Cavalo Branco
A HISTÓRIA NÃO É LINEAR! (Ian Morris)
* “No meu tempo, era assim e assado!” comparando, por exemplo, quando nos estádios de futebol, torcedores rivais torciam e sentavam, lado a lado, nas arquibancadas.
* As comparações temporais são comuns entre passado e realidade, mas inúteis no presente tal qual os nostálgicos hipódromos lotados de ontem e os desérticos de hoje.
* Comparar de nada adiantará, salvo como lembrança apenas, para repor o universo de turfistas e cavalos de outrora, hoje reduzido à míngua.
* Assim, tentar exercitar situações e geografias de cem anos atrás, entre passado e presente, serão pura e unicamente desafios saudosistas e nada mais.
* O que importa, em verdade, é saber como os presidentes dos clubes, grandes ou pequenos, realmente vão conseguir revitalizar hoje, e nacionalmente, nossas corridas.
* O momento atual do turfe exige uma lucidez de propósitos que possa desenterrar ou despertar uma liderança nacional mesclada de idealismo e muito profissionalismo.
* É inconcebível quando se fala em turfe brasileiro, quando ele sequer ultrapassa geograficamente seus próprios foros regionais, isto é, com uma apática identidade nacional.
* Hoje uma Gávea, com fôlego financeiro, mas sem nenhuma iniciativa presidencial que possa motivar eventuais lideranças, entre proprietários e criadores.
* Nem mesmo o ex-poderoso Jockey Club de São Paulo, tradicionalmente ditador das regras nacionais, esboça sequer uma reação diante do atual cenário turfístico decadente.
* Onde está aquele projeto “Turfe Forte”, anunciado há dois anos, antes das eleições, visando à revitalização - pela união - do turfe brasileiro?
* Honestamente quem está habituado às essas calamidades cavalares, por certo dirá de que já está cansado desse discurso e eu, com certeza, de escrever pela centésima vez a mesma coisa.
por Luiz Renato Ribas - ribas@cinevideo.com.br
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