Jeane Alves

Jeane Alves
Vitória de G 1 com Equitana

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Credibilidade pra quem tem - IV


CREDIBILIDADE PRA QUEM TEM (IV)

Aqui a biografia do turfe do Paraná de tradição, não a de ocasião.

Ordem aleatória, que não altera os seus valores - Lia Borges D’Ávila - Viúva do construtor do hipódromo do Tarumã, engenheiro Edemir Silveira D’Ávila, é uma das mais importantes testemunhas oculares da história dessa arquitetura, além de ser descendente de uma família turfística de grande tradição. Henrique Brunatto Filho - Proprietário e criador, seu sobrenome espelha um dos períodos mais nobres e prestigiosos da criação paranaense, quando os crioulos do “Seo Hermínio” já eram campeões no Brasil. Ricardo, Rotildo e Newton Slavieiro Jr. - Prosseguem a odisséia de seus avós, pais e primos, iniciada desde o hipódromo de Uvaranas em Ponta Grossa, cujos cavalos até hoje não cansam de vencer Brasil afora com a farda do querido e simpático Stud Mandrake. Alexandre Frare - Filho do saudoso Ciro Frare, prosseguiu a obra, Haras Cifra, do querido pai, turfista ao qual o turfe do Brasil é um grande devedor. Alexandre é, hoje, diretor da prestigiosa “Associação dos Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida do Paraná”. Sylvio Bertoli - Proprietário e criador, Haras Santarém, pode se gabar de ter criado aqui o mais famoso cavalo dos últimos tempos, o “Glória de Campeão” vencedor do páreo de US$ 6 milhões de dólares, em Dubai. E Sylvio não cansa de ver seus crioulos vencendo semanalmente em todos os hipódromos do Brasil. Ele merece. Salomão Soifer, empresário de shoppings, acompanha o turfe desde quando usava calça curta, sendo considerado um dos mais inteligentes turfistas que além de apostador emérito é proprietário, junto com o filho David Soifer, de um dos mais modernos centros criacionais do país, o modelar Haras Springfield. Ary de Azevedo Perez - Esse é um turfista fera, participante ativo e um dos especialistas mais requisitados em gastronomia da Vila Hípica. Carlos Renato Fernandes, o fotógrafo da natureza, dos mais premiados do Paraná é um admirador em potencial da beleza das corridas de cavalos, tema de alguns de seus importantes trabalhos fotográficos. Dimas Mehl Andrusko, turfista veterano, ex-proprietário e criador, é dono de uma das mais férteis memórias do turfe paranaense. Das suas maiores alegrias foram as vitórias da incomparável égua Garota Bonita. Mario Sergio Silveira Márquez - Filho do saudoso e admirável Mario de Araujo Márquez, é um dos donos, ao lado do sócio Eduardo Buffara, da mais prestigiosa e bem sucedida agência de leilões do Brasil, a TBS, inclusive, com reflexos internacionais sem igual na América Latina. Uma dobradinha que deu certo. Paulo Siqueira - Filho do ex-presidente e saudoso Ubaldo Siqueira, é o responsável pela cobertura televisiva das corridas do Tarumã desde o início do simulcasting, com São Paulo nos anos 90. O padrão técnico do seu trabalho, realmente tem merecido os maiores elogios do público e de profissionais do setor. Rubens Pereira Durski - O popular “delegado” é uma das presenças mais simpáticas nas corridas do Tarumã. Um apostador de mão cheia. Pretextato Taborda Ribas - O “Tatinho”, era considerado a maior enciclopédia do turfe paranaense nos tempos do Guabirotuba, conhecendo na ponta da língua a filiação de cada cavalo alojado na vila hípica, dedicando esse amor puro-sangue de corrida até hoje. José Maria Laporte - Começou no Guabirotuba como turfista apostador e hoje continua acompanhando, em casa ou no hipódromo, nossas reuniões quinzenais. Hamilton de Carvalho - Com seu espírito bonachão, sempre está nas melhores rodas de nosso turfe, com suas espirituosas tiradas sobre o “esporte dos reis”.
Próxima semana: CREDIBILIDADE PRA QUEM TEM (V).
Nota do autor: Aquela “ameaça de morte”, está ficando cada vez mais clara

Luiz Renato Ribas - ribas@cinevideo.com.br

TABLADA. CARREIRAS ESTÃO VOLTANDO



JOCKEY CLUB DE PELOTAS REABRE SUAS PORTAS NO PRÓXIMO DIA 21 DE NOVEMBRO.
PARABÉNS AOS BRAVOS TURFISTAS PELOTENSES.

LAGES SERÁ O PALCO DO GRANDE PRÊMIO JORNAL DO TURFE



Será corrido nos dias 20, 21 e 22 de novembro, o GP Jornal do Turfe, tendo como homenageados Osni Francisco Fraga (Lorinho), Osni Flávio de Oliveira e Valmir Baldissera, na distância de 500m. Inscrição: R$ 3 mil e Lance: R$ 3 mil. Premiação: 80% das inscrições ao proprietário vencedor e 20% das inscrições ao treinador ganhador. Aos demais treinadores 5% das apostas em animal de sua responsabilidade. OBS.: Produtos PSI, registrados no SBB, da Geração 2007. Pesos inéditos: Machos - 50Kg e Fêmeas - 48Kg. O animal que participar de outro evento antes da realização do GP, poderá sofrer modificação de peso. Frete por conta do proprietário. Proprietários que quiserem participar do GP e não tiver o nome de seu animal na chamada, favor entrar em contato com a organização do GP. A Diretoria reserva-se o direito de excluir qualquer animal que possa prejudicar a realização do GP. Apostas somente em dinheiro. A seguir a chamada para o GP Jornal do Turfe: Marimbau (Chapecó) - 50Kg; Beno Zinn (Carazinho), El Pancho (São José do Ouro), Pé de Pano (Lauro Muller), Rock To Rock (São Borja) e Vitoria Suprema (São José do Ouro) - 48Kg; Azeviche (Rio Pardo), Bela Guria (Araranguá), Daigger (Santo Antônio da Patrulha), Faísca (Cascavel), Gaton (Itajaí), Lima de Aço (Palmeira das Missões), Point-One (Ituporanga), Porto Quinze (M.Vieira), Raio Cósmico (Caxias do Sul), Retilínea (Curitiba), Rumo ao Disco (Rio Grande) e Weber (Rio Grande) - 45Kg; Comando Box (Lages), Solicitação (Lages), Valiant Talk (Chapecó) e Yellow Leg (Ituporanga) - 43Kg; Better Horse (Imbituva), Futuro da Noite (Itajaí), Índio Guerreiro (Rio Pardo), Inspetor do Birigui (São Paulo), Madame Alada (Joinville), Pau-Ferro (Itajaí), Perfect Lark (Itapoá), Power Red (Lages), Preta (Camaquã), Prime Shop (Fazenda Rio Grande), Rolanda (Lagoa Vermelha), Sai-Tinindo (Curitiba) e Suprassumo (Lagoa Vermelha) - 40Kg; Ageitado (Capitão Leônidas Marques), Capitão Pena (Fazenda Rio Grande), El Horizonte (Capitão Leônidas Marques), Hora Dourada (Capitão Leônidas Marques), La Habitacion (Joinville), Limit-Off (Fazenda Rio Grande), Lluvia Torrential (Fazenda Rio Grande), Vela Mestre (São Paulo) e Alegre (Itajaí) - 38Kg. Informações: (49) 9983-1806 com Carmelino, (49) 9983-0067 com Alceu e (49) 9983-0618 com Alberi

IMBITUVA GRANDE PREMIO DIAS 15, 16 E 17 DE JANEIRO DE 2011


Será corrido nos dias 15, 16 e 17 de janeiro de 2011, o I GP Cidade de Imbituva, tendo como Homenageado Valmor Julio, em 500m, prova reservada a Produtos PSI da Geração 2008, registrados no SBB. Pesos: Fêmeas - 48Kg e Machos - 50Kg; Inscrição: R$ 3 mil (por animal) e Lance: R$ 3 mil; Premiação: R$ 30 mil ao proprietário vencedor, R$ 15 mil ao treinador vencedor, aos demais treinadores 5 % do jogo do animal sob sua responsabilidade. A premiação está garantida com qualquer número de inscrições. OBS.: Não será permitido o uso de agarradeiras. Informações: (42) 9961-3489 com Valdir, (42) 9137-0625 com Zezo, (42) 9948-0445 com Marquinho e (49) 9936-3607 com Valdir.

