Filha de Blue Train e Sister Patricia, por Wychwood Abbot, Platina foi criada pelo Haras Mondesir e defendeu nas pistas as cores branco e estrelas azuis do Stud Zélia Gonzaga Peixoto de Castro, vindo para o Brasil no ventre da mãe.
Considerada uma das melhores éguas brasileiras de todos os tempos, a alazã venceu o GP Cruzeiro do Sul, o Derby, o Distrito Federal, que era o St. Leger, respectivamente a segunda e terceira etapas da Tríplice Coroa carioca, além do Marciano de Aguiar Moreira, que era o Oaks, e do Diana (que era o Brasil das éguas), tudo em 1952.
No ano seguinte, finalizou em quinto no GP Brasil, onde o craque Gualicho se tornou bicampeão. Na reprodução, deu, entre outros, os clássicos Zarza (vencedora do Diana paulista e do Brasil das éguas, já então o Marciano de Aguiar Moreira), e Fiapo (vencedor do GP Estado da Guanabara, os 2.000 Guinéus).
(na foto ao lado, a brilhante corredora sendo recebidea após uma de suas grandes vitórias pela Dna. Zélia Gonzaga Peixoto de Castro, a turf-woman número um da história do turfe brasileiro)
Como vem ocorrendo nos últimos, o Jockey Club Brasileiro, através de uma Prova Especial, lembra esta grande campeã. A carreira, quinta da reunião deste sábado, dia 29, é destinada a éguas de três anos e mais idade e será disputa em 2.000 metros, na pista de grama.
Seis corredoras estão inscritas no páreo, são elas: Half Step (Haras Step), Mee (Stud LECCA), La Française (Fazenda Mondesir), Fiss (USA- Haras Nacional), Ten To Midnight e Soap Opera (Silval Domingues de Araújo).
Por Celson Afonso
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