Jeane Alves

Jeane Alves
Vitória de G 1 com Equitana

segunda-feira, 6 de junho de 2011

CÓDIGO FLORESTAL, FAZENDA PAGRISA

A Senadora Kátia Abreu, por exemplo, que protocolou a ação dos Demos no Supremo, prejudica empreendimentos de agronegócios e industriais em seu próprio Estado, Tocantins.

Para citar um exemplo de agronegócio conhecido, citamos a Fazenda e Usina PAGRISA, no Pará, que a Senadora conhece bem ao sair em defesa dos donos, quando autuados em ação do Ministério do Trabalho, para libertar mais de 1.000 trabalhadores do trabalho em condições degradantes (trabalho escravo).
Apesar da ação correr na justiça do trabalho, com amplo direito de defesa dos autuados, que possuem seus advogados para defendê-los, Kátia Abreu, Jarbas Vasconcelos, Romeu Tuma, Flexa Ribeiro (PSDB/PA) formaram uma comissão para atender às reclamações dos donos da fazenda, gastando tempo e dinheiro do Senado para isso, e insurgindo-se contra os fiscais do trabalho.

A fazenda PAGRISA já recorreu ao FINAME, uma linha de financiamento do BNDES para compra equipamentos agrícolas.

É verdade que empresas envolvidas com trabalho escravo perdem a linha de crédito, então a ação dos Demos no Supremo não atinge mais a PAGRISA, porque teve seu crédito bloqueado. Mas existem outros empreendimentos, com responsabilidade social, que serão prejudicados.

Os Demos e Tucanos, com a sabotagem da CPMF às vésperas de 2008, já contrariam o interesse da saúde pública, do funcionalismo civil e militar, pois terão seus aumentos revistos. Contrariam também quem se prepara para concursos e os vêem adiados. Agora querem atrapalhar os empregos até nas empresas privadas, impedindo a expansão com linhas de crédito do BNDES.

Talvez os Tucanos e Demos queiram interromper concursos, justamente para impedir a contratação de novos fiscais, como os do trabalho que flagaram a fazenda Pagrisa.

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