Será um Grande Prèmio Nacional histórico como poucos os turfistas terão possibilidade de assistir. Pelo segundo ano consecutivo um potro chega com chances de se tornar Tríplice Coroado de Maroñas, e este é o brasileiro Bob di Job , um filho de Caroline di Job, egresso do Haras Curitibanos, que vem vencendo seus rivais de forma soberana.
A presença de Ares, que fará Pablo "Aladino" Falero atravessar novamente o Rio da Prata para conduzir o filho do argentino Asidero e suplantar o favorito, torna a prova ainda mais sensacional. Em sua última atuação no Clásico Carlos Reyles o pupilo de Walter Baez, venceu por abandono, assinalando 2'22"16 sobre as 23 quadras em areia normal.
No entanto o favoritismo de Bob di Job é inquestionável e suas chences são de ferro. Nenhum outro elemento havia ganho, desde a reabertura de Maroñas, os GGPP Criterium (GII), Ensayo (GIII), Polla de potrillos (GI) e Jockey Club (GI) em uma mesma temporada e, para sua consagração definitiva só resta a conquistar a Tríplice Coroa domingo, vencendo o tradicional Grande Premio Nacional (GI).
Boby di Job, treinado por Jorge Firpo, é um cavalo com características particulares, com uma velocidade poucas vezes vistas e possuidor de stamina incomum. Seu poder locomotor na curvas surpreende pelo volume e no direto sua resistência garante vitórias largas e fáceis, a única exceção foi no Ensayo contra o brasileiro Brujo de Olleros, um filho de Wild Event, de criação do gaúcho Luiz Fernando Cirne Lima. No Nacional deste domingo, enfrenta o desafio da perigosa distância de 2.500 metros e também um adversário que se mostrou extra classe que é a a força Oriental chamado Ares.
Ares venceu o Carlos Reyles pela espetacular diferênça de 23 corpos, porém teve um sério problema de percurso que o fez marcar parciais lentos, agora virá contrariado ou estirado, conforme o desenrrolar da luta ou não com Bob di Job e por isto a carreira é complicada para seus interesses, ainda que, sem qualquer dúvida é o maior rival para o provável grande favorito.
Os demais que formam o campo de 11 postulantes ao cotejo, o que apresenta melhores condições é o também brasileiro Nansouk, um filho de Special Naush do Haras Mabruk. Nansouk é um animal chegador e que nos ensaios chama a atenção pela desenvoltura. Sua campanha vem melhoranda a medida que aumentam as distância, em sua última performance no Jockey Club, em 2.400 metros finalizou segundo, porém distante.
Outro brasilero, o zaino filho de Crimson Tide, Hermano Lô, do Stud Casablanca de Porto Alegre, levará em suas rédeas o consagrado e internacional jóquei árabe Ahmed Ajtebi, o que não deixa de ser um handicap favorável ao egresso do Haras Capela de Santana. Hermano Lô é um produto que demostrou qualidade em suas duas únicas apresentações em Maroñas. Chegando praticamente na semana da prova, com pouco tempo de adaptação, fez 5º na Polla e 4º no Jockey Club, tem amplas comndições de realizar carreira de exceção e chegar brigando no espelho.
Agora e até domingo às 19:45h o próximo encontro será no partidor dos 2.500 metros do Hipódromo Nacional de Maroñas, tudo entra para o campo fértil de estudos, teórias e prognósticos que, aparentemente levam para o mais alto lugar no Pódio o excelente Bob di Job, contudo, carreiras são carreiras
Mário Rozano
Nenhum comentário:
Postar um comentário