Jeane Alves

Jeane Alves
Vitória de G 1 com Equitana

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Pitu da Guanabara: um estandarte da velocidade


Pitu da Guanabara: um estandarte da velocidade

Pitu da Guanabara pertence ao Stud Embalagem e está em Itú/SP

Não é de hoje que o turfe brasileiro começou a ter a sua tradição fundista conciliada com os produtores e transmissores de velocidade, e, desta maneira, testemunhou o surgimento de notórios sprinters. E boa prova disso é o tordilho Pitu da Guanabara, um marco da velocidade nas corridas de cavalo no Brasil nos anos 2000.

Com a sua mãe, Seattle, sendo importada da Argentina cheia de Ringaro, em meados dos anos 90 pelo Stud Smith de Vasconcellos, Pitu da Guanabara nasceu no ano de 1996, sendo logo inscrito na Copa Velocidade ANPC de Potros. E quando a idade chegou, o tordilho estreou com vitória numa seletiva do páreo, disputada em 1.000 metros na grama, em Cidade Jardim. Repetindo a firme vitória, Pitu da Guanabara foi até a Gávea para desbancar o favorito e recordista Ingeniero Dodge na finalíssima, também no quilômetro gramado.

Estendido dos 1.000 para os 1.500 metros, Pitu da Guanabara escoltou o argentino Dunhill no GP Antenor de Lara Campos (gr.II), para, depois disso, vencer uma seletiva da Taça de Prata (1.600 metros, grama, Cidade Jardim). Na “final” – GP J.Adhemar de Almeida Prado (gr.I, 1.600 metros, grama) – Pitu da Guanabara finalizou em quarto para Desbravador, sendo que após arrematar em sexto para Full of It na abertura da Tríplice Coroa, o neto de Southern Halo retomou, em definitivo, os “tiros curtos”.

Fácil ganhador do GP ANPC Velocidade (gr.III, 1.000 metros, grama, Cidade Jardim), Pitu da Guanabara, também na capital paulista, escoltou Itaquere Flash no GP Proclamação da República (gr.I, 1.000 metros, grama). No ano seguinte, em 2000, Pitu da Guanabara enfileirou 3 vitórias nas suas 3 primeiras apresentações – todas elas em 1.000 metros na grama, e corridas em São Paulo: um páreo de turma, o Clássico Pres. Júlio Mesquita (L) e o Internacional GP ABCPCC (gr.I).

Oitavo no “Suckow”, Pitu da Guanabara retornou a Cidade Jardim para vencer, em recorde, o GP Proclamação da República (gr.I, 1.100 metros, areia). Depois de abrir o ano de 2001 vencendo o Clássico Bráulio Gomes (L, 1.200 metros, areia) também em recorde, Pitu da Guanabara foi enviado para Nad Al Sheba, onde participou da Dubai Golden Shaheen (gr.I), no festival da Dubai World Cup. E 11 meses depois, mesmo tendo contra si o fator inatividade, Pitu da Guanabara apresentou ótimo rendimento contra o então melhor velocista do país, Lost Love, no GP Encerramento (gr.III, 1.100 metros, areia, Cidade Jardim), finalizando em segundo para este, após pontear o páreo até a metade da reta de chegada. Com apenas duas apresentações em 2002, Pitu da Guanabara encerrou a sua campanha através 9 vitórias em 17 saídas.

Como reprodutor, Pitu da Guanabara apresenta os seus principais destaques nos nomes de Onda da Guanabara (GP Pres. Guilherme Ellis (gr.II)), Jaguanum (GP Protetora do Turfe (gr.III) e Derby Rio-Grandense (L)) e Lira da Guanabara (Clássico Armando Rodrigues Carneiro (L)).

Pitu da Guanabara pertence ao Stud Embalagem e está alojado no haras da coudelaria em Itú/SP.

O VI Leilão de Coberturas da ACPCPSI/Raia Leve oferece uma cobertura do Pitu da Guanabara.
por Victor Corrêa

Um comentário:

  1. Parece que não teve nenhum filho que corresse a sua altura.Em outras palavras,nenhum filho seu,chegou a se alinhar em categoria e resultados, com seu pai.

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