Jeane Alves
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Romar Barros, da Gávea para o mundo
Romar Barros (foto), mineiro de 23 anos, aprendeu a montar profissionalmente na Escola de Aprendizes do Jockey Club Brasileiro, aqui na Gávea, onde obteve 156 vitórias, em quatro temporadas.
Com poucas oportunidades no turfe carioca, R. Barros resolveu arriscar uma carreira internacional e já estreia na próxima sexta-feira, dia 22, no Hipódromo de Jagerso, Suécia, conduzindo o corredor Verde Mar, do Stud Estrela Energia.
Abaixo um pequeno bate papo com o piloto:
Como surgiu a oportunidade de sair do país?
RB: Fui convidado pelo Stud Estrela Energia para galopar, trabalhar, seus animais em Dubai na última temporada. Gostei do ambiente e estava montando muito pouco na Brasil, então decidi continuar com o stud para onde os animais fossem após o Carnival de Dubai. E aqui estou eu, na Suécia.
E como é o turfe na Suécia?
RB: É muito bom. Apesar de não ter montado ainda, acompanho sempre as carreiras. Tem corridas em vários hipódromos e é tudo muito organizado.
E foi bem recebido?
RB: Fui sim. Todos me receberam muito bem, achei que pudesse sofrer algum preconceito, por tentar virar jóquei e concorrer com os que já montam aqui, mas foi justamente o contrário. Tem muitos sul-americanos e me adaptei rápido. Também vim com amigos brasileiros, como o Lucas, Dayvison Barros (ex-aprendiz na Gávea) e o treinador Fabrício Borges, e a gente ajuda um ao outro.
E você já monta essa semana, é isso?
RB: Monto sim, estreio na sexta-feira com cavalo Verde-Mar. Conheço bem ele, pois já venho trabalhando-o desde Dubai. Ele está bem e é à força do páreo, já que igualou o recorde em sua primeira atuação por aqui. Seria incrível se já conseguisse vencer logo na primeira e tenho muita chance.
Algum recado final?
RB: Gostaria de agradecer principalmente ao Stud Estrela Energia, pela oportunidade e confiança. Também ao “seu” Mileno (administrador da escola de aprendizes), que me deu uma grande força para vir para cá. E a minha família, claro, que vem me apoiando bastante, mesmo de longe.
Por Celson Afonso
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