A 50ª corrida de pôneis, Taça Romero Pontual, será disputada na distância de 500 metros, o último páreo da excelente programação do XVIº Clássico Mário Ferman, o animal que cruzar o disco final na frente, vai garantir para o seu feliz proprietário, um lindo troféu, além da bolsa de R$ 500.00 reais. O segundo colocado será premiado com a bolsa de R$ 300,00 reais, e o terceiro vai garantir o prêmio de R$ 200,00 reais. Também haverá troféus para o jóquei e o treinador do animal vencedor.
As corridas de pôneis começaram a ser disputadas no Jockey Club de Pernambuco no dia 26 de janeiro de 1997, e de lá até os dias atuais, já foram revelados vários talentos que hoje atuam com destaque no turfe brasileiro, e um deles seguiu para o turfe dos emirados árabes, sem contar com a espetacular vitória de F.Davidson, jóquei que iniciou nas corridas de pôneis no Grande Prêmio Bento Magalhães 2009, montando o tordilho Recompensado, hoje reprodutor do Haras Depiguá. F.Davidosn, poderia ter sido bi campeão do Bentão em 2010, se não fosse os prejuízos sofridos pela sua montaria, Tango Arrabalero, alazão que defendeu a farda do Haras Bongy.
Alguns proprietários de animais PSI, que antes eram contra as corridas de pôneis, hoje reconhecem que elas têm relevada importância para o a renovação de profissionais e de público, já que em dia de corrida de pôneis, nota-se que o público é um pouco diferenciado. A 50ª corrida pode ser considerada um clássico nessa categoria, pelo marco de 50 corridas realizadas. E para comemorar essa marca, os criadores e proprietários de pôneis de corrida, escolheram o vice-presidente do Jockey Club de Pernambuco, Romero Pontual para ser o grande homenageado pela sua dedicação, apoio e por ter sido o responsável direto pela maior aquisição, o box (Partidor), junto ao Governador do Estado Eduardo Campos, o que só fez enaltecer ainda mais as nossas corridas e melhorar o nível técnico da competição e dos futuros jóqueis, que em breve estarão atuando com animais PSI, dando continuidade as nossa atividades turfísticas. Claro que nem todos irão ser jóqueis, até porque, formar um jóquei é bem mais difícil do que formar um atleta em outros esportes, mas no futuro todos terão um grande respeito e amor pelo turfe. Não é por um acaso que o futebol, o tênis, o basquete, o vôlei e outras modalidades esportivas, que mantêm suas escolinhas com crianças partir dos oito anos de idade. Isso é pensar no futuro, o que não é feito no turfe brasileiro, que só absorve os candidatos a jóquei após completarem a idade mínima de 16 anos.
No domingo após a disputa do XVIº Clássico Mário Ferman, convidamos os amigos para torcer com as emoções da 50ª corrida de pônei, e junto com o nosso grande homenageado, fazer a entrega dos troféus aos vencedores dessa corrida, que vai marcar esses eventos no nosso hipódromo.
Boa sorte a todos os participantes.
por Chico Mendonça
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