Jeane Alves
domingo, 4 de março de 2012
Turfe Carioca em Pé de Guerra - Parte II
Foi dada a Largada em Edição extraordinária, por Jéssica Dannemann
Demonstrativo Gerencial 2011 e Rede Globo na litigância contra os cavalos
O confronto dos números, um verdadeiro exercício de frieza
Hoje o aluguel da Carta Patente representa menos de um terço do que o clube auferiu com os eventos destrambelhados que promove;
Até os parcos e despovoados camarotes contribuem com mais de um quarto do valor que o clube arrecada da banca internacional de apostas;
O simples “arredondamento” para baixo no cálculo dos rateios no JCB - aquilo que se retira compulsoriamente dos apostadores -, é quase o dobro do pagamento anual que faz a CODERE para poder apropriar-se do nosso MGA.
Repito isso, para ficar bem entendido pelos leitores:
Os apostadores no ato do recebimento de suas apostas vencedoras, na composição matemática do rateio final, pelos centavos que lhes são retirados do bolso para atingir o decimal, acabam contribuindo com quase duas vezes o que contribui o Simulcasting Internacional para com o Jockey Club Brasileiro.
Juram que entenderam? (eu até agora ainda não consegui)
Acreditem os sócios da ACPCPSI, e demais proprietários de cavalos, que o simples pagamento de “forfait” contribui com mais de 10% do que o clube recebe para ser canibalizado dentro da sua própria casa;
Mesmo sendo sabido que a palavra patrocínio é proibida no JCB, ainda assim, até essa pobre e abandonada rubrica, rendeu ao clube quase 20% do que rendeu a existência dos espanhóis por aqui a exportar o nosso dinheiro;
Dos quase 15 milhões que o JCB arrecadou com aluguel de lojas, nenhum centavo vem da seção dos espaços destinados gratuitamente à banca estrangeira de apostas;
Acreditem, os proprietários de cavalo, que até o valor cobrado pela inscrição de seus animais junto ao JCB no ano de 2011 (o que deveria ser igual a zero), é maior do que o valor que a CODERE pagou no mesmo período para explorar as apostas dentro do clube.
Apostas estas, que por sinal, quando os apostadores chutam pra fora, ou quando tiram faísca da trave, ou mesmo quando acertam em cheio o travessão, a bola vai parar dentro do bolso da comunidade européia.
transcrito do Site Raia Leve
http://www.raialeve.com.br/colunas/coluna.php?cod_cont=43487&&cod_colunista=13
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Isto teria de ser obrigatoriamente revisto.
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