Neste final de semana, teremos as primeiras provas de Grupo do calendário clássico carioca de 2011, mais especificamente de Grupo 3. No entanto, algo de diferente envolve este início: com elas, começará a vigorar a resolução que proíbe o uso de qualquer medicação neste tipo de prova. Até o ano passado, essa proibição se limitava às provas de Grupo 1 e 2I.Esta decisão foi anunciada pelo JCB em resolução publicada no dia 21 de dezembro de 2010. A lembrar que, como as prova de Grupo 3, a proibição de qualquer medicação se estende às provas de Listed Races (as primeira a serem assim disputadas serão as duas da primeira semana de fevereiro, os Clássicos Luiz Rigoni e São Francisco Xavier, pois as da última semana deste mês são reservadas aos dois anos que não já podiam).
Esta decisão foi muito elogiada pelo presidente executivo da OSAF, Dr.Horacio W. Bauer, elogio publicado no Boletim Oficial de nº 7, da Organização, em dezembro. Segundo o dirigente argentino, esta foi uma decisão bastante acertada, vide os bons resultados que o Brasil teve no exterior no decorrer de 2010 sem o uso de medicações.Mas a lembrar que, ao contrário de outros países e clubes hípicos sulamericanos, no Brasil, como dito acima, já não se podia correr medicado em provas de Grupo 1 e 2I, o que não impediu, por exemplo, as notávels vitórias de Xin Xu Lin e Mr. Nedawi, lá mesmo, por exemplo, na Argentina (onde a liberação era geral, independente da graduação da prova), o primeiro na grama de San Isidro, o outro na areia de La Plata.A decisão brasileira foi oficialmente tomada pela ABCPCC, em instrução normativa assinada por seu presidente, Afonso Burlamaqui, antecipando a medida que, para outros países, começará, vigorar a rigor, a partir de 2013.
por Danielle Franca
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