Jeane Alves

Jeane Alves
Vitória de G 1 com Equitana

sábado, 31 de março de 2012

Tarumã, programa com montarias para dia 08/04

ROGRAMA E MONTARIAS PARA A 518ª REUNIÃO, DOMINGO, DIA 08 DE ABRIL DE 2012.

1º PÁREO - 1.300 METROS

R$ 1.700,00 - 510,00 - 340,00 - 170,00 - 85,00

ÀS 14:30h - (CLAIMING CAT. “C”) - TRIFETA

PICK 3 INICIAL

1 - ELLYSYO (L-A) - S.P.Santos - 1-55

2 - AZUL MARINHO (L-A) - L.Salles - 2-55

3 - DA-LHE SANTAREM (L-A) - J.Ventura - 3-57

4 - SCRITTORE (A) - R.Araujo - 4-57

5 - RIPAPIBAQUIGRAFO (L-A) - V.Rocha - 5-55

6 - ARTIC ICE (L-A) - J.Natel 4k - 6-55

7 - RUBI ESTRELADO (L-A) - G.Macedo - 7-57

1= 4.000,00 2= 4.000,00 3= 6.000,00 4= 6.000,00

5= 4.000,00 6= 4.000,00 7= 6.000,00

2º PÁREO - 1.400 METROS

R$ 1.700,00 - 510,00 - 340,00 - 170,00 - 85,00

ÀS 15h - (T-09) - TRIFETA - QUADRIFETA

PICK 3 INICIAL

1 - BOB TEEN (L-A) - J.Natel 4k - 1-56

2 - SHATRANG (A) - R.Araujo - 2-57

3 - VIDIZ (L-A) - A.Queiroz - 3-54

4 - BARRA FUNDA (L-A) (P1) - V.Rocha - 4-56

5 - CACHALOTE (A) (P1) - V.Rocha - 5-57

6 - KIFUKO (L-A) - S.Generoso - 6-57

7 - ITALO (L-A) - B.Ardiles - 7-54/6

8 - PARDAL FIGHTER (A) - D.Santana 2k - 8-57

3º PÁREO - 1.200 METROS

R$ 2.000,00 - 600,00 - 400,00 - 200,00 - 100,00

ÀS 15:30h - (T-01) - TRIFETA

BIG EXATA

1 - CHAVE DE CADEIA - L.Salles - 1-53

2 - ALL IS WELL - A.Queiroz - 2-53/4

3 - ARUMBA POINT - D.Santana 2k - 3-53

4 - BETHEL - R.Araujo - 4-55

5 - TAILEZIN (P1) - L.Chimenes - 5-55

6 - CALISTO DI JOB - J.Ventura - 6-55

7 - LITURGY (P1) - L.Chimenes - 7-53

8 - GALLOPING HILL - G.Macedo - 8-53

4º PÁREO - 1.400 METROS

R$ 2.000,00 - 600,00 - 400,00 - 200,00 - 100,00

ÀS 16:05h - (T-01) - TRIFETA

BIG EXATA - 2º PICK 3

1 - GUARDIAREGIA - J.Ventura - 1-53

2 - UNA BELLA - D.Santana 2k - 2-53

3 - PERFUMO - Z.M.Rosa - 3-53

4 - CACIQUE NOBRE - L.Salles - 4-55

5 - APOLONIA - R.Araujo - 5-53/4

6 - REALM OF FIRE - A.Queiroz - 6-55

7 - BARBADOS - E.P.Santos - 7-55

5º PÁREO - 800 METROS

R$ 2.000,00 - 600,00 - 400,00 - 200,00 - 100,00

ÀS 16:40h - (T-01) - TRIFETA - QUADRIFETA

2º PICK 3 - PICK 7

1 - BELA SEDUTORA - S.P.Santos - 1-53

2 - BACK TIGER - Não Corre - 2-55

3 - MUSICA CLÁSSICA - R.Araujo - 3-53/4

4 - UIAPE GLORY - Z.M.Rosa - 4-53

5 - BLUE TRIX MIX - D.Santana 2k - 5-55

6 - FLAMENGA (ARG) - A.Queiroz - 6-53/4

7 - DAYS OF RAIN - B.Ardiles - 7-55/6

8 - OPALAPRETO (P1) - V.Rocha - 8-55

9 - CORRETA - L.Salles - 9-53

10- MACULELÊ (P1) - V.Rocha - 10-55

6º PÁREO - 1.900 METROS

R$ 11.000,00 - 3.300,00 - 2.200,00 - 1.100,00 - 550,00

ÀS 17:10h - TRIFETA - QUADRIFETA

CLÁSSICO “ALÔ TICOULAT GUIMARÃES” (L)

(2ª Prova da Tríplice Coroa)

1 - AMABILE - L.Salles - 1-54

2 - GIPSY BULLET - S.Generoso - 2-56

3 - VÔO LIVRE - V.Rocha - 3-56

4 - BY CHANCE - E.G.Cruz - 4-56

5 - COMANDANTE FAHIM - J.Ventura - 5-56

6 - FULL POKET - A.Queiroz - 6-56

7 - FLEMINGTON - E.P.Santos - 7-56

8 - AMARILHO - L.Chimenes - 8-56

7º PÁREO - 1.500 METROS

R$ 1.700,00 - 510,00 - 340,00 - 170,00 - 85,00

ÀS 17:45h - (T-11) - TRIFETA - QUADRIFETA

1 - STRONG BASIS (A) - A.Queiroz - 1-55

2 - RIVER BLUE (A) - J.Natel 4k - 2-54

3 - JURERÊ (A) - R.Araujo - 3-55

4 - DA-LHE PROSPECTOR (A) - B.Ardiles - 4-54/6

5 - BARTHOLDI (L-A) - M.C.Santos 3k - 5-52

6 - MAGIC MUSIC (L-A) (P1) - S.P.Santos - 6-50/2

7 - DIRECT REASON (L-A) (P1) - J.Ventura - 7-58

8 - REINENTO DO NIJÚ (L-A) - L.Chimenes - 8-52/3

8º PÁREO - 1.200 METROS

R$ 1.700,00 - 510,00 - 340,00 - 170,00 - 85,00

ÀS 18:20h - (T-08) - TRIFETA - QUADRIFETA

1 - SIB LARK (L-A) - U.Duarte - 1-54

2 - HALF MOON (L-A) - L.Salles - 2-52

3 - DIA AZUL (A) - R.Araujo - 3-56

4 - MADEIRA NOBRE (A) - D.Santana 2k - 4-57

5 - DA-LHE GUANABARA - S.P.Santos - 5-55

6 - UBATY GRACE (A) - L.Chimenes - 6-55

7 - RAPPER (A) - B.Ardiles - 7-58

8 - KISOKO (L-A) - J.Natel 4k - 8-57

9º PÁREO - 1.100 METROS

R$ 1.700,00 - 510,00 - 340,00 - 170,00 - 85,00

ÀS 18h55 - (T-02) - TRIFETA - QUADRIFETA

OPEN BETTING

1 - CHARLES BARKLEY - U.Duarte - 1-56

2 - TURKEI - M.C.Santos 3k - 2-54

3 - EVER SPEED - D.Santana 2k - 3-56

4 - LUCKY HEART - R.Araujo - 4-54

5 - REAL CHARMOSO - S.P.Santos - 5-56

6 - FETICHE GAIS (L) - S.Generoso - 6-56

7 - CHATEÂU DU ROI - L.Chimenes - 7-56

8 - LATINO LOVE - E.P.Santos - 8-56

10º PÁREO - 1.400 METROS

R$ 1.700,00 - 510,00 - 340,00 - 170,00 - 85,00

ÀS 19h30 - (T-04) - TRIFETA - QUADRIFETA

OPEN BETTING - PICK 3 FINAL

1 - VALLIN - Z.M.Rosa - 1-54

2 - SELO EMPIRE - S.Generoso - 2-54/5

3 - BUN DI BUN AN (L1) - A.Queiroz - 3-54

4 - DA-LHE OURO FINO - B.Ardiles - 4-54/6

5 - TERESA JUR - R.Araujo - 5-54

6 - LADY GRACE (L) (P1) - D.Santana 2k - 6-52

7 - WORLD SHOW - Não Corre - 7-52

8 - BLACK PALOMA (P1) - D.Santana 2k - 8-52

9 - ATIVO FINANCEIRO - G.Macedo - 9-54

10- DOCE MISTERIO (L1) - L.Chimenes - 10-52/3

11º PÁREO - 1.200 METROS

R$ 1.700,00 - 510,00 - 340,00 - 170,00 - 85,00

ÀS 20h - (T-02A) - SUPER QUADRIFETA R$ 7.000,00

OPEN BETTING - PICK 3 FINAL

1 - VANILLA AND SODA - A.Queiroz - 1-56

2 - CYPRESS GARDENS - S.P.Santos - 2-56

3 - ESPANAVE BOY (L1) (P1) - J.Ventura - 3-56

4 - CRAZY LIFE - U.Duarte - 4-56

5 - WORLD RUNNER (P2) - Z.M.Rosa - 5-56

6 - BELLA GITANA - E.P.Santos - 6-56

7 - ÍNDIA BOA (P1) - J.Ventura - 7-56

8 - WORLD GOLD (P2) - L.Chimenes - 8-56

9 - VENEZA QUEEN - M.C.Santos 3k - 9-56

10- BELLE SOBERANA - D.Santana 2k - 10-56

11- SWEET - L.Salles - 11-56

12- JOINVILLE COUER - V.Rocha - 12-56

Opinion Poll vence o Dubai Gold Cup


as duas milhas Dubai Gold Cup remarcada em razão do acidente com Fox Hunt teve mais dois animais acidentados ,Grand Vent que sofreu lesão na perna direira e foi encaminhado ao hospital veterinário e Bronze Cannon que teve fratura na perna dianteira esquerda e teve de ser eutanasiado.
o vencedor foi Opinion Poll com Frankie Dettori e de propriedadde da Godolphin que assim coroou sua participação no festival de Dubai com sua terceira vitória.
Opinion Poll será preparado para a Taça de Ouro de Ascot em Junho.

Energia Elegante esbanja classe


Mostrando muita classe e ser potranca raçuda, valente e de muito futuro, Energia Elegante venceu, há poucos instantes, o Grande Prêmio Luiz Fernando Cirne Lima (G3) – 1ª Etapa para potrancas da Copa de 2 anos. Quinta prova da programação, a carreira foi o destaque da jornada deste sábado, 31 de março, no Jockey Club Brasileiro.

Na partida, Aquila Dorata pulou para dentro, para cima de Energia Elegante. Com isso, Always Oberon saiu limpinha na vanguarda. Aquila Dorata e Energia Elegante retomaram o galão e foram à caça da ponteira. Rajagabaglia, próxima era a quarta, com Godiva fechando o reduzido lote. Always Oberon, que na estreia havia vencido de bandeira a bandeira, floreou na frente, mas com a vigilância permanente de Aquila Dorata e Energia Elegante.

Na hora da verdade, Always Oberon entrou na frente, mas não tinha muita “garrafa para vender” e logo Energia Elegante tomou a ponta, trazendo Aquila Dorata na sua esteira. Always Oberon e Rajagabaglia não tinham ação para brigar com as da frente, assim como Godiva. Com Carlos Lavor desdobrando-se, Energia Elegante, recuperando-se completamente do prejuízo na partida, resistiu ao ataque de Aquila Dorata para seguir sem conhecer derrota. Always Oberon, Rajagabaglia e Godiva completaram o placar.

