Eduardo Gosik e Pedro Nickel: homenageados na tarde
O turfista que, neste sábado, bater o olho na programação organizada pela Comissão de Turfe do Jockey Club de São Paulo para as corridas de logo mais, não tardará a notar algo diferente na denominação dos páreos. Num ato que merece todo o tipo de apreço da comunidade turfística, o Jockey Club de São Paulo homenageará os mais antigos treinadores, ainda em atividade, no turfe paulistano. E muito mais do que relevar nomes de profissionais tão importantes para a atividade, esta reunião sabatina de Cidade Jardim oportuniza a todos nós refletirmos sobre as reais condições do treinador no turfe brasileiro.
“Eu me sinto muito honrado em ser lembrado pela Diretoria”, diz Eduardo Gosik, um dos homenageados de logo mais, e que desempenha a função de treinador desde a década de 50, quando ainda se encontrava radicado no Hipódromo do Guabirotuba, em Curitiba. “Duda”, como é carinhosamente chamado (durante a conversa com a nossa reportagem, lembrou de momentos importantes de sua carreira, como a 1ª vitória, obtida pelo animal Entediado), se transferiu para Cidade Jardim em 1969, contando com apoio, dentre outras coudelarias, do Haras H.Oliva, farda que faz questão de ressaltar.
“Graças a Deus, eu posso me considerar um privilegiado nesta profissão, onde pude conquistar vitórias expressivas, estatísticas, além de ter encaminhado minha família”, salienta o experiente profissional, fazendo menção aos filhos Luis Eduardo e Mário Gosik, sendo que o segundo segue os passos do patriarca até os dias de hoje na profissão. Contudo, Eduardo não esconde que a situação do treinador brasileiro, genericamente falando, é bastante complicada se comparada a outras épocas. “É difícil falar, até porque tudo era mais rico, mais forte no turfe de antigamente. Mas, também é complicado de negar que o treinador tenha perdido um pouco de espaço, um pouco de autonomia. A figura do veterinário, por exemplo, ganhou muito espaço, até mesmo influenciando na maneira de treinar, e no modo de agir de alguns treinadores. Mas é algo natural, de tempos atuais, e não dá para fugir disso. E eu, repito, me sinto um privilegiado de ter conseguido atravessar todo este tempo com uma boa estabilidade, e poder seguir trabalhando até hoje”, arremata o respeitado profissional.
Sem folgas, sem fins de semana, sem um momento sequer de despreocupação em relação aos seus pupilos. Via de regra, é este o ritmo psicológico imposto ao treinador, que em sua profissão desempenha uma vocação tão complexa e bela, que chega a beirar o patamar de uma autêntica arte. A transformação de um cavalo xucro num campeão das pistas, tal qual a tarefa de um ourives lapidando um diamante, enche de histórias e estórias o nosso meio, extrapolando, portanto, os limites da funcionalidade. E em que pese os horários “madrugueiros”, a pressão por resultados e, claro, a ingrata missão de ter de entender a seres que não falam uma palavra sequer, infelizmente esta classe não goza do reconhecimento merecido.
Institucionalmente falando, políticas de subsídio por parte dos próprios hipódromos e associações anexas, e de apoio a treinadores já aposentados – ou inválidos por algum motivo – fazem muita falta. E no sentido prático da questão, é bastante triste acompanharmos tantos profissionais de gabarito caírem no esquecimento, não apenas dos proprietários, como também do público turfista em geral. Em meio a este panorama acerca de uma peça tão fundamental para as corridas de cavalo, que este louvável ato do JCSP (a atenção, principalmente, em evitar uma homenagem póstuma que não teria muito sentido) sirva de exemplo para as entidades co-irmãs e afins. E que os portadores deste dom que lhes é tão peculiar sejam congratulados à altura do desafio que lhes é imposto, dia após dia, corrida após corrida.
A Althayr de Oliveira, Eduardo Gosik, Elídio Pereira Gusso, João Roldão, Milton Signoretti, Pedro Nickel, Roberto Mesquita, Selmar Lobo, Walfrido Garcia, Wanildo Garcia Tosta, e todos os treinadores do Brasil, os nossos parabéns.
por Victor Corrêa
Jeane Alves
sábado, 24 de setembro de 2011
Curtas Santa Maria
* Há 35 dias não tínhamos carreiras no Jockey Club Santamariense. O número de animais diminuiu 30% em nossa Vila Hípica.
* Com a dedicação e cooperação de muitos foi organizado um Torneio para animais estreantes e da 1º Turma, na distância de 1.100m, com dotação de R$ 1 mil. Sete animais foram divididos em 3 ternos.
* Elemento Extremo é treinado por Odirlei Pereira, teve condução do jóquei Gabriel Arruda e pertence a Fabiano Almeida. Vale destacar que é de criação do grande amigo José O. Jardim Filho.
* Com a dedicação e cooperação de muitos foi organizado um Torneio para animais estreantes e da 1º Turma, na distância de 1.100m, com dotação de R$ 1 mil. Sete animais foram divididos em 3 ternos.
* Elemento Extremo é treinado por Odirlei Pereira, teve condução do jóquei Gabriel Arruda e pertence a Fabiano Almeida. Vale destacar que é de criação do grande amigo José O. Jardim Filho.
Desfile de moda marcará a semana do Grande Prêmio 2011
Nos últimos anos, a semana do Grande Prêmio Paraná tem ganhado novidades devido aos eventos que ocorrem paralelamente. Pelo segundo ano consecutivo, será realizado um desfile de moda feminina no Jockey Club do Paraná. Desta vez, será no dia 7 de Outubro, logo após o término das corridas.
As marcas que desfilarão foram selecionadas pelas relações-públicas Márcia Grego e Maura Nhoatto. Serão apresentados sapatos da marca Mentha Pimentha, vestuário feminino, acessórios e moda praia da Espaço Manteau, lingerie Aimê, semi-jóias Jadore e, a grande novidade, chapéus Haydêe.
O desfile acontecerá no salão Nobre do Jockey Club do Paraná e a entrada é gratuita. A partir das 20h será servido um coquetel no local, incrementado com a presença de um DJ.
Além do desfile, a Onodera Estética disponibilizará um Espaço Zen para as convidadas. Neste espaço, elas poderão desfrutar de uma Quick Massage e receber dicas de saúde e de bem-estar.
As marcas que desfilarão foram selecionadas pelas relações-públicas Márcia Grego e Maura Nhoatto. Serão apresentados sapatos da marca Mentha Pimentha, vestuário feminino, acessórios e moda praia da Espaço Manteau, lingerie Aimê, semi-jóias Jadore e, a grande novidade, chapéus Haydêe.
O desfile acontecerá no salão Nobre do Jockey Club do Paraná e a entrada é gratuita. A partir das 20h será servido um coquetel no local, incrementado com a presença de um DJ.
Além do desfile, a Onodera Estética disponibilizará um Espaço Zen para as convidadas. Neste espaço, elas poderão desfrutar de uma Quick Massage e receber dicas de saúde e de bem-estar.
Adelcio Menegolo fala de sua parelha no GP Costa Ferraz
Melhor páreo do fim de semana, na Gávea, o Grande Premio Costa Ferraz (G3) conta com a participação de uma forte parelha. Trata-se da formada pelas corredoras do Haras Anderson, Única Dama e Vagareza Queen.
Adelcio Menegolo é o responsável pelo treinamentodas dua e está confiante em mais uma vitória nobre:
“Elas estão muito bem, felizmente é difícil escolher entre as duas. Única Dama vem de uma grande vitória, em uma Prova Especial, não corre desde março, pois o páreo dela não vem saindo. Mas está em forma e vai dar trabalho às mais novas. Já Vagareza Queen só faz melhorar, é uma potranca promissora e leva vantagem no peso. Na última conseguimos corrê-la mais quieta e deu certo. Ainda estamos estudando a estratégia que iremos adotar, mas elas vão chegar brigando.”
