Jeane Alves

Jeane Alves
Vitória de G 1 com Equitana

sábado, 20 de agosto de 2011

Otona


OTONA
OREGANO em DURINA
PROPRIEDADE DO HARAS MATO GROSSO E CRIAÇÃO DO STUD ALMEIDA PRADO DE ASSUMPCAO
FEMEA, CASTANHO, 19/7/1964

CAMPANHA

1967
3º CLÁSSICO PRESIDENTE GUILHERME ELLIS, Cidade Jardim

1968
1º GRANDE PREMIO LUIZ NAZARENO DE ASSUMPÇÃO, Cidade Jardim
1º GRANDE PREMIO FÁBIO DA SILVA PRADO, Cidade Jardim
1º GRANDE PREMIO DUQUE DE CAXIAS, Gávea
1º GRANDE PREMIO LUIZ OLIVEIRA DE BARROS, Cidade Jardim
1º GRANDE PREMIO OSWALDO ARANHA, Cidade Jardim
2º GRANDE PREMIO ORG SUL AMERICANO FOMENTO - PSC, Cidade Jardim
2º GRANDE PREMIO DERBY CLUB, Gávea
2º PREMIO OSWALDO ARANHA, Cidade Jardim
2º PREMIO JOCKEY CLUB DE SÃO PAULO, Gávea

1969
1º GRANDE PREMIO LUIZ NAZARENO DE ASSUMPÇÃO, Cidade Jardim
1º GRANDE PREMIO FÁBIO DA SILVA PRADO, Cidade Jardim
1º PREMIO 25 DE JANEIRO, Cidade Jardim

1970
2º CLÁSSICO DE JANEIRO - PSC, Cidade Jardim
2º PREMIO MANFREDO COSTA JUNIOR, Cidade Jardim
2º GRANDE PREMIO PRESIDENTE DA REPUBLICA, Tarumã
2º GRANDE PREMIO RODOLFO LARA CAMPOS, Cidade Jardim

FHC e Marina aderem a faxina de Dilma

Com o PT e os aliados divididos sobre a faxina no governo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e a ex-presidenciável Marina Silva (sem partido) decidiram sair em defesa da presidente Dilma Rousseff, informa reportagem de Daniela Lima e Bernardo Mello Franco publicada na Folha deste sábado (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

Os dois, que fizeram oposição à petista nas eleições de 2010, agora pregam solidariedade a ela nas demissões de ministros e servidores acusados de corrupção.

Added para o Grande Prêmio Carlos Telles e Carlos G.R.Faria


PRÓ MEMORIA

GP Carlos Telles e Carlos G.R.Faria (G2)

1 CAYMAN ISLANDS HARAS DAS ESTRELAS
2 JET QUEEN HARAS SANTA ANA DO RIO GRANDE
3 LADY LOU STUD SUNSET
4 MLLE. BLANCHE STUD AZUL E BRANCO
5 OLYMPIC BERLIM HARAS REGINA
6 PRÓ MEMÓRIA STUD MICHELLE E PRISCILA
7 SEE THE STAR (ARG) HARAS NACIONAL
8 ULTIMATE HEIGHTS STUD TNT
9 UNIQUE RAFAELA STUD TNT
10 UTTERLY CARINA STUD TNT

Emenda do ministro Pedro Novais libera R$ 1 milhão a empresa-fantasma

Recursos assegurados pelo ministro do Turismo, Pedro Novais, para uma obra no Maranhão beneficiaram uma cidade sem nenhuma vocação turística e uma empreiteira fantasma, cuja sede fica em um conjunto habitacional na periferia de São Luís, a capital do Estado, informa reportagem de Dimmi Amora, Andreza Matais e Felipe Seligman, publicada na Folha deste sábado (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

No ano passado, quando exercia o mandato de deputado federal, Novais apresentou emenda ao Orçamento da União para destinar R$ 1 milhão do Ministério do Turismo à construção de uma ponte em Barra do Corda (450 km ao sul de São Luís).

ADDED para as prova clássica PROFESSOR NOVA MONTEIRO


Nozze di Figaro

PROFESSOR NOVA MONTEIRO (G3)

1 DECRETO LUIZ CESAR BOGHOSSIAN
2 HALEKULANI HARAS DOCE VALE
3 IDONEO STUD S. JOSÉ DOS BATIÕES
4 LESTE OESTE CARIRI DO RECIFE
5 NOZZE DE FIGARO HARAS TRIBUTO A OPERA
6 STOCKHOLDER HARAS SÃO JOSÉ DA SERRA
7 TALK SHOW STUD DONA LUCIA
8 TIRO DE GUERRA STUD TNT


Added para o Grande Prêmio José Carlos e João José Figueiredo


SCOTTISH BOY - HARAS REGINA

GP JOSÉ CARLOS E JOÃO JOSÉ DE FIGUEIREDO (G3)

1 CHARLEVOIX STUD RIO CALÇADO
2 CONCLUSIVO HARAS REGINA
3 DAVIGNON STUD AZUL E BRANCO
4 DUTCH HARBOR STUD RED RAFA
5 FAST FEET STUD ROBERTO GABIZO DE FARIA
6 IMPERADOR VOLTOU STUD ALVARENGA
7 KÓBIRI COUDELARIA BARCELONA
8 SCOTTISH BOY HARAS REGINA
9 TALK BACK STUD CHREEM
10 TSONGA STUD TNT

Trabalho Escravo, o da Inditex, dona da Zara, cai 4% por denúncias em SP

As ações da espanhola Inditex, dona da Zara e de outras marcas de roupas, registravam desvalorização de mais de 4% nesta sexta-feira, em meio a denúncias de utilização de mão de obra escrava, por um fornecedor da companhia, em oficinas clandestinas no Estado de São Paulo.

Ver em tamanho maiorRoupas da Zara são produzidas por escravosFoto 4 de 7 - Equipes de fiscalização do governo federal flagraram, por três vezes, trabalhadores escravos produzindo peças de roupa da marca Zara na cidade de São Paulo Mais Bianca Pyl/Repórter Brasil"A Inditex é uma ação defensiva, atraente para fundos norte-americanos que buscam uma varejista com boa imagem social, e histórias como esta podem realmente afetar o papel", disse um operador de mercado na Espanha.

"A maioria são investidores estrangeiros que estão vendendo as ações hoje, e como a dimensão do uso de oficinas (clandestinas) no Brasil ainda é pouco conhecida, o assunto está particularmente atingindo a ação em um dia fraco como hoje", acrescentou.

A companhia está sendo investigada pelo Ministério do Trabalho por denúncias de utilização de mão de obra escrava, após investigação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo, que envolveu a inspeção de quatro oficinas clandestinas na capital paulista e no interior do Estado, no final de junho.

Segundo o Sindicato das Costureiras de São Paulo e Osasco, as investigações descobriram que em uma das oficinas fornecedoras da Zara o dono recebia R$ 7 reais, enquanto os trabalhadores recebiam R$ 2 a R$ 3 por item costurado, em média.

Após a denúncia, o Ministério do Trabalho teria iniciado a investigação de outras 20 grifes de roupas nacionais e internacionais, informou nesta sexta-feira O Estado de S.Paulo.

De acordo com o jornal, em uma das oficinas irregulares no interior de São Paulo, onde foram encontradas peças com etiqueta da Zara, também havia roupas de outras cinco marcas conhecidas.

Representantes da Inditex e do Ministério do Trabalho não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.

APPS: Bons produtos no Leilão do Protetora

APPS: Bons produtos no Leilão do Protetora

36 produtos da geração 2009 serão apresentados no Leilão de Potros do GP “Protetora do Turfe”, a ser realizado no dia 8 de setembro (5ª feira) a partir das 20:00 hs, no Tattersall da Associação Gaúcha. Estarão vendendo a Coudelaria Jéssica, Di Cellius, Ulisses Carneiro, So Brilliant, Pousada Alegre, Ponta Porã, Stud Villas Aguiar, Santa Amélia e Ereporã.

São filhos de PUBLIC PURSE (5), CRIMSON TIDE (4), MASTRO LORENZO (3), DURBAN THUNDER (7), GREGORIANO (2) NERGY BOY (3), ONWARD ROYAL (3), NORTHERN AFLEET, INEXPLICABLE, SIGNAL TAP, MORE STYLE, DON PIAZZOLA e PRINCE AT WAR.

O leilão será financiado em 15 parcelas.

Fonte: APPS

Blue Bunting, a heroína do Oaks em York


Corrido nesta quinta-feira, em York, na Inglaterra, o Yorkshire Oaks (gr.I), em 2.400 metros na grama, para potrancas de 3 anos, revelou a vitória de Blue Bunting, filha de Dynaformer e Miarix (Linamix), criada nos Estados Unidos por B. M. Kelley e defensora das sedas da Godolphin.

Corrida na expectativa por Frankie Dettori, Blue Bunting confirmou o seu favoritismo na reta de chegada através de uma forte atropelada. No disco, ¾ de corpo selaram a vitória de Blue Bunting sobre Vita Nova. Wonder of Wonders foi a terceira.

Mahmood Al Zarooni é o treinador de Blue Bunting, que obteve a sua 5ª vitória em 7 apresentações. Tempo de 2:35.34.

por Victor Corrêa



Tarumã, notícias da comissão

* NOTÍCIAS DA COMISSÃO DE TURFE - Depois de uma reunião com os treinadores... ficou estabelecido que os programas doravante serão confeccionados todas as segundas-feiras. Desde a última sexta-feira. Para facilitar... a identificação dos competidores e melhor seguimento visual dos animais, as mantas passaram a ser coloridas. Este procedimento já está sendo utilizado nos principais Hipódromos do Brasil e do mundo.

por Dalton Mehl Andrusko

Cidade Jardim, Indicações da Mesa do Turfe

20/8/2011 - Lucas Menezes

1º Páreo - 5-4
2º Páreo - 2-4
3º Páreo - 2-5
4º Páreo - 5-4
5º Páreo - 5-4
6º Páreo - 6-4
7º Páreo - 7-9
8º Páreo - 3-1
9º Páreo - 5-1
10º Páreo - 2-1


20/8/2011 - Renato Barros

1º Páreo - 2-5
2º Páreo - 4-2
3º Páreo - 5-2
4º Páreo - 4-2
5º Páreo - 4-3
6º Páreo - 4-6
7º Páreo - 7-3
8º Páreo - 1-3
9º Páreo - 1-6
10º Páreo - 2-5

Sobral carreiras para hoje


Adeus Amigo

Programa Derby Sobralense 20/08/11 (Sábado)

1º PAREO 1100MTS
1-ROSE NORMAND 56 F.E.SOUZA
2-ZAN DE VENETO 52 E. LIMA
3-TORTILERA 52 F.J.SOUSA
4-SUBLIME GABRIELA 54 F.HERBERT
5-BALÃO MAGICO 52 L.COSTA


2º PAREO 1400MTS
1-VIDA DE GLORIA 54 F.HERBERT
2-CONLAVE 56 E.LIMA
3-ZEALOT 54 F.E.SOUZA
4-USTED 52 F.J.SOUSA
5-SIR PROSPECTOR 54 L.COSTA


3º PAREO 1600MTS
1-ADEUS AMIGO 52 F.E.SOUZA
2-ELVELOCCI 56 F.HERBERT
3-HALLOWEEN DAY 50 F.J.SOUSA
4-IMPULSIVO 52 L.COSTA

Grande Prêmio Goiás é dia 27

Vem aí, Grande Prêmio Goiás


Dia 27 de Agosto, a partir das 13h, o Hipódromo da Lagoinha realizará mais um Grande Prêmio Estado de Goiás.

A grande festa goiana homenageará várias autoridades do Governo do Estado de Goiás, sendo a principal prova o Grande Prêmio Estado de Goiás - Governador Marconi Perillo. Contando com a presença do Governador do Estado e várias outras autoridades municipais e estaduais.

A presença dos melhores cavalos dos principais hipódromos do Brasil está confirmada.

A diretoria do Jockey convida todos a participar do maior evento turfístico do centro oeste do país. A entrada é franca e a emoção é impagável. Dia 27 de Agosto de 2011, às 13h, no Jockey Club de Goiás.

por Eluan Turino



José Stefanes Ferreira Gringo (Stud Tobias), entrevista com

José Stefanes Ferreira Gringo é titular do Stud Tobias. Atualmente, ele mora em São Paulo, mas esteve no Jockey Club do Paraná na Sexta-feira passada, dia 12 de Agosto.

Confira, abaixo, a entrevista realizada com ele.

De onde surgiu o nome Stud Tobias?

Foi uma homenagem que resolvi fazer a um cachorro que eu tive, que se chamava Tobias.

Quais são as atividades desenvolvidas pelo Stud Tobias?

Nós criamos e somos proprietários de cavalos de corridas. Mas, descobri que sou melhor como comprador do que como criador (risos).

Como o senhor conheceu as corridas de cavalo?

