Jeane Alves

Jeane Alves
Vitória de G 1 com Equitana

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Puro Sangue Lusitano



Montado há já cerca de 5000 anos, o mais antigo cavalo de sela do Mundo chega ao limiar do século XXI reconquistando o esplendor de há 2000 anos, quando Gregos e Romanos o reconheceram como o melhor cavalo de sela da Antiguidade.
Cavalo de "sangue quente", como o Puro Sangue Ingles e o Puro Sangue Árabe, o Puro Sangue Lusitano é o produto de uma selecção de milhares de anos, o que lhe garante uma "empatia" com o cavaleiro superior a qualquer raça moderna.

O Puro Sangue Lusitano faz-se notar como um vistoso cavalo de carruagem, bem como de sela. Foi, em tempos idos, a montada dos cavaleiros portugueses durante as batalhas. É ainda o cavalo favorito dos toureiros portugueses e, nesse papel, é treinado nos movimentos mais avançados da Alta Escola (Haute École). Nos últimos anos, tornou-se popular fora da Península Ibérica, e tem admiradores entusiastas na Grã Bretanha, nos Estados Unidos e principalmente no Brasil.

Embora possa ter pernas mais compridas que o Andaluz (Puro Sangue Espanhol), aos olhos da maior parte dos especialistas o inteligente Lusitano é tão ou mais bravo, rápido e soberbamente equilibrado que o cavalo Espanhol. Os seus movimentos são naturalmente elevados, espectaculares e a sua agilidade, surpreendente. O seu temperamento é nobre, generoso e ardente, mas sempre dócil e sofredor. As pelagens mais frequentes são a ruça e a castanha em todos os seus matizes.

PADRÃO DA RAÇA PURO SANGUE LUSITANA
(Modelo ideal com 100 pontos)


1- TIPO: eumétrico (peso cerca de 500kg); mediolínio; subconvexilínio (de formas arredondadas); de silhueta inscritível num quadrado.
2- ALTURA média ao garrote: machos - 1,60m / fêmeas - 1,55m
3- PELAGEM: as mais frequentes são a ruça e a castanha em todos os seus matizes
4- TEMPERAMENTO: nobre, generoso e ardente, mas sempre dócil e sofredor
5- ANDAMENTOS: ágeis e elevados projectando-se para diante, suaves e de grande comodidade para o cavaleiro
6- APTIDÃO: tendência natural para a concentração, com grande predisposição para exercícios de Alta Escola e grande coragem e entusiasmo nos exercícios de gineta (combate, caça, toureio, maneio de gado, etc)
7- CABEÇA: bem proporcionada, de comprimento médio, delgada e seca, de ramo mandibular pouco desenvolvido e faces relativamente compridas, de perfil levemente subconvexo, fronte levemente abaulada (sobressaindo entre as arcadas supracilares), olhos sobre o elíptico, grandes e vivos, expressivos e confiantes. As orelhas são de comprimento médio, finas, delgadas e expressivas.
8- PESCOÇO: de comprimento médio, rodado, de crineira delgada, de ligação estreita á cabeça, largo na base e bem inserido nas espáduas, saindo do garrote sem depressão acentuada.
9- GARROTE: bem destacado e extenso, numa transição suave entre o dorso e o pescoço, sempre levemente mais elevado que a garupa. Nos machos inteiros fica afogado em gordura, mas destaca-se sempre bem das espáduas.
10- PEITORAL: de amplitude média, profundo e musculoso.
11- COSTADO: bem desenvolvido, extenso e profundo, com costelas levemente arqueadas, inseridas obliquamente na coluna vertebral, proporcionando um flanco curto e cheio.
12- ESPÁDUAS: compridas, oblíquas e bem musculadas.
13- DORSO: bem dirigido, tendendo para o horizontal, servindo de traço de união suave entre o garrote e o rim.
14- RIM: curto, largo, musculoso, levemente convexo, bem ligado ao dorso e à garupa com a qual forma uma linha contínua e perfeitamente harmónica.
15- GARUPA: forte e arredondada, bem proporcionada, ligeiramente oblíqua, de comprimento e largura de dimensões idênticas, de perfil convexo, harmónico e pontas das ancas pouco evidentes conferindo á garupa uma secção transversal elíptica. Cauda saíndo no seguimento da curvatura da garupa, de crinas sedosas, longas e abundantes.
16- MEMBROS: braço bem musculado, harmoniosamente inclinado. Antebraço bem aprumado e musculado. Joelho seco e largo. Canelas sobre o comprido, secas e com os tendões bem destacados. Bolêtos secos relativamente volumosos e quase sem machinhos. Quartelas relativamente oblíquas e compridas. Cascos de boa constituição, bem conformados e proporcionados, de talões não muito abertos e coroa pouco evidente. Nádega curta e convexa. Coxa musculosa, sobre o curto, dirigida de modo a que a rótula se situe na vertical da ponta da anca. Perna sobre o comprido, colocando a ponta do curvilhão na vertical da ponta da nádega. Curvilhão largo, forte e seco. Os membros porteriores apresentam ângulos relativamente fechados.

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