LIDERANÇA NACIONAL: QUANDO?
* Turfe no Brasil não tem planejamento com foros nacionais. Cada Jockey Club, no seu pensamento regional, age como se o esporte tivesse interesse apenas local. Morre.
* Em período das eleições, em especial na véspera, a situação e oposição forjam plataformas à última hora com frases de efeito, porém, puramente eleitoreiras.
* Exceção: o candidato eleito da oposição paulista, Eduardo Rocha Azevedo, se lançou à luta prometendo não prometer nada, pedindo apenas a confiança do eleitor.
* Bem, terminado o embate eleitoral lá como aqui no Paraná - ainda sob julgamento - o turfe, que não tem férias, prossegue o seu destino: vida ou morte.
* Os ventos, infelizmente, sopram negativamente fortes - como atividade profissional ou recreativa - para o setor. Infelizmente pecamos, ainda, pela omissão e amadorismo.
* Pouco importa o registro de conquistas internacionais de nossa criação, se a nossa realidade estrutural prossegue sem um objetivo comum, o da integração.
* Vê-se os hipódromos, todos, cada vez mais dependentes de negócios extra-turfe que de suas próprias corridas e, claro, da matéria prima, o cavalo, já bastante escassa.
* Um ciclo criacional negativamente vertiginoso que inevitavelmente está colocando em risco as demais e menores associações turfísticas do país.
* E poucos, neste cenário, prezam a importância dos pequenos centros interioranos pelo fortalecimento nacional do esporte. E é aí que mora o perigo. E não é de hoje.
* Nem São Paulo nem Rio constituem sozinhos a sobrevivência sólida do turfe brasileiro, mas com certeza deveriam representar unidos, essa liderança.
* A importância do Sul, sem desmerecer o Norte, é fundamental como turfe de base à continuidade do esporte e graças, em especial, aos grandes “cancheiros” do interior.
* Ano a ano as corridas em canchas retas, em especial no Rio Grande do Sul, mantém viva a chama do turfe movimentando grandes somas e um entusiasmo incomum.
* O turfe há muito prescinde de um modelo com identidade nacional, a exemplo da Argentina com turfe e pedra únicas, sempre prometido aqui e jamais executado.
* São Paulo, agora sob nova direção, tem tudo para finalmente coordenar essas tocha de esperança dos turfistas brasileiros, sensibilizando o outro gigante: a Gávea.
* Senhor Eduardo Azevedo, ilustre presidente do J.C. de São Paulo, o turfe brasileiro exige não só planejamento profissional de gestão mas, sobretudo, liderança nacional.
* Essa lacuna precisa ser finalmente preenchida sendo inconcebível que a “Fogueira das Vaidades” continue prevalecendo no eixo Rio-São Paulo em prejuízo de todos.
POSSE PRESIDENCIAL NO PARANÁ
“Da Posse. Art. 156º. - A posse dos eleitos será transmitida em sessão ordinária da Assembléia Geral, no dia 30 de março.”
Será transmitida a quem? Em que ano: 2011?
por Luiz Renato Ribas
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