Fui com alguns amigos ao Leilão do Rosa do Sul. Depois de alguns vinhos (risos), comprei três cavalos. Fui em outros leilões e em quatro meses eu já possuía quinze animais. Antes disso, eu apenas acompanhava as corridas.

O senhor pode nos contar uma prova inesquecível?

Em março do ano passado, venci com Shoot Star o XVII Grande Prêmio Turfe Paranaense. Ele foi treinado por J. César, que começou a carreira de aprendiz comigo, em São Paulo.

Como o senhor vê o Jockey Club do Paraná no turfe brasileiro?

É um excelente lugar para os animais. As condições de tratamento, que priorizam o bem-estar do cavalo e a estrutura adequada são diferenciais do Hipódromo.

Com que freqüência o senhor visita o JCPR?

Normalmente eu venho visitar minha família que mora em Curitiba e aproveito para vir ao Jockey, reencontrar os amigos e acompanhar as corridas. Tive a felicidade de vir em dia de vitória da minha égua Free Julia, que venceu no segundo páreo.

E para o Grande Prêmio Paraná deste ano, tem algum animal em vista para competir?

Para o Grande Prêmio em si, não. Mas para as outras provas do dia, com certeza

créditos - JCP

Animais do Palmerini & Convidados já liberados para visitação

Já estão alojados na cocheira 35 da Vila Hípica de São Paulo, com Mario Gosik, os lindos produtos da geração 2009 do Haras Palmerini & convidados, filhos de Romarin, Amigoni, Public Purse, Redattore, Shudanz e Nedawi que serão leiloados na próxima quarta-feira, dia 24 a partir das 18 horas.

Haverá televisionamento direto pelas TV Turfe ( RJ, PR e RS inclusive NET) e pela internet http://www.jockeysp.com.br/, além da TV Jockey SP pela parabólica digital (canal que passa ao vivo as corridas do JCSP).

Os produtos serão revisados neste sábado, dia 20, das 9h30 às 11h30 por ocasião de um café da manhã. A ganhadora clássica Tauane, do Stud Araré, será apresentada como lote extra.

No Banco de Vídeos da www.turfeproducoes.com.br, você pode visualizar as corridas dos animais inscritos.

Maiores informações: (011) 9977-2512 - Pro Turfe

divulgação Pro Turfe

Grande Prêmio Paraná 2011 . ADD E DOATÇÕES

Addeds e as dotações para as provas que compoem o festival do Grande Prêmio Paraná 2011, programdo para o início de outubro.

GRANDE PRÊMIO “PARANÁ” – G.1
Em 09 de Outubro de 2011
Distancia: 2.000 metros.
Dotações: R$ 35.000,00 – 10.500,00 – 7.000,00 – 3.500,00 – 1.750,00.
INSCRIÇÃO: R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais), sendo: R$ 2.000,00 em pules de vencedor e R$ 1.500,00 em bolsa ao proprietário do vencedor.
Classe; Produtos de 3 e mais anos.
Pesos: Tabela II (3=52 – 4+=59).

CLÁSSICO “GOVERNADOR DO ESTADO” (L)
Em 09 de Outubro de 2011.
Distancia: 1.600 metros.
Dotações: R$ 10.000,00 – 3.000,00 – 2.000,00 – 1.000,00 – 500,00.
INSCRIÇÃO: R$ 1.000,00 (Hum mil reais), sendo: R$ 500,00 em pules de vencedor e R$ 500,00 em bolsa ao proprietário do vencedor..
Classe: Produtos de 3 e mais anos.
Pesos: Tabela II (3=53 – 4+=60).

CLÁSSICO “PREFEITO MUNICIPAL DE CURITIBA” (L)
Em 09 de Outubro de 2011.
Distancia: 1.200 metros.
Dotações: R$ 10.000,00 – 3.000,00 – 2.000,00 – 1.000,00 – 500,00.
INSCRIÇÃO: R$ 1.000,00 (Hum mil reais), sendo: R$ 500,00 em pules de vencedor e R$ 500,00 em bolsa ao proprietário do vencedor.
Classe: Produtos de 3 e mais anos.
Pesos: Tabela II (3=54 – 4+=60).

CLÁSSICO “ PRIMAVERA” – (L)
Em 09 de Outubro de 2011.
Distancia: 1.600 metros.
Dotações: R$ 10.000,00 – 3.000,00 – 2.000,00 – 1.000,00 – 500,00.
INSCRIÇÃO: R$ 1.000,00 (Hum mil reais), sendo: R$ 500,00 em pules de vencedor e R$ 500,00 em bolsa ao proprietário do vencedor.
Classe: Éguas de 3 e mais anos.
Pesos: Tabela II (3=53 – 4+=60).

PROVA ESPECIAL "CIRO FRARE"
Em 09 de Outubro de 2011
Distancia: 1.400 metros.
Dotações: R$ 2.500,00 – 750,00 – 500,00 – 250,00 – 125,00.
INSCRIÇÃO: R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais), em pules de vencedor.
Classe: Produtos de 3 anos.
Pesos: Tabela I.
***

Obs.: As inscrições para as provas da SEMANA DO G.P. “PARANÁ” G.1, serão encerradas dia 29/09/11, Quinta-feira, às 10:00 horas e os compromissos de montarias dia 30/09/11, Sexta-feira, até às 10:00 horas. Nesta ocasião deverão ser recolhidos os valores correspondentes a INSCRIÇÃO. Esses pagamentos deverão ser feitos em dinheiro ou cheque de emissão do proprietário ou treinador, na Comissão de Corridas ou em nome do JCP, (Banco Bradesco AG.1705-1 c/c-2400-7).

(*) Em caso de parelha, haverá um desconto de 50% sobre o valor da inscrição do segundo animal.

Informações e inscrições, na Comissão de Turfe, fone (41) 3075-2121 - 3075-2110 - 3075-2108 ou 3075-2109.

Fonte: JCP

Gávea, provas especiais são atração


LOULÉ

Neste sábado, 20 de agosto, no Hipódromo da Gávea, serão realizadas 10 provas, a primeira marcada para as 13h45. As principais atrações são as Provas Especiais Hamdam e Pico Central. O Pick 7 começa na quarta carreira e o Open Betting, com R$ 10 mil de bonificação, na oitava.

Na Prova Especial Hamdam, em 1.900 metros, pista de areia, quarto páreo da programação, destaque para os animais treinados por Cosme Morgado Neto, Loulé (Suspicious Mind e Flight To Veneze, por Stuka), Haras LLC/ Stud Dona Lúcia, e Doutor Marcos (Lord Marcos e Débil, por Ski Champ).

No páreo seguinte, os velocistas se encaram nos 1.200 metros, areia, da Prova Especial Pico Central. Muito equilíbrio entre os cinco concorrentes, mas beneficiada na escala de pesos, First At Last (Holzmeister), do Stud Capitão, pode derrotar Lionanco e Kahuna.

Abaixo, as indicações para os páreos da Gávea. Boa sorte!


1º Páreo: Depois de derrota sem nome nos 1.300 metros, na milha, Olympic Immensity é a força. A americana Jewelry, com vitória nos EUA, e a sempre regular Céu de Fogo são os maiores obstáculos da alazã do Haras Regina.

Olympic Immensity (3) – Céu de Fogo (2) – Jewelry (4)

2º Páreo: Em grande forma e saindo pelo menor caminho, Êche vai dar trabalho para ser derrotado. A dupla com Our Halo parece bastante viável. Cuidado, ainda com Lince Of Cord.

Êche (1) – Our Halo (4) – Lince Of Cord (2)

3º Páreo: Mesmo enfrentando os machos, Love Forever promete destacada performance. Pela linha um, Zack vai estrear auspiciosamente. Pelas balizas de fora, Call The Marshall e Frodo não devem ficar de fora dos estudos.

Love Forever (4) – Zack (1) – Call The Marshall (10)

4º Páreo: Loulé e Doutor Marcos, ambos treinados por Cosme Morgado Neto apesar de irem aos 1.900 metros pela primeira vez, irão resolver a parada. Único três anos do lote, Naturalizado ameaça.

Loulé (5) – Doutor Marcos (4) – Naturalizado (3)

5º Páreo: Muito leve, a abusada First At Last será um osso duro de roer. Lionanco e Kahuna vêm depois.

First At Last (4) – Lionanco (1) – Kahuna (2)

6º Páreo: Apesar da baliza desfavorável, Acredite em Mim, que perdeu páreo sem nome na estreia, dificilmente será derrotada. Vaporetto começa enfumaçado e convém observar cânter e pedra. Super Guto e Two Line são muito prontos de partida e numa dessas não param antes do disco.

Acredite em Mim (11) – Vaporetto (3) – Super Guto (6)

7º Páreo: Repetindo o padrão mostrado em sua primeira saída, Direttore dará trabalho para perder. Por perto, Plata Quemada assusta. Os raçudos Desejado Wild e Gordon Jump descem da serra cercados de expectativas.

Direttore (1) – Plata Quemada (6) – Desejado Wild (3)

8º Páreo: Melhores colocados no partidor, Rio Brilhante e Fletaço surgem como os melhores nomes. Faturador, Padwell pinta como tertius. Toca-Discos desencantou e como dizem que bicho atrasado repete...

Rio Brilhante (2) – Fletaço (6) – Padwell (8)

9º Páreo: Tinindo, Tactical Assault é força e ótima opção de peão para o Open Betting. Lieson e Mr. Julius correrão aquém do que sabem e vão à recuperação. Igloo e Test Pilot aos que procuram rateios melhores.

Tactical Assault (8) – Lieson (6) – Mr. Julius (3)

10º Páreo: É Um Espetáculo deu sorte na baliza e pode dar números finais à jornada. Quadro Vivo, no outro extremo do partidor, vai embolar na luta pelos primeiros lugares. Mega Vovô e Horatius são obstáculos traiçoeiros. Atenção, ainda com Baralho, que na última largou junto aos pedalinhos da Lagoa.

É Um Espetáculo (1) – Quadro Vivo (11) – Mega Vovô (2)




por Fernando Lopes

Cidade Jardim, prova especial movimenta a sabatina paulista

Dando início a mais uma semana turfística no prado paulista, o Jockey Club de São Paulo traz como de "praxe" 10 provas que tem como início as 14h30 e seu término para as 19h40. O destaque da reunião fica por conta da Prova Especial Duque de Caxias, ao qual 9 competidores de 3 e mais anos se enfrentam na distância dos 1200 metros, pista de areia.

Voltando a pista de sua preferência, Tiger Woods (Tiger Heart), de criação do Sr. Antonio F. Marques Perche e de propriedade do Haras Regina, vem como uma das grandes forças para vencer esta prova, já que em pista de areia deixou para traz o até então invicto Joe Diesel.

Al Brook (Montbrook), de criação do Sr. Gelso Luiz Cima e de propriedade do Haras Cima, possui ótimo restrospecto em Cidade Jardim, 4 vitórias em 5 apresentações, e pode complicar as coisas para o nosso indicado. Tanto Míssil (Choctaw Ridge), quanto Princípe do Egito (Romarin), possuem chance de chegar colocado nesta prova especial em homenagem ao patrono Exército Brasileiro.

O simulcasting com a Gávea começa às 13 horas e 45 minutos.

A seguir, comentários e indicações. Boa sorte!

1º Páreo: Coronado Runner correu provas bem mais encorpadas e bem colocado no campo desta prova, deverá ser abertura certa do pick 3 inicial. Cap D’or, levado em alta conta, em caso de fracasso do "forasteiro" surge como principal ameaça. Visible Dream a seguir.

2º Páreo: Possuidora de 5 vitórias na Madalena e neste "deserto" de valores, a estreante Perturbada encontra logo em sua estréia, boa oportunidade de conhecer o "winner’s circle" paulista. Tufão Negro, que vem sempre "conferindo" boas atuações é o principal nome para a dupla. Abusiva também deve ser lembrada.

3º Páreo: Despencando de enturmação e mesmo reaparecendo, Hamilton da Serra já encarou turmas mais encorpadas e nesta fraca eliminatória, longe de problemas, será dificil derrotá-lo. Contudo, em eventual fracasso do pupilo de Olavo Jeronimo, Garib surge como principal "coadjuvante". Neguim, depois.

4º Páreo: Páreo vazio porém com bom equilíbrio. Desktop melhorou na relva e mesmo com percurso desfávorável, tirou "casquinha". Garden Keeper atuou na mesma prova, mas não vem confirmando suas iniciais performances. Ferragamo qualquer hora, a exemplo do anterior, estoura com pule alta.

5º Páreo: A ligeira Zia Fighter venceu com grande facilidade na areia. Voltando a sua pista preferida (ou pelo menos aparenta) e com peso pluma será o principal nome nesta prova. Tanque de Guerra confirmou a sua anterior vitória. Kalokabrasil e Thunder Miss também estão na "parada".

6º Páreo: Outra inscrição do haras Rio Iguassú que pode sagrar-se vitoriosa, desta feita, com Lord Santarém. Com retrospecto muito credenciável, o filho de Tiger Heart deverá ensinar o caminho para o disco. A parelha Mr.Glory/Mr.Atamix é muito perigoso e não deve ser tirada do jogo. Dono da Verdade, Paiolo e Fúria (trabalha bem mas está devendo) devem completar o placar.

