Jeane Alves

Jeane Alves
Vitória de G 1 com Equitana

sábado, 2 de abril de 2011

Roberto Micka, entrevista com Roberto Micka




Roberto Micka com o jóquei Jorge Ricardo. "Guardo esta foto com carinho, pois Jorge Ricardo é considerado por muitos como o melhor jóquei brasileiro em todos os tempos, e já venceu todos os principais Grandes Prêmios no Brasil" explica.
Roberto Micka, de 44 anos, começou a freqüentar o Jockey Club do Paraná quando criança, na companhia de seu pai e de sua mãe. Ele era tão novo que não consegue lembrar da primeira vez que foi a um hipódromo. “Uma das minhas lembranças mais antigas é o primeiro Grande Prêmio Paraná que assisti. Foi em 1973, vencido pelo cavalo Oldak, montado pelo jóquei J.Terres”, relembra.

Para ele, a beleza dos animais, o colorido das fardas e a vibração do público durante a reta de chegada são as coisas que mais o fascinam no esporte. “Estas são detalhes que encantam todos os que frequentam um hipódromo”, diz. Além disso, Micka não perde uma corrida do Tarumã por uma simples razão: lá ele pode reencontrar os amigos. “Gosto muito de conversar com eles, ao mesmo tempo que apreciamos o maravilhoso espetáculo das corridas de cavalos. Isto me faz muito bem!”, explica.

A paixão pelo esporte é tão grande que Micka resolveu de fazer disso sua profissão. Em 2008 ele lançou o site Brasil Turfe, que mais tarde, em 2009, tornou-se, também, um jornal impresso. “A minha decisão em lançá-los foi a carência que o turfe brasileiro tinha de informações sobre o turfe nacional e internacional”, conta.

Micka já comprou quatro animais e afirma que nenhum deles foi mais importante que outro. “Todo cavalo é especial para o seu proprietário. Ver um cavalo correndo com a sua farda é algo que realmente emociona”, conta.

E como todo amante do esporte, as três corridas mais marcantes para ele foram em Grande Prêmios. A primeira, em 1976, com a vitória de Grão-de-Bico. “Após a corrida, ganhei o boné da farda do jóquei Juvenal Machado da Silva, que montou o vencedor”, relembra. A segunda, dois anos depois, com a disputadíssima vitória de Riadhis sobre Big Lark. A terceira é mais recente, em 2005, quando Fort Bird foi o vencedor. “Este cavalo era de propriedade de um amigo meu. Fizemos muita festa depois”, conta.

Histórias com relação ao turfe não faltam para Micka. E assim ele pretende continuar: sempre acompanhando o desenvolvimento do esporte. “Com a construção do Shopping em uma parte do terreno do JCPR, a situação irá melhorar muito para todos os envolvidos no turfe paranaense. É muito bom fazer parte desta história”, comemora.

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