Jeane Alves
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Cavalo Branco por Luiz Renato Ribas
ALZHEIMER PEGA?
* Passa semana, vem semana e a mesma ladainha de sempre: o turfe brasileiro vai mal, obrigado!
* Na verdade não é bem isso, talvez pior que isso, isto é, a seqüência de contraditórios com a omissão do entendimento nacional.
* No Rio, o presidente abre a boca leva vaia, se não abre também leva, se faz isto ou aquilo ou deixa de fazer é só reclamação.
* Reclamação, como os eventos extra-turfe cujas receitas são, depois, insuficientes para se consertar os estragos pós-festas.
* E o pior que, apesar dos pesares, é de dinheiro que o turfe carioca menos precisa segundo revelam seus gorduchos balancetes.
* A insatisfação carioca tem sido pela política de gestão, pouco democrática, ferindo, sem avisar, princípios e conquistas históricas.
* Por seu turno, o otimismo do outro presidente, o paulista, tem sido evidente mesmo enfrentando desafios jurássicos desde dantes.
* Dinheiro é o que mais falta pra turma de Cidade Jardim, às voltas permanentemente com os fiscais de plantão do município e da União.
* E, assim, a necessidade de se construir um turfe originalmente nacional, vai ficando, infelizmente, fora dos binóculos.
* Ninguém pode desconhecer que a tropa que corre nos hipódromos está mais encolhida, com menos cavalos e menos criadores.
* Milton Lodi, o nobre articulista, tem sido testemunha disso com a série “Haras Fechados”, já em sua X edição.
* No Paraná, logo, logo, como a Gávea, vai nadar em dinheiro com a chegada do Jockey Shopping e, claro, já está gastando por conta...
* Que o shopping vai dar certo é pule de 10, tal qual o Tarumã de hoje, um sobrevivente satisfeito mesmo sem cavalos em casa e na pista.
* O que, em síntese, queremos dizer é da histórica dificuldade de haver uma liderança nacional, neste país, pelas corridas de cavalos.
* Difícil, porque as cabeças pensantes do nosso turfe ou estão envolvidas com dinheiro, ou com a falta dele, ou estão com Alzheimer.
* Porque Turfe Único, comprovadamente a solução, é hipótese bem remota, salvo se você ainda acredita em Papai Noel.
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