* Enquanto o hábito popular das corridas na Europa, Ásia e Oceania continua acentuadamente tradicional, aqui apenas respira.
* A crescente falta de renovação da tropa, pela desativação continuada dos grandes e pequenos haras, tem sido uma constante.
* A falta de estímulo à criação é uma realidade que se acentua há anos, graças à inércia de planejamentos estatais e privados, deixando o turfe à sua própria sorte.
* Antigamente os velhos criadores brasileiros mantinham o interesse de seus descendentes e por conseqüência de pais, avós e bisavós.
* Hoje, essa tradição está resumida a pouquíssimos exemplos em face da existência de um turfe, neste país, cada vez mais abandonado de ideias e de unificação nacional.
* E o resultado tem sido um só: a falta de ânimo da indústria do cavalo, refletida na atual reserva técnica dos hipódromos cada vez menos renovada.
* Um reflexo claro e real na simples contagem do número de baias ocupadas hoje, comparado há pelo menos 20 anos. Cocheiras há, porém, muitas já no chão...
* Fazer o que? No mínimo “fazer” cavalo. Ou será que os garanhões agora aderiram, também, à moda da “camisinha”?
* Mas, claro que fazer apenas o cavalo não basta, tão necessário quanto os nossos líderes nacionais (quem???), passarem a conjugar o mesmo verbo: unificar.
* Unificar procedimentos únicos e inteligentes, a médio e longo prazos, em busca do tempo perdido ao invés dessa luta insana e isolada “do cada um por si.”
* Saudades daquele turfe brasileiro, que sequer precisava impor divulgação de suas corridas noticiadas diariamente, como produto útil, em páginas diárias.
* Hoje, enquanto nos hipódromos internacionais o espetáculo é valorizado com a cobrança de entradas, aqui só falta o Jockey Club pagar pela presença do turfista.
* Não podemos negar que existem esforços aqui, dos Jockeys Clubs, para reverter essa indesejável situação, criando-se ações para atrair novos proprietários.
* E para os criadores existe também proposta semelhante?
* Antigamente, o prazer pela criação do PSI superava todos os obstáculos econômicos, independente se o haras era grande ou de quintal. Leia-se: antigamente.
* Corrida sem cavalo pode? Que respondam os líderes dos haras; os líderes dos Jockeys Clubs ou quem possa ser, pois perguntar não ofende.
* Aliás, a propósito, quais são os nomes desses líderes? Ou são N.N., não nominados?.
por Luis Renato Ribas
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