Única Dama é filha de Dodge e Lady Siphon, por Siphon, e possui três vitórias em apenas nove apresentações. Enquanto Vagareza Queen descende de Dodge e Opera Pop, por Midnight Tiger, e é vencedora de duas provas em quatro saídas.
Adelcio Menegolo é o responsável pelo treinamentodas dua e está confiante em mais uma vitória nobre:
“Elas estão muito bem, felizmente é difícil escolher entre as duas. Única Dama vem de uma grande vitória, em uma Prova Especial, não corre desde março, pois o páreo dela não vem saindo. Mas está em forma e vai dar trabalho às mais novas. Já Vagareza Queen só faz melhorar, é uma potranca promissora e leva vantagem no peso. Na última conseguimos corrê-la mais quieta e deu certo. Ainda estamos estudando a estratégia que iremos adotar, mas elas vão chegar brigando.”
Única Dama é filha de Dodge e Lady Siphon, por Siphon, e possui três vitórias em apenas nove apresentações. Enquanto Vagareza Queen descende de Dodge e Opera Pop, por Midnight Tiger, e é vencedora de duas provas em quatro saídas.
Concurso 'O Melhor entre os Melhores' elege Farwell e Immensity
O Concurso "O Melhor entre os Melhores" chegou ao final elegendo como campeões o cabeça de chave nº 1 Farwell, e a cabeça de chave nº 1 Immensity. Os cabeças de chave haviam sido escolhidos por um grupo de experts e a votação dos turfistas como um todo veio ratificar a condição de melhores animais que correram em Cidade Jardim na história.
Comissões de Corridas anteriores colocaram provas clássicas com nomes de cavalos campeões, mas sempre na opinião da Comissão da época. O intuito do Melhor entre os Melhores foi saber a opinião da coletividade para que esta homenagem seja a mais justa possível. Também propiciou um maior conhecimento de todos sobre muitos cavalos que deveriam ter tido mais importância em nossa memória turfística e que agora vieram a ter seus feitos mais conhecidos.
Comissões de Corridas anteriores colocaram provas clássicas com nomes de cavalos campeões, mas sempre na opinião da Comissão da época. O intuito do Melhor entre os Melhores foi saber a opinião da coletividade para que esta homenagem seja a mais justa possível. Também propiciou um maior conhecimento de todos sobre muitos cavalos que deveriam ter tido mais importância em nossa memória turfística e que agora vieram a ter seus feitos mais conhecidos.
Domingo tem Kelvin Turrin na Mesa do Turfe
O jovem catedrático Kelvin Turrin é o convidado da Mesa do Turfe deste domingo, dia 25.
Cumprindo ótimas performances nas oportunidades em que esteve presente ao programa, Kelvin formará com Renato Barros e Lucas Menezes o time de comentaristas que irá analisar os 9 páreos marcados para Cidade Jardim.
Com apresentação de Jair Balla, a Mesa do Turfe é levada ao ar, ao vivo, aos sábados e domingos, pela Tv Jockey, canal 13 da Net Digital, pelas antenas parabólicas digitais e pelo site jockeysp.com.br.
Não perca
Cumprindo ótimas performances nas oportunidades em que esteve presente ao programa, Kelvin formará com Renato Barros e Lucas Menezes o time de comentaristas que irá analisar os 9 páreos marcados para Cidade Jardim.
Com apresentação de Jair Balla, a Mesa do Turfe é levada ao ar, ao vivo, aos sábados e domingos, pela Tv Jockey, canal 13 da Net Digital, pelas antenas parabólicas digitais e pelo site jockeysp.com.br.
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Lagoinha programa para este sábado
HIPÓDROMO DA LAGOINHA - GOIÂNIA
CORRIDAS DE 24 DE SETEMBRO – REUNIÃO Nº 6 – SÁBADO
1º Páreo – 1.200m – 15h
1- ERDOL 58
2- ETERNAL SUNRISE 56
3- GREAT ESCAP 58
4- ILUSTRADOR 58
5- CAPITAN AMERICA 58
6- OLD DRACO 58
7- EL CORTE INGLÊS 58
2º Páreo – 1.100m – 15h40
1- FORMIDABLE MIO 58
2- AMORE DI JOB 56
3- OUR FRIEND 56
4- NORDVIK 56
5- RIO BONITO 56
6- TÂNTALUS 54
7- OUTUBRO 56
3º Páreo – 1.400m – 16h20
1- DANCER BOY 54
2- PRIME HALL 56
3- PACATO CIDADÃO 56
4- ARAÇA COTTON 58
5- HOPSCOTCH 54
6- ROCKIN BEAR (P) 56
7- SELO PRONTO (P) 58
8- UM ABRAÇO 56
9- ROYAL BUSINESS 54
4º Páreo – 2.000m – 17h
1- BRILHANTE MINERAL 54
2- OLYMPIC CHAMP 58
3- PHELPS 54
4- GENIO DO DELTA 54
5- NEW PLEASURE 56
6- OLYMPIC CONFUSION 54
7- JEU DE MOTS 54
8- BUNDESLIGA 54
CORRIDAS DE 24 DE SETEMBRO – REUNIÃO Nº 6 – SÁBADO
1º Páreo – 1.200m – 15h
1- ERDOL 58
2- ETERNAL SUNRISE 56
3- GREAT ESCAP 58
4- ILUSTRADOR 58
5- CAPITAN AMERICA 58
6- OLD DRACO 58
7- EL CORTE INGLÊS 58
2º Páreo – 1.100m – 15h40
1- FORMIDABLE MIO 58
2- AMORE DI JOB 56
3- OUR FRIEND 56
4- NORDVIK 56
5- RIO BONITO 56
6- TÂNTALUS 54
7- OUTUBRO 56
3º Páreo – 1.400m – 16h20
1- DANCER BOY 54
2- PRIME HALL 56
3- PACATO CIDADÃO 56
4- ARAÇA COTTON 58
5- HOPSCOTCH 54
6- ROCKIN BEAR (P) 56
7- SELO PRONTO (P) 58
8- UM ABRAÇO 56
9- ROYAL BUSINESS 54
4º Páreo – 2.000m – 17h
1- BRILHANTE MINERAL 54
2- OLYMPIC CHAMP 58
3- PHELPS 54
4- GENIO DO DELTA 54
5- NEW PLEASURE 56
6- OLYMPIC CONFUSION 54
7- JEU DE MOTS 54
8- BUNDESLIGA 54
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Tolu é o convidado da Mesa do Turfe deste sábado
Com nada menos do que sete animais inscritos na programação de Cidade Jardim , o treinador Antônio Luis Cintra Pereira, o Tolu, será a grande atração da Mesa do Turfe deste sábado, dia 24.
Sempre pronto a colaborar com dicas e informações sobre seus pensionistas, Tolu estará ao lado de Renato Barros e Lucas Menezes na análise dos páreos que compõe o festival do Hipódromo Paulistano.
Com apresentação de Jair Balla, a Mesa do Turfe é levada ao ar, ao vivo, aos sábados e domingos, pela Tv Jockey, canal 13 da Net Digital, pelas antenas parabólicas digitais e pelo site jockeysp.com.br.
Não perca !
Sempre pronto a colaborar com dicas e informações sobre seus pensionistas, Tolu estará ao lado de Renato Barros e Lucas Menezes na análise dos páreos que compõe o festival do Hipódromo Paulistano.
