O Raia Leve entrevistou o treinador Nilson Borges Lima, o N. Lima dos programas, um dos treinadores que vem se destacando no Hipódromo de Cidade Jardim;
Natural de Goiânia e com atualmente 43 anos, N.Lima está com uma boa média de animais e sempre é possível vê-lo na foto da vitória com seus pupilos.
Raia Leve: Qual foi o hipódromo em que você começou suas atividades no turfe?
N.Lima: Hipódromo da Lagoinha, Goiânia
Raia Leve: Quando você era pequeno, já pensava em ser jóquei e logo após isso ser treinador?
N.Lima: Com certeza já pensava em ser jóquei, porém nunca pensei em ser treinador, foi uma oportunidade que surgiu a convite de Sinval Domingues de Araújo, um patrão e amigo a quem presto serviços até hoje.
Raia Leve: Você acha que o apoio de suas filhas e sua esposa, que sempre estão presentes no hipódromo, conta muito?
N.Lima: Sem dúvida, é imprescindível. É na minha família que busco o incentivo para me dedicar cada dia mais ao turfe.
Raia Leve: Qual foi a carreira mais emocionante que você venceu?
N.Lima: É difícil escolher, pois todas as vitórias são emocionantes e importantes na carreira de qualquer profissional. Mas com certeza as vitórias em Grandes Prêmios têm um sabor especial, tais como: Filó – OSAF; High Court – Henrique Possolo; Cores do Brasil –Taça de Prata; Pura Classe – Taça de Prata; Armas e Flores – Proclamação da República; Presente – Diana; Divon – Governador do Estado; Eletro Nuclear – Independência. Porém espero que a minha maior emoção ainda esteja por vir, com outras vitórias tão importantes quanto estas.
Raia Leve: Qual foi a derrota que você nunca vai esquecer?
N.Lima: Certamente o Grande Prêmio Félix Alzaga Unzué com Eletro Nuclear na Argentina, o primeiro animal sob meus cuidados a correr fora do país, uma derrota por pequena diferença. Quem acompanhou o páreo deve ter na lembrança a “fila” de vitória que a mesma nos deu.
Raia Leve: Qual profissão é mais difícil em sua opinião, jóquei ou treinador?
N.Lima: Ambas são difíceis, o jóquei pelo perigo sofrido durante as corridas e treinos e o treinador pela dedicação em tempo integral.
Raia Leve: Você já teve algum animal “ladrão” de trabalhos, que não confirmava?
N.Lima: Sim, isso é muito comum, já que o trabalho de um cavalo é uma coisa relativa. Para citar um: Mirror of Glory.
Raia Leve: Como treinador, você já teve ou tem algum animal que é o seu “xodó”?
N.Lima: Todos os animais aos meus cuidados são meus “xodós” por motivos diferentes. Uns por correr demais, outros por problemas de saúde, alguns por serem dóceis, e até mesmo uns por correrem pouco, já que, como treinador, sempre achamos que podemos fazê-los render mais.
Raia Leve: Qual é o recado que você deixa para os turfistas?
N.Lima: Incentivem a formação de novos turfistas, pois o turfe depende desse apoio.
Agradecemos ao Nilson Lima pela entrevista.
por Guilherme Genzini
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