Jeane Alves

Jeane Alves
Vitória de G 1 com Equitana

sábado, 6 de agosto de 2011

Receita do bolo

Apelo dirigido aos dois principais clubes hípicos do Brasil, por Jéssica Dannemann

Revitalização das Vilas Hípicas já!

Receita do bolo

Chamar regularmente páreos específicos para animais alojados nas Vilas Hípicas há pelo menos 60 dias. Isso deve incluir Handicap’s, Provas Especiais e Grandes Prêmios a serem definidos.

Criar dois páreos para estreantes (nova geração) alojados há pelo menos 120 dias nas Vilas Hípicas (Fêmeas e Machos), em data a ser definida. Esse páreo deve ser necessariamente patrocinado e terá que ter uma dotação de R$ 100 mil reais cada um. A Coudelaria Jéssica se compromete (contratualmente) a conseguir (ou arcar com) o patrocínio dos três primeiros anos. A agressividade no valor do prêmio e o corpo (e a alma) do negócio.

Um desses páreos seria denominado de “GP Novos Sócios” justamente para ser também a “estréia” no hipódromo dos novos associados. O primeiro evento deverá inaugurar a entrega sistemática da Carteira dos sócios ingressantes (e dependentes) na Tribuna de Honra regado a um coquetel. Esse evento deve ser repetido quatro vezes por ano. Cada convite será acompanhado de “Vales Apostas” para toda família (nominal e intransferível) com valor a ser definido para ser substituído pela aposta correspondente.

Deve ser feito um convite a todos os associados (antigos e novos) e nesse dia serão sorteados dois sócios e dois cavalos do “GP” (um para cada sócio). Independente de vitória, o que ganhar do outro proporcionará ao sócio vencedor, um prêmio de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

Deveria ser produzido um vídeo institucional para ser enviado a todo quadro social. Esse vídeo mostrará o processo para se tornar um proprietário de cavalo de corrida. O sócio vai aprender como se faz para ter uma farda participando das famosas corridas do Jockey Club Brasileiro, e quem sabe ter o seu cavalo participando do próximo GP Brasil.

No vídeo devem ser apresentadas ainda as vitórias internacionais importantes referentes aos cavalos brasileiros bem como as premiações que fizeram jus.

Os clubes organizam uma estrutura própria para assessorar possíveis interessados agendando encontros, disponibilizando lista de treinadores, páreos de claiming, leilões programados, inscrição do stud na secretaria e tudo que for preciso para agilizar o processo e a vida de um novo turfista.

Será preciso trabalhar para criar um leilão de potros com a chancela dos clubes, não incidindo sobre as arrematações qualquer tipo de taxa. Fazer uma ampla mala direta voltada ao quadro social divulgando e convidando para o evento, com sorteios de prêmios interessantes como um automóvel. (A coudelaria Jéssica se compromete a conseguir o patrocínio).

Revitalizar o Armazém das Vilas Hípicas, reeditando uma “cooperativa” que possa reduzir os custos de vários insumos. Estudar um modelo para que proprietários possam ser avalistas de treinadores, ou aceitando em seu nome rateios mensais correspondentes às despesas de seus animais, o que na pratica significaria dividir em duas fatias o trato, uma para cooperativa, outra para o treinador garantindo liquidez. (A Coudelaria Jéssica se compromete a alojar o mínimo de 25 animais nesse sistema).

Ao invés de “seminários” com a chancela da CODERE para falar de “totalização” de apostas por quem justamente bota a grana dos apostadores no bolso, será preciso organizar um encontro no tatersal para agregar idéias a esse projeto, definindo prazos e etc. Para colocar confeito nesse bolo, é preciso a ajuda de muita gente boa que hoje tem dificuldade até para botar feijão no prato.

Se eu fosse os clubes, começava também a pensar em instituir um prêmio adicional (um bônus) para animais nascidos e criados em seus estados (no Rio deveria ser 100% do prêmio). Vai por mim! Se não revitalizar também os estados como criadores, não teremos cavalos em pouco tempo nem para formar dois programas.

No mais é só esquecer a idéia de JIRICO de querer COBRAR boxe de treinador ou proprietário. Isso é de uma burrice de agredir o mais burro dos homens burros; de uma incompetência cavalar. Os clubes precisam dar o SOFTWARE e os proprietários o HARDWARE. Se Sherlock Holmes fosse vivo ele diria: Elementar meus caros Eduardos!

Há porque a prefeitura disse... O meio ambiente falou... O Cavalo é parte da cidade, como as favelas e os seus contornos; a cidade convive com eles há mais de 100 anos, na sua essência, bosteiam menos que os políticos!

Revitalizar as Vilas Hípicas é garantir o futuro do turfe!

Quem não abraçar essa idéia é porque está pensando em abraçar outras coisas, e os Clubes hípicos não foram feitos para “outras coisas” se não as corridas de cavalo.

No mais é só escolher bem os novos presidentes, sabendo de antemão que o “mercado financeiro” não anda lá produzindo gente tão boa assim para comandar nenhum dos dois clubes que aqui dirijo a minha humilde e dedicada palavra.

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