Com apresentação de Jair Balla, a Mesa do Turfe é levada ao ar, ao vivo, aos sábados e domingos, pela Tv Jockey, canal 13 da Net Digital, pelas antenas parabólicas digitais e pelo site jockeysp.com.br.
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Jockey Club de São Paulo: ainda mais melhorias para o Turfe!
O Jockey Club de São Paulo está trabalhando fortemente para garantir o crescimento do Turfe. As medidas implantadas nas nossas modalidades de apostas nos últimos meses, aliadas à confiabilidade do nosso sistema de apostas on-line, estão garantindo uma linha de crescimento bastante expressiva no nosso movimento geral de apostas. São resultados que nos dão a confiança necessária para seguir em frente nas mudanças.
Agora nos preparamos para tentar mais um salto de qualidade em nossas corridas. Estamos ultimando a instalação do nosso segundo disco de chegada. Ele será instalado na altura dos 200 metros finais, propiciando a realização de provas em distâncias até então inexistentes ou pouco utilizadas, além de proporcionar mudanças de trajetos que acarretem em disputas mais justas e acirradas.
Os benefícios das medidas serão muitos. Poderemos, por exemplo, contar com provas de 1200 metros na grama, fato que não ocorre desde que o prolongamento da reta de chegada foi diminuído de 1200 para 1000 metros. O novo disco propiciará, também, que provas de 800 metros na grama, no caso de mudança de pista, sejam disputados em 900 metros na areia, com largada na altura dos 1300 metros, correndo pela variante e chegando nos 200 metros finais.
Provas de 1800 metros, tanto na areia quanto na grama, poderão ser mais constantes em nossos programas, pois essa distância na areia poderá ser disputada com largada nos 2200 metros, correndo pela variante, com chegada na altura dos 200 metros finais.
Muitas outras opções irão surgir, como, por exemplo, provas de 1300 metros na grama, largando da altura dos 1500, com chegada no novo disco, não havendo, dessa forma, a necessidade de uma curva muito próxima da largada, o que atualmente prejudica muito os cavalos que largam por fora.
As observações das provas é que levarão as conclusões de quais distâncias poderão vir a ser disputadas usando o disco b, o segundo disco.
Esperamos que as medidas sejam aprovadas pelos turfistas e informamos que novas medidas para melhorar nosso espetáculo estão em curso. Em breve, teremos mais novidades.
Agora nos preparamos para tentar mais um salto de qualidade em nossas corridas. Estamos ultimando a instalação do nosso segundo disco de chegada. Ele será instalado na altura dos 200 metros finais, propiciando a realização de provas em distâncias até então inexistentes ou pouco utilizadas, além de proporcionar mudanças de trajetos que acarretem em disputas mais justas e acirradas.
Os benefícios das medidas serão muitos. Poderemos, por exemplo, contar com provas de 1200 metros na grama, fato que não ocorre desde que o prolongamento da reta de chegada foi diminuído de 1200 para 1000 metros. O novo disco propiciará, também, que provas de 800 metros na grama, no caso de mudança de pista, sejam disputados em 900 metros na areia, com largada na altura dos 1300 metros, correndo pela variante e chegando nos 200 metros finais.
Provas de 1800 metros, tanto na areia quanto na grama, poderão ser mais constantes em nossos programas, pois essa distância na areia poderá ser disputada com largada nos 2200 metros, correndo pela variante, com chegada na altura dos 200 metros finais.
Muitas outras opções irão surgir, como, por exemplo, provas de 1300 metros na grama, largando da altura dos 1500, com chegada no novo disco, não havendo, dessa forma, a necessidade de uma curva muito próxima da largada, o que atualmente prejudica muito os cavalos que largam por fora.
As observações das provas é que levarão as conclusões de quais distâncias poderão vir a ser disputadas usando o disco b, o segundo disco.
Esperamos que as medidas sejam aprovadas pelos turfistas e informamos que novas medidas para melhorar nosso espetáculo estão em curso. Em breve, teremos mais novidades.
Divulgada a chamada para o Festival do GP Paraná
JOCKEY CLUB DO PARANÁ
GRANDE PRÊMIO “PARANÁ” – (G.1) - JOCKEY PLAZA SHOPPING CENTER
Em 09 de Outubro de 2011
Distancia: 2.000 metros.
Dotações: Bolsa:R$ 112.200,00 – sendo: R$ 50.000,00 – 15.000,00 – 10.000,00 – 5.000,00 – 2.500,00.
INSCRIÇÃO: R$ 5.000,00 (cinco mil reais), sendo: R$ 1.500,00 em pules de vencedor e R$ 3.500,00 em ADDED aos Proprietários
Classe; Produtos de 3 e mais anos.
Pesos: Tabela II (3=52 – 4+=59).
CLÁSSICO “GOVERNADOR DO ESTADO” – (L) - (CONRAD CASSINO)
Em 09 de Outubro de 2011.
Distancia: 1.600 metros.
Dotações: Bolsa:R$ 34.476,00 – sendo: R$ 13.000,00 – 5.850,00 – 3.250,00 – 1.950,00 – 1.300,00.
INSCRIÇÃO: R$ 1.300,00 (Hum mil e trezentos reais), sendo: R$ 500,00 em pules de vencedor e R$ 800,00 em ADDED, aos Proprietários.
Classe: Produtos de 3 e mais anos.
Pesos: Tabela II (3=53 – 4+=60).
CLÁSSICO “CIRO FRARE” - (L) – (Patrocínio DIVESA AUTOMÓVEIS LTDA)
Em 09 de Outubro de 2011.
Distancia: 1.200 metros.
Dotações: Bolsa:R$ 22.440,00, sendo: R$ 10.000,00 – 3.000,00 – 2.000,00 – 1.000,00 – 500,00.
INSCRIÇÃO: R$ 1.000,00 (Hum mil reais), sendo: R$ 500,00 em pules de vencedor e R$ 500,00 em ADDED, aos Proprietários.
Classe: Produtos de 3 e mais anos.
Pesos: Tabela II (3=54 – 4+=60).
CLÁSSICO “ PRIMAVERA” – (Patrocínio da A.C.P.C.C.P.) – (L)
Em 09 de Outubro de 2011.
Distancia: 1.600 metros.
Dotações: Bolsa R$ 22.440,00, sendo: R$ 10.000,00 – 3.000,00 – 2.000,00 – 1.000,00 – 500,00.
INSCRIÇÃO: R$ 1.000,00 (Hum mil reais), sendo: R$ 500,00 em pules de vencedor e R$ 500,00 em ADDED, aos proprietários.
Classe: Éguas de 3 e mais anos.
Pesos: Tabela II (3=53 – 4+=60).
PROVA ESPECIAL "SILVIO BATISTA PIOTTO " – (Patrocínio PIOTTO Transporte de Eqüinos)
Em 09 de Outubro de 2011
Distancia: 1.400 metros.
Dotações: Bolsa:R$ 5.610,00 – sendo: R$ 2.500,00 – 750,00 – 500,00 – 250,00 – 125,00.
INSCRIÇÃO: R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais), em pules de vencedor.
Classe: Produtos de 3 anos, INÉDITOS.
Pesos: Tabela I.
Obs.: As inscrições para as provas da SEMANA DO G.P. “PARANÁ” G.1, serão encerradas dia 29/09/11, Quinta-feira, às 10:00 horas e os compromissos de montarias dia 30/09/11, Sexta-feira, até às 10:00 horas. Nesta ocasião deverão ser recolhidos os valores correspondentes a INSCRIÇÃO. Esses pagamentos deverão ser feitos em dinheiro ou cheque de emissão do proprietário ou treinador, na Comissão de Corridas ou em nome do JCP, (Banco Bradesco AG.1705-1 c/c-2400-7).