Trazida do CT Estrela Dalva em grande estado por Givanildo Duarte, Energia Elegante é uma 2 anos filha de Agnes Gold e Key Largo, por Roi Normand, de criação e propriedade do Haras Estrela Energia. Para os 1.400 metros, em pista de grama pesada e cerca móvel de 9 metros, a ganhadora assinalou 1min23s96.


por Fernando Lopes – foto: Davi Oliveira

No rigor de Nelito Cunha, Doctor Stoke resiste a Sal Grosso


Mostrando armas para o Grande Prêmio São Paulo (G1), que será realizado em 20 de maio, Doctor Stoke acaba de vencer, no rigor de Nelito Cunha, praticamente de ponta a ponta, o Clássico Presidente Rafael Almeida Paes de Barros (L.), em 2.400 metros, pista de grama macia. A carreira foi a principal atração da reunião deste sábado, 31 de março, no Hipódromo de Cidade Jardim.

Após uma boa partida, Vector pulou na frente, com Doctor Stoke em seu encalço, Zezeu, Sal Grosso, Uno Amore Mio e Selo Voador a seguir. Recebendo rédeas de seu piloto, Doctor Stoke tomou a dianteira logo após a primeira passagem pelo disco. Após, pouco se modificou no panorama da competição. No meio da grande curva, com Doctor Stoke ensinando o caminho. Sal Grosso e Vecto partiram para cima do ponteiro. Uno Amore Mio, com seu jóquei no “5º andar” acompanhava de perto os três primeiros.

Na hora da verdade, Doctor Stoke, contando com a volta de Nelito Cunha ao turfe paulista, seguia resistindo aos ataques de Sal Grosso. Uno Amore Mio, sempre junto à cerca interna, buscava uma passagem, mas o caixote técnico de Vagner Leal, no dorso de Sal Grosso, impedia a progressão do pilotado de Angelo Marcio Souza. Quando Uno Amore Mio conseguiu a passagem, Doctor Stoke voltou a fugir na dianteira e o defensor do New Partners Stud não mostrou forças para atropelar e ficou no mesmo lugar. Sal Grosso tentou uma estocada final, mas Doctor Stoke tinha reservas e passou na frente. Selo Voador e Zezeu completaram o marcador, enquanto Vector fechou a raia.

Preparado por E.P.Gusso, Doctor Stoke é um 3 anos, filho de Redattore e Greystoke, por Tokatee, de criação e propriedade do Haras Primavera. Em sua segunda vitória, em dez saídas, a primeira na esfera nobre, o ganhador assinalou 2min32s324.

transc. Site JCB

Entrevista com o jóquei N. A. Santos


O jóquei Nelson Alexandre dos Santos (o N. A. Santos dos programas de turfe de Cidade Jardim), 29 anos, natural do Estado de Goiás, conta um pouco de sua história no turfe.

RL - Como você começou no turfe?

Comecei adolescente com a ajuda de meu pai, que era treinador, e de meus irmãos.

RL – Alguém o influenciou no início da carreira?

Meu pai foi quem mais me ajudou. Sempre me deu confiança para lutar pelos meus objetivos.

RL - Quando e como foi sua primeira vitória como jóquei?

Foi em Lagoinha, onde comecei há nove anos.

RL - Qual o seu maior sonho?

Vencer o GP Brasil. Isso me faria realizado profissionalmente.

RL - Algum proprietário o ajudou, em especial?

Quero agradecer a todos os que me dão oportunidades. Entre outros, destacaria Stud Crespi, New Partnes Stud, No Fear Stud, Haras Phillipson e Carlos dos Santos.

RL - Qual o melhor treinador com que já trabalhou?

Considero bons todos os que se dedicam à profissão, mesmo os que ganham menos corridas. Qualidade e quantidade, este é o binômio que garante o sucesso daqueles que se dedicam.

RL - Qual o melhor cavalo que você já montou?

Foi uma égua, a Taverne, filha de Torrential e Tatushka, de criação e propriedade de Carlos dos Santos. Sem dúvida, a melhor que já montei.

RL – Quais foram a maior vitória e a pior derrota nas pistas?

A melhor vitória, com Taverne, na milha, grama, do GP Presidente Hernani Azevedo Silva, Grupo 2. A pior derrota foi ver sacrificar o cavalo Quick Fatal, que quebrou um dos joelhos durante a corrida. Foi ele que me proporcionou a primeira vitória em São Paulo.

RL – Você gostaria de montar em algum outro hipódromo ou no Exterior?

Tenho o desejo de montar em Dubai, um lugar pelo qual sou encantado.

RL – Há algum jóquei em quem você se espelha?

Gosto muito do A. M. Souza, um jóquei diferenciado. É meu espelho na hora de montar. Admiro seu cálculo de carreira e sabe, como pouco, fazer o cavalo correr na hora certa.

RL – Você tem algum contrato ou alguma preferência em relação a treinador?

Tenho contrato com o Stud Crespi e monto todos os corredores do meu parceiro, o senhor Marcos, e de dona Andreia, titulares do New Fear Stud. São especiais, mesmo.

RL - Algum fato inusitado acontecido com você?

Acho que o mais inusitado foi um páreo que ganhei de ponta a ponta. Nos últimos 300 metros, o chicote voou da minha mão, mas consegui pegá-lo no ar. Até hoje ninguém sabe como consegui pegar o chicote correndo. Nem eu. Acho que nunca mais vou conseguir isso. Aproveito o espaço para deixar um recado a todos os leitores do site. O turfe é uma escola na qual aprendemos algo a cada dia e é isso que o torna fascinante. Fiquem com Deus.

por Leandro Mancuso

Rural Notícias, Gripe eqüina ameaça provas de turfe em SP

Há algumas semanas, o surto de gripe equina no Jockey Club de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, paralisou as competições no local. Agora, a doença ameaça as provas do turfe em outros Estados. O Canal Rural apurou que muitos animais do Jockey Clube de São Paulo também apresentam os sintomas da gripe equina. A defesa agropecuária do Estado informou que pode cancelar competições



Autor: Canal Rural

Dubai World Cup 2012 - Meydan

Cirrus de Aigles foi o herói do Sheema Classic 2012


em chegada sensacional Cirrus des Aigles com um passeio tatico do Jockey Olivier Peslier foi o Herói do Sheema Classic 2012,

1. Cirrus des Aigles
2. St Nicholas Abbey
3. Jakkalberry

Dubai Duty Free , Cityscape foi o grande Campeão


Cityscape foi o Grande Campeão do Dubau Duty Free 2012, com espetacular direção de James Doyle e preparo de Roger Charton.


1. Cityscape
2. Mutahadee
3. City Style

Krypton Factor foi o Campeão do Golden Shaheen 2012


Krypton Factor, montado pelo jóquei Kieren Fallon (em preto e amarelo) e treinados por Fawzi Nass ganha o Dubai Golden Shaheen.



1. Krypton Factor
2. Rocket Man
3. Lucky Nine

Ortensia deu Sho no Al Quoz Sprint


Ortensia conquista a segunda vitória autraliana na História de Dubai e é a Grande Campeã do Al Quoz Sprint 2012.

1. Ortensia –
2. Sole Power
3. Joy and Fun

Dubai World Cup 2012 - Monterosso


Monterosso é o campeão do Dubai World Cup 2012



sob a condução do jovem jockey francês Mickael Barzalona, Moterosso é o Grande Campeão do Dubai World Cup 2012.
muita festa em Dubai pela espetacular vitória do Godolphin e do Sheikh Mohamed.

Dubai, UAE DERBY e de Daddy Long Legs


o UAE DERBY foi vencido por Daddy Long Legs, com a excelente condução de Aidan O'Brien.

Dubai Gold Cup foi anulada após acidente com Fox Hunt


a Dubai Gold Cup foi após o acidente que vitimou Fox Hunt montado pelo brasileiro
Silvestre de Sousa que nada sofreu.

Dubai World Cup -Kahayla Classic




foto da KAHAYLA CLASSIC o vencedor foi o tordilho TM Fred Texas que aparece nas ultimas posições desta foto.

1. TM Fred Texas (EUA)
2. Seraphin du Paon (FR)
3. Timadit Al Mels (FR)

Dubai World Cup 2012, Imprensa


African Story é o vencedor da Godolphin Mile 2012


com Frank Dettori em sua sétima vitória na corrida, African Story venceu o Godolphin Mile 2012

Skysurfers - Godolpnhin Mile 2011


Skysurfers - Godolpnhin Mile 2011

TM Fred Texas vence a primeira prova do Festival do Dubai World Cup


Muito boa a vitória TM Fred Texas no Grupo 1 Kahayla Classic.

GRUPO 1 KAHAYLA CLASSIC

1. TM Fred Texas (EUA)
2. Seraphin du Paon (FR)
3. Timadit Al Mels (FR)

Qatar vence o primeiro com o americano de raça TM Fred Texas, um cinza bonito. Seraphin du Paon ficou em segundo , enquanto o terceiro foi Mels Timadit Al.

Dubai World Cup 2012


Dubai World Cup 2012, Banda que deu inicio as festividades

Dubai World Cup 2012, começa o Festival


A primeira corrida é o Grupo 1 Kahayla Classic (2000m), para cavalos árabes puro-sangue,considerada a Copa do Mundo para estes animais.
Esta prova será a ultima do Jockey Richard Hills o grande campeão nesta categoria.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Vienna Purse vencedora da Prova Especial Raul e Irene Crespi 2011



Vienna Purse com Mateus Quintana vencendo prova especial Raul e Irene Crespi 2011

Added: Confirmaram o pagamento para o GP João Borges Filho-G2








GP JOÃO BORGES FILHO (G2)
AVATTORE STUD GRENOBLE
ANAKIN STUD RIO DOIS IRMÃOS
GODSMUSTBECRAZY HARAS DOCE VALE
GOLD SEAL* STUD COLORADO DOS PAMPAS
GRAPETTE REPETE HARAS DOCE VALE
TIMEO STUD YATASTO
TÔNEMAÍ STUD LECCA
UNO SOLO STUD G.M.E.S

MEETING DO DERBY: Pagaram a 1ª parcela do added


Abaixo, a relação de animais cujo os proprietários pagaram a 1ª parcela dos addeds das provas que fazem parte do Meeting do Derby.










