Jeane Alves

Jeane Alves
Vitória de G 1 com Equitana

domingo, 3 de julho de 2011

Turfe, Assuntos do momento

O Jockey Club de Campos (RJ) foi vendido em hasta pública por 4,5 milhões de reais para um grupo de investidores imobiliários. O clube tinha fortes dívidas fiscais, devia outros compromissos grandes, não estava promovendo corridas. Aparentemente, agora parou de vez. Essa triste notícia, do fechamento em definitivo, de mais um hipódromo brasileiro, não é novidade em nosso turfe. No Rio Grande do Sul é grande o número de Jockeys Clubs que estão paralisados, com perdas das cartas-patentes em função de administrações amadorísticas e incompetentes, obrigando o Ministério da Agricultura a enérgicas determinações. Dois exemplos podem e devem ser lembrados. Desde que foi eleita a última diretoria do Jockey Club de Bagé, o clube foi abandonado, parou de promover corridas há muito tempo, está fechado em função de excesso de vaidades e falta de competência. Por outro lado, o Jockey Club de Pelotas, que também havia sido fechado pelo Ministério por irregularidades no cumprimento de suas obrigações legais, trabalhou um ano para conseguir colocar-se novamente em ordem, e voltou a funcionar normalmente dando brilhante exemplo. Voltando ao Jockey Club de Campos, como ele não tem luz própria, necessita das luzes do JCB, tentou por várias vezes funcionar dentro de responsabilidades assumidas, mas nunca conseguiu se firmar. O Rio perde um prado auxiliar que poderia até ser muito importante.

por Milton Lodi
publ.J T

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