PALMEIRA DAS MISSÕES - GP ENCERRAMENTO


Será corrido nos dias 4, 5 e 6 de dezembro, na Sociedade Hípica Dr. Ildo Pinto, o GP Encerramento Geração 2007, na distância de 500m, reservado a animais PSI Geração 2007, inéditos, perdedores e ganhadores de terno e ganhadores de penca de uma batida. Pesos: Fêmeas - 48Kg e Machos - 50Kg, tiradores de terno e de uma batida 2Kg de sobrecarga. Inscrição: R$ 3 mil (Chave pagará uma inscrição e meia), Lance: R$ 3 mil. Premiação: R$ 25 mil ao proprietário do vencedor; R$ 10 mil ao treinador do vitorioso. Premiação integral com 10 inscrições, demais treinadores 4% do jogo do animal de sua responsabilidade. OBS.: Fretes por conta do proprietário. Liberada agarradeiras nos posteriores. Pesa-se tudo. Informações: (55) 9983-8675 com Binha.

LEANDRO MANCUSO - PELOS BASTIDORES DA GÁVEA





* DATURA STRAMONIUM, égua de 6 anos ganhadora de 2 corridas no Cristal, já está na Gávea e certamente dará muitas alegrias ao Haras Jugica, do Dr. Leo Emerim. Breno Piovesan é o treinador.

* No sul existem inúmeros cavalos para venda, interessados podem entrar em contato pelo (21) 7711-2101.

* SANDUKA estraçalhou seus adversários, vencendo de ponta a ponta numa grama pesada. M.Almeida e Cosme Morgado Neto, estão em sintonia. Parabéns à equipe e, em especial, ao amigo NILO RAMOS, que não esteve presente na fotografia da vitória, mas com certeza vibrou muito...

* Espetacular a festa máxima do Turfe Gaúcho. Eu sou suspeito a falar, mas este GP BENTO GONÇALVES foi o melhor da década.

* Gostaria de enfatizar o bom número de treinadores e proprietários de outros Estados que vieram prestigiar o Bento. Quem ganha com isso é o turfe.

* O atraso foi normal, pois foi a primeira vez que o JCRGS teve um dia só para ele. Uma pena foi o que aconteceu no último páreo. O L.Souza (Libero Of Cord) precisa ir ao oculista urgente, pois ele quase atropelou o bandeirinha, que havia anulado a partida por solicitação da starter Suzana Davis.

* Marcos Mazini foi brilhante no dorso de SPIDER MAN. Numa atropelada fulminante, o HOMEM ARANHA fez a festa do simpático José Luiz da Rocha.

* MARCUS V. LANZA era só alegria, pois seu pupilo QUANTO MAIS lhe deu a tão esperada primeira vitória em prova de G.1. E o F.LEANDRO foi perfeito.

* URAGANO POINT ganhou numa bela corrida de JORGE RICARDO, que foi aplaudido e ovacionado. Ricardinho recupera-se com sucesso de uma virose. Foi o primeiro Bento sem o seu PAI ANTÔNIO RICARDO. Aquela passagem por dentro e a tocada magistral arrepiaram os poucos cabelos do proprietário LUIZ MONTEIRO (COUDELARIA BARCELONA). Parabéns ao Dulcino Guignoni.

* COINTREAU ganhou o páreo das éguas. A defensora do Haras Monte Athos, treinada por JORGE FRAGA e supervisionada por MARLI PEREZ (o popular Ganso), ganhou em boa lei. Todavia, DAYLIGHT DANCER, que não fez a primeira curva, perdeu uma de chorar. NELSON ALEXANDRE DO SANTOS pilotou a alazão.

* OSMARLEI GONÇALVES (o popular Balaio), jóquei dos bons, está se preparando para voltar a montar no prado da capital gaúcha.

* Nosso abraço a AMÁLIA MANCZACK MELLO, esposa do treinador J.DUARTE, que trocará de idade nesta 5ª, 11 de novembro.

* Estavam presentes no Festival do Bento: J.A.LOPES, M.R.LOPES, VALTER S. LOPES, M.V.LANZA, F.AZEVEDO, I.OLIVEIRA, M.R.CAMPOS, I.F.SOUZA, B.PIOVESAN, A.MENEGOLO NETO etc.

* O casal CINTIA E EDEMILSON SOUZA vibraram com o triunfo de GERONESA na abertura da reunião e de FRUTO DO SONHO, em Maroñas.

* Segundo palavras do presidente JOSÉ VECCHIO FILHO, a Coudelaria Barcelona, assim como Fernando Botelho, ambos do Rio de Janeiro, a parceria do Paraná - Mandrake e Rocha - foram muito bem-vindos.

* APAGUEM a corrida da EU TE AMO. Não valeu... na partida perdeu o selim e o jóquei a corria destribada. Aguardem a volta!!!

* Lamentamos o falecimento do proprietário e turfista gaúcho Bruno Guedes Lopes. A Festa Indiana, boa corredora, foi uma de suas defensoras.

* PATROCÍNIO: Coudelarias Barcelona e F.B.L, Haras The Best e os Studs Renata e Rodrigo, Umura Eventos e Valbom.

FINAL DE SEMANA HISTÓRICO NO JCSP




FINAL DE SEMANA HISTÓRICO
PARA O TURFE BRASILEIRO

Foi um final de semana histórico, um divisor de águas para os destinos do turfe brasileiro, que mostrou sua pujança e potencial no sábado, com o GP Derby Paulista United Arab Emirates (G.1), em Cidade Jardim, e no domingo, com o GP Bento Gonçalves (G.1), no Cristal. Em ambos os hipódromos, onde estivemos, verificamos a presença de muitas pessoas, muita gente nova interessada nas corridas, em que pese as chuvas que castigaram São Paulo entre sexta e sábado.
Aliás, foram essas chuvas mais um teste para o inédito projeto do Jockey Club de São Paulo, que na noite de sexta abriu o peão do prado para o show internacional do cantor norte-americano Eminem. Nem o aguaceiro, nem a vinda de mais de 30 mil pessoas, alteraram a rotina do turfe paulista, tanto que os treinos matinais aconteceram na sexta e no sábado (às seis da manhã deste dia, a raia estava liberada para a entrada dos cavalos). Nós fomos testemunhas oculares, já que, ao final do show, passado pouco da meia-noite, seguimos a pé até a Vila Hípica em meio à multidão e não verificamos nenhuma ocorrência, nenhum vandalismo contra cercas, pistas ou instalações do hipódromo.
Com o sucesso dessa empreitada, a diretoria do Jockey Club de São Paulo, sob a batuta de Márcio Toledo, abriu um leque de opções que reverterá em renda para o clube, com a realização de mais shows nacionais e internacionais em 2011. Apenas lamentaram tais fatos aqueles poucos batedores de bumbo, sempre do contra, que só encontram respaldo nas penas dos pseudo-jornalistas da imprensa marrom, cada vez mais acuados em seus cantos devido às próprias besteiras que escrevem.
E se o GP Derby Paulista United Arab Emirates marcou a grande vitória de Xin Xu Lin, do criatório do saudoso Oscar Pacheco Borges, em um festejo que mais uma vez contou com o apoio fundamental da Shadwell Farm, o GP Bento Gonçalves apresentou o êxito de Quanto Mais em uma chegada sensacional que levantou o público gaúcho nas históricas arquibancadas à beira do Guaíba. Uma empreitada de sucesso da diretoria comandada por José Vecchio Filho, que aos poucos vai recolocando nos eixos aquele que já é hoje o terceiro hipódromo do turfe brasileiro, agora fortalecido pela retomada do simulcasting com São Paulo e com novas agências do Sistema JCSP inauguradas no interior do Rio Grande do Sul.


por Marcos Rizzon

Sindicato do Profissionais rejeita medida paliativa do JCSP



O Sindicato (SINTREIJOQ), considerando o teor da Resolução Extraordinária da Comissão de Turfe do Jockey Club de São Paulo há pouco publicada, e que, tão-somente, postergou o início de cumprimento da penalidade guerreada para 23 de novembro, manifesta-se no sentido de que não aceita essa medida, porquanto simplesmente paliativa e ineficaz, não havendo razão para a manutenção da penalidade diante dos argumentos apresentados, os quais, por óbvio, não necessitam de uma semana para serem analisados.

