Jeane Alves

Jeane Alves
Vitória de G 1 com Equitana

sábado, 11 de junho de 2011

Dois irritados artigos franceses que devem servir de reflexão

Dois artigos publicados na imprensa francesa, um assinado por mestre David Powel, outro por Pierre Laperdrix, ambos denotando irritação, devem servir, pelo menos, muito de reflexão para o pessoal de turfe, não importa o país.

David Powel, a partir dos resultados do Investec Derby Stakes (G1) e do Prix du Jockey Club (G1), critica enormente as mudanças impostas de seis anos para cá no calendário francês e lembra que, em 1967 ou 1968, ele não define a data, escreveu um artigo para o The Blood Horse, depois de conversar com Jean Romanet, onde ele dizia que a programação clássica francesa era um exemplo a ser seguido, um verdadeiro modelo do gênero. Coisa que, textualmente para ele, não é mais: "A sua destruição, que a diminuição da distância do Jockey Club de 2.400m para 2.100 é um dos exemplos mais graves e eloquentes, me deixa enormemente triste. Mas, como Pierre Champion, em seu belo artigo sobre isso e sobre o último final de semana, eu ainda tenho esperança que um dia o nosso "Derby" volte a ser realmente um..."

Já Pierre Laperdirix, no Jour de Galop, sem papas na lingua fala das diretrizes dos ratings internacionais, onde, afirma, a subjetividade, a sensibilidade e as impressões causadas, fundamentais para a análise de uma performance e da classe de um PSI, deixaram de existir e foram substituídas por uma "fria matemática", como ele aponta, o que produz decisões lamentáveis, ratings pervertidos que ignoram a classe pois essa não pode ser medida numericamente.

Tudo começa, em seu artigo, com a publicação no dia 22 de maio pela FIAH (Federação Internacional de Atividade Hípicas), de seus últimos ratings. E diz: "Esta publicação mostra mais uma vez seus limites. Depois de, em 2008, os handicapeurs internacionais, terem concedido somente um mediocre 128 para Zarkava, agora chegou a vez de Goldikova ser a vítima. Ela está simplesmente ausente!"

Ele continua: "Goldikova, para eles, só correu uma vez, vencendo o Prix d'Ispahan (G1). Esta perfomance talvez não tenha sido realmente fácil de ser analisada. Mas suas atuações em 2010 não lhe deveriam dar o direito de estar entre os cinco melhores corredores do mundo atualmente? Um rating deve levar em conta o conjunto das performances de um cavalo ao longo de todo um ano e não unicamente ser estabelecida, ou não, em cima de uma solitária tentativa(...) Além do mais as provas de grupo não são simples handicaps e assim serem vistos a título da determinação dos ratings."


Da Gerência de Turfe

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