NOVO MODELO DO TURFE: SOLITÁRIO
* E o turfe solitário é uma realidade: cada um por si e o resto que se lixe.
* Nem mesmo o esperado, o turfe solidário, aconteceu no GP Brasil.
* Cidade Jardim não fez forfait e os cavalos correram cada um na sua casa.
* Ninguém está torcendo para o circo pegar fogo, salvo o presidente carioca.
* Lecca do Rio, já afirmou publicamente que o turfe está mais perto do inferno que do céu.
* Muita estranha essa afirmação pessimista vindo de um presidente.
* Se ele não acredita em si próprio, porque insiste em ser presidente do JCB?
* Por essas e por outras, imaginar na implantação do turfe único é pura ingenuidade.
* Daí não se duvidar que se depender do Rio, com o maior MGA, o turfe leva a breca mesmo.
* Mas o turfe no Brasil não depende felizmente da Gávea, mas somente de si próprio.
* O longo e bem articulado texto de Sergio Barcellos resume essa verdade.
* Barcellos relaciona o sucesso do turfe em países ocidentais e orientais, com recorde de público.
* São movimentos integrados entre criadores e, em especial, de proprietários.
* O cavalo nasce, cresce e corre na defesa de fardas nominadas. Não corre em vão.
* Diferente do turfe brasileiro que cada dia que passa corre na contramão da lógica.
* Isto é, cada vez menos criadores, conseqüentemente menos proprietários.
* E evidentemente, por conseqüência também menos cavalos e menos apostadores.
* Já não se faz neste país ações sérias competentes como antigamente. Nem no turfe.
* Só resta então o inevitável, o leilão de espaços no hipódromo pelo óbvio: falta de público.
* E nem poderia ser diferente, tanta omissão de criatividade alternativa.
* O JCSP, está certo em operacionalizar seus espaços de arquibancadas ociosas.
* Enfim são receitas complementares que alimentam seus cofres cada vez mais aranhosos.
* O curioso é que para o apostador esse caos pouco lhe interessa, além das apostas.
* Mas de qualquer forma, cada vez mais o afasta do hipódromo. Um fato natural.
* Natural pelo crescimento, há algum tempo, das apostas online.
* Aqui no Paraná, como exemplo, o MGA já chegou a excelente média de R$ 40 mil por páreo.
* Excelente se comparado por proporcionalmente aos hipódromos maiores do eixo.
* De qualquer forma, nem por isso essa é a excelência para o futuro estagnado do turfe nacional.
* Em resumo a mentalidade de gestão nacional, infelizmente, continua a mesma: solitária.
por Luiz Renato Ribas
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