Titular do Stud São Francisco da Serra, o turfman Luis Antonio Ribeiro Pinto é o convidado especial da coluna Papo de Turfe desta semana.
Como conheceu o turfe?
LA: Com cinco anos, meu pai me levou para conhecer as cocheiras, então me apaixonei. Inclusive meu pai teve muitos cavalos de qualidade.
O que as corridas de cavalos representam para você?
LA: Sem duvida o turfe minha maior diversão.
Quais são melhores cavalos que já viu correr?
LA: Nashwan e o argentino Yatasto. Entre os brasileiros Gualicho.
Melhores éguas?
LA: Joiosa, Vada (mãe do Implausible, vencedor do Derby de 1991 em recorde) e Off The way.
Cavalo/égua mais bonito que já viu?
LA: Entre os cavalos, Gualicho e Plenty Of Kicks. Égua a Olympic Message.
Melhor cavalo de sua propriedade e/ou criação?
LA: Plenty Of Kicks e Tanta Honra.
Quais jóqueis fazem a diferença?
LA: Mazini, Lavor e o Dalto Duarte.
E quais os melhores treinadores em sua opinião?
LA: Dos que treinam no Centro de Treinamento, Julio Cesar Sampaio e Venâncio Nahid. Na Gávea gosto muito do Jairo Borges.
Melhores garanhões da atualidade no turfe nacional?
LA: Crimson Tide e Redattore.
Melhores da história do turfe brasileiro?
LA: Earldom e Ghadeer.
O que espera do turfe brasileiro nos próximos anos?
LA: Espero que reaja. A criação nacional é espetacular e o nosso turfe precisa estar à altura. As corridas brasileiras têm ser mais valorizada internacionalmente. O JCB tem de criar incentivos aos novos proprietários, fazer as pessoas verem o turfe como o esporte maravilhoso que é.
Seu momento inesquecível no turfe?
LA: Plenty Of Kicks com apenas dois anos vencendo a Milha Internacional no Rio de Janeiro este ano. Ele ainda não havia completado os três anos. Com certeza esse momento vai ficar marcado.
Algum páreo marcante?
LA: Tanta Honra vencendo o GP Barão de Piracicaba (G1), em Cidade Jardim. As adversárias eram fortes e a carreira foi incrível.
Qual foi sua maior tristeza com cavalos?
LA: Um dos mais tristes foi a derrota da Pleni Turbo no “Comparação”, pois estava em desvantagem no peso e só deixou a vitória escapar porque o Jorge Poletti comemorou antes do disco. Então o Lavor, com a Be Fair, que levou seis quilos, conseguiu superá-la.
O que você diria para um novo proprietário que está começando a investir em cavalos de corrida?
LA: Tem que poder investir, que gostar muito do turfe e ter muita paciência, pois com cavalo de corrida não se pode ter pressa.
Por Celson Afonso
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