8º Páreo: Surpreendendo em sua última atuação e mesmo "infiltrada" com os machos, Canta Maris pode vencer e ainda proporcionar bom dividendo. Swiss Law não vem confirmnando suas boas atuações no início de campanha e pode aparecer no brinquedo. Running Shu é o "tertius".

9º Páreo: Levada em boa conta, Candle Light aparenta ter bastante chance nesta nona prova. Contudo, a crioula do Hs. Sprinfield terá em Decolada um verdadeiro "cravo na ferradura". Sul Love teve estréia acidentada e pode vencer com pule de "três" andares.

10º Páreo: Mesmo que falhando em seu mais recente compromisso, Ovvio tem a chance de redimir-se e jogar uma "pá-de-cal" nos concursos. Orgoglio, mesmo "repicado", fez ótima apresentação e deverá aparecer nos metros derradeiros. Caro Runner e Chinchuline, este, que cai em demasia de turma, não devem ser abandonados.

Indicações

1ºpáreo: Coronado Runner (5) - Cap D’or (4) - Visible Dream (3)
2ºpáreo: Perturbada (3) - Tufão Negro (1) - Abusiva (4)
3ºpáreo: Hamilton da Serra (5) - Garib (2) - Neguim (1)
4ºpáreo: Desktop (5) - Garden Keeper (2) - Ferragamo (4)
5ºpáreo: Zia Fighter (4) - Tanque de Guerra (5) - Kalokabrasil (6)
6ºpáreo: Lord Santarém (6) - Mr. Glory/Mr.Atamix (4) - Dono da Verdade (1)
7ºpáreo: Tiger Woods (7) - Al Brook (3) - Missil/Principe do Egito (1)
8ºpáreo: Canta Maris (7) - Swiss Law (1) - Running Shu (3)
9ºpáreo: Candle Light (6) - Descolada (5) - Sul Love (7)
10ºpáreo: Ovvio (9) - Orgoglio (7) - Caro Runner (5)

por Ivan Jeronimo


Dilma tenta secar o pântano de Brasília, diz 'Economist'

Dilma tenta secar o pântano de Brasília, diz 'Economist'

A reação da presidente Dilma Rousseff aos recentes escândalos de corrupção em vários ministérios, com o afastamento de dezenas de funcionários de médio e alto escalão, pode dificultar a ela a aprovação pelo Congresso de reformas necessárias para o país enfrentar as turbulências na economia global, segundo avalia artigo publicado na edição desta semana da revista britânica The Economist.

O texto afirma que, oito meses após tomar posse, Dilma se vê "sugada pelo pântano político que é Brasília". Para a revista, a presidente tem reagido com firmeza aos escândalos, mas "sua recompensa tem sido sinais de motim em sua coalizão".

"Com a economia mundial se deteriorando, a capacidade de Rousseff em impor sua autoridade sobre seus aliados importa bastante para as perspectivas do Brasil", afirma a revista.

O artigo afirma que o principal interesse dos partidos menores da coalizão governista "não é ideologia, mas a extração de empregos e dinheiro do governo, para
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ganho pessoal ou financiamento do partido", e que por isso estão contrariados com a
tentativa de Dilma de "reescrever as regras do jogo".

A revista observa que muitos dos 25 mil cargos de confiança do governo ainda não foram preenchidos e que muitos dos que foram preenchidos são ocupados por tecnocratas independentes em lugar das indicações dos partidos. Além disso, comenta o artigo, "para ajudar a cortar o deficit fiscal, ela eliminou as emendas dos congressistas ao Orçamento".

O artigo diz que mais perigoso do que a saída do PR do governo, após a demissão de seu presidente, Alfredo Nascimento, do cargo de ministro dos Transportes, é o descontentamento dentro do próprio PT, de Dilma, ou do PMDB, do vice-presidente, Michel Temer.

"Ambos consideram Rousseff perigosamente ingênua. Eles acham que ao agir contra a corrupção ela pode ter começado algo que não pode mais parar. Os políticos sob acusações têm o hábito de contra-atacar jogando acusações de transgressões contra outros", diz o texto.

Segundo a revista, líderes de ambos os partidos tentam persuadir a presidente de que entregar alguns cargos ou verbas seria um pequeno preço a pagar pela governabilidade. "Senão, eles advertem, o Congresso pode retaliar ao aprovar emendas constitucionais que preveem grandes gastos", diz o texto.

Para a Economist, o principal desafio de Dilma será a votação, até o final do ano, da provisão em vigor desde 1994 e que dá ao governo autonomia para remanejar até 20% do Orçamento federal. Sua aprovação requer o apoio de três quintos de ambas as casas do Congresso.

O artigo avalia que se Dilma conseguir controlar o Congresso "usando uma mistura de ameaças, promessas e apelos ao interesse próprio", poderá ter como recompensa "uma política mais limpa", o que seria popular com eleitores de classe média.

Apesar disso, a revista considera que mais importante para a popularidade geral da presidente será "manter a inflação sobre controle e garantir que um necessário resfriamento da economia não acabe em estagnação

Uol Noticias

Pro Turfe promove Leilão Mixed Sales dia 24 de agosto

Tentando repetir o êxito do último Leilão Mixed Sales, a agência Pro Turfe realizará no próximo dia 24 de agosto, quarta feira, a partir das 18hs no Tattersall de Cidade Jardim, iniciando com coberturas de 4 dos principais garanhões em atividade no país Maduro, Shirocco, Amigoni e Siphon

Depois será a vez dos 11 Produtos da geração 2009 - talvez último do ano com filhos de Romarin, Redattore, Public Purse, Shudanz, Nedawi e mais.

Também serão leiloados 30 animais em carreira dos Haras Old Friends, Springfield, Palmerini, Farda Vencedora, Marcio Aranha, Raça, Santa Camila, Nova Republica, The Best e outros.

O leilão será Televisionado ao vivo pela TV Turfe (RJ, PR e RGS) pela Parabólica Digital e NET e pela Internet:www.jockeysp.com.br e TV Jockey (SP) apenas Parabólica Digital- o canal que transmite as corridas de SP e RJ.

Vídeo das corridas dos animais no site www.turfeproducoes.com.br. Maiores informações: (11) 9977-2512 e email - prohorse@uol.com.br

Fonte: Pro Turfe



Joqueta Hayley Turner da show e vence Grupo I em York


Hayley Turner montando Margot Did vence o Nunthorpe Stakes - Grupo

Quer ser feliz? Compre um cavalo de corrida, por Sergio Barcellos


A thing of beauty is a joy for ever.”


Parte expressiva da publicidade da France Galop, a instituição que dirige o turfe francês (9,8 bilhões de euros em apostas em 2010, 66.000 empregos diretos gerados, 2,0% do PIB daquele país), se concentra hoje no aumento do número de proprietários de cavalos de corrida. O conceito por trás disso é muito simples: sem proprietários não há turfe próspero e desenvolvido. Além do que, na França, proprietário é tratado a caviar pelas autoridades que dirigem o turfe local.

Basta abrir qualquer revista de turfe, e ver um anúncio em preto e branco que já se tornou tradicional: a foto de um grupo de amigos no hipódromo e, entre eles, a de um proprietário, cuja gravata é a única que aparece a cores, talvez para destacar a diferença que existe entre ser proprietário de cavalos de corrida e o resto da humanidade em torno.

O turfe francês, bem assim, o turfe europeu e o americano, estão, neste exato momento, incentivando cada vez mais a formação do que, por lá, se chama de "sindicalização da propriedade de cavalos de corrida."

Isso não é, nada mais, nada menos, que a reunião de várias pessoas em um mesmo Stud ou Coudelaria – quanto maior o número, melhor –, para ratear entre si os custos de manutenção do animal, sem perda do prazer e da alegria que este esporte pode proporcionar a quem dele participa diretamente.

A idéia da propriedade comum de um cavalo não é nova. O que é novo, é a ênfase que o turfe moderno vem dando aos "sindicatos" assim constituídos, desde que o grande reformador do turfe francês, o empresário Jean-Luc Lagardère, percebeu que sem fazer crescer o número de proprietários, seria impossível ampliar o mercado da indústria local do puro sangue de corrida e manter abertos, e funcionando, os centros de treinamento e os hipódromos do país.

Como isso se conjuga com a visão paroquial e, portanto, limitada de nossas sociedades promotoras de corridas é a grande questão a ser resolvida pelo turfe brasileiro.

Anos luz atrás

O PIB brasileiro está hoje entre os sete maiores do mundo; milhões de pessoas mudaram para melhor de classes de renda nos últimos anos; o país é o quinto maior destino dos investimentos internacionais, mas o turfe local continua vivendo em outro mundo, o mundo do atraso, alimentado por um pessimismo derrotista, e cercado de dúvidas as mais pueris.

A rigor, o turfe de nossas sociedades promotoras de corridas é um dos raros segmentos da atividade econômica brasileira onde ainda prevalece a síndrome do "complexo de vira-lata", enunciado pelo inesquecível Nelson Rodrigues.

Para as autoridades que dirigem a atividade entre nós, nada parece ser possível: não é possível aumentar o volume de apostas em corridas de cavalo, não é possível atrair público para o esporte, não é possível recuperar as magníficas instalações de nossos principais hipódromos, não é possível ampliar o mercado de trabalho em torno da atividade, não é possível criar mais cavalos, não é possível ter um número maior de proprietários, não é possível...não é possível...não é possível absolutamente nada. Esta parece uma atitude diante da vida, que tange a pulsão freudiana de morte.

De tanto olhar para o abismo de nossas "impossibilidades", o abismo acabou olhando para o ceticismo nato e hereditário que se instalou, ninguém sabe porque, no turfe brasileiro.

Mas, felizmente, como ocorre em todas as sociedades organizadas, sempre há quem não acredite nesse chatíssimo e deletério "mantra do impossível", que decretou antecipadamente a morte do turfe entre nós, marcou a missa de sétimo dia, sugeriu que se loteassem os hipódromos, e deu por encerrada sua missão. Assim é sempre muito fácil: declara-se a derrota, e vai-se embora para casa.

Entre os segmentos que não acreditam nessas histórias de morte anunciada – a maioria delas destinada apenas a assustar os incautos –, encontram-se, pela ordem, o dos criadores de animais de corrida e o daqueles que, não importam as razões e motivos, têm o turfe como sua segunda natureza.

São eles que continuam a produzir animais que vencem aqui e vencem no exterior; são eles que continuam a investir e importar matrizes e reprodutores; são eles que sabem que nada é impossível, ao contrário, tudo é perfeitamente possível e viável. E é a partir deles, que se está construindo, em meio à descrença e toda a sorte de dificuldades, um novo destino para a atividade entre nós.

Como já escreveu Claudio Ramos em brilhante artigo publicado aqui no Raia Leve, só não acredita que o movimento geral de apostas (MGA) em corridas de cavalo pode crescer, quem não acredita, nem nas corridas de cavalo, nem no Brasil.

Tudo é possível

Tange ao absurdo imaginar - em um país que hoje tem no setor agro-industrial (leia-se, o campo) um de seus mais efetivos núcleos de expansão econômica, e que concentra em torno de suas principais cidades uma população cada vez mais ávida por formas as mais diversas de lazer - que não haja mais público, nem interesse, pelas corridas de cavalo entre nós.

Como não faz nenhum sentido, imaginar que a paixão pelos cavalos – um dos raros seres da criação capaz de provocar emoção estética no homem, e isso desde tempos imemoriais – tenha saído de moda. O que saiu de moda, na verdade, foi a forma improvisada, através da qual hoje tratamos o turfe brasileiro, e tudo que a ele se refere.

O que saiu de moda, é a tendência equivocada de imaginar que turfe, aqui e no mundo, pode ser conduzido sem temor reverencial à sua liturgia, sem respeito aos seus postulados técnicos, e sem uma estrutura séria, independente, e racional de comando.

O que saiu de moda, é a brincadeira de fingir fazer turfe, sem, no fundo, acreditar, nem nele, nem no que se está fazendo. Esta brincadeira, há de se convir, já foi longe demais, já nos custou tempo, dinheiro, e empregos demais, já ofendeu demais a nossa sensibilidade, por mais cínica que ela possa parecer.

No quadro social do Jockey Club Brasileiro, ao alcance da mão, existem centenas de turfistas e não turfistas que, se convocados, dariam encaminhamento e solução a qualquer dos problemas – qualquer um – com que hoje se defronta o turfe do Rio de Janeiro. Repita-se, qualquer um.

Querem PhD’s em teoria dos jogos, gente que conhece matemática e cálculos a fundo, capazes de entender e melhorar a estrutura dos jogos de apostas hoje ofertada ao público? O quadro social do JCB tem esse tipo de profissional. Querem comissários de corrida ilibados, com vasta(íssima) experiência das regras de interferência na pista? Eles estão aí entre nós. Querem diretores capazes de supervisionar o trabalho das agências credenciadas, corrigir desvios de conduta, combater o jogo paralelo, fazer mais racional a programação de corridas, numa palavra, chefiar para valer o turfe do Rio de Janeiro? É só saber escolher quem.

