NOSSOS TRISTES CAPÍTULOS NEGROS
* Eduardo Rocha Azevedo, da oposição, é o novo presidente do J.C. de São Paulo, desbancando do pedestal, por votos legítimos, Márcio Toledo.
* Aqui, também, pelos votos legítimos venceu a oposição liderada por Jael Barros. Porém, diferente de São Paulo, suspeitava-se de votos “ilegítimos” ora sub judice.
* Um imbróglio que se arrasta judicialmente desde o primeiro minuto das eleições, cujo desfecho ainda é uma incógnita para a situação e oposição.
* Aqui a atual diretoria se manterá no cargo, para que a administração do JCP não fique acéfala, evitando-se a intervenção branca até a sentença final.
* Seja qual for a decisão de primeiro grau, aguardada para as próximas horas, nenhum dos presidenciáveis sentará no trono, porque tanto um ou como o outro recorrerá ao tribunal.
* Bem, em eleição normal o novo presidente do JCP estaria assumindo oficialmente os destinos da entidade no próximo dia 31 de março. Mas, por enquanto, tudo é anormal.
* Nesses 138 anos da história do turfe paranaense, que me lembre, jamais ocorreram circunstâncias semelhantes ora dependentes da justiça comum.
* E o pior, numa situação extremamente constrangedora à tradição do Jockey Club do Paraná, obrigando a separação do eleitor: Joio ou Trigo.
* Tudo por conta e obra de mais um inequívoco desvio de conduta administrativa que arregimentou, a quatro paredes, centenas de sócios com fins claramente eleitoreiros.
* Uma atitude amoral que reprisa, sem surpreender, a fraude comprovada na “Assembléia dos Defuntos”, que homologou venda patrimonial da entidade.
* Uma denúncia que começou pela delegacia do estelionato, comprovada depois pela polícia científica da delegacia do colarinho branco, o NURCE - Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos.
* Naquela assembléia, além de inúmeras assinaturas falsas de sócios que sequer estiverem presentes - mais de trinta - até morto votou. Não um, mas nove.
* Daí a dúvida suscitada e denunciada pela oposição quanto à legitimidade de centenas de eleitores, de última hora, credenciados ao voto na eleição do dia 1º de março.
* Uma dúvida tão evidente quem nem mesmo a autoridade judiciária deixou de perceber ao impugnar, preliminarmente, aqueles votos ora sob suspeição.
* Enfim, seja quem for o novo presidente do JCP - se situação ou oposição - que tenha a decência de esclarecer, em respeito aos associados, todos esses capítulos negros na centenária história do turfe do Paraná.
por Luiz Renato Ribas
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