Jeane Alves

Jeane Alves
Vitória de G 1 com Equitana

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Escola Esperança – Uma escola que é obrigação de ser mantida pelo JCB

Cerca de quatrocentas crianças da abandonada Escola primária do Jockey Club Brasileiro, cujo fundamento é atender aos filhos e dependentes dos profissionais do turfe, estão a três anos aguardando ansiosas pelas promessas não cumpridas do presidente Luis Eduardo da Costa Carvalho de dar-lhes o mínimo de condições humanas para seguir estudando nas dependências do clube.

Falta de tudo, até segurança. O único vigilante que ficava no portão interno que dá para frente das raias foi dispensado. “Falta-lhe pintura em todas as paredes internas e externas; falta-lhe carteiras para as salas de aulas; falta-lhes reforma no telhado que tem provocado goteiras impossibilitando o uso de salas de aulas; falta-lhes brinquedos, falta-lhes drenagem do pátio que fica alagado em dias de chuva, além de uma série de outras providências igualmente primárias” assim reportou uma professora que preferiu não ser identificada.

Bem antes da inauguração do hipódromo, a Escola já fazia parte do Estatuto do clube para abrigar os filhos de funcionários e profissionais do turfe (Treinadores, jóqueis, cavalariços e demais prestadores de serviço). Porém, a administração LECCA vem utilizando a escola para fazer concessões políticas, abrigando filhos de motoristas e empregadas domésticas de alguns sócios, desvirtuando a importância e a finalidade de sua constituição.

A esperança é que o: “CRIANÇA ESPERANÇA”, agraciado ontem com um cheque vindo do JCB no valor de R$ 80.000,00, ampliado e exibido como um troféu durante o GP Brasil com intenções visivelmente políticas, possa olhar pelas crianças do JCB, e assim destinar 50% desse capital para a recuperação ao menos de um banheiro e da reforma da telhado de um prédio em ruínas, que vem se constituindo no símbolo de uma administração que tem primado pela ruptura aos fundamentos básicos que nortearam a fundação do clube.

Raia Leve

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