Oleilão de 18 cavalos de raça apreendidos com um militar do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, preso por tráfico de drogas, que deveria acontecer na semana passada, foi suspenso por determinação da 3ª Vara Federal, em Campo Grande. A razão da venda barrada: a mulher do encarcerado apresentou o pedigree das espécies, que poderiam ser arrematados por preço 25 vezes inferior ao valor de mercado.
Os animais seriam postos a venda como se fossem comuns porque o dono havia escondido a documentação indicando que alguns exemplares eram de espécies nobres. Com isso, um bicho de R$ 100 mil poderia ser arrematado por R$ 2 mil, por exemplo.
Os cavalos foram abandonados após a prisão de Ales Max, bombeiro há quase três décadas na cidade de Ponta Porã, no dia 22 de julho deste ano.
Por determinação judicial, os animais, alguns deles de corrida, vivem hoje num haras da Capital. A falta de cuidados especiais por se tratar de raças nobres apressou a decisão judicial.
Na relação dos animais à venda aparecem às raças puro sangue inglês, crioulo e quarto de milha. A idade dos cavalos varia de 4 a 11 anos. A Justiça Federal ainda não determinou a data do leilão. Noutro leilão os exemplares poderiam ser arrematados de R$ 2 mil a R$ 4 mil. Agora, o valor deve girar em torno de R$ 80 mil a R$ 100 mil
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