A VEZ DOS JOCKEYS PEQUENOS
O turfe brasileiro respira por aparelhos há tempos. Todavia, administrar os pequenos é muito mais difícil.
Existe a falta de cavalos e, por conseguinte, de proprietários. Recentemente reabriu Campo Grande, cujo trabalho árduo do apaixonado Jamil Name eu venho acompanhando de perto.
Pois bem, o Jornal do Turfe, junto com a empresa JCarneiro, do Rio de Janeiro, está liderando uma ideia de uma Associação Nacional dos Jockeys Clubs menores, em que o ponto máximo será a integração destes com a transmissão das corridas dos mesmos.
Ou seja, utilizarmos as terças e quartas-feiras para as reuniões dos Jockeys Clubs de Campo Grande, Campos, São Vicente, Tablada, Madalena, Lagoinha e do Alegrete.
Poderemos, também, realizar corridas em dias ociosos (ou inclusive para complemento de programações dos grandes, com pedra única e turfe único) deixados de lado pelos Jockeys Clubs Brasileiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e do Paraná. Ou seja, em qualquer dia da semana.
Qual a vantagem? Num contrato único da Associação, a geração das imagens, uplink, CPD (apostas), gráfica (programas) etc, todos estes valores serão negociados com vantagens para a Associação.
Com um bom movimento de apostas, reuniões com um, dois ou três hipódromos por dia, apostas na rede de credenciados do Rio de Janeiro e São Paulo, tudo isso fará com que tanto os Jockeys menores como a Associação se fortaleçam.
E teremos corridas todos os dias da semana.
Esta ideia não pode morrer na casca. É a grande chance dos pequenos terem uma vida mais longa
Transc. - Jornal do Turfe
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