Jeane Alves

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Vitória de G 1 com Equitana

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Miguel Barreto, Entrevista com o jóquei Miguel Barreto

Entrevista com o jóquei Miguel Barreto
14/07/2011 - 12h02min

Juliano Barbosa



Miguel Barreto, líder da estatística em Pelotas
Ao observar o retrospecto das reuniões do Hipódromo da Tablada, certifica-se a presença constante do experiente jóquei M.Barreto no primeiro lugar dos páreos pelotenses.

Natural de Bagé/RS, Miguel Barreto aprendeu a montar nas retas do sul do país. Hoje com 40 anos de idade, Miguel tem 29 de profissão. A experiência lhe presenteou com a natural sensatez, fazendo de M.Barreto um profissional exemplar.

RL: Quando escolheu a profissão?

MB: Eu não escolhi. Vem de sangue! Vem do meu tio.

RL: Qual o melhor animal que montou até hoje?

MB: Ask Me Not. Sem dúvidas!

RL: E o primeiro?

MB: Imbiguda, ainda em Bagé.

RL: Qual a melhor égua que já montou?

MB: Hunka Hunka.

RL: Qual páreo ficou marcado pra você?

MB: Os 2.100 metros com o Ask Me Not em Porto Alegre foi emocionante, mas a minha vitória mais importante e mais prazerosa foi o Princesa 2011.

RL: Qual sua maior tristeza dentre todos estes anos de profissão?

MB: Uma queda que sofri em 2008. Na entrada da reta eu caí e me quebrei todo! Fiquei muito tempo parado.

RL: Qual seu maior sonho?

MB: Vencer um Protetora e um Bento Gonçalves. Mas não quero sair voando. Quero subir degrau por degrau e conquistar estes desejos merecidamente.

Mesmo diante da falta de estrutura que é apresentada pelos pequenos hipódromos brasileiros, Miguel não almeja montar nos hipódromos oficiais.

RL: Pretende sair de Pelotas e montar em algum dos hipódromos oficiais?

MB: Não. Já recebi convites para montar em Porto Alegre, mas não aceitei. Cheguei a montar lá enquanto o Tablada estava fechado, mas aqui é minha casa.

Viajando pelos pequenos hipódromos brasileiros temos o prazer de encontrar profissionais do turfe inteiramente apaixonados pelo que fazem e satisfeitos com o simples prazer de fazer parte de uma pequena engrenagem que faz o turfe brasileiro permanecer funcionando. Enquanto as grandes máquinas, tem seus softwares direcionados a outros interesses.

por Eluan Turino
colaboração: Juliano Barbosa

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