O Sindicato, outrossim, vem agradecer os treinadores e proprietários que aderiram ao movimento, entregando maciçamente suas inscrições diretamente ao Sindicato. Tal agradecimento se estende aos Jóqueis que também aderiram a causa, comprometendo-se a não assinar os compromissos de montaria.

Assina:

SINTREIJOQ

Presidente do JCB recusa convite para realização da "Copa dos Criadores" na Gávea


Em surpreendente atitude para com o turfe do Rio de Janeiro, o presidente do Jockey Club Brasileiro, Sr. Luis Eduardo da Costa Carvalho, mandou responder negativamente ao convite da Associação Brasileira dos Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida (ABCPCC) para a realização, em 2011, da "Copa dos Criadores - Festival ABCPCC" no Hipódromo Brasileiro, Gávea, Rio de Janeiro.

Como se sabe, o referido "Festival ABCPCC", que reune importantes e tradicionais provas de Grupo, é realizado anualmente, alternando-se o evento entre os dois maiores centros turfísticos do país, os hipódromos da Gávea e Cidade Jardim, em São Paulo.

Além disso, os respectivos Jockey Clubes não têm nenhuma despesa com o pagamento dos prêmios aos proprietários dos animais que participam das mencionadas provas, eis que os mesmos são previamente recolhidos diretamente pelos criadores nacionais e pagos pela ABCPCC.

Para que se tenha uma idéia, no ano passado, a "Copa dos Criadores - Festival ABCPCC", realizada em São Paulo, distribuiu mais de R$ 800.000,00 em prêmios aos proprietários dos animais que dela participaram.

Assim, negar ao Rio de Janeiro e à Gávea, a realização de uma das maiores festas do turfe nacional, além de inexplicável - tendo em vista que não há dispêndio do JCB com o pagamento dos prêmios -, soa como uma injustificada punição contra o turfe do Rio de Janeiro, turfe este que o presidente do Jockey Club Brasileiro deveria - antes de qualquer um - prestigiar e defender.

Diante da estranha decisão tomada pelo Sr. Luis Eduardo da Costa Carvalho, o presidente do Jockey Club Paulista, Sr. Marcio Toledo, em boa hora, apressou-se em garantir, junto à ABCPCC, o direito de São Paulo realizar, pelo segundo ano consecutivo, a "Copa dos Criadores - Festival ABCPCC" no hipódromo de Cidade Jardim.

Parabéns, pois, ao Sr. Marcio Toledo.

Para os proprietários do Rio de Janeiro, ficam a surpresa, a perplexidade, os custos, e as dificuldades naturais de terem que movimentar seus animais para correr em São Paulo, quando poderiam fazê-lo na Gávea.

Enfim, esta é a triste realidade do turfe do Rio de Janeiro na atual administração do JCB.

http://www.raialeve.com.br/

Gávea diz não a "Copa dos Criadores 2011


Gávea dia não a "Copa dos Criadores 2011
Rio de Janeiro,
19 de Outubro de 2010

Dr. Ricardo Ravagnani
A.B.C.P.C.C

Dr. José Salles Neto
Stud Book Brasileiro

Prezados Senhores:

Em nome do Presidente do Jockey Club Brasileiro, Dr. Luis Eduardo da Costa Carvalho, venho por meio desta agradecer a correspondência recebida no dia de ontem, e declinar do convite de realizar no Hipódromo Brasileiro ( Gávea ), a Copa de Criadores de próximo ano de 2011.

Sendo o que tínhamos para o momento,

Atenciosamente

Bertrand Joachim Kauffmann
Superintendente de Turfe
Jockey Club Brasileiro

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

UM PRESIDENTE QUE FAZ A DIFERENÇA


Quem foi neste domingo, dia 7 de Novembro, à maior festa do Turfe Gaucho, o GP. Bento Gonçalves, presenciou como se deve presidir um clube que realiza corridas de cavalos.

Isento de vaidades pessoais, José Vecchio Filho, Presidente do JCRS, recebeu de forma simpática e carinhosa, proprietários, criadores, turfistas, jóqueis, treinadores e autoridades, sempre agradecendo a presença, e esbanjando enorme satisfação o acolhimento de todos.

Ativo, solícito, ágil, conhecedor de cada detalhe, não só da festa, mas de todos os assuntos do JCRGS. Números na cabeça, planejamento e estratégia de ação para o futuro do JCRGS na ponta da língua, como quem sabe onde está e para onde quer ir. Incansável para a melhoria do turfe gaúcho.

Preocupado com todos os detalhes, com o bem estar dos animais, do público turfístico – mola propulsora do turfe –, foi, por diversas vezes à arquibancada conversar com grupos de turfistas. Foi também na casa de apostas acompanhar o movimento geral de apostas – primordial para o turfe -, deu entrevistas, falou com jóqueis, treinadores, proprietários, buscou falar com todos. Esteve em cada m² do hipódromo.

Com o auxilio de seus diretores, e de sua esposa, Lucia, monitorava tudo, e de seu celular, partiam ordens de comando, sempre para criar facilidades à todos.

A busca pessoal, incessante por patrocínio, para garantir uma excelente dotação às provas clássicas, aumentaram em média 75% em relação ao ano passado, veio, em sua maior parte, de empresas que não dependem do turfe, dando mostras que é perfeitamente factível conseguir patrocinadores extra turfe. O turfe agradece aos patrocinadores.

Os ditos “parceiros do turfe”, a Codere por exemplo, instalada e lucrando dentro das instalações do Jockey Club, e que explora o simulcasting internacional, chamada em 2005 de salvadora do turfe, negou patrocínio.

Ficou marcado, também, apesar de convidado, a falta de um dirigente do Jockey Club Brasileiro.

Em contra partida, vieram representantes da Argentina, do Jockey Club de São Paulo, dos Jockeys Clubs do Paraná, e de todos os Jockeys Clubs do interior do Rio Grande do Sul.

Nestas atitudes, o Presidente José Vecchio Filho destaca-se, ou melhor, destoa absurdamente no cenário dos dirigentes do turfe nacional.

Que o Rio de Janeiro e São Paulo, maiores centros hípicos do país, sigam este exemplo.

Parabéns PRESIDENTE VECCHIO !

Luiz Octavio Figueiredo
Presidente da ACPCPSI – Associação Carioca dos Proprietários do Cavalo Puro-Sangue

foto - Rodrigo Pereira

VERGONHA !



O primeiro páreo da reunião do dia 30 de outubro de 2010 foi realizado na pista de grama e após chover por aproximadamente 30 minutos com intensidade moderada, a comissão de turfe, sem consultar o índice do penetrômetro, transferiu todas as provas para a pista de areia, inclusive as provas clássicas.

O sol abriu e a égua Royal Home ficou absoluta no páreo. Todos os presentes no Jockey Clube de São Paulo ficaram surpresos com a absurda decisão, mas ser essa égua de propriedade e criação de um dos comissários responsáveis pela mudança da pista é um fato que chamou muito mais a atenção de todos os turfistas presentes no hipódromo.

