Jeane Alves

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Vitória de G 1 com Equitana

sexta-feira, 29 de abril de 2011

JOCKEY CLUB DE SÃO DESISTE DO LATINO

Jockey Club de São Paulo desiste oficialmente de sediar o G.P. Latinoamericano em 2012


A diretoria do Jockey Club de São Paulo, em carta assinada pelo presidente Eduardo da Rocha Azevedo, endereçada à Bruno Quintana, presidente da Asociación Latinoamericana de Jockeys Clubs e Hipódromos, comunica sua desistência em sediar o G.P. Latinoamericano em 2012. Confira abaixo o teor da correspondência :


Ao presidente da Associação Latino-Americana de Jockey Clubes e Hipódromos

Sr. Bruno Quintana


Presidente,

A nova diretoria do Jockey Club de São Paulo, eleita no dia 15 de Março de 2011, apenas nos últimos dias teve acesso à Ata de Sessão Ordinária da Associação Latino-Americana de Jockey Clubes e Hipódromos, realizada no dia 11 de Março de 2011. Saliento que antes disso não tínhamos sido informados, em nenhum momento, sobre o conteúdo da reunião.


Para a nossa surpresa, descobrimos que a representante da antiga diretoria do Jockey Clube de São Paulo, Sra. Jessie Navajas de Camargo, não apenas ratificou a intenção de sediar o clássico Latino-Americano de 2012, como posicionou-se como porta-voz da nova diretoria, ao garantir que, em caso de nossa vitória, assumiríamos o compromisso de receber tão importante festa.

O grande problema é que o posicionamento da Sra. Jessie Navajas de Camargo se deu sem o nosso conhecimento. Na época, a antiga administração nem ao menos questionou a nossa posição quanto à realização do Clássico Latino-Americano em 2012. Deixando-nos, agora, em posição muito difícil perante aos nossos clubes companheiros de associação.


Ao analisar a atual situação financeira do Jockey Club de São Paulo – a qual tivemos acesso apenas após as eleições - percebemos que o clube não será capaz, pelo menos em curto prazo, de realizar evento tão grandioso. Apenas conseguiremos honrar tal compromisso se contarmos com a parceira dos clubes irmãos do continente.


Uma das soluções seria instituir que, a cada ano, a bolsa mínima de premiação fosse igualmente dividida entre os 8 membros da associação. Isso garantiria uma rotação maior de países sede, impedindo eventuais prejuízos da nação anfitriã.


Nossa sugestão é que cada membro da associação possa contribuir com US$ 50.000,00 (cinquenta mil dólares), garantindo, dessa forma, a bolsa mínima de US$ 400.000,00. Repetindo esse sistema em todos os anos, garantiremos um ciclo ininterrupto de grandes festas, e impediremos que os encargos da realização do evento sejam absorvidos sempre pelos mesmos países.


Estou certo de que todos os membros da Associação Latino-Americana de Jockey Clubes e Hipódromos compreenderão o delicado e transitório momento atravessado pelo Jockey Club de São Paulo. Assim como tenho a convicção de que caminharemos juntos para solucionar não apenas a questão do clássico de 2012, mas para encontrar uma forma de garantir um longo caminho de sucesso para a principal festa do nosso continente.


Eduardo da Rocha Azevedo



Presidente do Jockey Club de São Paulo

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