(*) Em caso de parelha, haverá um desconto de 50% sobre o valor da inscrição do segundo animal.
Informações e inscrições, na Comissão de Turfe, fone (41) 3075-2121 - 3075-2110 - 3075-2108 ou 3075-2109.
A COMISSÃO DE CORRIDAS
GRANDE PRÊMIO “PARANÁ” – (G.1) - JOCKEY PLAZA SHOPPING CENTER
Em 09 de Outubro de 2011
Distancia: 2.000 metros.
Dotações: Bolsa:R$ 112.200,00 – sendo: R$ 50.000,00 – 15.000,00 – 10.000,00 – 5.000,00 – 2.500,00.
INSCRIÇÃO: R$ 5.000,00 (cinco mil reais), sendo: R$ 1.500,00 em pules de vencedor e R$ 3.500,00 em ADDED aos Proprietários
Classe; Produtos de 3 e mais anos.
Pesos: Tabela II (3=52 – 4+=59).
CLÁSSICO “GOVERNADOR DO ESTADO” – (L) - (CONRAD CASSINO)
Em 09 de Outubro de 2011.
Distancia: 1.600 metros.
Dotações: Bolsa:R$ 34.476,00 – sendo: R$ 13.000,00 – 5.850,00 – 3.250,00 – 1.950,00 – 1.300,00.
INSCRIÇÃO: R$ 1.300,00 (Hum mil e trezentos reais), sendo: R$ 500,00 em pules de vencedor e R$ 800,00 em ADDED, aos Proprietários.
Classe: Produtos de 3 e mais anos.
Pesos: Tabela II (3=53 – 4+=60).
CLÁSSICO “CIRO FRARE” - (L) – (Patrocínio DIVESA AUTOMÓVEIS LTDA)
Em 09 de Outubro de 2011.
Distancia: 1.200 metros.
Dotações: Bolsa:R$ 22.440,00, sendo: R$ 10.000,00 – 3.000,00 – 2.000,00 – 1.000,00 – 500,00.
INSCRIÇÃO: R$ 1.000,00 (Hum mil reais), sendo: R$ 500,00 em pules de vencedor e R$ 500,00 em ADDED, aos Proprietários.
Classe: Produtos de 3 e mais anos.
Pesos: Tabela II (3=54 – 4+=60).
CLÁSSICO “ PRIMAVERA” – (Patrocínio da A.C.P.C.C.P.) – (L)
Em 09 de Outubro de 2011.
Distancia: 1.600 metros.
Dotações: Bolsa R$ 22.440,00, sendo: R$ 10.000,00 – 3.000,00 – 2.000,00 – 1.000,00 – 500,00.
INSCRIÇÃO: R$ 1.000,00 (Hum mil reais), sendo: R$ 500,00 em pules de vencedor e R$ 500,00 em ADDED, aos proprietários.
Classe: Éguas de 3 e mais anos.
Pesos: Tabela II (3=53 – 4+=60).
PROVA ESPECIAL "SILVIO BATISTA PIOTTO " – (Patrocínio PIOTTO Transporte de Eqüinos)
Em 09 de Outubro de 2011
Distancia: 1.400 metros.
Dotações: Bolsa:R$ 5.610,00 – sendo: R$ 2.500,00 – 750,00 – 500,00 – 250,00 – 125,00.
INSCRIÇÃO: R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais), em pules de vencedor.
Classe: Produtos de 3 anos, INÉDITOS.
Pesos: Tabela I.
Obs.: As inscrições para as provas da SEMANA DO G.P. “PARANÁ” G.1, serão encerradas dia 29/09/11, Quinta-feira, às 10:00 horas e os compromissos de montarias dia 30/09/11, Sexta-feira, até às 10:00 horas. Nesta ocasião deverão ser recolhidos os valores correspondentes a INSCRIÇÃO. Esses pagamentos deverão ser feitos em dinheiro ou cheque de emissão do proprietário ou treinador, na Comissão de Corridas ou em nome do JCP, (Banco Bradesco AG.1705-1 c/c-2400-7).
(*) Em caso de parelha, haverá um desconto de 50% sobre o valor da inscrição do segundo animal.
Informações e inscrições, na Comissão de Turfe, fone (41) 3075-2121 - 3075-2110 - 3075-2108 ou 3075-2109.
A COMISSÃO DE CORRIDAS
Saúde Equina, por Tony Gusso
CONSTRIÇÃO DO LIGAMENTO ANULAR
O ligamento anular é uma estrutura semelhante a uma cinta sem elasticidade que passa na região do boleto (metacarpo e metatarso – falangeana) dos membros anteriores e posteriores e forma um canal ou túnel na porção posterior desta articulação. Junto com o ligamento inter-sesamóideo neste túnel passam os tendões dos músculos flexores digitais superficial e profundo. Esta estrutura é repleta de tecido sinovial e tem a função de manter estes tendões em seu lugar, facilitando seu deslizamento no momento do descanso, exercício, passo, trote ou galope e suas variações.
A desmite, ou inflamação do ligamento, normalmente está relacionada a tendinites de um ou ambos os tendões, mas lembramos que os traumas diretos, feridas e infecções locais podem ser relacionados como causa. A tendossinovite que leva ao edema dos tendões pode também levar a dificuldade na passagem destes por esta estrutura.
Assim que se inicia o processo inflamatório, a constrição pode ocorrer e a partir deste momento começa a dificuldade da passagem dos tendões, claudicação dos mais variados graus e dor bem como a presença de líquido sinovial em excesso na articulação do boleto.
Como podemos ver, temos algumas causas para este problema, mas normalmente associados aos tendões e sua compressão pelo ligamento anular. Em casos mais graves poderá ocorrer uma inflamação tão intensa e crônica que podemos encontrado necrose destas estruturas.
A principal consequência é a formação de tecido cicatricial com surgimento de aderências levando a inadequado movimento do membro, queda de performance e claudicação.
O diagnóstico baseia-se no exame clínico e se ainda houver dúvida o ultra som poderá ser utilizado.
Para o tratamento clínico será realizado anti inflamatórios sistêmicos, massagens locais e para o cirúrgico a desmotomia do ligamento anular, que é o secção deste ligamento livrando os tendões para trabalharem de forma livre ou podemos fazer uso da tenoscopia.
Este é um problema comum e fácil de ser diagnosticado e tratado. Consulte sempre seu médico veterinário.
O ligamento anular é uma estrutura semelhante a uma cinta sem elasticidade que passa na região do boleto (metacarpo e metatarso – falangeana) dos membros anteriores e posteriores e forma um canal ou túnel na porção posterior desta articulação. Junto com o ligamento inter-sesamóideo neste túnel passam os tendões dos músculos flexores digitais superficial e profundo. Esta estrutura é repleta de tecido sinovial e tem a função de manter estes tendões em seu lugar, facilitando seu deslizamento no momento do descanso, exercício, passo, trote ou galope e suas variações.
A desmite, ou inflamação do ligamento, normalmente está relacionada a tendinites de um ou ambos os tendões, mas lembramos que os traumas diretos, feridas e infecções locais podem ser relacionados como causa. A tendossinovite que leva ao edema dos tendões pode também levar a dificuldade na passagem destes por esta estrutura.
Assim que se inicia o processo inflamatório, a constrição pode ocorrer e a partir deste momento começa a dificuldade da passagem dos tendões, claudicação dos mais variados graus e dor bem como a presença de líquido sinovial em excesso na articulação do boleto.
Como podemos ver, temos algumas causas para este problema, mas normalmente associados aos tendões e sua compressão pelo ligamento anular. Em casos mais graves poderá ocorrer uma inflamação tão intensa e crônica que podemos encontrado necrose destas estruturas.
