Jeane Alves

Jeane Alves
Vitória de G 1 com Equitana

sábado, 2 de julho de 2011

Turfe, Assuntos do momento

Após o GP Brasil - do primeiro domingo de agosto até 31 de outubro -, os quatro maiores clubes promotores de corridas no país terão prazo aproximadamente 90 dias para projetar os seus Calendários Clássicos para o ano de 2012. O JCRGS e o JCP tem programações adequadas aos seus regionalismos, e não costumam apresentar anualmente grandes novidades. O JCB tem uma esplêndida programação clássica, é anualmente aperfeiçoada por Marcos Araújo Ribas de Faria, consultor técnico do JCB e melhor dos experts brasileiros do ramo. A programação clássica da Gávea não carece de fundamentais acertos. Mas não é o que acontece com a do JCSP, há muitos anos desvirtuada pelo misto de exagerada tradição com idéias equivocadas que são em parte responsáveis pelas decadências dos turfes norte-americano e argentino. Idéias comerciais equivocadas infiltraram-se no calendário clássico paulista na contramão técnica do turfe mundial. Há grande expectativa dos proprietários quanto o que fará, se é que fará, a nova Diretoria do JCSP. Manterá as habituais linhas, continuará com uma programação inadequada, ou tomará urgentes providências, dando ao clube uma programação clássica moderna, calcada em uma respeitável tradição mas com um enfoque moderno, internacional, progressista, melhor, e ainda se possível harmônica como a do JCB, aumentando as oportunidades para os bons animais. É momento crítico de decisão, talvez não seja o caso de uma mudança radical, mas do início de um programa anual de melhorias, na trilha da modernidade técnica e do bom senso. Um dos problemas é que quase todos os turfistas de reais conhecimentos tem suas próprias idéias, mas a absoluta e natural falta de unanimidade impossibilita uma concordância unânime. Mas o que foi feito no Rio merece total consideração ante o sucesso alcançado, o assunto deve ser entregue a quem é considerado o mais competente, que até poderia e/ou deveria ouvir importantes vozes locais, mas com uma visão mista de tradição e modernidade.

por Milton Lodi

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