O problema, porém, não está na disponibilidade de cérebros capazes de serem mobilizados para bem gerenciar o turfe do JCB. O problema está na incapacidade de distinguir com clareza quem é quem na atividade. E essa incapacidade advém, tão somente, de algo que adia qualquer esperança de sucesso: a incompetência do recrutador para distinguir entre o que é bom, e o que não é.

É como se no JCB dos últimos anos, o “head hunter” natural, ou seja, aquele que indica, elege, e nomeia, tivesse se tornado, não caçador, mas presa de suas vacilações, de seu desconhecimento, de suas perplexidades, e acabasse por perder a própria cabeça, ao invés de reuni-las em prol do bem comum da instituição.

Na verdade, ao invés de “head hunter”, o que temos hoje é um “hunted head”, perdido no processo de escolher rumos, caminhos, e pessoas, que transformem o turfe do JCB no que ele deve ser. E pode ser.

Não admira que nesse contexto, o MGA não evolua como deve, e tudo tenha, de repente, se transformado em campo de caça dos projetos e experiências os mais exóticos, desde a tentativa de derrubada das cocheiras das vilas hípicas com a inevitável diminuição do número de animais disponíveis para formação dos programas, à bagunça dos horários das corridas. A natureza abomina o vazio e, quando ele acontece, geralmente o substitui pela desordem e o caos.

Cavalos de corrida e sensibilidade

Sensibilidade, por definição, é a capacidade de compartilhar as emoções alheias ou de simpatizar. É sensível quem se comove com os outros, e insensível quem se mantém indiferente à emoção alheia.

Da mesma forma, quem se mantém indiferente à beleza e à alegria que os cavalos de corrida podem causar ao ser humano, em princípio, é insensível. Uma espécie de “Rinoceronte”, de Ionesco.

Apresentem um cavalo de corrida a uma criança e, imediatamente, se formará entre os dois um vínculo indissociável de curiosidade e simpatia. É muito simples entender este fenômeno. Mais do que nós, adultos, as crianças e os poetas são absolutamente abertos para tudo que implique emoção estética, a ciência (filosófica) da arte e do belo.

E nada pode ter mais simetria, nada pode ter mais ordem e mais equilíbrio, nada é mais facilmente abarcado pela visão de seu conjunto que um cavalo de corrida. Daí a instantaneidade da relação entre as crianças, os pintores, os poetas, e os cavalos de corrida.

Leonardo da Vinci os reproduziu em fantásticos desenhos, como símbolos da impetuosidade dos sentidos e da imaginação criadora, George Stubbs captou-lhes a anatomia e os movimentos em óleos soberbos, Picasso os fez serem conduzidos pacificamente pela mão das crianças ou aterrorizados pelos conflitos do homem como em Guernica, Degas os pintou em meio à explosão cromática das blusas de seus jóqueis, Sir Alfred Munnings os mostra em toda sua majestade de animais de competição, Roy Lichtenstein os pontilhou a pleno galope em sua pop art.

Os exemplos são inúmeros, seja nas artes plásticas, seja na literatura, seja em qualquer campo do conhecimento humano que discorra sobre aquilo que é realmente passível de admiração neste mundo. Pois cavalos de corrida são, em essência, algo assustadoramente belo. E como tal, significam uma alegria eterna, como escreveu John Keats aí em cima.

Por isso, não se entende que alguém ainda acredite e, pior, divulgue a balela de que os cavalos de corrida, e sua maior expressão no mundo moderno, o turfe, estejam em decadência. Não estão. Ao contrário.

Na Argentina, no dia do Pellegrini, o Jockey Club local geralmente fecha os portões a partir de determinada hora, pois ocorre não caber mais ninguém em San Isidro. Do Japão à África do Sul, dos EUA à Austrália, da França a Dubai, em Singapura, Macao, na Nova Zelândia, no Chile, onde quer que haja um hipódromo e cavalos correndo nos dias de gala do esporte, a multidão estará sempre presente.

E se não está por aqui – como sempre esteve – é porque algo de muito errado acontece neste momento ao turfe do Brasil. E se acontece, não é culpa do turfe, muito menos dos cavalos, e sim nossa exclusiva culpa.

Admitir o contrário, seria admitir que um povo essencialmente sensível, ao ponto do anímico e sonhador, como o povo brasileiro, perdeu sua capacidade de emocionar-se diante do que é belo e emocionante neste mundo. E isso não é absolutamente verdade.

O que os Jockeys Clubs do país têm a fazer, é pôr a mão na consciência e perceber que eles e eventualmente seus dirigentes – e não esse fantástico esporte –, é que estão na contra-voga do mundo desenvolvido. O que os Jockeys Clubs do país têm a fazer é gerenciar melhor seu turfe, e trabalhar para aumentar, e não diminuir, o número de cavalos de corrida, e os milhares de empregos gerados pela indústria em torno deles.

Pois foi aos Jockeys Clubs e seus dirigentes, e a mais ninguém, que foi dada, pelas leis do país, a tarefa de conduzir os destinos do turfe e da criação do cavalo de corrida nacional.

Se eles não sabem mais como fazer isso, deviam confessar suas limitações, ao invés de tentar nos convencer de que o turfe morreu entre nós.

E a única coisa que se pode recomendar a todas as pessoas sem fé, que hoje imaginam continuar dirigindo o turfe brasileiro, é que chegou a hora de darem o exemplo, juntando, sejam amigos, sejam seus pares de diretoria, e comprando um cavalo de corridas. Um só que seja, já basta para se estar mais próximo da atividade, e ser seguramente mais feliz.

C.P.Almeida confiante em First At Last

Homem de confiança de Luiz Edmundo Cardoso Barbosa, titular do Stud Capitão, há mais de 10 anos, Cláudio Peixoto Almeida apresenta First At Last, na Prova Especial Pico Central, em 1.200 metros, pista de areia, uma das principais atrações da jornada deste sábado, 20 de agosto, no Hipódromo da Gávea.

Aos 3 anos, First At Last é uma filha de Holzmeister e Victoriosa Wells, por Poliglote, de criação e propriedade do Stud Capitão. Com duas vitórias em 4 saídas, todas na pista de areia, First At Last enfrenta sua prova de fogo no final de semana, encarando apenas os machos.

Cláudio está confiante em uma boa corrida de sua pupila: “A First At Last está em franca evolução, tem muita raça, é veloz e vai levando uma vantagem de peso bastante significativa. Ela trabalhou 65’ nos 1.000 metros, o que é muito bom para a nossa pista aqui no CT Brejal. Todos os rivais são corredores, vai ser uma pedreira, mas estou bastante confiante e esperançoso numa vitória”.

Magrão, como é conhecido entre os amigos, lembra, ainda, que a responsabilidade é maior, pois a prova é em homenagem a Pico Central, fantástico cavalo que defendeu as cores do Stud Capitão no Brasil e no exterior: “A responsabilidade aumenta mesmo, afinal, eu era segundo gerente quando o Bebeto assumiu os cavalos do Stud Capitão e ganhamos o GP Major Suckow (G1) com os animais alojados no Vale do Itajara. Depois, quando ele venceu a 1ª prova da Tríplice Coroa, o GP Estado do Rio de Janeiro (G1) nós estávamos em Belo Horizonte, preparando os animais no Hipódromo de Serra Verde” finaliza, com alegria, o profissional.

por Fernando Lopes

SIMULCASTING INTERNACIONAL COTADO


“SIMULCASTING INTERNACIONAL COTADO”
(OU AS VEIAS ABERTAS DO MGA DA GÁVEA...)


As notícias se acumulam com assustadora rapidez e preocupante gravidade.

Ora, é a denúncia do envolvimento direto do Jockey Club Brasileiro em perigosas transações, a partir da aceitação de notas fiscais emitidas pela CODERE, em altíssimos valores sem qualquer contabilização.

Ora, é a denúncia de depósitos irregulares na conta bancária do JCB para remessa de moeda estrangeira para fora do Brasil.

Ora, é a denuncia que o Ministério da Agricultura foi enganado e que a AGU foi enganada quanto a forma de operação da CODERE que colide frontalmente com a Portaria assinada; com a Lei do Turfe; e principalmente com a Lei de Contravenções Penais.

Ora, é uma série de reportagens e artigos espalhados pela Internet dando conta do envolvimento da CODERE com operações irregulares pelo mundo afora.

Ora, é um jornal argentino dando notícia de que o Instituto de Loterias e Casinos da Província de Buenos Aires iniciou uma "demanda penal" contra a empresa espanhola, e das suas ações despencando na Bolsa de Valores de Madrid.

Ora é a informação que o Ministério Público abriu procedimento formal contra a CODERE e, pela primeira vez na história, contra o próprio Jockey Club Brasileiro, investigado que está sendo pelo possível envolvimento em crimes federais.

Sem dúvida, o Jockey Clube Brasileiro resolveu brincar com fogo e aceitou jogar um jogo perigoso em seu relacionamento com a CODERE. As conseqüências disso podem ser dramáticas para a instituição. Quando não para seus dirigentes, do ponto de vista pessoal.

E tudo em nome de quê?

Em nome da introdução do "simulcasting internacional cotado" nas dependências do clube e de um contrato assinado em 2005, depois modificado de forma nociva em sua essência em 2008, que proporciona ao Jockey Club Brasileiro a ridícula percentagem de 3% (três por cento) sobre o valor das apostas captadas em reais, no Brasil, pela citada empresa.

Nos anos em que aqui opera, sem jamais sofrer qualquer tipo de auditoria por parte do JCB, a CODERE apresenta resultados e remete a parte do leão de seus lucros para o exterior, usando exclusivamente o mercado de apostas e os apostadores locais, mercado este criado e desenvolvido pelo Jockey Club Brasileiro nos mais de 90 anos de sua existência.

Traduzindo: o clube entra com a Carta Patente, com o mercado, entra com os apostadores e os reais das apostas, e entra até com suas instalações; a banca internacional ganha dinheiro, remete lucros para o exterior, e devolve ao clube 3% pela sua, a esta altura, inaudita generosidade. É esta a estrutura conceitual do negócio pactuado com a CODERE.

E toda a fortuna em apostas declarada pelo "credenciado", que parece superar R$ 140.000.000,00 (cento e quarenta milhões de reais) saiu de onde nesses seis anos?

Saiu do movimento geral de apostas (MGA) do Jockey Club Brasileiro, que deveria estar serviço do turfe e não de uma organização internacional.

Como bomba de sucção do MGA do turfe do Rio de Janeiro, o inusitado esquema não encontra paralelo em nenhum lugar. Trata-se, sem dúvida, da maior drenagem de recursos já vista no turfe nacional, sendo transferidos implacavelmente, todas as semanas, dos guichês de apostas das corridas locais do Jockey Club Brasileiro, para os salões refrigerados da CODERE e daí para fora do país.

E ainda há quem se surpreenda com o crescimento apenas vegetativo do MGA das corridas da Gávea. Com essa bomba de sucção, funcionado a pleno vapor durante todo este tempo, a luta pela melhoria do citado MGA é inteiramente desigual, além de moralmente injusta. Uma facada nas costas do turfe do Rio de Janeiro.

Chegou a hora dos dirigentes do Jockey Club Brasileiro, das autoridades do Ministério da Agricultura, bem assim do Poder Judiciário do país rever o projeto do "simulcasting internacional cotado" e pôr um fim a essa idéia.

Chegou a hora do turfe brasileiro: criadores, proprietários, sócios e profissionais exigirem o fim da operação CODERE, chegou a hora da ABCPCC exigir mais uma vez o cancelamento da Portaria que autorizou o funcionamento de uma banca paralela de apostas nas dependências do Jockey Club Brasileiro.

Definitivamente a Lei do Turfe não foi criada para favorecer a CODERE, tão pouco as autoridades não excetuaram as corridas de cavalo da Lei de Contravenções Penais para que uma organização estrangeira viesse aqui desviar para o seu país de origem recursos que deveriam servir a equideocultura brasileira e a toda cadeia que hoje patrocina o turfe, responsável por mais de 15.000 empregos

Cosminho: três inscrições nas provas especiais

O treinador Cosme Morgado Neto apresenta neste sábado, 20 de agosto, nas duas Provas Especiais, Hamdam e Pico central, três pensionistas. Na primeira, Doutor Marcos e Loulé e na seguinte, All Hopes.

Sempre muito solicito e profissional ao extremo, Cosminho falou das chances de seus pupilos: “Na Prova Especial Hamdam, tenho o Doutor Marcos (Lord Marcos e Débil, por Ski Champ), do Stud Red Black, que vem de terceiro na P.E. Groove, perdendo para o Charlevoix e o Jelousy. Esse páreo parece um pouco menos reforçado e sua chance é das maiores. Já o Loulé (Suspicious Mind e Flight To Veneze, por Stuka), de criação do Haras LLC e de propriedade do Stud Dona Lúcia, que vai aos 1.900 metros pela primeira vez. Ele é meio sopeirão nos matinais, por isso não o aperto demais, mas sua forma é muito boa e acredito numa destacada performance.”