GP CRUZEIRO DO SUL - STUD TNT (G1)

São 13 inscritos:
CAMINHO DA VITÓRIA HARAS SPRINGFIELD
ENERGIA DESCARTES HARAS ESTRELA ENERGIA
FRIENDSFORALWAYS STUD CAPITÃO
IBRAHIMOVIC BEVERLY HILLS STUD
INVICTUS BEVERLY HILLS STUD
LE KINOPLEX STUD SÃO FANCISCO DA SERRA
PLENTY OF KICKS STUD SÃO FANCISCO DA SERRA
POKER FACE STUD QUINTELLA
SPITFIRE STUD AZUL E BRANCO
TALEBAN CARLOS DOS SANTOS
VIENTO DEL SUR STUD AZUL E BRANCO
VILLERON STUD PIXOTE
VIVER VERÁ STUD MICHELLE E PRISCILLA
------------------------ ---------------------------------
GP ZÉLIA GONZAGA PEIXOTO DE CASTRO - STUD TNT (G1)

São 11 inscritas:
DUPLO DÊ HARAS SÃO JOSÉ DA SERRA
GLORFINDELL COUDELARIA JÉSSICA
JET QUEEN HARAS SANTA ANA DO RIO GRANDE
LA DEFENSE STUD AZUL E BRANCO
MLLE. BLANCHE STUD AZUL E BRANCO
MY PRIVATE DANCER COUDELARIA ALENCAR
OLD TUNE HARAS INTERNACIONAL
UNE AUTRE ETOILE STUD NTN
UNIQUE ZUCA STUD GOLD HORSE
UNTHINKABLY GOOD STUD GOLD HORSE
ZAFIRA STUD RIO DOIS IRMÃOS
----------------------- ---------------------------
GP PRESIDENTE VARGAS (G3) - 1600m

São 9 inscritos:

DUTCH HARBOR STUD RED RAFA
FAST FEET STUD ROBERTO GABIZO DE FARIA
FOREVER SNOW(USA) STUD ESTRELA ENERGIA
HULL HITE STUD GAIVOTA
JOE DIESEL STUD GLOBO
JOHN THE DOCTOR IGOR C.PARENTE / FRANCISCO S.T.PONTES
OLYMPIC THUNDER HARAS REGINA
SUPER PEREIRA STUD PATYLIPPE
ZEPELLIM STUD PATYLIPPE
----------------------------- -------------------------------
GP PRESIDENTE HENRIQUE TOLEDO LARA (G3) - 2000m

São 7 inscritas:
FOREVER SNOW(USA) STUD ESTRELA ENERGIA
HUELLAS DE ARENA STUD CASABLANCA
LICCA-CHAN HARAS SÃO JOSÉ DA SERRA
MAY BE NOW (USA) STUD RIO DOIS IRMÃOS
UNE AUTRE ETOILE STUD NTN
VENTURA BABY STUD SANTA ROSA DE LIMA
VIA BLUE STUD AMÁLGAMA
---------------------------- -----------------------------------
GP JOCKEY CLUB SÃO PAULO (G3) - 1000m

São 4 inscritos:

DESEJADA TÓTA(ARG) STUD ALVARENGA
DESEJADO THUNDER STUD ALVARENGA
TOSS A BUCK STUD PALURAPE
VET BOY HARAS ANDERSON

De Turfe um pouco..., por Mário Rozano


O DOUTOR DEIXOU DINHEIRO…

Para todo o “burrero” que se preze apostar é uma celebração, talvez um dever inadiável e saudável estimulante para o espírito, e em qualquer que seja a situação e meio. Muitas vezes a moeda sonante é substituída por uma lista interminável de objetos, e até mesmo de serviços, e esta prática vem desde a origem do turfe na Inglaterra. O esporte das rédeas, diferente dos jogos de azar se propõe a reflexão, ao estudo e as relações pessoais, forma amizades e interage diretamente com os atores, torna-se intima entre os pares, estimula as disputas paralelas que, sem nenhum prejuízo as instituições, se apropriam do acontecimento e elevam momentos a altos picos de adrenalina, quer nas preliminares, como nos desfechos das contenda privadas... Trata-se de é um verdadeiro reality show... uma boa parada!

E assim aqui está posta uma história, com o H maiúsculo é de direito, e escrita por quem sabe e conheceu como poucos o “caminho das piedras”...

O Doutor deixou dinheiro...

Coisa de cumpincha saliente, qualquer um percebe á primeira vista. Provocação para aposta por fora, “o doutor deixou dinheiro, é tudo comigo, quem se habilita?” Uma bagaceirice simpática, enfim, que virou moda no prado, onde ninguém contesta mais ninguém a não ser na base do suposto dinheiro que o suposto doutor teria deixado para quem ousasse duvidar dele.


Adroaldo e Ricardo Martins Lino recepcionam
a égua Greiba

Na terça-feira da semana passada eu estava lá, Pedro Nunes batia seu serviço para a revista, na Secretaria do Jockey, enquanto o guri Guerra rodava por perto drapejando a bandeira do Uleanto. Ele falava, eu e os outros escutávamos, o Pedro Nunes seguia trabalhando quieto. Vocês sabem, perguntou o guri Guerra, quando é que o Uleanto vai perder de novo para o El Supremo? Ele mesmo esclareceu depois da pausa competente que a resposta era “nunca” e foi então que o Pedro Nunes, de olhos pregados na máquina, afetando um alheamento pelo qual eu não pagaria duzentos réis, falou: “o doutor deixou dinheiro”...

Êpa! Os circunstantes afastaram-se prudentemente e os dois “kids” se encararam. Como se esperava, o guri Guerra sacou primeiro: O que vai ser?

- Uma picanha no Barranco, aperitivo e chope até rachar o bico.

- Tá bom para mim.

- Se quiser mais, é só dizer...

Fui contar o episódio para um amigo meu, cara que não tem dois anos de prado e ainda há pouco, eu me lembro, falava naquela linguagem canhestra dos não iniciados, “joguei o marrom e entrou a dupla 42”. Mas quando manifestei que eu era mais Pedrinho na parada com o Guerra, “big suprise”; ele olhou para as pontas dos sapatos como se naquele momento tivesse notado que os calçara trocados e falou: “O doutor deixou dinheiro”...


Uleanto completa o cânter do Bento Gonçalves de 1976

Contei até dez. Mas será que nestas fitas eu devo ser sempre o irmão covarde da mocinha? Não desta vez!

Na falta de uma ideia melhor, olhei para os meus sapatos, que de resto estavam em ordem e acionei a partida: O dinheiro deste teu doutor dá para uma caixa de escocês?

- Dá pruma caixa.

- Caixa de seis?

- Tanto faz.

Parei para fazer minhas contas mentalmente, cento e sessenta, vezes seis... O Crápula que, segundo tudo indica, esteve lendo dentro da minha cabeça, acrescentou: de supermercado.

Então eu arranquei calmamente o punhal que ele acabava de me cravar no baixo ventre e respondi perguntando, num fio de voz: “De onde mais seria?”.

O dono do saloon que naquela altura estava vazio começou a empilhar cadeiras e apagar luzes. Duelo sacramentado, despedimo-nos em silêncio, duzentos e oitenta, vezes seis... seis vezes zero, zero, seis vezes oito, quarenta e oito, vão quatro, seis vezes dois, doze, com quatro dezesseis. Quase 1.700 cruzeiros, uma caixa, com quem fui me meter...

por Benito Berutti (1926-2007)

Esta crônica do Benito ilustra o imaginário e consagra o turfe. Expõe o autor ao lado de notáveis escritores e artistas, empolgados pela inesgotável temática turfística, que transportam fatos reais para a ficção de maneira magistral, com estilo próprios, épocas distintas, mas peças que forma o mosaico da literatura universal.

Rodolfo Di Diego, falecido na primeira metade da década de 2000, o “Doutor em prognósticos” como concedia aos amigos, ou simplesmente “Doutor”. Personalidade marcante no turfe gaúcho e nos meios intelectuais e políticos de Porto Alegre. Honesto ao extremo emprestava sua solidariedade aos amigos em qualquer situação, sem qualquer vantagem pecuniária, sempre com disposição, um sorriso e uma frase espirituosa com requintes de erudição, muito embora sua formação escolar básica. Não dispensava a “fatiota”, mesmo que modesta. Romântico e sonhador desprezava o “achaque” e a vantagem vulgar.

Adroaldo Guerra Filho – carinhosamente tratado por Benito como “Guri Guerra”, é um protagonista do turfe gaúcho desde a infância; jornalista, foi editor de turfe do jornal Zero Hora durante os anos 80, atualmente é Colunista do jornal Diário Gaúcho, comentarista de futebol e integrante do programa Sala de Redação, da Rádio Gaúcha, e do Bate-Bola da TVCOM, do Grupo RBS.

Uleanto, bicampeão do GP Bento Gonçalves 75/76, filho de Desert Call (FR) por Klairon (FR) ) em Flicka (BRZ) por Flamboyant de Fresnay (FR) por Pharis (FR)., de criação do Haras Jaú-Rio das Pedras.

El Supremo, Elpenor (FR) por (Owen Tudor (GB) em Estupenda (BRZ) por Estoc (FR) por Jock (FR), de criação do Haras do Arado de Breno Caldas.

Super Easy e Moreira levantam grupo III

O invicto Super Easy rende novo troféu a Moreira




Foi disputado nesta sexta-feira no Hipódromo de Kranji, em Cingapura, o Singapore Young Sprint (gr.III), em 1.200 metros na grama, para produtos de 3 anos. Vitória do invicto Super Easy, filho de Darci Brahma e Parfore (Gold Brose), criado na Nova Zelândia por M.J.Ryan e de propriedade da Joy ‘n Happiness Stables.

Com João Moreira no comando de suas rédeas, Super Easy chegou ao disco de chegada com 1 corpo e ¼ à frente de Speedy Cat, que formou a dupla. A terceira colocação ficou a cargo de Indicio. Treinado por Michael Freedman, Super Easy obteve a sua sétima vitória em sete apresentações. Tempo de 1:23.32.

Além de Super Easy, o piloto brasileiro também levou ao disco outros dois ganhadores na jornada, composta de dez corridas.

por Victor Corrêa

ULU MUZTAG JÁ ESTA NA FAZENDA RIO GRANDE


ULU MUZTAG




ULU MUZTAG, vencedor do G.P. SPRINT SALE 2012 desembarcou essa manhã (30/03) no Jockey Clube da Fazenda Rio Grande. De propriedade do Haras Fazenda Capeaty e treinado pela revelação Marcio Lopes, busca a vitória do G.P GUIDO PELANDA( II PROVA DA TRÍPLICE COROA DA CANCHA RETA ). Lembrando que a primeira prova foi vencida por MERIGGIO, de propriedade do tradicional Haras Iguassu.


transc. do Site http://reidareta.com.br

ADIL










ADIL – 1951 – M.C.
• (HL) – EPIGRAM – BAY RONALD / DARK RONALD / SON-IN-LAW
• (ML) – CASANOVA – HYPERION / LINHAGEM PRÓPRIA
• (BL) – FAMÍLAI MATERNA: 4-c: Matriz: MANIAC (F.A. – 1806 – por SHUTTLE)
• Campanha: 20 Vitórias

1º GP Derby Paulista – 1954 – 2400 m – Areia – C. Jardim
1º GP Consagração – 1955 – 3000 m – GP – C. Jardim
1º GP São Paulo – 1955 – 3000 m - ? – C. Jardim
1º GP São Paulo – 1956 – 3000 m - ? – C. Jardim
1º GP São Paulo – 1957 – 3000 m - ? – C. Jardim

Apesar de não se ter o Registro de suas apresentações, presume-se que tenha se apresentado em cerca de 30 corridas.

Possivelmente, o melhor “Stayer” que correu no Brasil em todos os tempos.

Só veio a vencer em sua 9ª Apresentação, quando correu Prova Clássica em 1800 m.

Foi o único “racehorse”, no Turfe brasileiro a vencer por três vezes consecutivas o GP São Paulo.

Suas 20 vitórias foram obtidas na esfera Clássica.