A principal consequência é a formação de tecido cicatricial com surgimento de aderências levando a inadequado movimento do membro, queda de performance e claudicação.
O diagnóstico baseia-se no exame clínico e se ainda houver dúvida o ultra som poderá ser utilizado.
Para o tratamento clínico será realizado anti inflamatórios sistêmicos, massagens locais e para o cirúrgico a desmotomia do ligamento anular, que é o secção deste ligamento livrando os tendões para trabalharem de forma livre ou podemos fazer uso da tenoscopia.
Este é um problema comum e fácil de ser diagnosticado e tratado. Consulte sempre seu médico veterinário.
São Paulo: fundistas têm encontro marcado no domingo
No próximo fim de semana, o Jockey Club de São Paulo apresentará a sua tradicional “trinca” de programas, para as reuniões de sábado, domingo e segunda-feira. Principal embate destas jornadas, o Clássico Antonio da Silva Prado (L), em 2.400 metros na grama, para produtos de 4 e mais anos, será disputado na jornada “domingueira”.
Estarão alinhados AMERICAN STORM (59-1), REALLY SPECIAL (59-2), UNO AMORE MIO (59-3). I WANT THE GLORY (59-4), AKÁ RIGUÊ (59-5), NENEN DO PAPAI (59-6) E FURY OF GODS (59-7).
Destaque ainda para o fato de que no sábado, a entidade homenageará (de maneira muito oportuna) na nomeação dos seus páreos, os treinadores de maior tempo de matrícula em Cidade Jardim – alguns deles, nomes essenciais para a história do turfe paulistano.
por Victor Corrêa
Estarão alinhados AMERICAN STORM (59-1), REALLY SPECIAL (59-2), UNO AMORE MIO (59-3). I WANT THE GLORY (59-4), AKÁ RIGUÊ (59-5), NENEN DO PAPAI (59-6) E FURY OF GODS (59-7).
Destaque ainda para o fato de que no sábado, a entidade homenageará (de maneira muito oportuna) na nomeação dos seus páreos, os treinadores de maior tempo de matrícula em Cidade Jardim – alguns deles, nomes essenciais para a história do turfe paulistano.
por Victor Corrêa
SIMPLES ANÁLISE DA ATUAL SITUAÇÃO
Floreando, por Milton Lodi
A atual liderança Sul-Americana do turfe Brasileiro não se deve apenas ao declínio nos outros países. Enquanto a liderança do uso de medicamentos para correr no Peru, no Chile, na Argentina e no Uruguai vem minando dia a dia a saúde dos animais, transformando-os em dependentes de drogas, em nosso país há uma legislação oriunda da Associação Brasileira que controla os excessos. Concomitantemente, com a audácia dos melhores criadores na importação de boas matrizes e de garanhões em especial em “shuttles”, o padrão brasileiro vem evoluindo, ainda mais que a obsessão pela vinda de garanhões dos Estados Unidos e da Argentina, quase sempre de animais de qualidade duvidosa, vem sendo substituída pela vinda periódica de animais europeus, sadios, nunca medicados para correr, principalmente, vindos de fontes das mais expressivas e melhores do turfe internacional. Cite-se, como exemplo, a ligação, através do hipólogo Samir Abujamra, com o Darley Stud, organização internacional, onde cerca de 100 garanhões de muito boa qualidade são disponibilizados para “shuttles” no 2º semestre.
A citada organização, com vários Haras na Irlanda, Inglaterra, Austrália, Japão e Estados Unidos, é um mundial ponto de referência. Há, também, outras fontes de garanhões melhoradores, como a Coolmore e o Aga Khan, que tem, também, reprodutores de arrendamento com preços diversos, não em função só de qualidade, como também de prestígio.
Um dos problemas para receber um garanhão de alta qualidade em “shuttle”, como Shirocco, Manduro e Refuse to Bend, por exemplo, é ter-se uma séria e competente organização para a recepção.
Em São Paulo, Haras como São Quirino, Calunga e San Francesco, entre outros, já se mostraram habilitados. No Paraná, os elogios do qualificado “stud groom” que acompanhou recentemente Shirocco foram definitivos quanto ao Haras Santa Rita da Serra, mas há outros que tem condições de receber bem garanhões internacionais, dentro outros o vitorioso Santarém. No Rio Grande do Sul há muitos Haras habilitados. Old Friends, Nacional, TNT, Santa Maria de Araras, Bagé do Sul, Anderson, Castelo, Doce Vale, Mondesir e Santa Ana do Rio Grande, como exemplos dentre outros, já dão um bom “comitê” de recepção. Representantes da Darley, principalmente, já vieram e tem vindo para conhecer as condições de recepção dos valiosos cavalos. Não seria necessário lembrar como exemplo que, Manduro custou ao Sheikh Mohammed, só para a reprodução, 35 milhões de dólares. Além do natural conforto quanto à acomodação dos garanhões, é necessária e obrigatória a presença de um veterinário competente em tempo integral e ainda mais, um ambiente acolhedor, com pessoas interessadas, que não trabalhem só pelo dinheiro, mas com satisfação, com prazer de participar da importante e agradável atividade. É o que tem encontrado aqui os estrangeiros que tem vindo.
A habitual vinda em “shuttle” de bons animais da Europa tem diminuído o número das melhores éguas para os garanhões sediados no país. Há ainda, um detalhe, a ser levado em conta, qual seja, a idade maior que 15 anos de um bom número de bons reprodutores. No catálogo que venda de coberturas da Associação Brasileira, figuram 69 cavalos, que com o do Haras Anderson que não participou, completa um grupo de 70, que pode ser considerado como o principal. O Stud TNT também não apresentou seus garanhões no catálogo, e dos 6, metade já passou dos 15 anos.
Já estão com mais de 15 anos de idade Holzmeister (USA-17), Inexplicable (USA-16), Mensageiro Alado (BRZ-16), Nedawi (GB-16), Pioneering (USA-18), Shiphon (BRZ-16), Plublic Purse (USA-17), Redattore (BRZ-16), Spring Halo (ARG-17), Signal Tap (USA-16), Torrential (USA-16), Voando Baixo (BRZ-17), Wild Event (USA-18) Yagli (USA-18), Choctaw Ridge (USA-22), Crimson Tide (IRE-17), Capetown (USA-16), Arambaré (BRZ-16), Bonapartiste (FRA-17), Blade Prospector (BRZ-16), Calcáreo (BRZ-19), Dubai Dust (USA-17), Vettori (IRE-19), Our Emblem (USA-16).
E essas idades não tem cunho alarmante, pelo contrário, são naturais no contexto. Por exemplo, Mensageiro Alado, agora com 20 anos, até os últimos 2 ou 3 anos cobria mais de 90 éguas/ano, e só recentemente passou a cobrir pouco mais de 60 por ano, por medida de natural precaução.
Em casos semelhantes estão outros, funcionado bem e regularmente apesar de já terem passado dos 15 anos de idade. Os bons “shuttles” fazem grande bem ao turfe brasileiro, são bem vindos, pois alem de participarem da proposta seletiva, ao natural diminuem as chances dos garanhões piores, que ficam sem ou com menos éguas. Além de tudo, o bom aproveitamento dos nacionais ganhadores de Grupo I na Gávea ou em Cidade Jardim, vão ajudando aos poucos na necessária substituição dos que mostraram-se incompetentes ou que morreram.
