Aos 35 anos, Tony Gusso é herdeiro de uma tradição familiar centenária. O Brasil ainda era uma monarquia quando, em 1888, seu bisavô, o italiano Pedro, aportou em Curitiba para fazer da família Gusso uma das pioneiras naquele que é considerado o esporte dos reis, o turfe.
De lá para cá, foram quatro gerações de apaixonados pelos cavalos da raça Puro Sangue Inglês (PSI), os charmosos e caríssimos cavalos de corrida que, em 2010, movimentaram apostas de cerca de R$ 100 milhões apenas no Jockey Club de São Paulo, a segunda principal praça do turfe no país - o tradicional clube da elite paulistana só perde para o Jockey Club Brasileiro, no Rio de Janeiro, cujas apostas totalizaram R$ 204,2 milhões no ano passado.
Ainda que, à primeira vista, movimentem quantias vultosas, os cavalos de corrida dos quais se ocupa Tony Gusso, veterinário especializado em cirurgias equinas, representam apenas uma fatia de um de segmento de elevado valor agregado, o de cavalos de raça, que começa a se profissionalizar no Brasil. Estima-se que o faturamento do agronegócio do cavalo como um todo esteja em torno de R$ 7,5 bilhões anualmente.
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