Após o termino do páreo, o "Sr comissário" foi receber a sua égua na foto da vitória e recebeu uma sonora vaia de todos os presentes em Cidade Jardim. Um fato que prova o descaso da comissão de turfe de São Paulo com as corridas e a preocupação apenas por assuntos particulares.

Pessoas que não tem amor as corridas de cavalo e que deveriam pedir demissão do cargo após o grave incidente, mas que infelizmente tentam justificar o injustificável.

Caso não deixem o cargo, acredito no bom senso da competente diretoria do Jockey Clube de São Paulo, na liderança do Presidente Sr. Marcio Toledo e demitir, um por um, os envolvidos neste escândalo.

Quatro éguas foram retiradas do páreo e perderam as caras taxas de inscrição para correr a prova. Uma vergonha que entristece o turfe paulista.

Veja o resultado completo:

7º PÁREO - 2000 Metros - *AEV R$15.800,00 GRANDE PRÊMIO PRES.SILVIO ÁLVARES PENTEADO - COPA DOS CRIADORES - (III)

1 ROYAL HOME F.LEANDRO 59 1 3/4
2 MINHA MÃE JEANE ALVES 53 1 3/4
3 BEL´S PHONE J.APARECIDO 59 12 3/4
4 URKEL I.SANTANA 59 13 1/2
5 MIA ROMA (L) A.M.SOUZA 59 17 1/2
6 INYATI (L) W.BLANDI 59 18 3/4
7 VERDENA (L) V.LEAL 59 34 1/4
8 LADYTTORE A.C.SILVA 59 49 1/4

Tempo : 2´00´´549
Finais : 400m 24:420 / 200m 12:540
Não correram : (10) SRA.DONDOCA (12) QUE ATIVA (CAN) (6) BOA ENERGIA (3) GRAND I ASK

PS: Vale afirmar que não foi pelo fato de ter uma égua inscrita no páreo e ser parte interessada no assunto, que me motivou a relatar os fatos ocorridos no dia 30 de novembro de 2010 em Cidade Jardim. Independente de ser o responsável pelo preparo da égua Mia Roma, os fatos foram relatados por causa da gravidade e do direito de expressão que todos os brasileiros devem exercer.

Índice do penetrômetro no dia 30 de novembro de 2010:

- Penetrômetro: 4.7 (9Hs) 8.3 (16Hs.30Min.) (extraído do site oficial do Jockey Clube de São Paulo)

A PARTIR DE 13/03/2010 - CONFIRA A MEDIÇÃO DO PENETRÔMETRO

INDICE IGUAL OU SUPERIOR À 10,0 - GRUPO A: Provas Clássicas (Provas de grupo e listed) e Provas Especiais assinaladas com (*): EM PISTA DE AREIA.

por José Luiz Aranha para ESPN.com.br

FIRST JÚLIA VENCEDORA DO CLÁSSICO VERONA 2010


First Júlia com Carlos Alex Vigil vencedora do Clássico Verona em

DESEJADO THUNDER REAPARECE NO GRANDE PRÊMIO PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA


NA PRÓXIMA SEGUNDA FEIRA CIDADE JARDIM SERA PALCO DO GRANDE PRÊMIO PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA - GRUPO II - 1000 METROS - GRAMA QUE CONTARÁ COM A PRESENÇA DE DESEJADO THUNDER O CAMPEÃO CARIOCA DA VELOCIDADE.

ARMAS E FLORES - F.LEANDRO 55
DESEJADO THUNDER - I SANTANA 55
DIVERTENTE - A.L.SILVA 53
KING OF QUEENS - V.SOUZA 60
LAKE STORM - A.C.SILVA 53
LORD HILL - M.QUINTANA 55
RAINHA GUANABARA - W.BLANDI 58
SOL DE ANGRA - M.CARDOSO 60
SULTÃO - Z.M.ROSA 55
ULTIMA PALAVRA - V.LEAL 58

CARTINHA FOI A CAMPEÃ DO GP DO JOCKEY CLUB DE IRATI


Cartinha, da parceria Cecília e Marcos Hilgemberg, foi a grande vencedora do GP realizado nos dias 06 e 07/11/2010 no Jockey Club de Irati -Pr, na distância de 500 metros, em disputado final livrou cabeça sobre G-1

Brasil Turfe

Jorge Ricardo e Roberto Micka


a ditadura começou a tomar conta de nossos Jockeys Clubes

, agora foi a vez do Jockey Club de São Paulo excluir o link do Brasil

Turfe, do Jornalista Roberto Micke, de sua pagina na internet.

um proibe a frequencia, outro a informação, triste, bastante triste...

as associações de Cronistas, Profissionais, Proprietário, Criadores, etc.,

independente de suas posições, deviam se unir e cobrar medidas junto ao Ministério

da Agricultura

CORITIBA, CORITIBA, CORITIBA AGORA O TITULO


Coritiba relembra queda em 2009 para festejar acesso

O Coritiba garantiu o acesso antecipado na Série B na noite de terça-feira, depois da vitória sobre o Duque de Caxias, por 3 a 2, no Rio. O retorno à divisão de elite do futebol brasileiro foi muito comemorado por todos no clube paranaense, mas foi ainda mais especial para aqueles que estavam na campanha do ano passado, quando houve a queda para a segunda divisão.

"Passa um filme na cabeça, a cena do ano passado. A gente que estava aqui e sabe que tem responsabilidade, sua parcela de culpa pelo que aconteceu", lembrou o zagueiro e capitão Jéci, um dos remanescentes do grupo que foi rebaixado no Brasileirão de 2009. "O sentimento é de alegria. Fico até sem palavras e emocionado por tudo que a gente passou ano passado."

"É muito gratificante. Nós jogadores, que iniciamos o ano com desconfiança, sabíamos que o ano seria longo e colocamos na cabeça todas as dificuldades, os jogos fora de casa, as viagens e superamos isso", disse o goleiro Edson Bastos, lembrando ainda que o Coritiba teve que mandar seus jogos fora do Couto Pereira no começo da Série B, como punição pelos distúrbios ocorridos no estádio quando o time caiu no Brasileirão do ano passado.

O técnico Ney Franco também fez parte daquela campanha desastrosa no Brasileirão de 2009. Apesar de ter sido contratado na reta final do campeonato, ele não conseguiu livrar o Coritiba do rebaixamento. Por isso, ficou no clube nesta temporada para ajudar no retorno à elite. "Tive minha parcela de culpa quando o Coritiba caiu para a segunda divisão e hoje pago também com a minha parcela de ajuda neste retorno. Foi muito sofrido", contou o treinador.

Apesar do acesso já garantido, o Coritiba ainda quer conquistar o título da Série B. Faltando apenas três rodadas, lidera o campeonato com 67 pontos, quatro a mais do que o segundo colocado Figueirense, que será justamente o seu adversário na próxima rodada, sábado, no Couto Pereira. E a expectativa é de que o estádio esteja lotado, para comemorar o acesso e, talvez, até o título. "A torcida pode comemorar, lotar o Couto Pereira no sábado, porque faremos a maior festa", avisou Jéci.

MONASTÉRIO DE CHIATURA - GEÓRGIA


Monge se isola em topo de rocha na Geórgia.

Maxime Kavtaradze está reconstruindo antigo monastério em área remota há 13 anos.
Um monge ortodoxo da Geórgia decidiu se isolar do mundo e morar no topo de uma rocha.

Maxime Kavtaradze, de 55 anos, está reconstruindo um monastério em Chiatura, uma área remota do país.

A maioria dos georgianos é ortodoxa. Cerca de 450 prédios, entre igrejas e monastérios, foram reconstruídos no país nos últimos cinco anos, com financiamento do governo.

Mas, o trabalho no topo da rocha é mais difícil e já dura 13 anos. O monge leva para o alto cada uma das pedras usadas na construção.

O monastério no topo da rocha. Um outro monge viveu no monastério há 500 anos, e a ossada dele ainda está guardada no local.