A atual liderança Sul-Americana do turfe Brasileiro não se deve apenas ao declínio nos outros países. Enquanto a liderança do uso de medicamentos para correr no Peru, no Chile, na Argentina e no Uruguai vem minando dia a dia a saúde dos animais, transformando-os em dependentes de drogas, em nosso país há uma legislação oriunda da Associação Brasileira que controla os excessos. Concomitantemente, com a audácia dos melhores criadores na importação de boas matrizes e de garanhões em especial em “shuttles”, o padrão brasileiro vem evoluindo, ainda mais que a obsessão pela vinda de garanhões dos Estados Unidos e da Argentina, quase sempre de animais de qualidade duvidosa, vem sendo substituída pela vinda periódica de animais europeus, sadios, nunca medicados para correr, principalmente, vindos de fontes das mais expressivas e melhores do turfe internacional. Cite-se, como exemplo, a ligação, através do hipólogo Samir Abujamra, com o Darley Stud, organização internacional, onde cerca de 100 garanhões de muito boa qualidade são disponibilizados para “shuttles” no 2º semestre.
A citada organização, com vários Haras na Irlanda, Inglaterra, Austrália, Japão e Estados Unidos, é um mundial ponto de referência. Há, também, outras fontes de garanhões melhoradores, como a Coolmore e o Aga Khan, que tem, também, reprodutores de arrendamento com preços diversos, não em função só de qualidade, como também de prestígio.
Um dos problemas para receber um garanhão de alta qualidade em “shuttle”, como Shirocco, Manduro e Refuse to Bend, por exemplo, é ter-se uma séria e competente organização para a recepção.
Em São Paulo, Haras como São Quirino, Calunga e San Francesco, entre outros, já se mostraram habilitados. No Paraná, os elogios do qualificado “stud groom” que acompanhou recentemente Shirocco foram definitivos quanto ao Haras Santa Rita da Serra, mas há outros que tem condições de receber bem garanhões internacionais, dentro outros o vitorioso Santarém. No Rio Grande do Sul há muitos Haras habilitados. Old Friends, Nacional, TNT, Santa Maria de Araras, Bagé do Sul, Anderson, Castelo, Doce Vale, Mondesir e Santa Ana do Rio Grande, como exemplos dentre outros, já dão um bom “comitê” de recepção. Representantes da Darley, principalmente, já vieram e tem vindo para conhecer as condições de recepção dos valiosos cavalos. Não seria necessário lembrar como exemplo que, Manduro custou ao Sheikh Mohammed, só para a reprodução, 35 milhões de dólares. Além do natural conforto quanto à acomodação dos garanhões, é necessária e obrigatória a presença de um veterinário competente em tempo integral e ainda mais, um ambiente acolhedor, com pessoas interessadas, que não trabalhem só pelo dinheiro, mas com satisfação, com prazer de participar da importante e agradável atividade. É o que tem encontrado aqui os estrangeiros que tem vindo.
A habitual vinda em “shuttle” de bons animais da Europa tem diminuído o número das melhores éguas para os garanhões sediados no país. Há ainda, um detalhe, a ser levado em conta, qual seja, a idade maior que 15 anos de um bom número de bons reprodutores. No catálogo que venda de coberturas da Associação Brasileira, figuram 69 cavalos, que com o do Haras Anderson que não participou, completa um grupo de 70, que pode ser considerado como o principal. O Stud TNT também não apresentou seus garanhões no catálogo, e dos 6, metade já passou dos 15 anos.
Já estão com mais de 15 anos de idade Holzmeister (USA-17), Inexplicable (USA-16), Mensageiro Alado (BRZ-16), Nedawi (GB-16), Pioneering (USA-18), Shiphon (BRZ-16), Plublic Purse (USA-17), Redattore (BRZ-16), Spring Halo (ARG-17), Signal Tap (USA-16), Torrential (USA-16), Voando Baixo (BRZ-17), Wild Event (USA-18) Yagli (USA-18), Choctaw Ridge (USA-22), Crimson Tide (IRE-17), Capetown (USA-16), Arambaré (BRZ-16), Bonapartiste (FRA-17), Blade Prospector (BRZ-16), Calcáreo (BRZ-19), Dubai Dust (USA-17), Vettori (IRE-19), Our Emblem (USA-16).
E essas idades não tem cunho alarmante, pelo contrário, são naturais no contexto. Por exemplo, Mensageiro Alado, agora com 20 anos, até os últimos 2 ou 3 anos cobria mais de 90 éguas/ano, e só recentemente passou a cobrir pouco mais de 60 por ano, por medida de natural precaução.
Em casos semelhantes estão outros, funcionado bem e regularmente apesar de já terem passado dos 15 anos de idade. Os bons “shuttles” fazem grande bem ao turfe brasileiro, são bem vindos, pois alem de participarem da proposta seletiva, ao natural diminuem as chances dos garanhões piores, que ficam sem ou com menos éguas. Além de tudo, o bom aproveitamento dos nacionais ganhadores de Grupo I na Gávea ou em Cidade Jardim, vão ajudando aos poucos na necessária substituição dos que mostraram-se incompetentes ou que morreram.
SÃO JERÔNIMO ENCERRA 3º CICLO DA LIGA DA CANCHA RETA
* Será realizado neste final de semana no Jockey Club Jeronimense, em São Jerônimo, o V GP São Jerônimo, na distância de 600 metros, última prova classificatória para o III GP Campeão dos Campeões, que será realizado nos dias 14, 15, 16 e 17 de outubro, no Jockey Club do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.
* PROGRAMAÇÃO - 6ª Feira (23/9): 20h30 - “Noite do Coqueiro”- Confirmação dos animais para a disputa do GP, 21h30 - Jantar de confraternização oferecido pelo J.C.Jeronimense para profissionais, treinadores, proprietários e criadores dos animais participantes do V GP São Jerônimo; Sábado (24/9): 18h30 - Passeio dos animais confirmados nas dependências do J.C. Jeronimense com a correspondente apresentação de cada animal para o público, 20h30 - Show Nativista, 21h15 - Início das homenagens e remates do V GP São Jerônimo, no J.C.Jeronimense, 23h30 - Após encerramento das apostas serão sorteados os ternos dos animais confirmados para a disputa no domingo (25/9), e logo a seguir será servido o jantar para os presentes; Domingo (25/9): 10h - Encerramento no Padoque dos animais participantes, 13h30 - Realização de apostas para o público apostador, 16h - Horário de início da realização dos ternos classificatórios para a grande final de 2ª Feira (26/9); 2ª Feira (26/9): 9h30 - Encerramento no padoque dos animais finalistas, 15h30 - Disputa da grande final do 5° GP São Jerônimo, 16h30 - Cerimônia de premiação e realização do pagamento das apostas.
* INFORMAÇÕES: (51) 9113-3867, (51) 9972-4949 e (51) 9155-2100.
* PROGRAMAÇÃO - 6ª Feira (23/9): 20h30 - “Noite do Coqueiro”- Confirmação dos animais para a disputa do GP, 21h30 - Jantar de confraternização oferecido pelo J.C.Jeronimense para profissionais, treinadores, proprietários e criadores dos animais participantes do V GP São Jerônimo; Sábado (24/9): 18h30 - Passeio dos animais confirmados nas dependências do J.C. Jeronimense com a correspondente apresentação de cada animal para o público, 20h30 - Show Nativista, 21h15 - Início das homenagens e remates do V GP São Jerônimo, no J.C.Jeronimense, 23h30 - Após encerramento das apostas serão sorteados os ternos dos animais confirmados para a disputa no domingo (25/9), e logo a seguir será servido o jantar para os presentes; Domingo (25/9): 10h - Encerramento no Padoque dos animais participantes, 13h30 - Realização de apostas para o público apostador, 16h - Horário de início da realização dos ternos classificatórios para a grande final de 2ª Feira (26/9); 2ª Feira (26/9): 9h30 - Encerramento no padoque dos animais finalistas, 15h30 - Disputa da grande final do 5° GP São Jerônimo, 16h30 - Cerimônia de premiação e realização do pagamento das apostas.