Justificou com absoluta precisão, como um grande “Stayer”, sua descendência da Linhagem originada por BAY RONALD, continuada por DARK RONALD e seu filho, SON-IN-LAW, tida como a “Sire Line” mais atuante na produção de importantes “Stayers”, caracterizados por sua Consistência e Resistência, privilegiando a “Stamina”, com a Linhagem de HYPERION, caracterizada pelo raro e extraordinário predicado da Velocidade Elástica ajustada desde o “Sprinter” até o “Stayer”.

por Orlando Lima

quinta-feira, 29 de março de 2012

Jael Bergamaschi Barros é eleito presidente da ACPCCP

PR: por larga margem, Jael Bergamaschi Barros é eleito presidente da ACPCCP






Jael: retorno à presidência da ACPCCP
Foi divulgado há pouco o resultado da eleição para a composição da nova diretoria da Associação dos Criadores e Proprietários do Cavalo de Corrida do Paraná. Venceu a chapa – situacionista – encabeçada por Jael Bergamaschi Barros, e que terá como Vice-Presidente, o também "turfman", Gilberto Luiz Koppe.

E a vitória da situação se deu de maneira bastante tranquila. Na abertura das urnas, foram totalizados 94 (noventa e quatro) votos para Jael contra 35 (trinta e cinco) do grupo da oposição, cujo candidato à presidência era Darar William Zraik.

Um dos mais vitoriosos criadores (e também proprietário) da história do turfe paranaense, Jael Bergamaschi Barros volta à cadeira mor da ACPCCP, que por ele já foi presidida anteriormente. Ainda em relação a entidades representativas do turfe brasileiro, Jael também conta com uma passagem pela presidência da Associação Brasileira dos Criadores e Proprietários do Cavalo de Corrida.

transc. Site Raia Leve

Tarumã 11 Páreos para dia 08 de Abril, Domingo


A Comissão de Turfe divulgou, no final da tarde de hoje, o Programa Branco para a próxima Reunião. Aproveitando o feriado de Páscoa, as corridas serão realizadas no dia 8 de abril, domingo.

Onze páreos foram formados, sendo o primeiro às 14h30 e o último com previsão para as 20h. No sexto páreo correrá o Clássico “Alô Ticoulat Guimarães”, que é a Segunda Prova da Tríplice Coroa. Oito animais foram inscritos: Amabile, Gipsy Bullet, Vôo Livre (vencedor da Primeira Coroa), By Chance, Comandante Fahim, Full Poket, Flemington e Amarilho.

PROGRAMA INFORMATIVO PARA A 518ª REUNIÃO, DOMINGO, DIA 08 DE ABRIL DE 2012.

1º PÁREO - 1.300 METROS

R$ 1.700,00 - 510,00 - 340,00 - 170,00 - 85,00

ÀS 14:30h - (CLAIMING CAT. “C”) - TRIFETA

PICK 3 INICIAL

1 - ELLYSYO - 1-55

2 - AZUL MARINHO - 2-55

3 - DA-LHE SANTAREM - 3-57

4 - SCRITTORE - 4-57

5 - RIPAPIBAQUIGRAFO - 5-55

6 - ARTIC ICE - 6-55

7 - RUBI ESTRELADO - 7-57

1= 4.000,00 2= 4.000,00 3= 6.000,00 4= 6.000,00

5= 4.000,00 6= 4.000,00 7= 6.000,00

2º PÁREO - 1.400 METROS

R$ 1.700,00 - 510,00 - 340,00 - 170,00 - 85,00

ÀS 15h - (T-09) - TRIFETA - QUADRIFETA

PICK 3 INICIAL

1 - BOB TEEN - 1-56

2 - SHATRANG - 2-57

3 - VIDIZ - 3-54

4 - BARRA FUNDA - 4-56

5 - CACHALOTE - 5-57

6 - KIFUKO - 6-57

7 - ITALO - 7-54

8 - PARDAL FIGHTER - 8-57

3º PÁREO - 1.200 METROS

R$ 2.000,00 - 600,00 - 400,00 - 200,00 - 100,00

ÀS 15:30h - (T-01) - TRIFETA

BIG EXATA

1 - CHAVE DE CADEIA - 1-53

2 - ALL IS WELL - 2-53

3 - ARUBA POINT - 3-53

4 - BETHEL - 4-55

5 - TAILEZIN - 5-55

6 - CALISTO DI JOB - 6-55

7 - LITURGY - 7-53

8 - GALLOPING HILL - 8-53

4º PÁREO - 1.400 METROS

R$ 2.000,00 - 600,00 - 400,00 - 200,00 - 100,00

ÀS 16:05h - (T-01) - TRIFETA

BIG EXATA - 2º PICK 3

1 - GUARDIAREGIA - 1-53

2 - UNA BELLA - 2-53

3 - PERFUMO - 3-53

4 - CACIQUE NOBRE - 4-55

5 - APOLONIA - 5-53

6 - REALM OF FIRE - 6-55

7 - BARBADOS - 7-55

5º PÁREO - 800 METROS

R$ 2.000,00 - 600,00 - 400,00 - 200,00 - 100,00

ÀS 16:40h - (T-11) - TRIFETA - QUADRIFETA

2º PICK 3 - PICK 7

1 - BELA SEDUTORA - 1-53

2 - BACK TIGER - 2-55

3 - MUSICA CLÁSSICA - 3-53

4 - UIAPE GLORY - 4-53

5 - BLUE TRIX MIX - 5-55

6 - FLAMENGA (ARG) - 6-53

7 - DAYS OF RAIN - 7-55

8 - OPALAPRETO - 8-55

9 - CORRETA - 9-53

10- MACULELÊ - 10-55

6º PÁREO - 1.900 METROS

R$ 11.000,00 - 3.300,00 - 2.200,00 - 1.100,00 - 550,00

ÀS 17:10h - TRIFETA - QUADRIFETA

CLÁSSICO “ALÔ TICOULAT GUIMARÃES” (L)

(2ª Prova da Tríplice Coroa)

1 - AMABILE - 1-54

2 - GIPSY BULLET - 2-56

3 - VÔO LIVRE - 3-56

4 - BY CHANCE - 4-56

5 - COMANDANTE FAHIM - 5-56

6 - FULL POKET - 6-56

7 - FLEMINGTON - 7-56

8 - AMARILHO - 8-56

7º PÁREO - 1.500 METROS

R$ 1.700,00 - 510,00 - 340,00 - 170,00 - 85,00

ÀS 17:45h - (T-11) - TRIFETA - QUADRIFETA

1 - STRONG BASIC - 1-55

2 - RIVER BLUE - 2-54

3 - JURERÊ - 3-55

4 - DA-LHE PROSPECTOR - 4-53

5 - BARTHOLDI - 5-52

6 - MAGIC MUSIC - 6-50

7 - DIRECT REASON - 7-58

8 - REINENTO DO NIJÚ - 8-52

8º PÁREO - 1.200 METROS

R$ 1.700,00 - 510,00 - 340,00 - 170,00 - 85,00

ÀS 18:20h - (T-08) - TRIFETA - QUADRIFETA

1 - SIB LARK - 1-54

2 - HALF MOON - 2-52

3 - DIA AZUL- 3-56

4 - MADEIRA NOBRE - 4-57

5 - DA-LHE GUANABARA - 5-55

6 - UBATY GRACE - 6-55

7 - RAPPER - 7-58

8 - KISOKO - 8-57

9º PÁREO - 1.100 METROS

R$ 1.700,00 - 510,00 - 340,00 - 170,00 - 85,00

ÀS 18h55 - (T-02) - TRIFETA - QUADRIFETA

OPEN BETTING

1 - CHARLES BARKLEY - 1-56

2 - TURKEI - 2-54

3 - EVER SPEED - 3-56

4 - LUCKY HEART - 4-54

5 - REAL CHARMOSO - 5-56

6 - FETICHE GAIS - 6-56

7 - CHATEÂU DU ROI - 7-56

8 - LATINO LOVE - 8-56

10º PÁREO - 1.200 METROS

R$ 1.700,00 - 510,00 - 340,00 - 170,00 - 85,00

ÀS 19h30 - (T-02A) - TRIFETA - QUADRIFETA

OPEN BETTING - PICK 3 FINAL

1 - VANILLA AND SODA - 1-56

2 - CYPRESS GARDENS - 2-56

3 - ESPANAVE BOY - 3-56

4 - CRAZY LIFE - 4-56

5 - WORLD RUNNER - 5-56

6 - BELLA GITANA - 6-56

7 - ÍNDIA BOA - 7-56

8 - WORLD GOLD - 8-56

9 - VENEZA QUEEN - 9-56

10- BELLE SOBERANA - 10-56

11- SWEET - 11-56

12- JOINVILLE COUER - 12-56

11º PÁREO - 1.400 METROS

R$ 1.700,00 - 510,00 - 340,00 - 170,00 - 85,00

ÀS 20h - (T-04) - SUPER QUADRIFETA R$ 7.000,00

OPEN BETTING - PICK 3 FINAL

1 - VALLIN - 1-54

2 - SELO EMPIRE - 2-54

3 - BUN DI BUN AN - 3-54

4 - DA-LHE OURO FINO - 4-54

5 - TERESA JUR - 5-54

6 - LADY GRACE - 6-52

7 - WORLD SHOW - 7-52

8 - BLACK PALOMA - 8-52

9 - ATIVO FINANCEIRO - 9-54

10- DOCE MISTERIO - 10-52

Curitiba, 29 de março de 2012.

A COMISSÃO DE TURFE

OPEN BETTING: R$ 5.000,00

PROGRAMA SUJEITO Á ALTERAÇÃO

Farda do Haras Santa Bárbara dos Trovões volta à cena

As cores azul marinho, branco e ouro em listras verticais, com boné ouro, originalmente do Haras Santa Bárbara dos Trovões, de tantas glórias no passado, vai voltar a fazer parte das corridas do Hipódromo da Gávea.

O responsável pela boa novidade é Alexandre Müller, cunhado do saudoso titular do Santa Bárbara dos Trovões (hoje, Centro de Treinamento Júpiter), que adquiriu três corredores no último leilão de cavalos em treinamento realizado no Tattersall do Jockey Club Brasileiro - Veneno Fatal, Just Alone e Olympic Clack - que correrão em seu nome e já estão alojados na Vila Hípica da Gávea, aos cuidados do treinador Vitor Lahass.

- Fiquei muito contente de ter sido escolhido para cuidar desses corredores. Pretendo inscrever Veneno Fatal e Olympic Clack já na próxima semana - declarou o treinador, uma jovem promessa do turfe carioca.

A importância da criação do cavalo de corrida

O constante progresso da tecnologia, principalmente na área veterinária, tem facilitado muito a produção do cavalo de corrida. Na mesma medida, a genética do cavalo atleta também evoluiu, sempre buscando melhores resultados, sejam eles competitivos ou comerciais. Aliás, o fator genético recebe quase toda a atenção por parte de quem compra. Já na mesma proporção existe uma despreocupação quanto a outros fatores, como nutrição, manejo e sanidade com que os animais ofertados foram criados.
A formação do cavalo de corrida tem início no haras, mais precisamente na cobertura e tem continuidade nos centros de treinamento e campos de prova. Este trabalho é puramente artesanal, ou seja, o homem tem influência direta no resultado final. Cabe a cada criador utilizar os recursos existentes de acordo com seus objetivos e operação.
Para o sucesso da criação, desde a cobertura até o disco final, três fatores são de extrema importância: GENÉTICA, NUTRIÇÃO E MANEJO.

