Jeane Alves

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Vitória de G 1 com Equitana

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

NOVO MODELO DO TURFE: SOLITÁRIO

NOVO MODELO DO TURFE: SOLITÁRIO

* E o turfe solitário é uma realidade: cada um por si e o resto que se lixe.

* Nem mesmo o esperado, o turfe solidário, aconteceu no GP Brasil.

* Cidade Jardim não fez forfait e os cavalos correram cada um na sua casa.

* Ninguém está torcendo para o circo pegar fogo, salvo o presidente carioca.

* Lecca do Rio, já afirmou publicamente que o turfe está mais perto do inferno que do céu.

* Muita estranha essa afirmação pessimista vindo de um presidente.

* Se ele não acredita em si próprio, porque insiste em ser presidente do JCB?

* Por essas e por outras, imaginar na implantação do turfe único é pura ingenuidade.

* Daí não se duvidar que se depender do Rio, com o maior MGA, o turfe leva a breca mesmo.

* Mas o turfe no Brasil não depende felizmente da Gávea, mas somente de si próprio.

* O longo e bem articulado texto de Sergio Barcellos resume essa verdade.

* Barcellos relaciona o sucesso do turfe em países ocidentais e orientais, com recorde de público.

* São movimentos integrados entre criadores e, em especial, de proprietários.

* O cavalo nasce, cresce e corre na defesa de fardas nominadas. Não corre em vão.

* Diferente do turfe brasileiro que cada dia que passa corre na contramão da lógica.

* Isto é, cada vez menos criadores, conseqüentemente menos proprietários.

* E evidentemente, por conseqüência também menos cavalos e menos apostadores.

* Já não se faz neste país ações sérias competentes como antigamente. Nem no turfe.

* Só resta então o inevitável, o leilão de espaços no hipódromo pelo óbvio: falta de público.

* E nem poderia ser diferente, tanta omissão de criatividade alternativa.

* O JCSP, está certo em operacionalizar seus espaços de arquibancadas ociosas.

* Enfim são receitas complementares que alimentam seus cofres cada vez mais aranhosos.

* O curioso é que para o apostador esse caos pouco lhe interessa, além das apostas.

* Mas de qualquer forma, cada vez mais o afasta do hipódromo. Um fato natural.

* Natural pelo crescimento, há algum tempo, das apostas online.

* Aqui no Paraná, como exemplo, o MGA já chegou a excelente média de R$ 40 mil por páreo.

* Excelente se comparado por proporcionalmente aos hipódromos maiores do eixo.

* De qualquer forma, nem por isso essa é a excelência para o futuro estagnado do turfe nacional.

* Em resumo a mentalidade de gestão nacional, infelizmente, continua a mesma: solitária.

por Luiz Renato Ribas

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