Caro amigo Marcos Rizzon,
Estou mandando este e-mail pois estou indignado com o descaso e falta de respeito com que a joqueta Barbara Melo (gaúcha) foi tratada pelo JCB. Desde a sua saída de Curitiba parece que alguma coisa já estava nos avisando... O vôo marcado por eles para as 8h40 atrasou e saiu de Curitiba às 11h. Até aí tudo bem.
Chegou no hipódromo por volta das 13 horas, ficou aguardando a boa vontade do responsável Sr. Bruno Beloch por mais de 40 minutos, para então pagar o táxi. Foi encaminhada para uma sala onde ficaram aguardando que todas estivessem presentes para dar início às entrevistas, isto às 14h30, sem almoço.
Depois já era a hora dos preparativos para o páreo - fazer o peso etc, cânter e a prova em si que correu às 16h50 mais ou menos. Após o mesmo, mais entrevistas, fotos e entrega de brindes e prêmios... deram 50 reais para o táxi e adeus!!!
O vôo de volta (marcado por eles) sairia às 18h05, horário que foi dispensada do JCB. É lógico que perdeu o vôo, ligou para o Sr. Bruno que simplesmente falou para pegar outro vôo que depois reembolsava, como se isto fosse possível num domingo à noite. Não encontrando nenhum vôo e num lugar totalmente estranho para ela, ligou-me apavorada, chorando e sem saber o que fazer.
Ficou abandonada à própria sorte depois de fazer parte do espetáculo do JCB. Tentei ligar para o referido Sr. Bruno, o qual me tratou com muita ignorância e a recíproca é verdadeira, pois também foi tratado como merecia.
Graças a um amigo ela foi até a rodoviária e, depois de treze horas, chegou em Curitiba, graças a Deus cansada, mas bem.
Aí eu pergunto: será que a Maylan teve este mesmo tratamento? Desculpe-me por estar te relatando isto mas, como representante (um dos poucos que se importam) do turfe gaúcho/brasileiro, gostaria de saber.
Sem mais, um grande abraço e estou à disposição para qualquer esclarecimento.
Obs.: A Barbara Melo já montou em páreos de joquetas em São Paulo, São Vicente, Porto Alegre e Recife e foi sempre muito bem tratada.
Adalton Andretta
Caro Adalton, organizei cinco edições do Torneio Fustas de América no Brasil e sempre busquei todos os jóqueis e jornalistas no aeroporto, sem atrasar um minuto. E, quando a delegação chilena perdeu seu vôo no último certame, mesmo estando em Porto Alegre, providenciei alojamento e a transferência das passagens.
Além disso, cada jóquei recebia US$ 500 e eu fazia um seguro global em que, se qualquer um deles sofresse um acidente, receberia US$ 1 milhão. Se não bastasse, repassava US$ 5 mil para a organização (Argentina), já que a premiação total era de US$ 15 mil, sendo US$ 10 mil ao ganhador. Fora jantar especial, refeições, estadia etc!
Veja bem: eu não era empregado dos Jockeys Clubs do Rio Grande do Sul e de São Paulo e meu único lucro com a promoção era a alegria de alguns poucos e muita incomodação.
Lamento o ocorrido com a Barbara Melo. Simplesmente lamentável!
MARCOS RIZZON
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