GENÉTICA E REPRODUÇÃO
Não existe uma regra básica para a formação de um plantel. Os criadores são norteados de acordo com suas preferências e metas a serem atingidas. Fatores inerentes ás linhagens como resultado competitivo, aptidão e conformação poderão influenciar na decisão. Na programação da carta de monta, o uso de um determinado garanhão sempre visa a melhoria física e competitiva da égua a ser coberta e vice versa.
No entanto, o poder genético para corrida poderá ser maximizado através do processo de criação. Isto implica em determinar as características das linhagens como conversão alimentar, resposta imunológica, transmissão de suas características de conformação, temperamento e potencial atlético para a sua progênie e estabelecer parâmetros criacionais para linhas precoces e tardias. A adaptação ao meio ambiente por parte de animais importados também deverá ser levada em consideração, pois é também fator hereditário.
A memória genética, principalmente nos primeiros meses de vida do cavalo, é ativada pelas atitudes sociais da mãe, levando assim á criação de um produto com algumas características comportamentais maternas. Daí a importância da escolha de uma boa matriz com bom pedigree, e, no caso da transferência de embriões, escolha de uma boa receptora, visando não só a estrutura física e aleitamento, como também temperamento adequado e dentro dos padrões da raça.
Devemos ressaltar que o resultado genético de um cruzamento é de responsabilidade exclusiva de seu idealizador, ou seja, além das virtudes esperadas no potro, os defeitos podem vir a prevalecer.
Para garantir a propagação de linhagens importantes, existem hoje várias biotecnologias que nos permitem melhor aproveitamento reprodutivo e conseqüente genético. Dentre essas práticas encontram-se a inseminação artificial (IA), transferência de embriões (TE) e congelamento de sêmen e embriões. Essas técnicas auxiliam na preservação do potencial genético, já que além dos genes serem mantidos congelados por décadas, podem também ser solucionados alguns problemas de infertilidade, tanto dos garanhões como das éguas, e manter a continuidade de uma campanha atlética, sem interrupção para a reprodução.
Após a elaboração dos cruzamentos para a temporada de monta, é necessário programar a utilização do garanhão quanto ao número de éguas a serem cobertas e tipo de cobertura a ser realizada, ou seja, monta natural ou inseminação artificial, e nesta, sêmen fresco, resfriado (entre 5 e 15 graus) ou congelado (-196 graus). A prática da IA, que consiste em depositar o semen no útero da égua ou mais recentemente na junção útero-tubárica, aumenta o aproveitamento reprodutivo do cavalo e o número de éguas a serem cobertas, mas implica, no caso de sêmen resfriado ou congelado, num intenso controle reprodutivo das reprodutoras, afim de se obterem melhores índices de prenhes, já que existe uma queda na qualidade espermática.. A IA apresenta várias vantagens como facilitar a logística de uma cobertura, já que o sêmen pode ser transportado facilmente até o local onde se encontra a égua, evita transmissão de doenças não só sexualmente transmissíveis mas que afetam a sanidade de um haras, e permite a aquisição de sêmen a menores custos de garanhões comprovados ou importados. Quanto ás desvantagens poderemos citar o tempo de preservação, sendo no sêmen fresco 2 a 4 horas e resfriado 24 horas, onde após estes períodos as taxas de fertilidade diminuem.
Mais especificamente na raça quarto-de-milha, estudos indicam que os garanhões apresentam boa fertilidade, e o sêmen congelado tem padrões apropriados pós congelamento.
Outro método que auxilia nos índices reprodutivos e na preservação genética é a prática da transferência de embriões. Esta técnica consiste basicamente em cobrir uma égua doadora, retirar seu embrião depois de 6 a 8 dias de ovulada, e colocá-lo no útero de uma receptora ou “barriga de aluguel”. Atualmente as taxas para apenas uma ovulação por doadora são de cerca 60 a 70% de embriões coletados por lavado, e após a transferência, entre 60 e 70% das receptoras chegam a termo. Isto nos dá uma taxa real de aproveitamento, considerando o nascimento do produto, de 36 a 49%. As pesquisas hoje são voltadas para a melhoria destes índices, e estes, conseqüentemente, estão aumentando. A indução da superovulação já é uma prática bastante comum, que leva a uma maior taxa de recuperação de embriões nos lavados e o uso de hormônios como progesterona auxiliam na manutenção da gestação da receptora.
O grande problema de hoje em dia é a idade avançada de algumas doadoras e o excessivo número de lavados realizados durante sua vida reprodutiva. Na tentativa de maximizar o aproveitamento genético de uma égua, temos gradativamente afetado negativamente seu potencial reprodutivo. Isto é, está ocorrendo uma queda na qualidade dos lavados e dos embriões, e também nos índices de prenhes, devido ao manejo incorreto das éguas. Além disso, o material utilizado e as técnicas empregadas devem ser de alta qualidade, visando sempre a preservação sanitária e reprodutiva da égua doadora.
Os embriões podem também ser preservados através do processo de congelamento. Isto permite, por exemplo, o renascimento, futuramente, de uma linhagem já extinta. O processo de recuperação de embriões é o mesmo, mas ao invés de se transferir o embrião para a doadora, este passa por um processo de “desidratação” e congelamento em uma máquina própria para a função. Quando houver o desejo de ser aproveitado, o embrião é descongelado, “re-hidratado” e implantado na “barriga de aluguel”. As taxas são praticamente as mesmas mas os embriões terão de ter sido coletados após 6 dias de ovulação.
A TE é um tema bastante polêmico na criação e treinamento, e como todas as práticas, existem vantagens e desvantagens. Uma das grandes vantagens é de permitir uma égua continuar sua campanha atlética e potencializar sua capacidade genética, além do aproveitamento comercial. Outra vantagem é a de permitir a concepção de um potro a partir de éguas sabidamente sub-fertéis ou idosas. No entanto, deve-se permitir à égua ser mãe em intervalos intercalados, ou seja, um ano de coletas e outro de maternidade. Mais estudos deveriam ser realizados visando o real aproveitamento genético em competição.


NUTRIÇÃO
A alimentação do cavalo atleta tem influenciado e muito os resultados competitivos, na medida em que visa atender as necessidades nutricionais básicas do cavalo em qualquer fase de sua vida. Este é um item da maior importância, pois qualquer erro poderá colocar em risco toda uma geração.
Um desequilíbrio nutricional poderá levar a várias alterações e patologias. No caso do cavalo de corrida podemos realçar as deformidades ortopédicas resultantes deste desequilíbrio, presentes principalmente na fase de crescimento, e que podem comprometer toda uma carreira atlética.
Apesar das rações comerciais terem facilitado o aspecto alimentar, é necessário estabelecer que não existe a “melhor ração” e sim a mais apropriada ao tipo de criação encontrada na propriedade. Isto é devido a cada estabelecimento ter suas características próprias como qualidade de solo, tipo de pastagem, topografia e manejo. Os animais podem até ter acesso a todos os nutrientes mas em quantidades diferentes das necessárias, sendo estas diferenças corrigidas através do uso de uma formulação adequada. Digo formulação pois nem todos os profissionais são adeptos das rações comerciais e estas nem sempre suprem as carências. O importante é atingir o equilíbrio nutricional através de alimentos de qualidade comprovada. Entre estes estão a aveia e alfafa, elementos tradicionais na criação do cavalo de corrida. A continuidade e rotina do fornecimento também são importantes pois evitam o chamado “estresse alimentar”, bem como alterações bruscas de flora e peristaltismo intestinal que levam a cólicas.
O respeito ás necessidades nutricionais diárias em cada etapa do desenvolvimento é um dos segredos para o sucesso de uma boa criação. Existem 3 etapas básicas:
a) primária, que vai desde antes da concepção até 1 ano de idade. Neste período, o potro se desenvolve até cerca de 90% de sua altura e 66% de seu peso como adulto. É um período crítico pois o que for perdido dificilmente será recuperado.
b) secundária, vai de 1 a 3 anos de idade. Aqui acontece a formação final das cartilagens articulares e o fechamento das placas de crescimento ósseo mais requisitadas. As restantes tem um processo mais lento e tempo de fechamento mais longo.
c) terciária, onde ocorre o robustecimento do indivíduo até os 5 anos de idade. O nível de atividade física influencia quantitativamente na alimentação nesta etapa.
A genética óssea e muscular, durante a criação do cavalo, poderá ser levada ao seu limite, bem como ser melhorada, pois um cavalo de estrutura fina poderá ter sua densidade óssea aumentada, e consequentemente sua resistência durante as competições. Também a formação de uma musculatura natural, baseada na alimentação, auxiliará o animal na fase de treinamento e competição, já que haverá irrigação sanguínea proporcional.
É de salientar que alguns órgãos internos também são considerados músculos e tem desempenho importante na vida atlética do cavalo de corrida, e sua formação também depende do tipo de alimentação fornecida.
A avaliação do crescimento é feita através da aferição mensal de altura e peso, bem como avaliação clínica constante por profissional gabaritado.



MANEJO
O objetivo do manejo de uma propriedade consiste em fornecer aos animais um ambiente apropriado e único. Dentro deste item podemos considerar vários tipos de manejo, como alimentar, reprodutivo e sanitário.
Tomando como ponto de partida que o cavalo é um animal extremamente social, o manejo de um haras terá de respeitar algumas regras sociais básicas como facilitar o contato entre os animais, propiciar área suficiente para pastoreio, para que assim os animais atinjam a média diária de locomoção e permitir sim a instituição de uma hierarquia dentro de cada lote.
Os animais também deverão ser condicionados ás práticas da propriedade como manejo reprodutivo, arraçoamento, pesagem, tempo de permanência nas baias e de contato com os tratadores. Não se deve esquecer que o cavalo atleta passará boa parte de sua vida em competição e dentro de uma baia.
Dentro do manejo sanitário, as práticas mais comuns são vacinação, vermifugação e casqueamento. A realização e frequência de cada prática será de acordo com as características da propriedade e sua localização geográfica. Atualmente, a profilaxia é a prática de maior atenção nos eqüinos. Um programa de vacinação correto de um plantel, evitará surtos infecciosos e abortos, a vermifugação deverá ser levada em consideração, já que alguns parasitas passam da mãe para o produto e o casqueamento levará á formação de bons aprumos e estruturas relacionadas, evitando alguns defeitos de conformação graves que afetam a vida atlética. O importante é estabelecer um ambiente saudável na propriedade, priorizando a convivência com a flora existente e não a sua modificação ou total degradação, estas causadas pelo uso abusivo de desinfetantes.
Existem pontos cruciais durante o processo de criação, como o desmame e a doma, processos que levam a um enorme seqüestro de nutrientes de vários órgãos. A perícia com que estes eventos são manipulados é que vai determinar o nível de estresse a que os animais serão submetidos. O início das atividades atléticas deverá ser baseado em critérios clínicos sólidos e coerentes com o desenvolvimento físico do cavalo.
Resumindo, não se deve esquecer que o cavalo é um animal que adora a rotina. Sendo assim, deverão se evitar ou minimizar as causas de estresse que tenha influência negativa na criação do cavalo atleta ou que atrasem sua evolução.