Kavtaradze diz que quer ficar no topo da rocha e ainda está esperando a bênção do líder da Igreja Ortodoxa.

A reconstrução do monastério do topo da rocha é parte do renascimento da Igreja Ortodoxa da Geórgia que, com o financiamento do governo e mais fiéis, viu sua popularidade aumentar.


foto - BBC

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Churchill Downs - Breeders'Cup 2010


PETRUS PEIXOTO FICA ENTRE OS MELHORES DO MUNDO


O brasileiro Petrus Peixoto fez história no ‘AQHA World Championship Show – 2010’, equivalente ao Campeonato Mundial de Baliza, disputado na Arena Bank of America, em Oklahoma City, nos Estados Unidos, cuja grande final foi realizada na noite de segunda-feira (08 de novembro), terminando a disputa na 11ª colocação. Vale ressaltar que esta competição reuniu os maiores nomes deste esporte no cenário mundial e Peixoto foi o cavaleiro mais jovem da categoria senior a conseguir qualificação para a fase final, que reuniu 15 melhores competidores

Cesinha com Misteur Império Egipcio vence GP Bradesco


Cesinha com Misteur Império Egípcio triunfa no GP Bradesco Private
O cenário esteve impecável. Fechando o 1º Concurso de Saltos Nacional Grand National 5*, o Grand Prix Bradesco Private Bank reuniu as maiores feras do hipismo brasileiro na ensolarada tarde de domingo, 7/11, no Helvetia Riding Center, em Indaiatuba (SP). Cesar Almeida apresentando Misteur Império Egípcio sagrou-se campeão do GP Bradesco Private e o Vitor Teixeira levou o título de "melhor cavaleiro" do Grand National, único evento nacional 5* e o primeiro organizado pelo Clube dos Cavaleiros.

VAQUEJADA, CASCAVEL - CEARA - 11 A 14 DE NOVEMBRO

XVII Grande Vaquejada no Parque arrocha o Nó - Terezina - Pi. - 12, 13 e 14 de Novembro

VAQUEJADA - FORTALEZA - CEARA - 03 A 05 DE DEZEMBRO 2010

XIQUE DI DUER VENCEU GP DE CAPITÃO LEONIDAS MARQUES


Deu a potranca Xique di Duer femea tordilha filha do Peinador x Mondego Bay – criação do sr Eloi José Quege, no terno a potranca Xique di Duer derrotou facil o potranco Bola 8 e na final ganhou apenas de pescoço da potranca Impeccable Dame, Gp realizado na distância de 500 metros,de propriedade do sr Edson Zucchi e Jacir Flor, treinada pelo Galize e muntada pela valente T.E. Barbieri que completou sua 08 vitória consecutiva.

Sindicato dos Profissionais de Turfe do Estado de São Paulo cobra explicações

Sindicato dos Treinadores se manifesta contra suspensão de J.L.Aranha
09/11/2010 - 18h22min


Sindicato dos Treinadores, Jóqueis, Aprendizes e Similares, Autônomos de Cavalos de Raça para Corridas, Esportes e Serviços do Estado de São Paulo
CNPJ 69.103.323/0001-07

São Paulo, 09 de novembro de 2010

Nota de esclarecimento aos Proprietários, Criadores e Turfistas em Geral

Assunto: Punição do Treinador J.L.Aranha - Mudança de pista

Devidos aos fatos ocorridos no Jockey Clube de São Paulo no último dia 30 de outubro, onde Provas Clássicas foram transferidas para a pista de areia sem uma explicação convincente da Comissão de Corridas e a suspensão imposta ao treinador José Luiz Aranha, que ao nosso entender foi injusta e arbitrária, o Sindicato dos Treinadores e Jóqueis de São Paulo se sente no direito de segurar as inscrições dos dias 20-21-22 de novembro até que haja uma solução aos assuntos em questão.

Estamos no aguardo da Diretoria e Comissão de Corridas e aberto para discussão dos assuntos em pauta.

Sem mais para o momento subscrevemo-nos,

Atenciosamente,

WALTER MARRACCINI

nota do blog: tava na hora de uma tomada de posição dos profissionais e deveria ir mais longe cobrando punição de quem errou.
e que sirva de exemplo aos profissionais do Turfe de todo o Brasil

BENTO MAGALHÃES 2010 - 28 DE NOVEMBRO

RECOMPENSADO VENCEDOR DO BENTO MAGALHÃES 2009


IMPERDIVEL DIA 28 DE NOVEMBRO , GRANDE PRÊMIO BENTO MAGALHÃES 2010, HIPÓDROMO DA

MADALENA, RECIFE.

MADALENA É MUITA ALEGRIA NO PRÓXIMO DIA 15/11

MARCIAL

1º Páreo – 1300 mts.- 14:30 Hs.

1 DANCE HITS 54 1
2 IMPIEDOSO 56 2
3 HALLIMUS 54 3
4 RIVEL 54 4
5 FELIX IDÉIA 54 5

2º Páreo – 1200 mts.- 15:00 Hs.

1 VERA VERDADEIRA 54 1
2 ALBALUX 54 2
3 OPERA CORUNILHA 54 3
4 NOSSA BRASILEIRA 54 4
5 PERTURBADA 56 5

3º Páreo -1200 mts.- 15:40 Hs.

1 ROUND POINT 56 1
2 UBIMIRIM 56 7
3 SARANGANI 56 2
4 FILTH 56 3
5 QUANTO AZUL 56 4
6 JASPE NEGRO 56 5
7 XAROPE 58 6

4º Páreo – 1400 mts.- 16:20 Hs

1 URUTAGO 56 1
2 MARCIAL 56 6
3 VALET DI JOSEFINE 56 2
4 EFFUSE 56 3
5 RECIFE 56 4
6 TANGO 56 5
7 LIKE LORAN 58 7

5º Páreo – 1300 mts.- 17:00 Hs
PROVA ESPECIAL GILBERTO MIRANDA DA COSTA
1 SOUSCOUPE 58 1
2 O MELHOR 56 5 EST
3 ILANO 54 2
4 DIA SONHADO 56 3 EST
5 CONCLAVE (URU) 54 4
6 GORY 56 6 EST

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

CAVALO, FOTO DO DIA

CRIOULO, CAVALO CRIOULO




Origens
Em 1493, os cavalos espanhóis pisam pela primeira vez em terra americana, na ilha Hispaniola, e são os antepassados diretos, de todos os cavalos "crioulos" americanos. Uma vez aclimatados ao novo ambiente e incrementada sua criação com as importações realizadas posteriormente, reproduziu-se com rapidez, em poucos anos, estendeu-se para as outras Antilhas e passou ao Continente. Ao que tudo indica, Panamá e Colômbia foram as primeiras regiões em importância na produção de rebanhos. Do Panamá passaram ao Peru, levados por Pizarro, onde começaram a multiplicar-se a partir de 1532. É também ali que chegam, em 1538, cavalos provenientes da criação de Santiago de Uruba (Colômbia). Charcas transforma-se, assim, em um importante centro produtor de eqüinos.

Contemporaneamente, Pedro de Mendoza (1535) e Alvar Núñez Cabeza de Vaca (1541) introduzem cavalos, diretamente da Espanha, no Rio da Prata e no Paraguai. Alonso Luis de Lugo se compromete a levar duzentos cavalos da Espanha para a conquista de Nova Granada e Hernando de Soto sai de San Lúcar de Barrameda (1538) com cem cavalos para sua expedição na Flórida. A partir deste momento, começa um verdadeiro intercâmbio de rebanhos eqüinos entre distintas regiões. Procedem de Charcas as manadas que Valdivia levou ao Chile, em 1541, as que Diego de Rojas levou para Tucumam, em 1548, e as que Luis de Cabrera levou para Córdoba, em 1573, e logo a seguir para Santa Fé. Nesta zona, mais ou menos na mesma época, chegam cavalos paraguaios, trazidos por Garay, descendentes daqueles que, 30 anos antes, Cabeza de Vaca introduziu diretamente da Espanha e dos que, em 1569, Felipe de Cáceres levou do Peru. Do Paraguai, procederam também os rebanhos eqüinos que chegaram à Buenos Aires, em 1580, levados por Juan de Garay e Adelantado Juan Torres de Vera e Aragón para Corrientes, em 1588. Do Chile, chegam à Argentina em 1561, através de Cuyo, rebanhos trazidos por Francisco de Aguirre, Castillo e outros.