* INFORMAÇÕES: (51) 9113-3867, (51) 9972-4949 e (51) 9155-2100.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Jockey Club de São Paulo: ainda mais melhorias para o Turfe!
O Jockey Club de São Paulo está trabalhando fortemente para garantir o crescimento do Turfe. As medidas implantadas nas nossas modalidades de apostas nos últimos meses, aliadas à confiabilidade do nosso sistema de apostas on-line, estão garantindo uma linha de crescimento bastante expressiva no nosso movimento geral de apostas. São resultados que nos dão a confiança necessária para seguir em frente nas mudanças.
Agora nos preparamos para tentar mais um salto de qualidade em nossas corridas. Estamos ultimando a instalação do nosso segundo disco de chegada. Ele será instalado na altura dos 200 metros finais, propiciando a realização de provas em distâncias até então inexistentes ou pouco utilizadas, além de proporcionar mudanças de trajetos que acarretem em disputas mais justas e acirradas.
Os benefícios das medidas serão muitos. Poderemos, por exemplo, contar com provas de 1200 metros na grama, fato que não ocorre desde que o prolongamento da reta de chegada foi diminuído de 1200 para 1000 metros. O novo disco propiciará, também, que provas de 800 metros na grama, no caso de mudança de pista, sejam disputados em 900 metros na areia, com largada na altura dos 1300 metros, correndo pela variante e chegando nos 200 metros finais.
Provas de 1800 metros, tanto na areia quanto na grama, poderão ser mais constantes em nossos programas, pois essa distância na areia poderá ser disputada com largada nos 2200 metros, correndo pela variante, com chegada na altura dos 200 metros finais.
Muitas outras opções irão surgir, como, por exemplo, provas de 1300 metros na grama, largando da altura dos 1500, com chegada no novo disco, não havendo, dessa forma, a necessidade de uma curva muito próxima da largada, o que atualmente prejudica muito os cavalos que largam por fora.
As observações das provas é que levarão as conclusões de quais distâncias poderão vir a ser disputadas usando o disco b, o segundo disco.
Esperamos que as medidas sejam aprovadas pelos turfistas e informamos que novas medidas para melhorar nosso espetáculo estão em curso. Em breve, teremos mais novidades.
Agora nos preparamos para tentar mais um salto de qualidade em nossas corridas. Estamos ultimando a instalação do nosso segundo disco de chegada. Ele será instalado na altura dos 200 metros finais, propiciando a realização de provas em distâncias até então inexistentes ou pouco utilizadas, além de proporcionar mudanças de trajetos que acarretem em disputas mais justas e acirradas.
Os benefícios das medidas serão muitos. Poderemos, por exemplo, contar com provas de 1200 metros na grama, fato que não ocorre desde que o prolongamento da reta de chegada foi diminuído de 1200 para 1000 metros. O novo disco propiciará, também, que provas de 800 metros na grama, no caso de mudança de pista, sejam disputados em 900 metros na areia, com largada na altura dos 1300 metros, correndo pela variante e chegando nos 200 metros finais.
Provas de 1800 metros, tanto na areia quanto na grama, poderão ser mais constantes em nossos programas, pois essa distância na areia poderá ser disputada com largada nos 2200 metros, correndo pela variante, com chegada na altura dos 200 metros finais.
Muitas outras opções irão surgir, como, por exemplo, provas de 1300 metros na grama, largando da altura dos 1500, com chegada no novo disco, não havendo, dessa forma, a necessidade de uma curva muito próxima da largada, o que atualmente prejudica muito os cavalos que largam por fora.
As observações das provas é que levarão as conclusões de quais distâncias poderão vir a ser disputadas usando o disco b, o segundo disco.
Esperamos que as medidas sejam aprovadas pelos turfistas e informamos que novas medidas para melhorar nosso espetáculo estão em curso. Em breve, teremos mais novidades.
De Turfe um pouco..., por Mário Rozano
O nome desta coluna é uma homenagem ao autor do livro De turfe um Pouco, do jornalista Benito José Beirutti, editado em 1988, sob os auspícios do Bar, ou melhor, do Restaurante Porto Velho – por estas coisas da vida, o local era a antiga sede da Protectora do Turf, atual Jockey Club do Rio Grande do Sul, onde a jogatina predominava. Hoje, o prédio, que foi vizinho do Clube dos Caçadores nos anos 20, é um estacionamento, porém, contém ainda entre os carros... de turfe um pouco... Benito era um cliente contumaz do bar, do café da manhã ao jantar, e com ele um grupo de fiéis amigos que conquistara pelo imenso patrimônio pessoal, de personalidade forte, companhia simpática, com o humor que sempre despontava em qualquer discussão, sobre os mais variados assuntos. Benito possuía inteligência e ironia refinada e textos bem articulados, e sobretudo, um turfista apaixonado. Herdou o gosto pelos cavalos e o talento de escrever sobre turfe de seu pai, Heitor Brasil Beirutti.
Colunista do Correio do Povo e diretor da revista A Semana Esportiva nos anos 40, Heitor Brasil conduzia o filho para o melhor lugar no partidor, para buscar a vanguarda tão logo levantasse a fita. As 19 anos, Benito assinou no Diário de Notícias resenhas e crônicas das corridas no pradinho do Moinhos de Vento. Não tardou e ingressou no Correio, para criar a coluna Photo Chart, logo virou leitura obrigatória na página de turfe, com um toque especial nas matérias, e de turfe um pouco...
Visionário, revolucionou a imprensa especializada em 1958 com a criação da revista Turfe de Bolso. Começando pelo formato da publicação que lhe originou o nome. Apesar do descrédito inicial, virou sucesso de marketing, circulou por vários e vários, com Benito e seu irmão René, em suas rédeas.
Na semana passada recebi uma história, com H maiúsculo, do meu amigo Davi Castiel Menda - matemático, jornalista e turfista do passado, de intensa atuação na mídia burrera, desde a Rádio Metrópole a famosa equipe da Rádio Itaí "No Turfe de Ponta a Ponta", comandada pelo Vergara -, com o Jorge Rolla, o Foguinho II de protagonista. Seu Rolla era uma personalidade marcante da cidade. Imediatamente me veio a nostalgia, que entrou na raia e na manta... de turfe um pouco...
Aí vai o relato narrado como uma carreira pelo Davi, que é da mesma turma do Benito Beirutti,, do Mário Joaquim Rossano, do Jorge Rolla, e para completar o placar premiado, de todos os turfistas e jogadores apaixonados: Aposto no fim do mundo!
Das pessoas que conheci em minha vida, uma das mais exuberantes chamava-se Jorge Rolla. Sempre elegantemente vestido, deixava seus interlocutores em êxtase ao comentar fatos passados, principalmente pelas suas fantásticas e extraordinárias histórias, geralmente versando sobre apostas.
O seu Rolla – como era mais conhecido – apostava qualquer coisa, qualquer coisa mesmo: resultado de eleições, futebol, corrida de cavalos, previsão do tempo, par ou ímpar nas placas de automóvel, etc. Imagine, hipoteticamente, esta situação invulgar: alguém tinha palpite que o Íbis (auto-considerado o pior time de futebol do Brasil) venceria o Barcelona, numa hipotética partida entre os dois, por 16x0 – era só procurar pelo seu Rolla. Ele arbitrava a cotação, tal qual a bolsa de apostas londrina, e respondia na hora: pago 40.000 por 1 - ou seja, se o Íbis ganhasse do Real Madrid exatamente de 16x0, o apostador receberia R$ 40.000,00; caso contrário o seu Rolla ganharia R$ 1,00. Resumindo, pura diversão para o apostador - mesmo considerando-se a relação custo/benefício - mas para o seu Rolla a aposta era encarada com a maior seriedade.
