O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, subiu 0,15% em junho, após alta de 0,47% em maio, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (7).
Apesar da desaceleração, a taxa acumulada em 12 meses subiu para 6,71%, a maior desde junho de 2005. Em maio, essa medição ficou em 6,55%.
Ou seja, a inflação acumulada em um ano está acima do limite máximo perseguida pelo governo para este ano, que é de 6,5%. É o terceiro mês seguido que o índice estou a meta.
No primeiro semestre deste ano, a inflação acumulada é de 3,87%.
Preço dos alimentos têm redução
A forte redução na taxa de crescimento do IPCA de maio para junho é explicada, em grande parte, pela deflação registrada no grupo alimentação e bebidas, que, da alta de 0,63% em maio, passou para queda de 0,26% em junho.
Os alimentos haviam subido em meio ao avanço das commodities e problemas de oferta de alguns produtos, enquanto os combustíveis foram pressionados pela entressafra da cana-de-açúcar, utilizada no álcool combustível. Agora, eles devolvem parte dessa alta.
Entre os alimentos, muitos ficaram mais baratos de um mês para o outro, destacando-se a batata-inglesa (baixa de 11,38%) e a cenoura (queda de 16,31%).
Mesmo entre os produtos alimentícios que tiveram alta, muitos subiram menos do que em maio, como o queijo (de 1,9% para 1,05% em junho), o iogurte (de 2,07% para 1,01%), o leite em pó (de 1,60% para 0,62%) e o açúcar refinado (de 1,18% para 0,50
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