Todos os itens descritos são influenciados diretamente pelo fator humano. Não podemos nos esquecer de quem convive com os animais é que sabe realmente onde estão os pontos positivos e negativos de uma criação, e por vezes, são a própria origem do que ocorre na propriedade.
O ciclo de criação poderá variar entre os criadores mas dificilmente passará de 4 anos. Neste período poderão ser aperfeiçoadas práticas, observar defeitos e estipular critérios visando sempre a melhoria do ambiente e conseqüentemente a boa formação do cavalo de corrida. O importante para o criador é estabelecer um ponto chave entre o seu staff, práticas exercidas e seu plantel.
A realização de um bom trabalho de criação será observado durante a vida atlética do animal, onde além de uma campanha vitoriosa, alguns processos traumáticos serão evitados ou reduzidos, isto de acordo com a intensidade do exercício imposto, gerando assim maior economia e aproveitamento competitivo do atleta

por Francisco Lança

A importância da criação do cavalo de corrida


O constante progresso da tecnologia, principalmente na área veterinária, tem facilitado muito a produção do cavalo de corrida. Na mesma medida, a genética do cavalo atleta também evoluiu, sempre buscando melhores resultados, sejam eles competitivos ou comerciais. Aliás, o fator genético recebe quase toda a atenção por parte de quem compra. Já na mesma proporção existe uma despreocupação quanto a outros fatores, como nutrição, manejo e sanidade com que os animais ofertados foram criados.
A formação do cavalo de corrida tem início no haras, mais precisamente na cobertura e tem continuidade nos centros de treinamento e campos de prova. Este trabalho é puramente artesanal, ou seja, o homem tem influência direta no resultado final. Cabe a cada criador utilizar os recursos existentes de acordo com seus objetivos e operação.
Para o sucesso da criação, desde a cobertura até o disco final, três fatores são de extrema importância: GENÉTICA, NUTRIÇÃO E MANEJO.

GENÉTICA E REPRODUÇÃO
Não existe uma regra básica para a formação de um plantel. Os criadores são norteados de acordo com suas preferências e metas a serem atingidas. Fatores inerentes ás linhagens como resultado competitivo, aptidão e conformação poderão influenciar na decisão. Na programação da carta de monta, o uso de um determinado garanhão sempre visa a melhoria física e competitiva da égua a ser coberta e vice versa.
No entanto, o poder genético para corrida poderá ser maximizado através do processo de criação. Isto implica em determinar as características das linhagens como conversão alimentar, resposta imunológica, transmissão de suas características de conformação, temperamento e potencial atlético para a sua progênie e estabelecer parâmetros criacionais para linhas precoces e tardias. A adaptação ao meio ambiente por parte de animais importados também deverá ser levada em consideração, pois é também fator hereditário.
A memória genética, principalmente nos primeiros meses de vida do cavalo, é ativada pelas atitudes sociais da mãe, levando assim á criação de um produto com algumas características comportamentais maternas. Daí a importância da escolha de uma boa matriz com bom pedigree, e, no caso da transferência de embriões, escolha de uma boa receptora, visando não só a estrutura física e aleitamento, como também temperamento adequado e dentro dos padrões da raça.
Devemos ressaltar que o resultado genético de um cruzamento é de responsabilidade exclusiva de seu idealizador, ou seja, além das virtudes esperadas no potro, os defeitos podem vir a prevalecer.
Para garantir a propagação de linhagens importantes, existem hoje várias biotecnologias que nos permitem melhor aproveitamento reprodutivo e conseqüente genético. Dentre essas práticas encontram-se a inseminação artificial (IA), transferência de embriões (TE) e congelamento de sêmen e embriões. Essas técnicas auxiliam na preservação do potencial genético, já que além dos genes serem mantidos congelados por décadas, podem também ser solucionados alguns problemas de infertilidade, tanto dos garanhões como das éguas, e manter a continuidade de uma campanha atlética, sem interrupção para a reprodução.
Após a elaboração dos cruzamentos para a temporada de monta, é necessário programar a utilização do garanhão quanto ao número de éguas a serem cobertas e tipo de cobertura a ser realizada, ou seja, monta natural ou inseminação artificial, e nesta, sêmen fresco, resfriado (entre 5 e 15 graus) ou congelado (-196 graus). A prática da IA, que consiste em depositar o semen no útero da égua ou mais recentemente na junção útero-tubárica, aumenta o aproveitamento reprodutivo do cavalo e o número de éguas a serem cobertas, mas implica, no caso de sêmen resfriado ou congelado, num intenso controle reprodutivo das reprodutoras, afim de se obterem melhores índices de prenhes, já que existe uma queda na qualidade espermática.. A IA apresenta várias vantagens como facilitar a logística de uma cobertura, já que o sêmen pode ser transportado facilmente até o local onde se encontra a égua, evita transmissão de doenças não só sexualmente transmissíveis mas que afetam a sanidade de um haras, e permite a aquisição de sêmen a menores custos de garanhões comprovados ou importados. Quanto ás desvantagens poderemos citar o tempo de preservação, sendo no sêmen fresco 2 a 4 horas e resfriado 24 horas, onde após estes períodos as taxas de fertilidade diminuem.
Mais especificamente na raça quarto-de-milha, estudos indicam que os garanhões apresentam boa fertilidade, e o sêmen congelado tem padrões apropriados pós congelamento.
Outro método que auxilia nos índices reprodutivos e na preservação genética é a prática da transferência de embriões. Esta técnica consiste basicamente em cobrir uma égua doadora, retirar seu embrião depois de 6 a 8 dias de ovulada, e colocá-lo no útero de uma receptora ou “barriga de aluguel”. Atualmente as taxas para apenas uma ovulação por doadora são de cerca 60 a 70% de embriões coletados por lavado, e após a transferência, entre 60 e 70% das receptoras chegam a termo. Isto nos dá uma taxa real de aproveitamento, considerando o nascimento do produto, de 36 a 49%. As pesquisas hoje são voltadas para a melhoria destes índices, e estes, conseqüentemente, estão aumentando. A indução da superovulação já é uma prática bastante comum, que leva a uma maior taxa de recuperação de embriões nos lavados e o uso de hormônios como progesterona auxiliam na manutenção da gestação da receptora.
O grande problema de hoje em dia é a idade avançada de algumas doadoras e o excessivo número de lavados realizados durante sua vida reprodutiva. Na tentativa de maximizar o aproveitamento genético de uma égua, temos gradativamente afetado negativamente seu potencial reprodutivo. Isto é, está ocorrendo uma queda na qualidade dos lavados e dos embriões, e também nos índices de prenhes, devido ao manejo incorreto das éguas. Além disso, o material utilizado e as técnicas empregadas devem ser de alta qualidade, visando sempre a preservação sanitária e reprodutiva da égua doadora.
Os embriões podem também ser preservados através do processo de congelamento. Isto permite, por exemplo, o renascimento, futuramente, de uma linhagem já extinta. O processo de recuperação de embriões é o mesmo, mas ao invés de se transferir o embrião para a doadora, este passa por um processo de “desidratação” e congelamento em uma máquina própria para a função. Quando houver o desejo de ser aproveitado, o embrião é descongelado, “re-hidratado” e implantado na “barriga de aluguel”. As taxas são praticamente as mesmas mas os embriões terão de ter sido coletados após 6 dias de ovulação.
A TE é um tema bastante polêmico na criação e treinamento, e como todas as práticas, existem vantagens e desvantagens. Uma das grandes vantagens é de permitir uma égua continuar sua campanha atlética e potencializar sua capacidade genética, além do aproveitamento comercial. Outra vantagem é a de permitir a concepção de um potro a partir de éguas sabidamente sub-fertéis ou idosas. No entanto, deve-se permitir à égua ser mãe em intervalos intercalados, ou seja, um ano de coletas e outro de maternidade. Mais estudos deveriam ser realizados visando o real aproveitamento genético em competição.


NUTRIÇÃO
A alimentação do cavalo atleta tem influenciado e muito os resultados competitivos, na medida em que visa atender as necessidades nutricionais básicas do cavalo em qualquer fase de sua vida. Este é um item da maior importância, pois qualquer erro poderá colocar em risco toda uma geração.
Um desequilíbrio nutricional poderá levar a várias alterações e patologias. No caso do cavalo de corrida podemos realçar as deformidades ortopédicas resultantes deste desequilíbrio, presentes principalmente na fase de crescimento, e que podem comprometer toda uma carreira atlética.
Apesar das rações comerciais terem facilitado o aspecto alimentar, é necessário estabelecer que não existe a “melhor ração” e sim a mais apropriada ao tipo de criação encontrada na propriedade. Isto é devido a cada estabelecimento ter suas características próprias como qualidade de solo, tipo de pastagem, topografia e manejo. Os animais podem até ter acesso a todos os nutrientes mas em quantidades diferentes das necessárias, sendo estas diferenças corrigidas através do uso de uma formulação adequada. Digo formulação pois nem todos os profissionais são adeptos das rações comerciais e estas nem sempre suprem as carências. O importante é atingir o equilíbrio nutricional através de alimentos de qualidade comprovada. Entre estes estão a aveia e alfafa, elementos tradicionais na criação do cavalo de corrida. A continuidade e rotina do fornecimento também são importantes pois evitam o chamado “estresse alimentar”, bem como alterações bruscas de flora e peristaltismo intestinal que levam a cólicas.
O respeito ás necessidades nutricionais diárias em cada etapa do desenvolvimento é um dos segredos para o sucesso de uma boa criação. Existem 3 etapas básicas:
a) primária, que vai desde antes da concepção até 1 ano de idade. Neste período, o potro se desenvolve até cerca de 90% de sua altura e 66% de seu peso como adulto. É um período crítico pois o que for perdido dificilmente será recuperado.
b) secundária, vai de 1 a 3 anos de idade. Aqui acontece a formação final das cartilagens articulares e o fechamento das placas de crescimento ósseo mais requisitadas. As restantes tem um processo mais lento e tempo de fechamento mais longo.
c) terciária, onde ocorre o robustecimento do indivíduo até os 5 anos de idade. O nível de atividade física influencia quantitativamente na alimentação nesta etapa.
A genética óssea e muscular, durante a criação do cavalo, poderá ser levada ao seu limite, bem como ser melhorada, pois um cavalo de estrutura fina poderá ter sua densidade óssea aumentada, e consequentemente sua resistência durante as competições. Também a formação de uma musculatura natural, baseada na alimentação, auxiliará o animal na fase de treinamento e competição, já que haverá irrigação sanguínea proporcional.
É de salientar que alguns órgãos internos também são considerados músculos e tem desempenho importante na vida atlética do cavalo de corrida, e sua formação também depende do tipo de alimentação fornecida.
A avaliação do crescimento é feita através da aferição mensal de altura e peso, bem como avaliação clínica constante por profissional gabaritado.



