Jeane Alves

Jeane Alves
Vitória de G 1 com Equitana

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

ADENITE EM POTROS - PARTE I

As moléstias respiratórias são comuns em potros jovens, e segundo
Sellon, (2001) têm a segunda maior prevalência dentre as enfermidades que
afetam potros Puro Sangue Inglês (PSI) com idades inferiores há 180 dias. Dentre
as afecções do trato respiratório superior de cavalos, a Adenite Eqüina também
conhecida como “garrotilho”, é uma das mais freqüentemente diagnosticadas.
Caracteriza-se pelo aumento de volume dos linfonodos da região da garganta,
secreção nasal purulenta, febre e tosse. Eqüinos de todas as categorias são
suscetíveis, embora a enfermidade seja mais comum em animais com menos de
cinco anos de idade e especialmente em potros (AINSWORTH, 2000).
Trata-se de uma enfermidade infecto-contagiosa aguda causada pela
bactéria beta-hemolítica Streptococcus equi subesp. equi do grupo C de
Lancefield. Possui baixa letalidade, porém morbidade alta, o que tem grande
relevância no que diz respeito a locais com grandes concentrações de eqüinos
(SILVA, 2006). A infecção pode ocorrer em todas as épocas do ano, mas as
condições climáticas de frio e umidade facilitam a sobrevivência do agente e sua
disseminação, o que faz com que os animais que vivem nos estados mais frios e
úmidos do país, como o Rio Grande do Sul, estejam mais suscetíveis
(KOWALSKI, 2000).
O diagnóstico é geralmente realizado de acordo com os sinais clínicos e
também pela demonstração do agente em culturas a partir do exsudato nasal ou
pus (SWEENEY, 2005). Porém, o uso de diagnóstico sorológico por ELISA e uso
de PCR para a detecção de animais com infecção clínica ou portadores de S.equi
deve ser utilizado (HARRINGTON et al., 2002).


Embora a Adenite Eqüina seja um problema relatado com freqüência por
criadores e proprietários de cavalos, dados sobre sua situação epidemiológica no
Rio Grande do Sul são escassos. Neste trabalho relatam-se informações sobre
adenite em potros jovens em criatórios na região de Bagé, no estado do Rio
Grande do Sul.




MARKUS, Daniela1 ; MEIRELLES, Marcela G. 2;LINS, Luciana Araújo3;
MORAES, Carina Martins4; NOGUEIRA, Carlos Eduardo Wayne5
1Acadêmica em Medicina Veterinária/FV/UFPel, Bolsista de Iniciação Científica
PIBIC – CNPq; 2 Acadêmica em Medicina Veterinária/FV/UFPel ; 3 Mestranda em
Medicina Veterinária; 4Laboratório de Bacteriologia / Cenbiot/ UFPEL; 5 Prof. Dr.
Departamento de Clínicas Veterinária/FV/UFPel.
Campus Universitário s/n°-Caixa Postal 354 CEP 9601 0-900.
danimarkus85@hotmail.com

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