Na carreira seguinte, a P.E. Pico Central, em 1.200 metros, pista de areia, o treinador tem All Hopes (Hard Buck e Allez Chiara, por Fantastic Dancer), criado pelo Haras San Francesco e que defende as cores do Stud Azul e Branco: “É a segunda vez que o All Hopes atua nesta distância e a primeira foi na sexta-feira do meeting do Brasil, quando ele secundou o Tenente Dodge no Clássico Luiz Gurgel do Amaral Valente (L.). Essa carreira com apenas cinco competidores, mas com animais velozes, irá favorece-lo. Como o All Hopes é um cavalo grande e forte, os 15 dias de espaço entre uma prova e outra não serão problema” finalizou Cosminho.

Por Fernando Lopes

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Sea Moon show no Great Voltigeur Stakes


Sea Moon surpreende no Great Voltigeur Stakes (G2), em York

Os 2.400m do Great Voltigeur Stakes (G2), para produtos de três anos, corrido na ultima quinta feira em York, não teve o resultado esperado pelos especialistas.

A vitória esmagadora (oito corpos o separaram do segundo colocado- foto York)) de Sea Moon, de Khalid Abdullah, treinamento de Sir Michael Stoute e dirigido por Richard Hugues, um filho de Beat Hollow e Eva Luna, por Alleged, em sua primeira corrida em prova graduada e a segunda este ano (logo, mantendo-se invicto), foi considerada, inclusive pelo estilo exibido, uma total surpresa. Aliás, ele passou a ser o favorito das casas de apostas para o St. Leger Stakes (G1), em Doncaster, depois de hoje.

Se Sea Moon pode ter sido uma grata revelação, as performances de Seville (Galileo e Silverstrap, por Silver Hawk), do trio Tabor-Smith-Mrs. Magnier, treinado por Adrian O'Brien, pilotado por Seamie Hefernan, e Namibian (Cape Cross e Disco Volante, por Sadler's Wells), do Sheik Hamdam Bin Mohammed Al Maktoum, treinado por Michael Johnston e dirigido pelo brasileiro Silvestre de Souza, foram consideradas decepcionantes.

Namibian, que vinha de duas vitórias (Queen's Vase, G3, e Gordon Stakes, G3), foi um apagado quinto, cerca de 18 corpos do vencedor. Já Seville, segundo no Dubai Duty Free Irish Derby (G1), para Treasure Beach (Galileo e Honorine, por Mark of Esteem), e no Grand Prix de Paris (G1), para Méandre (Slickly e Penne, por Sevres Rose), terminou em terceiro, mais de dois corpos atrás do segundo colocado.

Este foi Al Kazeem (Dubawi e Kazeem, por Darshaan), treinado por Roger Charlton e pilotado por Steve Drowne.

O tempo foi de 2:34:94.

Twice Over sensacional no Juddmonte International Stakes


Cores de Khalid Abdullah brilham em York também no Juddmonte International Stakes

Os dois mil metros do Juddmonte International Stakes (G1), para produtos de três anos e mais idade, hoje em York, como a milha e meia do Great Voltigeur Stakes (G2), também foram dominados pelas cores de Khalid Abdullah.

Elas ocuparam as duas primeiras posições (foto York). A vitória foi do seis anos Twice Over (Observatory e Double Crossed, por Caerleon), vindo de vencer os 2.100m do York Stakes (G2).

Preparado por Sir Henry Cecil e montado por Ian Mongan, ele (por dentro e com boné verde) superou por 3/4 de corpo sua companheira de écurie e élévave, favorita do páreo, a cinco anos Midday (Oasis Dream e Midsummer, por Kingmambo), vinda de ganhar o Nassau Stakes (G1), depois de dois segundos (Pretty Polly Stakes, G1, para Misty For Me, uma Galileo e Buttefly Cove, por Storm Cat, e Investec Coronation Cup, G1, para St. Nicholas Abbey, filho de Montjeu e Leaping Water, por Sure Blade). No ano passado, foi ela a ganhadora da milha e meia do Prix Vermeille (G1), em Longchamp. Igualmente preparada por Sir Henry Cecil, foi dirigida por Tom Queally.

Em terceiro, cinco corpos atrás, chegou o quatro anos Await The Dawn (Giant's Causeway e Valentine Band, por Dixieland Band), pilotado por Jamie O"Brien, preparado por Adrian O'Brien e defensor das cores do trio Tabor-Smith-Mrs. John Magnier, o ganhador do Had, este ano, do Hardwicke Stakes (G2) e do Huxley Stakes (G3).

O tempo foi de 2:14:70.


Immortal Verse e Goldikova , novo encontro em setembro

As duas primeiras colocadas, na segunda-feira, na milha do Prix Jacques Le Marois (G1), em Deauville, Immortal Verse (Pivotal e Side of Paradise, por Sadler's Wells) e Goldikova (Anabaa e Born Gold, por Blushing Groom), já têm, segundo a imprensa européia, novo encontro marcado.

Será no dia 11 de setembro na grande milha do Prix du Moulin de Longchamp (G1). Goldikova estará tentando a revanche, assim como a sua décima quinta vitória em prova de G1. É bom lembrar que, em 2008, foi ela a campeã, sobre Darjina e Sageburg, neste Moulin.

Eli Machado Bueno e Lauro Lima são os novo professores

- Os ex jóqueis Eli Machado Bueno (que conquistou uma vitória inesquecível no GP Paraná de 1.977 com o cavalo Inanias) e Lauro Lima são os novos professores da escolinha de aprendizes do Jockey Club do Paraná.

por Roberto Micka

CURTAS-AMORIM

CURTAS-AMORIM
Igor Noronha - igornoronhadefreitas@yahoo.com.br

* Columério, do meu amigo Dílvio Naissinger, levou a prova máxima do turfe cachoeirense inserindo seu nome na galeria dos campeões. O E.Canabarro foi 10 no preparo deste útil filho de Next Champion.

* Foi um tributo ao trabalho e à dedicação a 27ª Edição do GP Cachoeira. A festa máxima do nosso turfe, mesmo sendo “extemporânea”, foi coroada de êxito e o grupo comandado pelo Luciano Fortes mostrou que o turfe está acima de qualquer disputa política.
* Este trabalho e esta dedicação foram apoiados por uma série de pessoas (nominadas nos páreos) que reconhecem os predicados de um grupo que só quer que o Hipódromo do Amorim cumpra com seu mister que é promover corridas de cavalos.

* São Pedro mandou-nos uma chuva, mas esta não ofuscou o brilho e o sucesso da festa. As expectativas de público e apostas foram superadas.

* Maciça representação de Santa Maria e de Porto Alegre prestigiaram nosso GP, a quem nós agradecemos.

* O amigo Matheus Rodrigues participou da festa fazendo as filmagens (que muito ajudam na hora do julgamento) das provas. O blog (http://www.jockeysm.blogspot.com) mantido e atualizado por ele além de conter vasta informação do turfe santamariense, traz assuntos do turfe de Cachoeira do Sul. É a consolidação da parceria dos clubes do interior.

* Por falar em Santa Maria, no dia 18 de setembro o co-irmão promoverá um festival com provas alusivas à Independência (7/9) e ao Dia do Gaúcho (20/9).

* Sublime Blue, defendendo as cores do homenageado da prova máxima, abriu o festival; Amigo Gudbem, emprestado pelo Rizzon, venceu na bandeira; Thor Bravo e Heacock fizeram a dobrada do Stud Farrapos; Major The mostrou que na curta não tem para ninguém; Belo Rodrigo venceu e convenceu; Hungry Eyes, após um mano a mano com Pride Runner livrou pequena vantagem no final; Columério confirmou o favoritismo

SP: de velocistas a fundistas, provas especiais movimentam CJ

A programação organizada pela Comissão de Turfe do Jockey Club de São Paulo para o próximo fim de semana, apresentará na disputa de 3 provas especiais os principais embates de cada respectiva jornada.

A começar pelo sábado, na 7ª corrida do dia, produtos de 3 e mais anos se enfrentam na Prova Especial Duque de Caxias, em 1.200 metros na areia. De dentro para fora nos boxes estarão posicionados Míssil (F.Leandro-53), Príncipe do Egito (F.Leandro-60), Senhor Speed (A.C.Silva-59), Al Brook (M.Quintana-60), King of Queens (A.Queiroz-60), Vulcano (J.Gulart-59/57), Pane E Vino (I.Santana-59), Tiger Woods (W.Blandi-53), Voglio Bene (A.Mesquita-53) e Jokenpo (J.Aparecido-59).

Já na domingueira, são duas as competições de maior expressão. No 3º páreo, éguas de 3 e mais anos medem forças na Prova Especial Família Marchioni, em 1.400 metros, pista de areia. Opera Ballo (Jeane Alves-60/58-1), Volta Olímpica (A.C.Silva-60-2), Inexcedível (W.Blandi-59-3), Ramatuelle (F.Leandro-59-4) e Varsity (A.L.Silva-59-5) são as inscritas.

Já na corrida de número 6, produtos de 4 e mais anos competirão na Prova Especial Narvik, em 3.000 metros na grama. Da baliza mais interna para a mais externa, alinharão para o embate: Bilheteira (Jeane Alves-56/54), Agasias (I.Santana-58), Thelasthope (M.Platini-57), Vulkan (A.Queiroz-57), Opera Linda (J.Aparecido-56), Sweatshirt (A.C.Silva-57), El Alamein (F.Leandro-58), Wonderful Faxina (W.Blandi-55) e Bom de Luta (V.Leal-58).

por Victor Corrêa

Pico Central, a história de um craque


Neste sábado, 20 de agosto, será disputada em 1.200 metros, pista de areia, no Hipódromo da Gávea, a Prova Especial Pico Central, homenageando o cavalo que fez sucesso em pistas brasileiras e depois nas raias americanas, se transformando no “Brazilian Bullet”, segundo a conceituada Revista The Bloodhorse.

Adquirido junto ao Haras Fronteira P.A.P., de Mario Moglia, por Luiz Edmundo Cardoso Barbosa, titular do Stud Capitão, a compra chegou a criar alguns problemas na equipe: “O Atílio Rocha, que era meu treinador à época, abandonou o leilão e a Cristina Vieira, a Veterinária, vetou a compra. Afinal, o Pico Central era pequeno, tinha uns 400 quilos, se muito, os curvilhões retos, uma cabeça expressiva e o andar que lembrava um bom malandro carioca” se diverte Luiz Edmundo relembrando seu craque.

Walter Flores, veterinário do Haras Santa Ana do Rio Grande foi consultado e disse que os curvilhões não seriam problema, pois até o Bowling (Crying To Run e Tangência, por Waldmeister), ganhador do GP Brasil 1989, tinha os curvilhões assim. Então, contra tudo e contra todos, Pico Central foi comprado.

Enquanto os melhores cavalos do Stud Capitão ficavam no Vale do Itajara, Pico Central ficou na Gávea, aos cuidados de Valtemir Severo Pedersen: “O Pico Central ficou só nadando uns 4 meses. Um dia meu telefone toca e o Pedersen diz: Patrão, aquele bicho é corredor. Qual? Indaguei. O Pico Central, ele passou os 400 metros 22’ cravados. Sério? Então vamos fazer 600 nele no domingo. Quando ele parou os cronômetros em 33’, eu sorri pois sabia que tinha um craque em mãos.

No final de março de 2002, Pico Central estreou ganhando aos esbarros na direção de Rodrigo Dias dos Santos Lepre. A vitória está imortalizada no escritório do proprietário, no Centro da cidade. Depois, já aos cuidados de Roberto Morgado Junior, Pico Central ia direto ao GP Major Suckow (G1), mas foi inscrito no GP Cordeiro da Graça (G2) para pegar aguerrimento e finalizou em terceiro. No sábado do Brasil, em agosto de 2002, Pico Central destruiu seus rivais no quilômetro internacional mostrando uma superioridade inconteste.

Quatro meses depois, o filho de Spend A Buck e Sheila Purple reapareceu num páreo comum em 1.200 metros e muitos não entenderam nada. Obviamente, Pico central deu um passeio na raia, mas o inusitado se deu depois do disco, pois foi ali que seu piloto, Gilvan Guimarães, “fez correr”. Luiz Edmundo explica: “ A nossa intenção era levá-lo ao GP Estado do Rio de Janeiro (G1), 1ª prova da Tríplice Coroa de produtos, em fevereiro de 2003, portanto nada melhor do que um apronto remunerado e, detalhe, ele assinalou 72’ nos 1.200 e 88’ nos 1.400.”

