Jeane Alves

Jeane Alves
Vitória de G 1 com Equitana

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

E O TROMBONE SUMIU ?


Cavalo Branco

E O TROMBONE SUMIU?

* Nesta época de vacas ou cavalos magros, todo mundo fica pegando no pé de todo mundo, como se nada tivesse o que fazer.

* Todo mundo de fora se importando com a falta de corridas regulares no Tarumã, menos quem mais deveria: nós.

* Outros fazendo comparações dos MGA entre São Paulo e Rio e, claro, de Porto Alegre com Curitiba, os sobreviventes do sul.

* E até o exagero exagerado das organizadas corridas de Maroñas com 23 páreos, numa só reunião, “atrasando vergonhosamente” 4 minutos...

* Mas vergonha mesmo é acompanhar pela televisão as corridas da Gávea e Cidade Jardim, principalmente quando o aguaceiro é total.

* Se enxergar só sombras coloridas de cavalos pelas câmaras jurássicas de Cidade Jardim, imaginem + chuvarada + iluminação... um horror!

* No Rio, a improvisação de super-ângulos miraculosos, para driblar obstáculos terrestres e aéreos, é outro desaforo e que o turfista, se dane!

* E o presidente carioca nem aí está, sorridente e falante, como sempre, na “Tribuna Platinada” das taças, dos discursos, beijinhos e abraços.

* Enfim, é pau para todo o lado, com processos, liminares e cassações que não param, principalmente contra o pobre do simpático Lecca, que ri de que?

* Na verdade o único presidente que pode rir a vontade é o gaúcho, cujo movimento de apostas se aproxima do meio milhão de reais.

* Uma beleza de recuperação e crescimento, ultrapassando o Tarumã que mesmo com corridas economizadas, a cada 15 dias, perdendo fôlego.

* Os gaúchos, que andaram muito tempo por baixo, estão pondo pra quebrar com uma Vila Hípica ainda em pé e uma gestão de dar a inveja.

* De qualquer forma a gente precisa entender que a vida é muito curta para se ter ódio uns dos outros, nada acrescentando de útil a ninguém, pelo contrário.

* Não confundir, porém, ódio com críticas construtivas quando é, sempre, obrigatoriamente sensato lembrar a insensatez de muitos.

* Nosso turfe, perdido nos seus próprios rumos da salvação, continua passivo a espera de um milagre de que, algum dia, exista realmente um líder nacional.

* Infelizmente, nem de fato, nem de direito, há nas associações ou entidades turfísticas do país, alguém com vocação de “Mocinho”.

* Em resumo, é tão confusa a situação do turfe brasileiro que já tá faltando gente tanto para aplaudir ou para vaiar. Até isso está em falta.

* Ninguém, turfista algum, reclama mais, põe a boca no trombone como antigamente quando o choro lotava o espaço do leitor deste jornal.


por Luiz Renato Ribas

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