Em 1605, entram no Chile os animais que o governador chileno Garcia Ramos levou do Rio da Prata e, em 1601, os que o Capitão López Vasques Pestaña levou de Tucumam. Verifica-se (Goulart, 1964) que a criação de cavalos se inicia nas reduções do Rio Grande do Sul em 1634, com os animais trazidos pelos padres jesuítas Cristóbal de Mendonza e Pedro Romero, de Corrientes, para onde os cavalos haviam sido levados, a partir de Assunção, por Alonso de Vera e Aragón, em 1588.

Paralelo a este movimento de rebanhos mansos, seja por abandono ou fuga dos domesticados, ou porque, com o correr dos anos, o número destes foi aumentando de tal forma que superou as possibilidades ou as necessidades dos primeiros habitantes de mantê- los sob controle no Norte e no Sul do continente americano, este primitivo rebanho crioulo se dispersou, formando enormes rebanhos selvagens que, no México e Estados Unidos, foram chamados de "mesteños" e "mustangs" e de "cimarrones", nas ilhas e América Central. No Rio da Prata os designaram como "baguales", o "kaitá" dos índios pampas que acompanharam o Dr. Zeballos (1834) em sua viagem ao Chile, ou "saguá", dos índios do Noroeste argentino. Dos dispersados, os "cimarrones", que habitaram os "lençóis dominicanos" ou "planos da Venezuela", diz-se que eram caçados no primeiro quarto do século XVIII. Roberto Cunninghame Graham (1946) diz em seu livro que, por esses anos, nos planos da Venezuela, era o único lugar da América onde podiam encontrar-se cavalos "cimarrones".

O "mustang" americano ou o "mesteño" mexicano tem origem parecida. Cabrera (1937 e 1945) e Denhardt (1947) explicam que não podiam ser cavalos abandonados ou perdidos pelas expedições de Cabeza de Vaca (1528, 1537), de Soto (1539, 1543) ou pela de Coronado (1540, 1542), porque a primeira não levava cavalos e as duas últimas praticamente perderam todas suas montarias, mortas por fadiga da viagem ou pelos índios. Acredita-se que foi Juan de Oñate, por volta de 1595, quem levou ao Sudoeste dos Estados Unidos os antepassados do "mustang".

Parte daqueles cavalos domesticados se dispersaram posteriormente das missões, fazendas ou "ranchos" atacados pelos índios e constituíram o que a literatura americana chamou de "cavalos selvagens", que eram cavalos mansos que viraram selvagens, "cimarrones" ou "baguales", segundo as denominações que lhes deram nos "lençóis dominicanos" ou na "pampa sul-americana". Dos originais "ginetes" andaluzes, possivelmente muitos morreram durante as conquistas, mas outros, sem dúvida, se reproduziram e seus descendentes, aclimatados pelo meio americano durante muitas gerações, forjaram essas populações crioulas, constituídas pelo "pequeno grande cavalo da América", como acertadamente batizou Guilherme Echenique.

Antecedentes etinográficos da raça de cavalos crioulo
Sem dúvida, o Crioulo é descendente direto do cavalo trazido para a América pelos conquistadores. O mais difícil de demonstrar é a composição étnica da população eqüina da Espanha nessa época, quais eram os tipos de cavalos que predominavam e quais, por razões de distribuição geográfi ca, poderiam ser os que vieram à América e deram origem à nossa raça Crioula. Prado (1941), fez um estudo das "ascendências" etnográficas do cavalo chileno de 1541. Segundo o autor, os tipos primitivos de cavalos que tiveram marcada infl uência na conformação do Crioulo são os cavalos celta e saloutre, cuja combinação originou a antiga "Jaca espanhola" (cavalo de alçada inferior a 1,47 metros - U. Prado, "El Caballo Chileno", pág. 13), o bérbere ou raça africana, o asiático ou árabe e o germânico ou nórdico. Estes tipos de cavalos podem dar uma idéia aproximada, segundo Prado, do que foi o cavalo espanhol daquela época.

O professor Ruy D’Andrade, em seus trabalhos (1935, 1939 e 1941), especialmente nestes três, em que estuda os elementos básicos da população eqüina da Península Ibérica, representa um valioso aporte para o estudo dos antepassados de nossos Crioulos, confi rmando a origem européia dos mesmos, ainda que marcadamente influenciados pelo tipo bérbere ou africano, mas alheios, quase por completo, da influência do asiático ou árabe. Da união desses tipos "garrano" e "líbico" (cavalo andaluz de perfil convexo ou subconvexo), o autor supõe que se deriva o tipo andaluz de perfil reto, e que os primeiros resultam, mais que sufi ciente para justificar no nosso Crioulo, nos tipos de perfil, chamados "asiáticos" e "africanos", respectivamente, e que o autor chama de "tipo garrano ou celta" e de "tipo andaluz ou líbico". Admite, igual a Dr. Cabrera, uma infl uência preponderante de bérbere na formação do cavalo espanhol, mas sem atribuirlhe, na realidade, o caráter de verdadeiro cruzamento, já que por uma hipótese, o autor lusitano supõe que "o cavalo andaluz não é nenhum parente próximo do árabe, nem descendente do bérbere, nem germânico, e sim, uma raça natural e local, transformada pela domesticação e por diversos cruzamentos sucessivos, efetuados até os tempos atuais.

A estes grupos pertencem os cavalos bérberes e germânicos". A infusão de sangue bérbere no tipo antigo andaluz viria a ser, assim, só um refresco de sangue e não um cruzamento.

Eliminando o árabe como fator importante na formação das raízes da raça, só duas origens étnicas importantes tendem a equilibrar sua ação nela: o "africano", representado pelo cavalo bérbere primitivo, e o "europeu", produto da fusão dos tipos celtas, do soloutre e germânicos.

Destacam-se, entre as características comuns herdadas de seus antepassados, a alçada mediana, que difi cilmente chega ou supera 1,50 metros, sua cabeça curta, triangular, de perfil reto ou subconvexo, as orelhas curtas bem separadas, amplas em sua base e pouco perfi ladas, o pescoço erguido, a garupa pouco inclinada e o temperamento ativo, herança do bérbere, que se unem à abundância de crinas e cola, ao aspecto "baixo e forte" e ao caráter tranqüilo de seus antepassados europeus.

Morfologia
O cavalo é um animal onde se conjugam a estrutura e a função. Seu corpo é adaptado para a velocidade e para sua grande dimensão, e é esta combinação que nos ajuda a compreender a sua estrutura. Os seus membros são especializados, têm um número de dedos muito reduzido e são acompanhados pela perda dos músculos - os que permitem a outros animais agarrar objetos.

O cavalo apenas move os membros para frente e para trás, o que lhe dá excelentes meios de propulsão.
A força de que necessita é dada por músculos muito desenvolvidos, que estão ligados aos ossos das coxas, tronco e antebraços.

Medidas exigidas pela ABCCC:
Altura Alçadas Tórax (Perímetro mín.*) Canela (Perímetro Mín.*)
Mín. Max.
Machos 1,40 1,50 1,68 0,18
Fêmeas 1,38 1,50 1,70 0,175
Castrados 1,38 1,50 1,68 0,18
*Não existe máximo estabelecido.

Cabeça
Perfil Subconvexo
Largura Fronte - Larga e bem desenvolvida. Chanfro - Largo e curto
Comprimento Curta
Orelhas Afastadas, curtas, bem inseridas, com mobilidade
Ganacha Delineada, forte e moderadamente afastada
Olhos Proeminência, vivacidade.

