Jeane Alves

Jeane Alves
Vitória de G 1 com Equitana

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Presidente do JCB recusa convite para realização da "Copa dos Criadores" na Gávea


Em surpreendente atitude para com o turfe do Rio de Janeiro, o presidente do Jockey Club Brasileiro, Sr. Luis Eduardo da Costa Carvalho, mandou responder negativamente ao convite da Associação Brasileira dos Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida (ABCPCC) para a realização, em 2011, da "Copa dos Criadores - Festival ABCPCC" no Hipódromo Brasileiro, Gávea, Rio de Janeiro.

Como se sabe, o referido "Festival ABCPCC", que reune importantes e tradicionais provas de Grupo, é realizado anualmente, alternando-se o evento entre os dois maiores centros turfísticos do país, os hipódromos da Gávea e Cidade Jardim, em São Paulo.

Além disso, os respectivos Jockey Clubes não têm nenhuma despesa com o pagamento dos prêmios aos proprietários dos animais que participam das mencionadas provas, eis que os mesmos são previamente recolhidos diretamente pelos criadores nacionais e pagos pela ABCPCC.

Para que se tenha uma idéia, no ano passado, a "Copa dos Criadores - Festival ABCPCC", realizada em São Paulo, distribuiu mais de R$ 800.000,00 em prêmios aos proprietários dos animais que dela participaram.

Assim, negar ao Rio de Janeiro e à Gávea, a realização de uma das maiores festas do turfe nacional, além de inexplicável - tendo em vista que não há dispêndio do JCB com o pagamento dos prêmios -, soa como uma injustificada punição contra o turfe do Rio de Janeiro, turfe este que o presidente do Jockey Club Brasileiro deveria - antes de qualquer um - prestigiar e defender.

Diante da estranha decisão tomada pelo Sr. Luis Eduardo da Costa Carvalho, o presidente do Jockey Club Paulista, Sr. Marcio Toledo, em boa hora, apressou-se em garantir, junto à ABCPCC, o direito de São Paulo realizar, pelo segundo ano consecutivo, a "Copa dos Criadores - Festival ABCPCC" no hipódromo de Cidade Jardim.

Parabéns, pois, ao Sr. Marcio Toledo.

Para os proprietários do Rio de Janeiro, ficam a surpresa, a perplexidade, os custos, e as dificuldades naturais de terem que movimentar seus animais para correr em São Paulo, quando poderiam fazê-lo na Gávea.

Enfim, esta é a triste realidade do turfe do Rio de Janeiro na atual administração do JCB.

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