Jeane Alves

Jeane Alves
Vitória de G 1 com Equitana

sexta-feira, 24 de junho de 2011

JOCKEY CLUB DO PARANÁ, NEM TUDO QUE RELUZ É OURO

JCP: NEM TUDO QUE RELUZ É OURO!
(“ou renasce ou morre!”)

* PRIMEIRO ROUND - Independente de quem seja o novo presidente - 2011-2013 - do Jockey Club do Paraná, se Jael Barros ou Cresus Camargo (este agora o novo mandatário judicialmente indicado, pelo menos até a sentença definitiva que pode se arrastar por anos), tem a obrigação moral e ética de esclarecer ao quadro associado dúvidas e ações, passadas e atuais, que têm gerado mal estar diante da permanente omissão da atual gestão situacionista.

* O quadro político não muda, com o novo presidente, também da situação, mas sua condição como turfista, proprietário e criador, lhe confere poderes suficientes para exercer, com coragem, sua própria personalidade, em favor do turfe nacional em fase, cada vez, mais declinante por falta de competência, ética e profissionalismo. Para não dizer, também, má fé.

* Aqui, ainda estão no nó da garganta, por exemplo, entre outros espinhos: 1) O inquérito da venda fraudada - assembléia dos defuntos - sob risco de prescrição; 2) A venda velada, de caráter interno e político, de mais de 400 títulos da entidade a R$ 70,00, com finalidades - comprovadamente - eleitoreiras; 3) A suspensão de sócios e jornalistas - eu e Rizzon - sem direito de defesa, proibidos inexplicavelmente por dois anos de freqüentar os redutos da entidade; 4) etc...

* Presidente Cresus, para o bem do Jockey Club do Paraná, seja bem-vindo.

* CODERE - No Brasil, começou pela Gávea e Cristal e aqui também, anos atrás, ensaiou uma parceirismo. Mas a operação que visa trazer mais recursos financeiros à entidade, o que seria ótimo, ainda depende de uma autorização específica de Brasília, para onde a diretoria do JCP está de malas prontas para voar. Porém, quanto à promessa de uso das maquininhas caça-níqueis, veiculada no site do JCP ou outras modalidades lotéricas previstas, por ora, é carta fora do baralho no Ministério da Agricultura. Mas não custa tentar.

* O primeiro contrato da Codere, em andamento no Brasil, é o da Gávea em 2005, cujo histórico de “aditivos e renegociações” entre as partes poderá ser acessado no site do JCB “A Verdade sobre a Codere” divulgado em 17 de setembro de 2009 pelo presidente atual do JCB, Luis Eduardo Carvalho, esclarecendo os termos da renegociação contratual de dividas da Codere, para evitar especulações de terceiros. Assim, nem tudo que reluzia, em princípio, era ouro.

* DINHEIRO - O da venda patrimonial (R$ 20 milhões) acabou desde o ano passado, aplicado em tributos, processos trabalhistas, reformas do hipódromo etc, segundo garante a diretoria do JCP. Os R$ 160 mil mensais pagos, como adiantamento pelos empreendedores do futuro shopping, não cobrem as despesas mensais, incluindo os prêmios, em atraso. Consta, então, que o recurso foi apelar para a rede bancária, cuja fiança teria sido assumida por um dos sócios investidores. Leia-se, novamente, Shopping.

* SAFRA CAVALAR - Em baixa. Com menos de 400 cavalos alojados nas poucas cocheiras que não foram destruídas, a Comissão de Turfe do JCP está fazendo milagre para formar o programa quinzenal. Só falta parir. Louve-se, de qualquer forma, o esforço da C.T. presidida heroicamente pelo Cresinho.


por Luiz Renato Ribas

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