MANEJO
O objetivo do manejo de uma propriedade consiste em fornecer aos animais um ambiente apropriado e único. Dentro deste item podemos considerar vários tipos de manejo, como alimentar, reprodutivo e sanitário.
Tomando como ponto de partida que o cavalo é um animal extremamente social, o manejo de um haras terá de respeitar algumas regras sociais básicas como facilitar o contato entre os animais, propiciar área suficiente para pastoreio, para que assim os animais atinjam a média diária de locomoção e permitir sim a instituição de uma hierarquia dentro de cada lote.
Os animais também deverão ser condicionados ás práticas da propriedade como manejo reprodutivo, arraçoamento, pesagem, tempo de permanência nas baias e de contato com os tratadores. Não se deve esquecer que o cavalo atleta passará boa parte de sua vida em competição e dentro de uma baia.
Dentro do manejo sanitário, as práticas mais comuns são vacinação, vermifugação e casqueamento. A realização e frequência de cada prática será de acordo com as características da propriedade e sua localização geográfica. Atualmente, a profilaxia é a prática de maior atenção nos eqüinos. Um programa de vacinação correto de um plantel, evitará surtos infecciosos e abortos, a vermifugação deverá ser levada em consideração, já que alguns parasitas passam da mãe para o produto e o casqueamento levará á formação de bons aprumos e estruturas relacionadas, evitando alguns defeitos de conformação graves que afetam a vida atlética. O importante é estabelecer um ambiente saudável na propriedade, priorizando a convivência com a flora existente e não a sua modificação ou total degradação, estas causadas pelo uso abusivo de desinfetantes.
Existem pontos cruciais durante o processo de criação, como o desmame e a doma, processos que levam a um enorme seqüestro de nutrientes de vários órgãos. A perícia com que estes eventos são manipulados é que vai determinar o nível de estresse a que os animais serão submetidos. O início das atividades atléticas deverá ser baseado em critérios clínicos sólidos e coerentes com o desenvolvimento físico do cavalo.
Resumindo, não se deve esquecer que o cavalo é um animal que adora a rotina. Sendo assim, deverão se evitar ou minimizar as causas de estresse que tenha influência negativa na criação do cavalo atleta ou que atrasem sua evolução.

Todos os itens descritos são influenciados diretamente pelo fator humano. Não podemos nos esquecer de quem convive com os animais é que sabe realmente onde estão os pontos positivos e negativos de uma criação, e por vezes, são a própria origem do que ocorre na propriedade.
O ciclo de criação poderá variar entre os criadores mas dificilmente passará de 4 anos. Neste período poderão ser aperfeiçoadas práticas, observar defeitos e estipular critérios visando sempre a melhoria do ambiente e conseqüentemente a boa formação do cavalo de corrida. O importante para o criador é estabelecer um ponto chave entre o seu staff, práticas exercidas e seu plantel.
A realização de um bom trabalho de criação será observado durante a vida atlética do animal, onde além de uma campanha vitoriosa, alguns processos traumáticos serão evitados ou reduzidos, isto de acordo com a intensidade do exercício imposto, gerando assim maior economia e aproveitamento competitivo do atleta

por Francisco Lança

quarta-feira, 28 de março de 2012

Leopoldo Cury assume os animais do Stud Santa Tereza

Treinador de alto nível, Leopoldo José Cury assumiu na última semana os animais Stud Santa Tereza.










Ao todo, dez corredores, entre eles o clássico Fita Azul, que estavam aos cuidados de Jorge Pinto, foram entregues ao popular Léo. Agora o profissional responde por 48 animais, todos alojados nas Vilas Hípicas do Hipódromo da Gávea.

Dubai World Cup 2012, Campo da Prova

Silvestre de Souza representa o Brasil no Dubai World Cup 2012





baliza animal treinador jóquei
1 Master of Hounds (USA) M. de Kock C.Soumillon
2 Eishin Flash (JPN) H. Fujiwara C. P. Lemaire
3 Zazou (GER) W. Hickst O. Peslier
4 So You Think (Nz) A. O'Brien J.O'Brien
5 Smart Falcon (JPN) K.Kozaki Y. Take
6 Planteur (IRE) M.Botti R. Moore
7 Royal Delta (USA) W.Mott J. Lezcano
8 Monterosso (GB) M.Al Zarooni M. Barzalona
9 Silver Pond(FR) D.Watson J. Murtagh
10 Transcend (JPN) T.Yasuda S. Fujita
11 Capponi (IRE) M.Al Zarooni A.Ajtebi
12 Prince Bishop (IRE) S.bin Suroor L. Dettori
13 Mendip (USA) S.bin Suroor Silvestre de Sousa(Brasil)
14 Game On Dude (USA) B.Baffert C. Sutherland


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Carlos Henrique De Hyderabad para a Gávea



Carlos Henrique Rodrigues, o C.Henrique (na foto com o irmão F.Henrique) dos programas está de volta à Gávea após uma temporada na Índia, em que montou nos principais Jockeys Clubs do país, inclusive conquistando o terceiro lugar na estatística de jóqueis do Hipódromo de Hyderabad.

Aos 19 anos, Henrique mostrou um amadurecimento dos mais admiráveis ao enfrentar sozinho um país de cultura completamente diferente da brasileira, uma cozinha que em nada se parece com a nossa, o idioma e a solidão. Todavia, com força de vontade e principalmente muito desejo de crescer como profissional e pessoa, o garoto virou homem, na marra. Henrique, literalmente, encontrou o caminho das índias.

O jóquei ficou na Índia de 8 de dezembro de 2011 até 18 de março de 2012 e conquistou 24 vitórias, sendo algumas das carreiras mais importantes do país. Com proposta para retornar, já de contrato firmado, em maio, o carioca diz que prefere esperar e voltar em agosto: “Acho melhor ficar até agosto para ficar mais tempo com minha família e poder também participar da festa maior do turfe nacional, o GP Brasil”.

No Rio de Janeiro desde 19 de março, Henrique está trabalhando todos os dias nos matinais e, à partir dessa semana, já irá subir ao Vale do Marmelo, em Teresópolis, para trabalhar os animais lá alojados e espera conseguiur mais oportunidades que as três do próximo conjunto de programas: “Vou ao Marmelo ajudar alguns treinadores e, naturalmente, as oportunidades irão aparecer. Essa semana o pessoal acho que ainda não se lembrava de mim” finalizou rindo o homem que, ainda garoto que desbravou a Índia e está volta à sua casa.

por Fernando Lopes

Nos Bastidores da Gávea por Leandro Mancusso

Nos Bastidores da Gávea – Sampaio vem com tudo no meeting do Derby
28/03/2012 - 17h59min

No meeting do Derby carioca, o treinador J. C. Sampaio vem com tudo. PIECES ME OV (V. Borges), na Prova Especial Associação Carioca dos Proprietários do Cavalo Puro-Sangue Inglês (ACPCPSI), em 1.500 metros, areia; no GP Cruzeiro do Sul – Stud TNT (Grupo I), Sampaio terá PLENTY OF KICKS (J. RICARDO), VIVER VERÁ (M. MAZINI) e LE KINOPLEX (M. CARDOSO). No quilômetro do GP Jockey Club de São Paulo, DESEJADO THUNDER (J. RICARDO) e DESEJADA TÓTA (V. BORGES).

- O fenômeno J. RICARDO será, mais uma vez, atração na Gávea. Participará do meeting do Derby carioca também montando LA DEFENSE, que correu barbaridade no GP Diana, e FERA DO NENEM na Prova Especial Coaraze, em 2.800m, grama.

- O veterinário e treinador LEOPOLDO CURY recebeu, na semana passada, os corredores do Stud Santa Tereza. Entre eles o clássico FITA AZUL.

- A chapa ganhadora da eleição da Associação dos profissionais do turfe é a seguinte: J. M. B. ARAGÃO (presidente), J. C. SAMPAIO (vice-presidente), O. Fernandes Junior (1º tesoureiro), Vitor Lahass (2º Tesoureiro), A. Hodecker Junior (1º secretário), S. L. Silva (2º secretário), L. R. Vieira (relações públicas), A. Morales. L. S. Vianna e R. Salgado (conselho fiscal), V. Borges, R. M. Lima e M. Andrade (suplentes).

- Infelizmente, faleceram nos últimos dias pessoas importantes que farão muita falta ao turfe nacional: ERNANI PIRES FERREIRA, EDSON RUCK, HUGO PAIM, CHICO ANYSIO. Que Deus abençoe todos eles e que possamos ter renovação no turfe, pois só estão morrendo pessoas importantes. Renovação já!

- O jóquei ELISANDRO COSTA voltará ao Hipódromo da Gávea na próxima semana. Vai solicitar renovação da matrícula e chega com fome de vitórias.

- Você sabia? Alguns dos forfaits da última semana foram causados por gripe, com muitos casos de secreção nasal.

- A potranca VITROLLE, do Haras Santa Maria de Araras, corre de verdade. Ganhou aos esbarros a Prova Especial HYPANIS, em 1.200m, areia, no último sábado e mostrou que não foi inscrita à toa na primeira prova da Tríplice Coroa.

- A égua BARBARA DO TRUC (Stud Turfe, do turfman Sergio Livramento) ganhou linda prova contra os machos, em marca que não deixa dúvida de sua qualidade e dos recentes progressos. Não está afastada a hipótese de a égua treinada por Darci Minetto ser levada para correr o GP internacional de velocidade da semana do GP São Paulo.

- O potro RIO JOANES foi a grande bomba da semana. Pagou R$ 63,00 por real apostado. Vale lembrar que, na estreia, foi bem apostado, mesmo tendo como um dos rivais o potro HANG TIME, do Stud Alvarenga. Na grama pesada, o defensor do Stud Villas de Aguiar mostrou que é de corrida.

- Hoje, leilão de treinamento dos animais dos Studs AMIGOS DA BARRA, NOVA REPÚBLICA e dos convidados Stud N.F.B, HARAS REGINA e Gianni Franco Samaja.

- Na próxima segunda-feira, na noturna da Gávea, a escola de samba UNIDOS DA TIJUCA, campeã do carnaval carioca deste ano, fará um espetáculo de encher os olhos, com muito samba e mulher bonita...

por Leandro Mancuso

Japão: Curren Chan se consagra como a melhor velocista do país



A exemplo do que ocorre no Brasil, o turfe japonês apresenta apenas duas provas de graduação máxima em distâncias de velocidade, durante todo o seu calendário. E assim como recentemente tivemos um mesmo animal conseguindo vencer tais corridas numa mesma temporada hípica (Desejado Thunder o fez, entre 2010 e 2011), os japoneses acabam de contemplar este “bis” em suas corridas.

A protagonista desta história foi a ótima Curren Chan (Kurofune), que neste fim de semana levantou o Takamatsunomiya Kinen (gr.I), em 1.200 metros na grama, para produtos de 4 e mais anos, disputado em Chukyo. Conduzida por Kenichi Ikezoe, Curren Chan alcançou o espelho um pescoço à frente de San Carlo. O favorito Lord Kanaloa, que a exemplo de Curren Chan é treinado por Takayuki Yasuda, ficou com a terceira colocação. Tempo de 1:10.30 para a distância.

A “outra” corrida de grupo I direcionada aos velocistas no Japão é o Sprinters Stakes (gr.I), que foi vencido por Curren Chan em outubro do ano passado, no hipódromo de Nakayama. A vencedora é uma crioula da Northern Racing, que pertence a Takashi Suzuki.

por Victor Corrêa

O leilão que seria realizado hoje (28/03), em Cidade Jardim, acaba de ser adiado

O leilão que seria realizado hoje (28/03), em Cidade Jardim, acaba de ser cancelado.
28/03/2012 - 18h00min

Gripe provoca adiamento do leilão de cavalos em treinamento

O leilão de treinamento, que seria realizado hoje, foi adiado (ainda sem a nova data marcada) por causa da gripe que afeta diversos cavalos no Hipódromo de Cidade Jardim.

Inclusive, não está descartada a hipótese de as corridas do final de semana no Hipódromo Paulistano serem canceladas.

por Leandro Mancuso

Gripe equina: São Paulo não consegue formar programa para a próxima segunda-feira

Em virtude da gripe equina, esta semana, o Jockey Club de São Paulo só conseguiu formar carreiras para sábado e domingo (com campos reduzidos) e não haverá a habitual noturna de segunda-feira.

