Jeane Alves

Jeane Alves
Vitória de G 1 com Equitana

sábado, 31 de março de 2012

Entrevista com o jóquei N. A. Santos


O jóquei Nelson Alexandre dos Santos (o N. A. Santos dos programas de turfe de Cidade Jardim), 29 anos, natural do Estado de Goiás, conta um pouco de sua história no turfe.

RL - Como você começou no turfe?

Comecei adolescente com a ajuda de meu pai, que era treinador, e de meus irmãos.

RL – Alguém o influenciou no início da carreira?

Meu pai foi quem mais me ajudou. Sempre me deu confiança para lutar pelos meus objetivos.

RL - Quando e como foi sua primeira vitória como jóquei?

Foi em Lagoinha, onde comecei há nove anos.

RL - Qual o seu maior sonho?

Vencer o GP Brasil. Isso me faria realizado profissionalmente.

RL - Algum proprietário o ajudou, em especial?

Quero agradecer a todos os que me dão oportunidades. Entre outros, destacaria Stud Crespi, New Partnes Stud, No Fear Stud, Haras Phillipson e Carlos dos Santos.

RL - Qual o melhor treinador com que já trabalhou?

Considero bons todos os que se dedicam à profissão, mesmo os que ganham menos corridas. Qualidade e quantidade, este é o binômio que garante o sucesso daqueles que se dedicam.

RL - Qual o melhor cavalo que você já montou?

Foi uma égua, a Taverne, filha de Torrential e Tatushka, de criação e propriedade de Carlos dos Santos. Sem dúvida, a melhor que já montei.

RL – Quais foram a maior vitória e a pior derrota nas pistas?

A melhor vitória, com Taverne, na milha, grama, do GP Presidente Hernani Azevedo Silva, Grupo 2. A pior derrota foi ver sacrificar o cavalo Quick Fatal, que quebrou um dos joelhos durante a corrida. Foi ele que me proporcionou a primeira vitória em São Paulo.

RL – Você gostaria de montar em algum outro hipódromo ou no Exterior?

Tenho o desejo de montar em Dubai, um lugar pelo qual sou encantado.

RL – Há algum jóquei em quem você se espelha?

Gosto muito do A. M. Souza, um jóquei diferenciado. É meu espelho na hora de montar. Admiro seu cálculo de carreira e sabe, como pouco, fazer o cavalo correr na hora certa.

RL – Você tem algum contrato ou alguma preferência em relação a treinador?

Tenho contrato com o Stud Crespi e monto todos os corredores do meu parceiro, o senhor Marcos, e de dona Andreia, titulares do New Fear Stud. São especiais, mesmo.

RL - Algum fato inusitado acontecido com você?

Acho que o mais inusitado foi um páreo que ganhei de ponta a ponta. Nos últimos 300 metros, o chicote voou da minha mão, mas consegui pegá-lo no ar. Até hoje ninguém sabe como consegui pegar o chicote correndo. Nem eu. Acho que nunca mais vou conseguir isso. Aproveito o espaço para deixar um recado a todos os leitores do site. O turfe é uma escola na qual aprendemos algo a cada dia e é isso que o torna fascinante. Fiquem com Deus.

por Leandro Mancuso

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