Jeane Alves

Jeane Alves
Vitória de G 1 com Equitana

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

PAPO DE TURFE – Luis Antonio Ribeiro Pinto

Titular do Stud São Francisco da Serra, o turfman Luis Antonio Ribeiro Pinto é o convidado especial da coluna Papo de Turfe desta semana.

Como conheceu o turfe?

LA: Com cinco anos, meu pai me levou para conhecer as cocheiras, então me apaixonei. Inclusive meu pai teve muitos cavalos de qualidade.

O que as corridas de cavalos representam para você?

LA: Sem duvida o turfe minha maior diversão.

Quais são melhores cavalos que já viu correr?

LA: Nashwan e o argentino Yatasto. Entre os brasileiros Gualicho.

Melhores éguas?

LA: Joiosa, Vada (mãe do Implausible, vencedor do Derby de 1991 em recorde) e Off The way.

Cavalo/égua mais bonito que já viu?

LA: Entre os cavalos, Gualicho e Plenty Of Kicks. Égua a Olympic Message.


Melhor cavalo de sua propriedade e/ou criação?

LA: Plenty Of Kicks e Tanta Honra.

Quais jóqueis fazem a diferença?

LA: Mazini, Lavor e o Dalto Duarte.

E quais os melhores treinadores em sua opinião?

LA: Dos que treinam no Centro de Treinamento, Julio Cesar Sampaio e Venâncio Nahid. Na Gávea gosto muito do Jairo Borges.

Melhores garanhões da atualidade no turfe nacional?

LA: Crimson Tide e Redattore.

Melhores da história do turfe brasileiro?

LA: Earldom e Ghadeer.

O que espera do turfe brasileiro nos próximos anos?

LA: Espero que reaja. A criação nacional é espetacular e o nosso turfe precisa estar à altura. As corridas brasileiras têm ser mais valorizada internacionalmente. O JCB tem de criar incentivos aos novos proprietários, fazer as pessoas verem o turfe como o esporte maravilhoso que é.


Seu momento inesquecível no turfe?

LA: Plenty Of Kicks com apenas dois anos vencendo a Milha Internacional no Rio de Janeiro este ano. Ele ainda não havia completado os três anos. Com certeza esse momento vai ficar marcado.

Algum páreo marcante?

LA: Tanta Honra vencendo o GP Barão de Piracicaba (G1), em Cidade Jardim. As adversárias eram fortes e a carreira foi incrível.

Qual foi sua maior tristeza com cavalos?

LA: Um dos mais tristes foi a derrota da Pleni Turbo no “Comparação”, pois estava em desvantagem no peso e só deixou a vitória escapar porque o Jorge Poletti comemorou antes do disco. Então o Lavor, com a Be Fair, que levou seis quilos, conseguiu superá-la.

O que você diria para um novo proprietário que está começando a investir em cavalos de corrida?

LA: Tem que poder investir, que gostar muito do turfe e ter muita paciência, pois com cavalo de corrida não se pode ter pressa.

Por Celson Afonso

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