Depois do Cristal (Rio Grande do Sul), Tarumã (Paraná) e de alguns centros de treinamento do Rio de Janeiro, a gripe dá mostras que realmente chegou a Campinas e a Porto Feliz, dificultando a formação de programas.

esta quarta-feira, o Canal Rural esteve no Hipódromo de Cidade Jardim entrevistando o treinador Estanislau Petrochinski, um dos mais prejudicados pela gripe. A doença, segundo a reportagem, está em praticamente todas as raças de cavalos do país, gerando um verdadeiro caos na comercialização dos animais.

por Guilherme Genzini
transc. Site Raia Leve

Gripe equina: São Paulo não consegue formar programa para a próxima segunda-feira

Em virtude da gripe equina, esta semana, o Jockey Club de São Paulo só conseguiu formar carreiras para sábado e domingo (com campos reduzidos) e não haverá a habitual noturna de segunda-feira.

Depois do Cristal (Rio Grande do Sul), Tarumã (Paraná) e de alguns centros de treinamento do Rio de Janeiro, a gripe dá mostras que realmente chegou a Campinas e a Porto Feliz, dificultando a formação de programas.

esta quarta-feira, o Canal Rural esteve no Hipódromo de Cidade Jardim entrevistando o treinador Estanislau Petrochinski, um dos mais prejudicados pela gripe. A doença, segundo a reportagem, está em praticamente todas as raças de cavalos do país, gerando um verdadeiro caos na comercialização dos animais.

por Guilherme Genzini
transc. Site Raia Leve

Lei Seca acabaram com ela

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu nesta quarta-feira que somente o bafômetro e o exame de sangue podem atestar a embriaguez do motorista e excluiu provas testemunhais ou exame médico.

Mano Menezes tem habilitação apreendida em blitz da Lei Seca

Com essa decisão, a Lei Seca fica esvaziada, uma vez que o motorista não é obrigado a produzir provas contra si e pode recusar os exames aceitos pelo STJ. Assim, a comprovação de embriaguez pode ficar inviabilizada. Foram cinco votos contra novas provas, e quatro a favor.

O desembargador convocado Adilson Macabu conduziu o voto vencedor. "O Poder Executivo editou decreto e, para os fins criminais, há apenas o bafômetro e exame de sangue. Não se admite critérios subjetivos", disse. "Mais de 150 milhões de pessoas não podem ser simplesmente processados por causa de uma mera suspeita", completou.

No mesmo sentido, o ministro Og Fernandes foi incisivo. "Não é crime dirigir sob efeito de álcool. É crime dirigir sob efeito de mais de um mínimo de seis decigramas de álcool por litro de sangue". É extremamente tormentoso deparar-se com essa falha legislativa, mas o juiz está sujeito à lei", afirmou.

A lei determina que é crime dirigir com uma quantidade de álcool acima de seis decigramas por litro de sangue, o que só pode ser atestado por exame de sangue ou bafômetro, segundo decreto do governo federal.

Por isso, o STJ entendeu que uma testemunha não pode atestar, cientificamente, a quantidade de álcool no sangue.

Ficou vencido o relator, ministro Marco Aurélio Belizze, que disse que a lei não pode ser interpretada em sentido "puramente gramatical".

Para ele, uma testemunha ou exame médico é suficiente para os casos "evidentes", quando os sintomas demonstram que a quantidade de álcool está acima da permitida.

"Não pode ser tolerado que o infrator, com garrafa de bebida alcoólica no carro, bafo e cambaleando, não possa ser preso porque recusou o bafômetro", disse.

por FILIPE COUTINHO

www1.folha.uol.com.br

QUIPROQUÓ


QUIPROQUÓ – 1950 – M.T.
• (HL) – THE PHOENIX – CYLLENE / KIRCUBBIN
• (ML) – PAPYRUS – ROCK SAND / TRACERY
• (BL) – FAMÍLIA MATERNA: 1-o: Matriz: PENELOPE (F.C. – 1798 – por TRUMPATOR)
• Campanha: ? Apresentações / 14 Vitórias

1º GP Outono (1ª Prova da Tríplice Coroa Carioca) – 1953 - 1600 m – Grama – Gávea
1º GP Cruzeiro do Sul (2ª Prova da Tríplice Coroa Carioca)–1953-2400 m–Gr.– Gávea
1º GP Distrito Federal (3ª Prova da Tríplice Coroa Carioca) – 1953 -3000 m–Gr.–Gávea
1º GP São Paulo – 1954 – 3000 m – AL – C. Jardim

Apesar de não termos o Registro de todas as Apresentações de QUIPROQUÓ, devemos ressaltar que foi Tríplice Coroado na Gávea e, além das 4 importantes vitórias acima listadas, venceu mais 10 Provas de nível do que atualmente seriam consideradas Provas de Grupo.

Devo ressaltar, ainda, que QUIPROQUÓ veio importado no ventre e, portanto nasceu no Brasil.

Seu Genótipo assinala o “blending” (mistura) da Linhagem de CYLLENE, um dos mais importantes Reprodutores do Turfe mundial do início do século 20, com a extinta Linhagem do Tríplice Coroado inglês, ROCK SAND, que ficou célebre como bisavô paterno de CONGREVE, tido como o mais importante Reprodutor da Criação argentina em todos os tempos e, sobretudo, como o Avô Materno do extraordinário “racehorse” norte americano, MAN O’ WAR.

É um dos poucos PSI Tordilho que irá participar da seleção, o que é plenamente explicável porque o contingente de PSI Tordilho, naquela época, no Turfe brasileiro, era muito reduzido, mas não podemos esquecer que o 1º grande “racehorse” brasileiro, vencedor do 1º GP Brasil foi o lendário pernambucano Tordilho, MOSSORÓ.


por Orlando Lima

Un Dia em Las Carreiras

terça-feira, 27 de março de 2012

FHC vê Lula e reencontra parte do seu passado






Os caminhos da política são mesmo tortuosos. Afinidades jucundas por vezes se perdem nas curvas. Vagueiam na contramão durante anos a fio. Quando se imagina que tomaram rumos opostos, se reencontram nos arredores do fim do túnel.

Nesta terça (27), a poucos dias de realizar os exame que atestarão se está mesmo livre do tumor que lhe invadiu a laringe, Lula recebeu a visita de Fernando Henrique Cardoso. Reencontraram-se nas dependências do Hospital Sírio Libanês.

A cena hospitalar como que espana a poeira que recobre o passado escondido nos fundões da memória. Açula a lembrança do apoio do sindicalista Lula, em 1978, ao intelectual FHC, às voltas com sua primeira campanha ao Senado.

O suplente de FHC, o advogado Maurício Soares, vinha do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Juntos com Lula, distribuíam panfletos numa Kombi do sindicato. Nas portas de fábrica, o sindicalista apresentava o intelectual à peãozada.

Nessa época, dividiam conjecturas sobre a constituição de um partido socialista. Chegaram à primeira encruzilhada. Um preferiu alinhar-se à esquerda do velho MDB. O outro foi fundar o PT.

A opção por caminhos diferentes não bloqueou as afinidades. Já no ano seguinte, o intelectual voltaria ao território do sindicalista para solidarizar-se com a primeira grande greve dos tempos da ditadura militar.

Preso em 1980, Lula receberia a visita de FHC. No dia do julgamento pelos militares, o intelectual abraçaria o sindicalista no tribunal. Voltariam a posar sob refletores nos comícios pela volta das eleições diretas.

No colégio eleitoral que elegeu Tancredo Neves, separaram-se. Juntaram-se num palanque de segundo turno –Lula X Collor. Aproximaram-se novamente no impeachment de Collor.

A partir daí, tomaram vias paralelas. Trocaram farpas nas duas campanhas presidenciais em que FHC prevaleceu sobre Lula, em 1994 e 1998. A transição de 2002 para 2003, por civilizada, teve a aparência de um novo reencontro. Engano.

Lula pespegou na gestão de FHC o selo de “herança maldita”. Desde então, puseram-se a derrapar nas curvas de uma oratória radioativa, impregnada de expressões tóxicas.

Foi preciso um tumor para reaproximá-los. Ao olhar para Lula, FHC deve ter enxergado um espelho que reflete pedaços de sua própria história. No fundo dos olhos de FHC, Lula talvez tenha avistado uma parceria que a política conspurcou.

Logo estarão, de novo, em campos opostos. Lula a defender Fernando Haddad, o candidato que fabricou em São Paulo. FHC a advogar a causa de José Serra, o candidato que o tucanato escolheu para defender a cidadela de São Paulo da hegemonia do petismo. São mesmo tortuosos os caminhos da política

por Josias de Souza
josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2012/

YES PEDROCA VENCEDOR DA PROVA ESPECIAL ZENABRE 2011


Yes Pedroca com Vagner Leal vencedor da Prova Especial Zenabre 2011

JOIOSA







JOIOSA – 1950 – F.CE.
(HL) – ROMNEY – BLANDFORD / MAHMOUD
• (ML) – SOCORRO – BAY RONALD / BAYARDO / GAINSBOROUGH
• (BL) – FAMÍLIA MATERNA: 5-h: Matriz: ANN OF THE FOREST (F.CE. – 1790 – por KING FERGUS)
• Campanha: 17 Apresentações / 10 Vitórias / 5 Colocações

1º GP Derby Paulista – 1954 – 2400 m – AE – C. Jardim
1º GP Henrique Possolo – 1954 – 1600 m – AP – Gávea
1º GP Diana – 1954 – 2400 m – GP – Gávea
1º GP Cruzeiro do Sul – 1954 – 2400 m – GL – Gávea
1º GP Distrito Federal – 1954 – 3000 m – Grama – Gávea
1º GP Marciano Aguiar Moreira – 2400 m – GP – Gávea
2º GP Brasil – 1954 – 3000 m – Grama – Gávea

Devemos ressaltar que enfrentou Machos e Fêmeas de uma forte Geração do Turfe brasileiro, além de importantes “racehorses” estrangeiros, perdendo uma incrível carreira, por apenas meio corpo, para o excelente argentino EL ARAGONÊS, no GP Brasil de 1954.

Em sua Campanha, venceu dos 800 m (recorde) aos 3000 m, tanto na pista de areia, quanto na de grama.

Junto com GARBOSA BRULEUR e JOCOSA, formou um trio Qualidade excepcional, em plena época de ouro do Turfe brasileiro que, ao que tudo indica, jamais veremos novamente.

Sua Configuração Genética (Genótipo) reúne a extraordinária Linhagem de BLANDFORD, considerado como o melhor Reprodutor europeu no período entre as duas Grandes Guerras Mundiais, através do fabuloso tordilho, MAHMOUD, que ao vencer o Derby de Epsom, em pista pesada, estabeleceu o recorde para os 2400 m, à época, fortemente influenciado, através de seu Segmento Materno, pelo fenomenal THE TETRARCH, através de sua não menos fabulosa filha, MUMTAZ MAHAL (“The Flying Filly” – A Potranca Voadora), sua 2ª Mãe, com a Linhagem do consistente BAY RONALD, que exerceu profunda influência na Criação europeia do PSI..

A Criação nacional vem contando com importantes Reprodutores descendentes, por sua “Sire Lines”, da Linhagem de BLANDFORD, através de DANCER MAN e mais recentemente, de SHIROCCO e MANDURO.

POR Orlando Lima