Em fevereiro, Pico Central mostrou sua classe e, derrotando adversários do naipe de Hard Buck e Investor’s Dream, abriu a coroa carioca e se tornou o único animal a vencer os GGPPss Major Suckow e Estado do Rio de Janeiro. Levado para os EUA, mais uma vez o neto materno de Purple Mountain fez história, já que somente Pico Central conseguiu esse feito, ao vencer no mesmo ano, o de 2005, o San Carlos Handicap (G2), o Carter Handicap (G1), o Metropolitan Mille Handicap (G1) e o Vosburgh Stakes (G1). Até a vitória no Met. Mille, o Stud Capitão ainda detinha 10% dos direitos do corredor que foram comprados em seguida pelo mega investidor Gary Tanaka. Nas pistas, alcançou em prêmios mais de U$ 1.200.000. Sindicalizado, hoje, Pico Central está servindo na reprodução, na Coréia do Sul.

por Fernando Lopes –

Silvestre de Souza está em segundo nas estatísticas britânicas de jóqueis



Até o dia de hoje, o nosso Silvestre de Souza (foto) é o segundo colocado nas estatísticas de jóqueis no turfe britânico nesta temporada

Ele está com 100 vitórias, exatamente treze atrás do primeiro, Paul Hanagan.

Completando as dez primeiras colocações, pela ordem, vêm Jimmy Spencer, com 93, Kieren Fallon, com 91, Ryan Moore, com 85, Luke Morris, com 77, Phillip Makin, com 77 também, William Buick, com 76, Richard Hughes, com 74, e, empatados, em décimo, Dane O'Neill e Adam Kirby, com 73,


D. Guignoni e C.H.Coutinho no Turfe Espetacular

Os convidados do Programa Turfe Espetacular dessa semana serão os treinadores Dulcino Guignoni e Carlos Henrique Coutinho. Guignoni, ganhador do GP Brasil 2011, com Belo Acteon irá no sábado e Carlos Henrique, vencedor com Barão da Cevada do GP Major Suckow estará presente no domingo.

O programa, que começa, sempre, às 12 horas, no Canal 13, da Net Digital, terá a apresentação do jornalista e locutor Marco Aurélio Ribeiro e a participação do comentarista André Cunha.

da Redação

Saúde Equina, por Tony Gusso

EVULSÃO DO CASCO

A evulsão do casco ou exongulação é o processo que leva a queda, deslocamento ou arrancamento do casco, separando este estojo córneo da parte tegumentar.

No início enquanto não houve este deslocamento ou queda, o animal apresenta claudicação intensa chegando a não apoiar o membro afetado. A coroa do casco começa a descolar da porção germinativa até que fique solto e caia.

Esta grave lesão pode ocorrer tanto de traumas e feridas mal cuidadas até lesões extensas na coroa e/ou nas laminas do casco (laminite).

Em casos raros este arrancamento pode se dar quando o animal prende o membro em um buraco ou arame e na tentativa desesperada de se soltar, força tanto que acaba ocorrendo esta avulsão.

Dr. Tony Gusso - tonygusso@terra.com.br
Médico Veterinário Especialista em Clínica e Cirurgia de Equinos




Nos casos graves onde ocorreu o desprendimento, a eutanásia normalmente é indicada pela grande dificuldade em se tratar um animal nestas condições, entretanto, nos casos onde a coroa começou a se desprender, mas ainda não ocorreu a queda, o tratamento cuidadoso e intensivo deste paciente pode dar resultado positivo com a melhora do quadro após um longo período.

É importante lembrar que o casco cresce lentamente e que está repleto de sujidades e em contato direto com o solo, desta forma, a limpeza e o cuidado diário serão imprescindíveis para o tratamento, assim como o uso de antiinflamatórios, antibióticos, pedilúvios e muita paciência por parte do proprietário e de quem irá cuidar e acompanhar este animal.

Ao notar qualquer manifestação de dor, claudicação ou apatia do seu animal, consulte sempre o seu médico veterinário.


Na Gávea, Hiarno-Fulli pode abrir a reunião de hoje

Apresentando nove páreos, o Jockey Club Brasileiro realiza sua reunião de sexta-feira, com o início marcado para as 17 horas. Uma das provas de melhor nível técnico da reunião é a primeira, um claiming categoria “K1”, para produtos de 4 anos e mais idade, em 1.100 metros, pista de areia, reunindo bons corredores.

Hiarno-Fulli (Choctaw Ridge), criação do Haras San Francesco e propriedade do Stud Exocet, pode sair mais tranquilo devido a presença de animais ligeiros na prova e, mesmo reaparecendo, impor sua maior categoria nos metros decisivos. R.Salgado estará no comando das rédeas e A.Castillo é o responsável pela apresentação do neto de Gilded Time.

Hora do Rush (Notation), Haras das Estrelas/ Stud By Winner’s, vem de boa atuação em prova de pesos especiais e pode ficar com a formação da dupla. Emoufee (Crimson Tide), Stud Capitão/ Stud Mesqueu, animal com poucas atuações e bastante corredor, também deve ser respeitado.

A seguir, comentários e indicações. Boa sorte!

2º Páreo – Pérola da Pituba pode ficar na expectativa e atropelar a tempo de levar a melhor. Folia Encantada tem a opção de encostar aos pouco e promete ser forte adversária. Embattle também ameaça.

3º Páreo – Aliviado no peso, Torno Subito pode escapar na primeira parte do percurso e levar a melhor. Ainda que repicado, Falcão dos Solimões surge como principal rival. A seguir, Right Shot e Xangô.

4º Páreo – Contando com a eficiência de sua equipe, Horse Lover por levar a melhor por aqui. Terá em Lamor Olímpico, que conta com reforço do Hassler, grande rival. Xarinha, sempre por perto, também ameaça.

5º Páreo – Kinley venceu com autoridade e pode repetir. Apesar de estar reaparecendo, Channel tem carreira para entrar na briga pelas primeiras posições. O manhoso Concorde News, a seguir.

6º Páreo – Show My Emblem, pela forma como venceu, e Dodge Trick, que vem enfrentando provas mais encorpadas, devem decidir a prova. Vale a ordem. Pronome surge como melhor azar.

7º Páreo – Apesar de estar atuando medicada de antiinflamatório e lasix no Cristal, Gaga Lady estréia em companhia que não assusta e leva nosso voto. Mesmo reaparecendo, Street Lady, largando por dentro, deve ser respeitada. Barbarian Runner e Kaiser do Austria, a seguir.

8º Páreo – Bela do Park vinha enfrentando provas bem mais fortes e, mesmo reaparecendo direto no claiming, é a força. Bellamore e Estrelitza também estavam correndo páreos mais fortes e, juntas com a nossa indicada, formam o trio que se destaca na prova.

9º Páreo – Entaipada, sempre se chegando, pode encerrar a reunião. Glória Azul fica com a formação da dupla. Flyness, que vinha encarando provas mais fortes, surge como melhor azar da carreira.

Indicações:

1º Páreo - Hiarno-Fulli (3) – Hora do Rush (1) –Emoufee (5)
2º Páreo - Pérola da Pituba (1) – Folia Encantada (6) – Embattle (3)
3º Páreo - Torno Subito (3) – Falcão dos Solimões (6) – Right Shot (2)
4º Páreo - Horse Lover (3) – Lamor Olímpico (6) – Xarinha (1)
5º Páreo - Kinley (2) – Channel (7) – Concorde News (3)
6º Páreo - Show My Emblem (4) – Dodge Trick (6) – Pronome (5)
7º Páreo - Gaga Lady (7) – Street Lady (1) – Barbarian Runner (4)
8º Páreo - Bela do Park (8) – Estrelitza (3) – Bellamore (2)
9º Páreo - Entaipada (1) – Glória Azul (2) – Flyness (7)

por Thiago Fernandes

Uno Campione de volta aos trabalhos

- "Derby Winner" paranaense em 2007, o cavalo Uno Campione (Mane Minister), 7 anos, de criação e propriedade do Haras Dos Girassóis, detentor de 5 vitórias, sendo 3 clássicas em 15 apresentações, que correu pela última vez no GP Paraná 2.010, já está trabalhando normalmente, e em breve deverá retornar aos programas oficiais.

por Roberto Micka

C.H.Coutinho reaparece dois na conta

O treinador Carlos Henrique Coutinho, que vem mantendo seus cavalos em excelente forma e ganhando com frequência apresenta nesta sexta-feira, 19 de agosto, dois de seus pensionistas, ambos reaparecendo, em ótima forma.

Alojado no CT Bella Vista, em Teresópolis, o profissional, que trouxe Barão da Cevada (na foto com o treinador) no último furo para bater Desejado Thunder & Cia. e vencer o GP Major Suckow (G1), na véspera do GP Brasil tem as inscrições de Emoufee (Crimson Tide e Opera Moufee, por Jules), criado pelo Stud Capitão e de propriedade do Stud Mesqueu , no primeiro páreo, e Estrelitza (Top Size e Claritza, por Hangar), criação do Haras Di Cellius e que defende o Stud Ana Paula Felipe, na oitava carreira. Nesta prova, C.H. Coutinho tinha Drisca também, mas a égua do Haras The Best teve cólicas e não será apresentada. Carlos Henrique falou ao site do JCB sobre as chances de seus pupilos.

“O Emoufee ganhou em maio, mas teve um probleminha no boleto. Parei ele por três meses, sua forma é das melhores e o boleto está curado. A prova é boa e confio bastante na sua vitória. A Estrelitza é a primeira vez que corre aos meus cuidados. Estava aqui na Gávea e depois de sua última atuação em maio o proprietário me pediu para subi-la para o CT. É uma égua hemorrágica, mas atuará com Lasix e sua chance é das melhores. Ela está no claiming porque o páreo dela, 4 anos com três vitórias é muito difícil de formar. É outra boa oportunidade e com um pouco de sorte podemos ganhar as duas provas” finalizou o treinador.


por Fernando Lopes

Carli Filho, Justiça decide devolver passaporte para Carli Filho

A 1.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná decidiu, nesta quinta-feira (18), devolver o passaporte ao ex-deputado estadual Luiz Fernando Ribas Carli Filho . A decisão de apreender o passaporte havia sido tomada no dia 18 de julho em despacho assinado pelo relator do caso, Naor R. Macedo Neto. A solicitação foi feita por Elias Mattar Assad, advogado da família de um dos jovens que morreu no acidente com o deputado.

A decisão dos desembargadores afirma que a competência para julgar a retenção do passaporte não cabia ao relator. Por isso, o processo foi encaminhado para um juiz de primeira instância. De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), o relator do recurso, que teve o voto vencido na sessão desta quinta, vai declarar o voto dele em separado.

Na defesa, os advogados de Carli Filho argumentam que não existem indícios de que o ex-deputado tentará evadir-se do país ou frustrar a aplicação da lei penal. O advogado Matar Assad ainda não definiu quais serão os próximos passos no caso.

A acusação também havia pedido que o direito do réu de dirigir fosse suspenso e que ele fosse impedido de mudar de residência sem comunicar o juiz, mas os dois pedidos foram negados pela Justiça.

fonte Gazeta do Povo

Grande Prêmio Goias, Programa Informativo

Lagoinha: Informativo G.P. Goiás - 27 de Agosto

A maior festa do turfe goiano está chegando. E os 6 páreos que serão realizados a partir das 13h, do dia 27, serão pela 4ª reunião da temporada 2011/2012.

Segue abaixo as inscrições dos páreos que irão compor o programa.

1º Páreo - 1.300m - às 14h

1- Cristal Vixen 54
2- Ziazan 56
3- Natalina 56
4- Selvagem 54
5- Favacho 56

2º Páreo - 1.300m - às 14:40min - Prova Especial ACPCC-GO

1- Habala 56
2- Informante 58
3- Milgrauss 58
4- El Corte Ingles 58
5- Orbana 56
6- Mat Blue 58
7- Danny 56
8- Old Draco 58
9- Hopscotch 58
10- Greatescape 58
11- Four Inches 58

3º Páreo - 1.300m - às 15:20min - Prova Especial Jornal "Pega Pelo Rabo" (Marcelo Lefréve)

1- Zaptaptap 56
2- Catamaram 56
3- New Eagle 54
4- Outubro 56
5- Talisman Lark 54
6- Jacarta Rubia 56
7- Nordvik 56
8- Our Friend 56
9- Early Special 56
10- Dubai Fronteira 54
11- Formid Able Mio 56
12- Rio Bonito 56
- Carpenter 56

4º Páreo - 1.100m - 16h - GP Velocidade "Pura Água Mineral Natural"

1- Araça Cotton 58
2- Prime Hall 58
3- Amore di Job 56
4- Desejada Central 56
5- El Garufo 58
6- Cafeigue 58
7- Indian Fritz 58
8- Tantalus 58
9- Selo Pronto 58
10- Zang 58
11- Dancer Dragon 58

5º Páreo - 1.800m - às 17h - GP Estado de Goiás - Governador Marconi Perillo

1- Kaloã 58
2- Olympic Confusion 58
3- Papel Moeda 58
4- Retrato Falado 58
5- Brilhante Mineral 58
6- Pacato Cidadão 58
7- Hidden 58
8- New Pleasure 58
9- Jeu de Mots 58
10- Super Trio 58
11- Olympic Champ 58
12- Da-lhe Giant 58

6º Páreo - 1.400m - às 17:40min - Prova Especial Vetnil

1- Blessed Nick 56
2- Principe Marcos 54
3- Funny Guy 58
4- Enamorador 58
5- Um Abraço 58
6- Rockin Bear 56
7- Leopold 56

por Eluan Turino

Ex-ministro indiciado por formação de quadrilha substituirá Mendes Ribeiro na Câmara

O deputado Eliseu Padilha (PMDB) vai substituir Mendes Ribeiro (PMDB-RS), escolhido para substituir Wagner Rossi na Agricultura
Ao assumir o Ministério da Agricultura depois de denúncias de corrupção e de má gestão contra o antigo ocupante da pasta, o deputado federal Mendes Ribeiro (PMDB-RS) deixará em seu lugar na Câmara o suplente Eliseu Padilha (PMDB) –ex-ministro dos Transportes no governo Fernando Henrique Cardoso e envolvido no chamado “escândalo dos precatórios”. No início do ano, sem mandato, ele foi indiciado pela polícia por formação de quadrilha.