Pescoço
Inserções Cabeça - limpa e resistente. Tórax - rigorosamente apoiada no peito.
Largura Amplo, forte, musculoso.
Bordo Superior Subconvexo, crinas grossas e abundantes.
Comprimento Mediano
Bordo inferior Retilíneo

Linha Superior
Cernelha Destaque moderado, musculosa.
Garupa Moderadamente larga e comprida, levemente inclinada, proporcionando boa descida muscular para os posteriores.
Dorso Mediano, musculoso, bem unido a cernelha e ao lombo.
Cola Com a inserção dando uma perfeita continuidade à linha superior da garupa. Sabugo curto e grosso, com crinas grossas e abundantes.
Lombo Musculoso, unindo suavemente o dorso e a garupa

Torax, Ventre e Flanco
Peito Amplo, largo, profundo, encontros bem separados e musculosos
Ventre Subconvexo, com razoável volume unido ao tórax e flanco
Costelas Arqueadas e profundas

Membros anteriores e posteriores
Braços e cotovelos Musculos, braços, inclinados, com cotovelos afastados do tórax
Quartelas de comprimento médio, fortes, espessas, nítidas e medianamente inclinadas
Antebraços Musculosos, aprumados, afinanfo-se até o joelho.
Cascos de volume proporcional ao corpo, duros, densos, sólidos, aprumados e medianamente inclinados. De preferência, pretos.
Joelhos Fortes; nítidos; no eixo.
Quartos Musculos, com násegas profundas. Pernas moderadamente amplas e musculosas interna e externamente.
Canelas Curtas, com tendões fortes e definidos; aprumados
Garrões Amplos, fortes, secos. Paralelos ao plano mediano do corpo, com ângulo anterior medianamente aberto.
Boletos Secos, arredondados, fortes e nítidos; machinhosna parte posterior.




Fonte: www.cavalocrioulo.org.br

GARROTILHO, TRATAMENTO DE GARROTILHO EM EQUINO


RESUMO

Garrotilho, ou adenite eqüina, é uma enfermidade infecciosa aguda ou subaguda dos eqüídeos. A enfermidade tem distribuição mundial, sendo causada pelo Streptococcus equi, subespécie equi (S.equi),bactéria cuja a penetração é através de vias aéreas sendo contaminado por inalação, ocasionalmente via oral. Sendo uma doença freqüente e importante no trato respiratório superior dos eqüídeos, uma doença
respiratória e piogênica acometem basicamente em eqüinos jovens, causadora de vários transtornos,podendo levar os animais á morte, caso as medidas terapêuticas e profiláticas não sejam adorados em tempo hábil.

1. INTRODUÇÃO

Trata-se de uma das primeiras doenças de eqüinos a serem descritas na literatura
científica mundial, segundo TODD (1910), fato que foi creditado a Jordanus Ruffus, em
1251 (TIMONEY, 1993). A importância militar do cavalo, bem como o seu papel no
transporte, na agricultura e no lazer, despertaram o interesse dos pesquisadores no
estudo e tratamento do garrotilho desde o início do século XIX (TIMONEY, 1993).
Segundo SMITH (1993), o termo garrotilho deve-se ao fato dos animais não
tratados quase sempre mostrarem sinais de que estão sendo "estrangulados"
(garroteados) em decorrência da obstrução da faringe causada pelos linfonodos
aumentados de volume.
O aumento de volume excessivo dos linfonodos, associado às lesões das
mucosas, pode impedir a mastigação, a deglutição e a respiração, levando à dispnéia e,
com o agravamento do quadro, levar à morte do animal por asfixia (RADOSTITS et al.,
1994).
Garrotilho, como é mais comumente conhecida, é uma doença infecto contagiosa,
caracterizada por inflamação do trato respiratório “superior”. Ataca de preferência animais
novos (de 6 meses a 5 anos), porém ocorre também em adultos. Aparece, normalmente
em locais de agrupamento de animais, pois o microorganismo é facilmente transmitido
através de bebedouros e comedouros de uso comum, pois invade o organismo com os
alimentos e água contaminados. Há animais resistentes portadores, que não apresentam
sintomas da doença, mas a disseminam, dando origem a surtos inesperados. Os animais
doentes precisam ser isolados.
Desta maneira, o objetivo do presente trabalho foi avaliar os sintomas e possíveis
tratamentos do garrotilho em eqüinos.
2. CONTEÚDO
As doenças respiratórias infecciosas ocupam o segundo lugar entre as patologias,
logo depois dos problemas digestivos, tais como cólicas.

3
A infecção pode ocorrer o ano todo, mas os surtos são mais comuns no inverno e
na primavera, pois a temperatura ambiente e a umidade aumentam a sobrevivência do
vírus.
O surtos de garrotilhos ocorrem principalmente entre animais jovens mantidos em
instalações com superlotação (JUBB et al., 1993). A morbidade é alta, próxima de 100%,
porém a mortalidade é baixa, cerca de 2 a 3%, quando as medidas terapêuticas
apropriadas são adotadas em tempo hábil (YELLE,1987). Aproximadamente 70% dos
animais afetados adquirem imunidade (JUBB et al.,1993), embora alguns possam
adoecer mais de uma vez (SCHILD, 1998). A resistência adquirida é devida,
aparentemente, à ação de imunoglobulinas IgA e IgG produzidas localmente na
nasofaringe (YELLE, 1987; JUBB et al, 1993).
A transmissão de S. equi ocorre por contato direto entre animais sadios e doentes
e pode dar-se também, indiretamente, por intermédio de tratadores ao lidarem com os
animais nos estábulos, ou mesmo por fômites infectados. A contaminação de alimentos,
cama, água, ar, utensílios de estábulos, sondas gástricas e endoscópios, além de insetos,
podem participar como fontes de disseminação do agente. É importante lembrar que
éguas em lactação podem apresentar mastite supurada que, segundo Wilkens (1994),
ocorre devido a contaminação no momento da mamada do potro infectado. Outros fatores
como estresse, transporte, frio excessivo, agrupamento de animais, excesso de trabalho,
infecções virais e parasitismo aumentam a susceptibilidade dos animais e podem
precipitar a enfermidade em animais com infecções latentes (YELLE, 1987; WILKENS,
1994).
Os anticorpos anti-S. equi que passam para os potros, via colostro, são secretados
na mucosa nasofaríngea. Durante os três primeiros meses de vida do potro, estes
anticorpos são encontrados nas mucosas oral e respiratória superior (RADOSTITS et al.,
1994).
Na grande maioria dos casos, essas doenças respiratórias são altamente
contagiosas e de origem virótica. Portanto, não se dispõe de um tratamento
verdadeiramente específico. Conseqüentemente, é necessário lançar mão de métodos de
profilaxia que protejam os indivíduos e os plantéis de eqüinos. As medidas sanitárias
desempenham um papel de extrema importância na prevenção das doenças respiratórias,
mas aqui, nos limitamos à profilaxia representada pela vacinação.
O seu controle baseia-se em medidas de profilaxia médica e sanitária.
Em algumas doenças, como no garrotilho, o uso de vacinas específicas é bastante
controverso, devido à sua baixa eficácia e principalmente às fortes reações locais e
sistêmicas que provocam.
O período de incubação da doença vai de 4 a 10 dias (5-6 em média), após
contágio de outro animal. Começa com inapetência, abatimento e febre alta (40-41ºC),
respiração difícil e acelerada, mucosa avermelhada, aparecendo depois de 2-3 dias uma
descarga mucopurulenta e depois purulenta, pelas narinas. Pode haver tosse, quer
perdure por várias semanas. Os gânglios da face apresentam-se endurecidas, quentes e
doloridos, transformando-se depois em abcessos que supuram e libertem pus amarelo e
cremoso (MILLEN,1984).
Segundo RADOSTITS et al. (1994), nos casos moderados, o curso clínico tem
duração média de duas a quatro semanas e normalmente termina com a recuperação
completa do animal. Entretanto, os casos graves podem persistir por até três meses.
Durante esse período, ainda segundo os autores, os animais disseminam o agente pelas
secreções nasais.
O tratamento deverá ser realizado de acordo com o estágio da doença. A decisão
pelo uso de antibióticos irá depender da severidade dos sinais clínicos, do número e da
idade dos animais afetados (BEECH E SWEENEY, 1991). A facilidade de administração,
bem como o intervalo entre dosagens, deverão ser levados em consideração na escolha
do antibiótico, principalmente quando há grande número de animais afetados. Os animais
acometidos deverão ser isolados do plantel.
O tratamento é realizado de acordo com o estágio da doença. A decisão pelo uso
de antibióticos irá depender da severidade dos sinais clínicos e da idade dos animais
afetados (BEECH E SWEENEY, 1991). A facilidade de administração, bem como o
intervalo entre dosagens deverão ser levados em consideração na escolha do antibiótico.
Os animais acometidos deverão ser isolados do plantel.

