Jeane Alves

Jeane Alves
Vitória de G 1 com Equitana

sexta-feira, 29 de julho de 2011

JCSP quer dar parte de chácara para quitar IPTU

Chácara do Jockey, hoje palco de festivais, pode ser negociada para acabar com dívida
Para se livrar de uma dívida de R$ 207 milhões de IPTU, o Jockey Club de São Paulo pretende negociar com a prefeitura uma área na Vila Sônia (zona oeste) conhecida como Chácara do Jockey.

O terreno de 150 mil m2 já havia sido decretado de utilidade pública pelo município para fins de desapropriação. A ideia é implantar um parque público ali.

Segundo o presidente do Jockey, Eduardo Azevedo, 62, o clube vai aderir ao PPI (Programa de Parcelamento Incentivado), o que deve baixar a dívida para R$ 80 milhões, após dedução de juros e multas. A expectativa de Azevedo é que o valor seja quitado na negociação com a prefeitura de 80% do terreno da chácara. Hoje o local sedia festivais de música.

SEDE SOCIAL

Para elevar a arrecadação do Jockey Club, Azevedo diz que há planos de atrair mais sócios, com a construção de áreas para negócios. A ideia é adaptar o espaço onde é hoje a arquibancada social para a construção de salas de reuniões e de conferências.

"Queremos fazer um clube de negócios dentro do Jockey, conservando todo o estilo arquitetônico", diz Azevedo. O Jockey é tombado pelo patrimônio histórico estadual e qualquer alteração deve ser aprovada pelo órgão.

Além disso, há outros projetos para tornar o Jockey um "clube classe AAA" em sua sede social, que fica na Cidade Jardim (zona oeste). Um deles é instalar spa, academia, cabeleireiro e outros equipamentos em área de cerca de 1.800 m2.

Outro projeto é o de construir uma piscina de 15 m x 14 m e aumentar o número de quadras de tênis de três para oito. "A piscina que temos hoje parece de condomínio."

Com isso, o clube quer chegar a ter 6.000 sócios pagantes. Hoje são 1.200.

As mudanças devem ser aprovadas pelos sócios em assembleia, mas a expectativa é que o projeto comece a ser implementado ainda neste ano. Os títulos são vendidos a R$ 5.000, além de taxa de transferência de R$ 25 mil.

O acesso de não sócios para assistir às corridas continuará livre.

Luiz Carlos Murauskas/Folhapress

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