Mais recentemente, Padilha foi acusado de envolvimento com fraudes em licitações no interior gaúcho durante o governo de Yeda Crusius (PSDB). O desgaste impediu sua reeleição no ano passado e retirou o processo do STF (Supremo Tribunal Federal) para passá-lo à Justiça comum.

Em 2001, o peemedebista, ministro dos Transportes nos dois mandatos de FHC, passou a ser investigado pela Procuradoria-Geral da República por conta do escândalo descoberto no Dner (atual Dnit – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).

Segundo as denúncias, Padilha e outros funcionários públicos se envolveram em um esquema de recebimento de propina para acelerar o pagamento de precatórios devidos pelo Dner. Conversas telefônicas dele chegaram a ser interceptadas pela Polícia Federal.

O prejuízo aos cofres públicos teria sido de mais de R$ 110 milhões, de acordo com as investigações. Por conta das denúncias, o ex-senador Antonio Carlos Magalhães, morto em 2007, chegou a apelidar o ex-ministro de "Eliseu Quadrilha".

Em 2009, a revista “IstoÉ” divulgou a descoberta da Polícia Federal de um depósito suspeito de R$ 267 mil na conta da consultoria do peemedebista e de sua mulher.

A reportagem está tentando contato com o ex-ministro para comentar as denúncias

fonte Uol Noticias

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Manduro, Salez dá a primeira vitória a Manduro como reprodutor

Na jornada promovida nesta terça-feira, em Vichy, na França, a potranca irlandesa Salez (em mãe Giant’s Causeway) rendeu a primeira vitória ao “Kaiser Negro” Manduro (Monsun) na reprodução. Salez venceu uma eliminatória destinada a fêmeas de 2 anos, disputada em 1.600 metros na pista de grama.

Múltiplo ganhador de grupo I, Manduro chegou a ser considerado o melhor cavalo do Mundo em 2007, pela IFHA. Dentre as principais conquistas do alemão estão o Prix D’Ispahan (gr.I), Prince of Wale’s Stakes (gr.I) e o Prix Jacques Le Marois (gr.I).

Manduro, que ingressou na reprodução em 2008, está cumprindo a temporada de monta deste segundo semestre de 2011 em Bagé, através de uma operação de shuttle comandada pelos Studs Capitão e Eternamente Rio, Coudelaria Jéssica e Haras Regina. Será Manduro, aliás, o responsável pela cobertura da ótima Olympic Message, que encerrou campanha em maio, no GP São Paulo.

por Victor Corrêa

JOCKEY CLUB de RIO PARDO - PROGRAMA



JOCKEY CLUB de RIO PARDO
Rio Pardo – RS

I Grande Prêmio Cidade de Rio Pardo

Homenagem Especial ao Prefeito Municipal Sr. Joni Lisboa da Rocha

Dias 30, 31 de Julho e 01 de Agosto de 2011 – 500 metros. – PADOCK: 10:00 – CORRE: 16:00

Nr A N I M A L S P kg F I L I A Ç Ã O C R I A D O R PROPRIETÁRIO C I D A D E TREINADOR JÓQUEI

1 TUJUMIRIN F C 50 Blade Prospector Heidi's Song (Clarkson) Hs. Ponta Porã Hs. Faz. Capeaty São Borja A. Hoffman A. Malaquias
2 EXCLUSIVE MORE M A 52 More Style Agatha West (Magical Mile) Hs. So Brilliant Hs. So Brilliant São Borja C. Chaira V. Rodrigues
3 SOBERMAGGIO M C 52 Omaggio Passo das Pedras (Magical Mile) Roni Roloff Roni Roloff Camaquã R. Roloff L. Chimenes


Grande Prêmio homenagem a: Afonso C. Acauan e Jeferson Hickmann

29, 30 de Julho e 01 de Agosto de 2011 – 500 metros. ELIMINATÓRIAS
1º PÁREO: PADOCK: 10:20 - CORRE: 16:20
2 LA JOIA DO MIG F C 50 NN NN Afonso Acuan Adriano Paz Porto Alegre Cach. do Sul Elizeu NN
5 REFUGE COUVE M C 37 NN NN Hs. Di Cellius Rio Pardo Porto Alegre Nenezinho Leonardo

2º PÁREO: PADOCK: 10:40 - CORRE: 16:40
3 GAROTA DE IPANEMA F C 47 NN NN Leonel Oliveira Rosario do Sul Leonel NN
1’ HARMONIA DO MÁ F C 35 NN NN Avelino e Zózimo Estancia Velha St. A. Patrulha Henrique NN

3º PÁREO: PADOCK: 11:00 - CORRE: 17:00
1 CERISE NOIRE F A 46 NN NN Avelino e Zózimo Estancia Velha St. A. Patrulha Henrique NN
4 FAST MILE M A 52 NN NN Cristian Spagnolo Jaguari Chinoco D. Medina

www.CanchaReta.com

De Turfe um pouco..., por Mário Rozano

CONGREVE O PRIMEIRO CHEFE DE RAÇA SUL-AMERICANO

Em março deste ano, a Associação Brasileira de Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida, disponibilizou em todo o País o excelente primeiro exemplar da Revista Horse Puro Sangue Inglês – Turf e Fomento. A publicação, com periodicidade inicial quadrimestral, vem suprir a lacuna deixada pelas importantes revistas, Puro Sangue Inglês e Turf e Fomento, igualmente de edição da ABCCPC, que circularam com destaque nas décadas de 70 a 90.

A nova publicação nos dias de hoje, além de fundamental para a divulgação da atividade abordando todos os seus segmentos, nos remete ao início da década de 60, não obstante o esdrúxulo Decreto 50.578, de 12 de maio de 1961, pelo qual o então presidente Jânio Quadros, que provocou uma crise sem precedentes, colocando em risco o turfe nacional, o turfe não deixou de viver um grande momento. No Rio Grande do Sul, o imponente Hipódromo do Cristal – recentemente inaugurado e considerado a obra da arquitetura moderna mais importante do Estado, consolidava sua condição de terceiro centro turfístico do País e os principais criadores gaúchos começam a descobrir os campos localizados na região da fronteira com os países do Prata como a Kentucky brasileira, sendo logo seguidos por seus coetâneos do país e até do exterior.

A revista Turf No Sul, editada em 1962, por iniciativa do Jockey Club do Rio Grande do Sul, trazia em suas páginas matérias sobre o turfe nacional e internacional, principalmente sobre elevage. Seu redator-chefe; Carlos Reverbel, um intelectual, escritor, jornalista, pecuarista e sobre tudo apaixonado turfista – proprietário do inesquecível Haras Vacacaí, era um obstinado pela excelência da informação sobre o tema e que muito contribuiu para desenvolvimento da criação gaúcha e nacional.

Na edição de nº 2 de 1962, com texto assinado pelo redator, a matéria CONGREVE, Primeiro Chefe de Raça Sul-Americano é digna de registro e deve ser motivo de reflexão para os interessados na criação do PSI e, para os amantes do esporte das rédeas. Como uma das funções da História é mostrar o que o presente contém do passado, se torna necessária sua divulgação:

“Como se não bastassem outros argumentos, Congreve veio demonstrar que o puro-sangue inglês não só pode conservar as suas qualidades, fora do meio de onde é originário, como ainda contribuir para aprimorá-las. Nenhum cavalo superou o papel desempenhado pelo grande filho de Copyright e Per Noi no turfe e no elevage argentino, o qual depois de ter sido um gigante nas pistas, se transformou no notável pai e avô, sendo um extraordinário chefe de raça, o primeiro que se formou na América do Sul.

Daí o particular interesse de que se reveste a sua atuação, sob o quádruplo aspecto de “performer”, pai, avô e já agora chefe de raça, para todos quanto quantos, neste parte do hemisfério, cultivam o PSI e acreditam nos seus altos destinos, não medindo esforços para que isto se concretize, no quadro geral dos demais ramos da pecuária, de que a criação do cavalo de corrida faz parte integrante, podendo se transformar numa atividade de real significação econômica e social e de verdadeira utilidade pública.

Os amigos argentinos não cessam de reconhecer e proclamar a influência de Congreve na criação sul-americana, com sobradas razões, devendo acrescentar-se que essa influência já está se manifestando em escala mais ampla, graças ao papel que descendentes do glorioso chefe de raça passam a desempenhar, de algum tempo a esta parte, nos Estados Unidos, sobretudo depois que lá se encontram Nigromante (seu melhor neto paterno) e Yatasto (seu melhor neto materno)”.

A seguir a matéria sobre Congreve publicada na época, pela Associação Cooperativa de Cavalos Puro Sangre de Corrida da Argentina:

“À medida que transcorrem os anos, a influência de Congreve como pai, avô e chefe de raça nos faz compreender que a sua passagem pela reprodução tem tido uma influência que está fora de comparação com a dos mais afamados sementais do mundo. Ele mesmo, como país de grandes ganhadores, e logo seus filhos e filhas, produzindo vencedores nas mais importantes competições do país e de outros centros da América, permitem compará-lo ùnicamente com o famoso chefe de raça Saint Simon, que dominou o elevage britânico e, por consequência, o de todas as partes do mundo, durante muitas décadas. Outro grande reprodutor, em diversos países, teve certamente um desempenho sensacional como produtores de animais clássicos, como são os casos de Stockwel e Hemit, na Inglaterra, de Ajax e Bruleur, na França, etc. Mas, nenhum salvo o citado Stockwel se há digno como Congreve, tanto por seus filhos como por suas filhas.

Congreve, nascido no Haras El pelado em 1924, pertenceu à primeira geração de Copyright e realizou uma campanha de primeira ordem nas pistas. Ganhou inúmeros clássicos, entre eles, no país o Carlos Pellegrini, a Polla de Potrillos, o General Pueyrredón entre outros e o GP Municipal, em Maroñas. Levado ao Haras Ojos de Agua, em 1931, seus primeiros filhos nasceram em 1932. Morto em fins de 1944, deu seus últimos produtos neste mesmo ano. Treze gerações deixou o neto de Tracery.

Em treze produções, nasceram 282 filhos de Congreve (138 potrilhos e 144 potrancas). Desse total, 13 morreram antes de completar um ano e outros 23 morreram sem ter corrido. Dos 246 filhos que chegaram ao entreinamento, correram 210, resultando ganhadores 177 deles e outros 15 lograram colocações em place.

Foram 48 os vencedores clássicos, entre eles, Ix, La Mission, Embrujo. Churrinche, Bom Vin, Avestruz, Quemaitá, Heil, Blackie, Dalilah, Judea, Zurrún na Argentina, e no exterior, Kayak, Uranio, Murano etc.

Congreve apareceu como reprodutor, nas estatísticas argentinas, em 1935, figurando em segundo lugar. Depois, até 1950, quando correu seu último filho em Buenos Aires, apareceu sete vezes em primeiro colocado. Seus filhos neste período venceram 597 corridas.

Os melhores filhos de Congreve, como reprodutores, foram; Embrujo, Avestruz, Churrinche, Milón, Strand, Haut Brion, Médicis, Ix, Clarin, entre outros no país, e no exterior, Uranio, Mazzarino, Brick, El Homero, etc. Durante 17 anos, entre 1941 e 1957, Congreve figurou 11 vezes em primeiro lugar nas estatísticas argentinas como avô paterno, sendo que seus netos paternos ganharam 4.396 corridas, número atualmente muito mais elevado, pois o referido levantamento vai somente até o ano de 1957.

Entre os melhores netos maternos de Congreve, contam-se os seguintes: Yatasto, Acadêmico, Empeñosa, Doria, Parral, Bem Omar, Cancagua, Bambino, Bambuca, Jubilosa, Geniun, Alumbre, Môme, Qui Vive, Margot, Rey Claro, Quetral, etc. Durante o período que vai de 1941 a 1957, Congreve figura 7 vezes em primeiro lugar nas estatísticas argentinas de avôs maternos. Seus netos maternos venceram 903 corridas.

