Jeane Alves

Jeane Alves
Vitória de G 1 com Equitana

sábado, 9 de abril de 2011

ETA FUMACINHA DEMORADA!

* Não sei, se pela curiosidade ou simplesmente para por lenha na fogueira, quem votou na última eleição do JCP continua especulando o nome do novo “Papa do Tarumã.”

* Até agora - domingo dia 3 de abril, quando escrevo - ainda ninguém mandou soltar, lá no Jockey, a fumacinha anunciando o novo escolhido.

* Assim, desde o dia das eleições, o presidente continua o mesmo, o Robertinho, sob o pretexto judicial de que enquanto durar o imbróglio, ele não pode fazer forfait.

* Melhor que esse pretexto seria claro, a sentença determinando qual dos “presidentes eleitos” deveria sentar no trono: Jael ou Cresus.

* Mas o que se viu até agora foram desembargadores relatores se declarando suspeitos e impedidos a uma decisão que todos sabem não será definitiva.

* Uma sentença que pode ser tão favorável para um ou como para o outro, mas não se sabe por quanto tempo, se por horas, dias ou dois anos?

* E também há a hipótese, não fora de propósito, da nomeação de um interventor a quem caberia a gestão do JCP enquanto perdurar a novela.

* Imagine-se então o presidente-interventor assumindo o posto e mandando todo o mundo, a atual diretoria e a oposição, ir pastar procurando a sua turma.

* E quais profissionais que o interventor nomearia, para a comissão de turfe, diretorias do hipódromo, sede, social, marketing, doping etc?

* Teriam de ser profissionais? No mínimo. Mas seria pouco provável que pudessem preencher todos os cargos estatutários porque, fora do turfe, não existe gente.

* E dinheiro para pagar os novos indicados? Isso sem contar, claro com a remuneração do interventor. Nomeação se aceita, mas trabalhar de graça nem pensar.

* E se não houver interventor, nem decisão judicial favorável a A ou a B, situação e oposição, quais seriam as outras hipóteses?

* A permanência da atual diretoria? Sim mas não se sabe até quando, mas como no judiciário o papel aceita tudo nada é impossível. Cada cabeça uma sentença.

* Imaginem, se assim continuar, o rodízio de cargos entre gente da diretoria e da “situação candidata” entrando e a oposição chupando o dedo por mais dois anos?

* E a hipótese de uma conciliação? Candidatos da situação e oposição se entendendo, fazendo a escolha da nova diretoria. Como? No bem me quer, no mal me quer?

* Essa idéia até foi sugerida pelo judiciário, mas nenhum dos dois presidenciáveis se atreveu a admitir esse final de novela com abraços e beijinhos. Era só o que faltava.

por Luiz renato Ribas

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