Jeane Alves

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Vitória de G 1 com Equitana

sábado, 21 de maio de 2011

NARRAÇÃO DAS CORRIDAS EM CIDADE JARDIM, EMOÇÃO QUE PRECISA SER COMPARTILHADA

NARRAÇÃO DAS CORRIDAS EM CIDADE JARDIM, EMOÇÃO QUE PRECISA SER COMPARTILHADA


No GP São Paulo - Shopping Cidade Jardim do último domingo, a narração do locutor Roberto Casella foi criticada por alguns turfistas e taxada de bairrista, sob a argumentação de que o veterano profissional havia carregado nas letras em cima do paranaense Jéca, esquecendo-se de certa forma do carioca Timeo, que atropelou e dominou nos metros derradeiros.

Justas ou não, o fato é que essas críticas recaíram totalmente sobre o Casella, assim como em outras oportunidades os elogios foram direcionados exclusivamente ao chamado “locutor-emoção”. Tudo porque o Hipódromo Paulistano é o único dos quatro grandes do turfe brasileiro a possuir um só narrador atuante, situação que perdura há anos sem que uma medida definitiva tenha sido tomada. Gávea, Tarumã e Cristal possuem cada um dois narradores. São Paulo, até cerca de 15 anos atrás, tinha dois, três até quatro, em uma época em que atuavam Nilson e Nilsinho Genovesi, José Lancelotti e o próprio Casella, além de Henrique Assumpção - dublê de editor de turfe do Estadão e narrador da Rádio Eldorado. Puxando um pouco mais para o passado, lembraremos ainda dos nomes de Vicente Chieregatti, Fuad Arida e Ronaldo Lago, como mestres na arte de narrar e que fizeram a alegria das velhas gerações de turfistas.

Diante desse panorama de 15 anos atrás e o que vemos hoje, é uma tremenda responsabilidade a de Roberto Casella e de seu empregador, o Jockey Club de São Paulo, em deixar tarefa tão estratégica nas mãos de um único profissional. Pensando nisso é que as diretorias de marketing e comunicação das duas gestões Márcio Toledo providenciaram a vinda do narrador esportivo Mauro Roger, que em sua terra natal Cachoeiro do Itaperimim (ES) atuava em futebol e já havia narrado corridas no Hipódromo dos Canaviais, em Campos (RJ). Vindo para São Paulo a cada 15 dias e narrando também de sua cidade com o providencial auxílio das novas tecnologias, Mauro se firmou como apresentador da TV Jockey e passou a narrar os páreos do Fast 6 disputados na Gávea. Arestas internas na diretoria, entretanto, impediram que o profissional estreasse nas corridas de Cidade Jardim, mas a função de preparar um locutor de stand-by foi cumprida.

Em outra iniciativa da diretoria anterior, o Páreo da Sorte, que exige uma narração apropriada com ênfase na numeração e não nos nomes dos cavalos, começou a ser narrado por um profissional do gabarito de Nilsinho Genovesi, requisitado leiloeiro rural que procurou dispor um pouco de seu tempo livre para colaborar com o novo projeto implantado em 2010. Em seguida a Nilson Francisco, chegou para dar sua contribuição Marcos Rizzon, editor do Jornal do Turfe e que já cumpriu tal missão anos atrás, no Jockey Club do Rio Grande do Sul. Em seguida, veio o também leiloeiro rural Marcelo Junqueira, que imprimiu seu estilo e foi se firmando na locução mensal do Páreo da Sorte.

Ao assumir em março, a nova diretoria desligou Mauro Roger e aparentemente não mais chamou Nilsinho, Rizzon e Marcelo, em que pese a contribuição que cada um, independente de seus afazeres, vinha dando ao projeto. Ato contínuo, escalou o próprio Casella para desempenhar a função, monopolizando novamente um trabalho para o qual algumas alternativas haviam sido testadas e implementadas. Em que pese a atual diretoria presidida por Eduardo da Rocha Azevedo decidir por mudar o pessoal, e tem todo o direito de fazê-lo, deixar a função de narração das corridas totalmente nas mãos de um único profissional e não compartilhar suas emoções com outros valores pode criar uma armadilha para si própria, tornando-a refém de uma situação que ela mesmo voltou a criar.

por Cyro Queiroz Fiuza
fonte - Jornal do Turfe

2 comentários:

  1. EU, QUE SOU LOCUTOR COMERCIAL, ESTIVE, NO TEMPO DO VICENTE CHIEREGATTI, NA EXPECTATIVA DE UM TESTE QYE ELE PROMETEU FAZER COMIGO. DE REPENTE, ME OCORREU QUR UM COMPROMISSO DSSES, ACABARIA DOS MEUS FINS-DE-SEMANA PARA SEMPRE, A EXPLO DO QUE ACONTECERA COM MEU PAI QUE, DEPOIS DE TRABALAR DE SEGUNDA À SEXTA NO DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ESGOTOS, TINHA OS FINS DE SEMANAS TOMADOS PELA SUA FUNÇÃO DE SU-CHEFE DA CASA DA PULR EXITENTA NAS PROFUNDEZAS DO PADOCK

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  2. EU FREQËNTAVA AS CABINES DE TRANSNISSÃO, NO PADOCK, NO TEMPO EM QUE LÁ ESRABVAM O NILSON, O CHIEREATTI O FUAD, O HENRIQUE , O TEÓFILO DE VASCONCELOS. O COMENTARISTA HÉLIO CABRAL E O OTÁVIO ROCHA FILHO. EU QUE AGORA SOU LOCUTOR COMERCIAL, AGUARDAVA, ENTÃO POR UM TESTE QUE O CHIEREGATTI ME IRIA FAZERCOMIGO, MAS,. AO ME DAR CONTA QUE TRANSMITIR CORRIDAS ACABARIA COM OS MEUS FINS-DFE -SEMANA, DESISTI DO TESTE E DE TER QUALQUER COMPROMISSO DE TRABALHO AOS SÁBADOS E DOMINGOS, O QUE ACONTECERA COM MEU PAI, AO SER CHEFE DE UM SETOR DO DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ESGOTOS (D A E) E SUB - CHWFE DA CASA DE APOSTAS EBTÃO EXINTENTE NA PROFUNDEZAS DO PADOCK. NÃO ENTENDO COLMO O ÓTIMO CAZELLA AGÜENTA ESSE "ROJÃO" QUE BOTARAM NA GARGANTA ABENÇOADA DELE....

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