A progressão da doença nos animais que apresentam sintomatologia da infecção
por S. equi, porém sem abscedação dos linfonodos, pode ser inibida pelo uso de terapia
com Penicilina G (15.000 UI/Kg p.v., de 12 em 12 h) (TAYLOR, 1992). Um plano
adequado de dosagens deverá ser utilizado até que haja a remissão completa dos sinais
clínicos (BEECH E SWEENEY, 1991).
Outros antibióticos, tais como a oxitetraciclina, a combinação sulfa + trimetropim, a
eritromicina, embora apresentem menor eficiência, também poderão ser utilizados
(YELLE, 1987).
3. CONCLUSÃO
Com base no presente estudo o garrotilho se destaca pela sua alta freqüência de
morbidade elevada além das várias seqüelas observadas. Propõem-se tratar os animais
com o uso de terapia com Penicilina G.

publicado http://www.revista.inf.br

AFECÇÕES DA CANELA EM CAVALOS DE CORRIDA - PARTE III



Fraturas de estresse do terceiro osso metacarpiano

As fraturas de estresse atingem principalmente o córtex frontal do principal osso da canela em cavalos PSI jovens. Podem ocorrer também na parte posterior do osso bem como nos côndilos (bordas redondas visualizadas nas extremidades dos ossos longos) medial e lateral.

a) Fraturas do córtex frontal do terceiro metacarpiano.

- Acomete os cavalos jovens em início de campanha atlética.

- É diferente da dor de canelas, porém as fraturas poderão ser consideradas o estágio final desta condição.

- Ocorrem geralmente na porção medial e tem uma curvatura orientada para cima e posterior, podendo atingir a porção interna do osso terceiro metacarpiano.

- Os sinais clínicos são de dor e claudicação unilateral, podendo ocorrer bilateralmente. Ocorre dor á palpação e poderá ocorrer tumefação local.

- O diagnóstico final é realizado através de RX, sendo vistas mais facilmente nas posições lateromedial ou oblíqua dorsomedial-palmarolateral.

- O tratamento utilizado é descanso total por um período mínimo de 8 semanas. A resolução total poderá demorar de 3 a 6 meses. Durante os estágios iniciais é indicado o uso de hidroterapia e drogas antiinflamatórias. Após este período mínimo, o animal deverá ser reavaliado radiograficamente, e se constatada reparação óssea, o cavalo poderá iniciar gradativamente os trabalhos de treinamento. Caso contrário, permanecerá em descanso e poderá até ser submetido a procedimentos cirúrgicos.

- Tratamentos alternativos que poderão ser utilizados com a terapia tradicional são a crioterapia, fototerapia e fonoterapia.

- O prognóstico é bom.

b) Fraturas de estresse na face posterior (palmar) do terceiro osso metacarpiano.

- Acomete animais de maior idade em corrida.

- São causadas por concussão continuada durante exercício, resultando em micro fraturas intracorticais.

- Os sinais clínicos são baseados no histórico de leve claudicação unilateral e constante.

- A claudicação desaparece ao bloqueio de nervo local (nervo lateral palmar). Em alguns casos até o nervo ulnar terá de ser bloqueado, dependendo da área afetada e sua inervação. No entanto, este método não é específico para diagnóstico.

- O diagnóstico é feito com base no RX com posição dorso palmar. A ultrassonografia deverá ser realizada em conjunto para verificar se o ligamento suspensório não foi afetado.

- O tratamento segue os mesmos critérios dos usados para as fraturas frontais e o prognóstico é bom. A única diferença é que após o período de descanso, deverá ser realizado exercício físico de alta intensidade.

c) Fraturas de estresse palmares dos côndilos (extremidades ósseas).

- Afetam a face traseira dos côndilos da articulação do boleto e geralmente precedem as fraturas completas dos mesmos.

- São fraturas características de animais jovens, resultados de reações osteoescleróticas com locais secundários de micro fraturas nos côndilos mediais e laterais (face interna e face externa do osso, respectivamente).

- Os sinais clínicos são claudicação unilateral de moderada a grave, sendo exacerbada á flexão do boleto. Através RX, a técnica radiográfica é complexa para se conseguir visualizar este tipo de fratura.

- O tratamento consiste em descanso total no mínimo por 8 semanas, seguido de avaliação radiográfica. Havendo resposta positiva, o cavalo poderá iniciar os trabalhos gradativamente.

- Devido a este tipo de fratura ser a provável precursora das fraturas completas, o diagnóstico precoce é vantajoso para o prognóstico. Não ocorrendo a fratura total, o animal terá grandes chances de recuperar sua total forma física.

Dr. Francisco Lança
www.byvet.com.br
francisco@byvet.com.br

ZENYATTA "FENOMENO SEMPRE"










Goldikova Tri da Breeders Cup Mile


domingo, 7 de novembro de 2010

QUANTO MAIS VENCE O GRANDE PRÊMIO BENTO GONÇALVES - GRUPO I


QUANTO MAIS ACABA DE VENCER O GRANDE PRÊMIO BENTO GONÇALVES 2010 CORRIDO A POUCOS INSTANTES NO HIPÓDROMO DO CRISTAL.
QUANTO MAIS , P.T. INDY EM VALE MAIS,PROPRIEDADE DO STUD SAMPAIO E BENEVIDES(SOBRAL - CEARÁ), SEU JOQUEÍ FOI O EXELENTE FRANCISCO LEANDRO, SEU TREINADOR É MARIO VINICIUS LANZA E SEU CRIADOR HARAS PONTA PORA.

CARO BEBETO DA GALOPE NO G.P. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CRIADORES E PROPRIETÁRIOS DO CAVALO DE CORRIDA

CARO BEBETO UM FILHO DE NOTATION EM MAASTRICH, CONDUZIDO POR VAGNER LEAL FOI O FACIL VENCEDOR DO PAREO DA VELOCIDADE - G.P. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CRIADORES E PROPRIETÁRIOS DO CAVALO DE CORRIDA,
CARO BEBETO É DE CRIAÇÃO DO STUD CAPITÃO, PROPRIEDADE DE MARCELO CATUNDA PARENTE FILHO E FOI APRESENTADO PELO TREINADOR ESTANISLAU PETROCHINSKI

COINTREAU GRANDE PRÊMIO PRESIDENTE LUIZ FERNANDO CIRNE LIMA


COINTREAU COM EXELENTE ATUAÇÃO DE N A SANTOS, ACABA DE VENCER O GRANDE PRÊMIO PRESIDENTE LUIZ FERNANDO CIRNE LIMA.
COINTREAU É UMA FILHA DE ASTOR PLACE EM ISLE MOJER, CRIAÇÃO DO HARAS VALE VERDE, PROPRIEDADE DO HARAS MONTE ATHOS E FOI APRESENTADA EM EXELENTES CONDIÇÕES PELO TREINADOR J FRAGA

Uncle Mo vencendo o Breeders' Cup Juvenile

UNCLE MO E JOHN VELAZQUEZ