Na semana passada, sofri uma acusação muito grave de dolo, pois tive a infelicidade de sofrer uma desclassificação com a égua Sereia, de propriedade do Haras Belmont.
Eu não sou o treinador responsável pela égua, apenas encilhei a mesma e ocorreu esta fatalidade de cair uma barra de chumbo de 1 kilo da manta fechada com velcro.
Após a carreira, recebí inclusive ameaça de morte, vaias e tudo mais. O mesmo aconteceu com o jockey V.Rocha, que montou a referida égua. Também os encilhadores da Gávea que não tinham nada a ver com a historia, foram citados neste fato lamentável.
Mas graças a alguns aprendizes da escolinha de jockeys junto ao professor Mileno, que numa rotina de ver os videos da semana, notaram que algo tinha caido da manta da égua sereia e enviaram o video junto a comissão de turfe do JCB, que analisou o video e esclareceu o que o Brasil inteiro queria ver: A verdade sobre o caso (o vídeo pode ser visto no site do JCB)
Para quem não me conhece vou falar um pouco da minha história no turfe: Sou de uma familia turfistica, já que meu avo (J.S. Arruda) treinou por anos na cancha reta e no Tarumã. Meu pai, Antonio Luzimar Marques Vieira, também treinou na cancha reta de Carazinho e Fazenda Rio Grande, e tenho muito orgulho de levar junto a meu irmão Éverton Vieira a tradição da familia no turfe, sempre com muita honestidade.
Comecei a treinar aos 12 anos de idade, e trabalhei também como ferrador, domador e calariço. Trabalhei junto de treinadores consagrados como LR. Feltra, G.F.Santos. Fui também Presidente da Comissão de Turfe da Cancha Reta de Itapoá, aonde organizei várias pencas, trabalhando com grandes somas em dinheiro e nunca tive uma reclamação sequer de meu trabalho.
Sou um trabalhador honesto, que saí de meu estado para ganhar a vida com muito suor, trabalho e dignidade, e assim serei por toda a minha vida.
Para terminar, agradeço a todos os que confiam em mim, sem esquecer de minha família, que sempre mq ajudou e apoiou.
Grato, Diego Marques Vieira
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