Atualmente prestam serviços nos diversos haras do país 1032 reprodutores que são filhos, netos e bisnetos de Congreve. O seu descendente mais destacado, nos últimos anos, nas estatísticas de reprodutores foi Nigromante, presentemente servindo nos Estados Unidos, juntamente com Yatasto. Também tem figurado, destacadamente nas estatísticas, Churrinche, Acadêmico, Fascinador e Penny Post, o primeiro filho e os outros netos do extraordinário chefe de raça.

Um cálculo simples estabelece que, presentemente, um milhar de descendentes de Congreve e mais 100 sementais com a mesma origem, estes cobrindo éguas alheias a essa corrente de sangue, produzem um total que anda por volta de 1.600 animais por ano, com ascendência com do filho de Copyright, o que significa 20% da produção anual do PSI na Argentina.

Por fim deve se destacar um fato significativo, ou seja, a compra, por criadores norte-americanos dos dois netos mais destacados de Congreve: Nigromante, neto paterno, e Yatasto, pelo ramo materno, concretizam o que pode ser chamado à consagração do grande chefe de raça e, por conseguinte da criação argentino em escala mundial”.


Time To Love impressiona

- Impressionante foi a vitória do cavalo Time To Love (Signal Tap), criação do Haras Santa Maria de Araras e propriedade de Roberto Haselmann, obtida no 5o páreo da reunião de sexta-feira no Hipódromo do Tarumã. Sem competir desde o dia 6 de março, Time To Love, que estava lindíssimo no cânter de apresentação, venceu aos esbarros, marcando 1:19"6, novo recorde para os 1.300 metros. J.Fernando esteve perfeito na condução do neto de Ghadeer e o treinamento é do excelente Marcus Vinícius Lanza.

por Roberto Micka

Flagrantes mostram roupas da Zara sendo fabricadas por escravos

Flagrantes mostram roupas da Zara sendo fabricadas por escravos



Por três vezes, equipes de fiscalização do governo federal flagraram em São Paulo trabalhadores estrangeiros submetidos a condições análogas à escravidão produzindo peças de roupa da badalada marca internacional Zara, do grupo espanhol Inditex.

A apuração é de Bianca Pyl e Maurício Hashizume, da Repórter Brasil – que acompanhou as mesmas ações retratadas na noite desta terça pelo programa A Liga, na TV Bandeirantes, e levou o nome da Zara aos TTs mundiais no microblog Twitter. Os dois jornalistas esmiuçaram o processo de produção e comercialização da empresa e trazem um relato completo do que pode estar por trás do mundo da moda:

Na mais recente operação que vasculhou subcontratadas de uma das principais “fornecedoras” da rede, 15 pessoas, incluindo uma adolescente de apenas 14 anos, foram libertadas de escravidão contemporânea de duas oficinas – uma localizada no Centro da capital paulista e outra na Zona Norte. Para sair da oficina que também era moradia, era preciso pedir autorização.

Outro lado
Em resposta a questões sobre os ocorridos enviadas pela Repórter Brasil, a Inditex – que é dona da Zara e de outras marcas de roupa com milhares de lojas espalhadas mundo afora – classificou o caso envolvendo a AHA e as oficinas subcontratadas como “terceirização não autorizada” que “violou seriamente” o Código de Conduta para Fabricantes. De acordo com a Inditex, o Código de Conduta determina que qualquer subcontração deve ser autorizada por escrito pela Inditex. A assinatura do Código do Conduta é obrigatória para todos os fornecedores da companhia e foi assumido pelo fornecedor em questão (AHA).

A empresa disse ter agido para que o fornecedor responsável pela “terceirização não autorizada” pudesse “solucionar” a situação imediatamente, assumindo as compensações econômicas dos trabalhadores e comprometendo-se a corrigir as condições de trabalho da oficina flagrada com escravidão.

Haverá, segundo a Inditex, um reforço na revisão do sistema de produção para garantir que não exista outro caso como este. “Estamos trabalhando junto com o MTE para a erradicação total destas práticas que violam não só nosso rígido Código de Conduta, como também a legislação trabalhista brasileira e internacional”. Em 2010, a Inditex produziu mais de 7 milhões de unidades de peças no Brasil, desenvolvidas, segundo a empresa, por cerca de 50 fornecedores que somam “mais de 7 mil trabalhadores”. O total de peças que estava sendo produzido irregularmente (algumas centenas de peças), adicionou a Inditex, representa “uma porcentagem inferior a 0,03%” da produção do grupo, que é um dos maiores do mundo no segmento, no país.
A investigação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE/SP) – que culminou na inspeção realizada no final de junho – se iniciou a partir de uma outra fiscalização realizada em Americana (SP), no interior, ainda em maio. Na ocasião, 52 trabalhadores foram encontrados em condições degradantes; parte do grupo costurava calças da Zara. As informações puderam ser liberadas agora para não prejudicar os trabalhadores e o processo de fiscalização.

“Por se tratar de uma grande marca, que está no mundo todo, a ação se torna exemplar e educativa para todo o setor”, coloca Giuliana Cassiano Orlandi, auditora fiscal que participou de todas as etapas da fiscalização. A ação, complementa Giuliana, serve também para mostrar a proximidade da escravidão com pessoas comuns, por meio dos hábitos de consumo. “Mesmo um produto de qualidade, comprado no shopping center, pode ter sido feito por trabalhadores vítimas de trabalho escravo.”

O quadro encontrado pelos agentes do poder público, e acompanhado pela Repórter Brasil, incluía contratações completamente ilegais, trabalho infantil, condições degradantes, jornadas exaustivas de até 16h diárias e cerceamento de liberdade (seja pela cobrança e desconto irregular de dívidas dos salários, o truck system, seja pela proibição de deixar o local de trabalho sem prévia autorização). Apesar do clima de medo entre as vítimas, um dos trabalhadores explorados confirmou que só conseguia sair da casa com a autorização do dono da oficina, só concedida em casos urgentes, como quando levou seu filho ao médico.

Quem vê as blusas de tecidos finos e as calças da estação nas vitrines das lojas da Zara não imagina que, algumas delas, foram feitas em ambientes apertados, sem ventilação, sujos, com crianças circulando entre as máquinas de costura e a fiação elétrica toda exposta. Principalmente porque as peças custam caro. Por fora, as oficinas parecem residências, mas todas têm em comum as poucas janelas sempre fechadas e com tecidos escuros para impedir a visão do que acontece do lado de dentro das oficinas improvisadas.

As vítimas libertadas pela fiscalização foram aliciadas na Bolívia e no Peru, país de origem de apenas uma das costureiras encontradas. Em busca de melhores condições de vida, deixam os seus países em busca do “sonho brasileiro”. Quando chegam aqui, geralmente têm que trabalhar inicialmente por meses, em longas jornadas, apenas para quitar os valores referentes ao custo de transporte para o Brasil. Durante a operação, auditores fiscais apreenderam dois cadernos com anotações de dívidas referentes à “passagem” e a “documentos”, além de “vales” que faziam com que o empregado aumentasse ainda mais a sua dívida. Os cadernos mostram alguns dos salários recebidos pelos empregados: de R$ 274 a R$ 460, bem menos que o salário mínimo vigente no país, que é de R$ 545.

As oficinas de costura inspecionadas não respeitavam nenhuma norma referente à Saúde e Segurança do Trabalho. Além da sujeira, os trabalhadores conviviam com o perigo iminente de incêndio, que poderia tomar grandes proporções devido a quantidade de tecidos espalhados pelo chão e à ausência de janelas, além da falta de extintores de incêndio. Após um dia extenuante de trabalho, os costureiros, e seus filhos, ainda eram obrigados a tomar banho frio. Os chuveiros permaneciam desligados por conta da sobrecarga nas instalações elétricas, feitas sem nenhum cuidado, que aumentavam os riscos de incêndio.

Brigas entre bolivianos, paraguaios e peruanos causam morte
As cadeiras onde os trabalhadores passavam sentados por mais de 12 horas diárias eram completamente improvisadas. Alguns colocavam espumas para torná-las mais confortáveis. As máquinas de costura não possuíam aterramento e tinham a correia toda exposta (foto acima). O descuido com o equipamento fundamental de qualquer confecção ameaçava especialmente as crianças, que circulavam pelo ambiente e poderiam ser gravemente feridas (dedos ddas mãos decepados ou até escalpelamento).

Para Giuliana, a superexploração dos empregados, que têm seus direitos laborais e previdenciários negados, tem o aumento das margens de lucro como motivação. “Com isso, há uma redução do preço dos produtos, caracterizando o dumping social, uma vantagem econômica indevida no contexto da competição no mercado, uma concorrência desleal”.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) lavrou 52 autos de infração contra a Zara devido as irregularidades nas duas oficinas. Um dos autos se refere à discriminação étnica de indígenas quéchua e aimará. De acordo com a análise feita pelos auditores, restou claro que o tratamento dispensado aos indígenas era bem pior que ao dirigido aos não-indígenas.

A primeira oficina vistoriada mantinha seis pessoas, incluindo uma adolescente de 14 anos, em condições de trabalho escravo. No momento da fiscalização, os empregados finalizavam blusas da Coleção Primavera-Verão da Zara, na cor azul e laranja (fotos acima). Para cada peça feita, o dono da oficina recebia R$ 7. Os costureiros declararam que recebiam, em média, R$ 2 por peça costurada. No dia seguinte à ação, 27 de junho, a reportagem foi até uma loja da Zara na Zona Oeste de São Paulo (SP), e encontrou uma blusa semelhante, fabricada originalmente na Espanha, sendo vendida por R$ 139.

De outra oficina localizada em movimentada avenida do Centro, foram resgatadas nove pessoas que produziam uma blusa feminina e vestidos para a mesma coleção Primavera-Verão da Zara. A intermediária AHA pagava cerca de R$ 7 por cada peça para a dona da oficina, que repassava R$ 2 aos trabalhadores. Peça semelhante a que estava sendo confeccionada foi encontrada em loja da marca com o preço de venda de R$ 139. Uma jovem de 20 anos, vinda do Peru, disse à reportagem que chegou a costurar 50 vestidos em um único dia. Em condições normais, estimou com Maria Susicléia Assis, do Sindicato das Costureiras de São Paulo e Osasco, seria preciso um tempo muito maior para que a mesma quantidade da difícil peça de vestuário fosse toda costurada.

Foi apurado que até a escolha dos tecidos era feita pelo Departamento de Produtos da Zara. O fabricante terceirizado encaminhava peças piloto por conta própria para a matriz da Zara (Inditex) na Espanha, após a aprovação de um piloto pela gerente da Zara Brasil. Somente após a anuência final da Europa, o pedido oficial era emitido para o recebimento das etiquetas. Na opinião de Luís Alexandre Faria, auditor fiscal que comandou as investigações, a empresa faz de tudo, porém, para não “aparecer” no processo.

Para a fiscalização trabalhista, não pairam dúvidas acerca do gerenciamento da produção por parte da Zara. Entre os atos típicos de poder diretivo, os agentes ressaltaram “ordens verbais, fiscalização, controle, e-mails solicitando correção e adequação das peças, controle de qualidade, reuniões de desenvolvimento, cobrança de prazos de entrega etc.”

Em resposta a questões sobre os ocorridos enviadas pela Repórter Brasil, a Inditex – que é dona da Zara e de outras marcas de roupa com milhares de lojas espalhadas mundo afora – classificou o caso envolvendo a AHA e as oficinas subcontratadas como “terceirização não autorizada” que “violou seriamente” o Código de Conduta para Fabricantes. De acordo com a Inditex, o Código de Conduta determina que qualquer subcontração deve ser autorizada por escrito pela Inditex. A assinatura do Código do Conduta é obrigatória para todos os fornecedores da companhia e foi assumido pelo fornecedor em questão (AHA).

A empresa disse ter agido para que o fornecedor responsável pela “terceirização ão autorizada” pudesse “solucionar” a situação imediatamente, assumindo as compensações econômicas dos trabalhadores e comprometendo-se a corrigir as condições de trabalho da oficina flagrada com escravidão.

Haverá, segundo a Inditex, um reforço na revisão do sistema de produção para garantir que não exista outro caso como este. “Estamos trabalhando junto com o MTE para a erradicação total destas práticas que violam não só nosso rígido Código de Conduta, como também a legislação trabalhista brasileira e internacional”. Em 2010, a Inditex produziu mais de 7 milhões de unidades de peças no Brasil, desenvolvidas, segundo a empresa, por cerca de 50 fornecedores que somam “mais de 7 mil trabalhadores”. O total de peças que estava sendo produzido irregularmente (algumas centenas de peças), adicionou a Inditex, representa “uma porcentagem inferior a 0,03%” da produção do grupo, que é um dos maiores do mundo no segmento, no país.

por Leonardo Sakamoto
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