É claro que apostas esdrúxulas semelhantes a essa eram invariavelmente ganhas por ele, mas um dia a casa caiu, através de uma aposta inteligente, que merece ser escrita e contada, antes que se perca no tempo. O seu Rolla foi procurado por um comerciante, homem de muitas posses, que lhe propôs esta singular proposição: ele afirmava que o sol continuaria a nascer diariamente, durante os próximos 365 dias. À primeira vista, uma obviedade; nas entrelinhas, o proponente jogava a responsabilidade ao seu Rolla de apostar no fim do mundo. Entretanto, considerando-se que à época, me parece que em 1961, assistíamos com preocupação aos lances da guerra-fria entre Estados Unidos e Rússia, não seria um evento tão inesperado como poderia parecer.
Mas afinal, qual a cotação para o caso do não nascimento do sol e conseqüentemente a ocorrência do fim do mundo? Esta a indagação que deixou a todos curiosos. Fiel ao lema de não recusar uma aposta e com sua honra de apostador em xeque, o seu Rolla pediu prazo de um dia para dar a resposta, e comentam que até fórmulas e livros de Laplace - um dos pioneiros em cálculo de probabilidades -, foram consultados. Conforme combinado, no dia seguinte, com um público recorde em volta, quase todos sócios do tradicional Clube do Comércio, informou a cotação: “considerando os hábitos regulares do sol no passado, a chance dele não nascer é de uma para 2.103.495”. Isto significava que, se o sol não nascesse, em qualquer dia do próximo ano, ele receberia do apostador R$ 2.103.495,00 – caso contrário teria que desembolsar durante um ano, R$ 1,00 diariamente. O sujeito topou e um aperto de mão selou a aposta.
Passado aquele momento natural de perplexidade em que todos falam com todos ao mesmo tempo, os amigos mais chegados se questionavam: o autor da aposta gerara um paradoxo, uma verdadeira armadilha em que somente ele se beneficiaria. Se o sol continuasse nascendo diariamente, o que era infinitamente o mais provável, ele, o apostador, receberia um total de R$ 365,00. Caso o fim do mundo se tornasse uma realidade, ou seja, o sol parasse de nascer, o apostador, teoricamente, teria que pagar mais de dois milhões, que o seu Rolla nunca chegaria a receber. Qual a vantagem em aceitar uma aposta dessas?
Saboreiem a genial resposta do seu Rolla:
- Em primeiro lugar, se eu recusasse esta aposta, aquilo pelo qual eu lutei durante toda a vida, a seriedade, a palavra, cairia por terra e eu nunca mais poderia pensar em apostar, sequer grãos de feijão. Em segundo lugar, espero pagar com a maior satisfação R$ 1,00 diariamente, sinal de que todos nós conseguimos ultrapassar a barreira de mais um dia, vivos.
Continuou seu Rolla,
- Mas, se o impensável acontecer, e o sol não nascer, tenho a mais absoluta certeza de que, pelo menos no último milionésimo de segundo antes do fim, eu ainda terei tempo para pensar, e por que não, vibrar: ganhei dois milhões!
Posfácio:
Jorge Rolla era chamado pelos mais íntimos por Foguinho, mesmo apelido do Irmão, o não menos famoso Osvaldo Rolla, treinador do Grêmio e Cruzeiro e mais tarde cronista desportivo. Jorge Rolla foi um turfista apaixonado re dos grandes ganhadores da Loteria Esportiva nas décadas de 70 e 80, sendo inclusive objeto de reportagem da revista Veja por esse motivo. Faleceu em oito de julho de 2004 e foi um dos meus maiores amigos. Essa crônica é em sua homenagem. Davi Castiel Menda.
O Jorge Rolla era grade amigo de meu pai o ex-jóquei Mário Joaquim Rossano, habitual frequentador de nossa residência, era também proprietário do cavalo Luigi, que ilustra esta coluna, uma homenagem ao Foguinho e ao Benito.
Colunista do Correio do Povo e diretor da revista A Semana Esportiva nos anos 40, Heitor Brasil conduzia o filho para o melhor lugar no partidor, para buscar a vanguarda tão logo levantasse a fita. As 19 anos, Benito assinou no Diário de Notícias resenhas e crônicas das corridas no pradinho do Moinhos de Vento. Não tardou e ingressou no Correio, para criar a coluna Photo Chart, logo virou leitura obrigatória na página de turfe, com um toque especial nas matérias, e de turfe um pouco...
Visionário, revolucionou a imprensa especializada em 1958 com a criação da revista Turfe de Bolso. Começando pelo formato da publicação que lhe originou o nome. Apesar do descrédito inicial, virou sucesso de marketing, circulou por vários e vários, com Benito e seu irmão René, em suas rédeas.
Na semana passada recebi uma história, com H maiúsculo, do meu amigo Davi Castiel Menda - matemático, jornalista e turfista do passado, de intensa atuação na mídia burrera, desde a Rádio Metrópole a famosa equipe da Rádio Itaí "No Turfe de Ponta a Ponta", comandada pelo Vergara -, com o Jorge Rolla, o Foguinho II de protagonista. Seu Rolla era uma personalidade marcante da cidade. Imediatamente me veio a nostalgia, que entrou na raia e na manta... de turfe um pouco...
Aí vai o relato narrado como uma carreira pelo Davi, que é da mesma turma do Benito Beirutti,, do Mário Joaquim Rossano, do Jorge Rolla, e para completar o placar premiado, de todos os turfistas e jogadores apaixonados: Aposto no fim do mundo!
Das pessoas que conheci em minha vida, uma das mais exuberantes chamava-se Jorge Rolla. Sempre elegantemente vestido, deixava seus interlocutores em êxtase ao comentar fatos passados, principalmente pelas suas fantásticas e extraordinárias histórias, geralmente versando sobre apostas.
O seu Rolla – como era mais conhecido – apostava qualquer coisa, qualquer coisa mesmo: resultado de eleições, futebol, corrida de cavalos, previsão do tempo, par ou ímpar nas placas de automóvel, etc. Imagine, hipoteticamente, esta situação invulgar: alguém tinha palpite que o Íbis (auto-considerado o pior time de futebol do Brasil) venceria o Barcelona, numa hipotética partida entre os dois, por 16x0 – era só procurar pelo seu Rolla. Ele arbitrava a cotação, tal qual a bolsa de apostas londrina, e respondia na hora: pago 40.000 por 1 - ou seja, se o Íbis ganhasse do Real Madrid exatamente de 16x0, o apostador receberia R$ 40.000,00; caso contrário o seu Rolla ganharia R$ 1,00. Resumindo, pura diversão para o apostador - mesmo considerando-se a relação custo/benefício - mas para o seu Rolla a aposta era encarada com a maior seriedade.
É claro que apostas esdrúxulas semelhantes a essa eram invariavelmente ganhas por ele, mas um dia a casa caiu, através de uma aposta inteligente, que merece ser escrita e contada, antes que se perca no tempo. O seu Rolla foi procurado por um comerciante, homem de muitas posses, que lhe propôs esta singular proposição: ele afirmava que o sol continuaria a nascer diariamente, durante os próximos 365 dias. À primeira vista, uma obviedade; nas entrelinhas, o proponente jogava a responsabilidade ao seu Rolla de apostar no fim do mundo. Entretanto, considerando-se que à época, me parece que em 1961, assistíamos com preocupação aos lances da guerra-fria entre Estados Unidos e Rússia, não seria um evento tão inesperado como poderia parecer.
Mas afinal, qual a cotação para o caso do não nascimento do sol e conseqüentemente a ocorrência do fim do mundo? Esta a indagação que deixou a todos curiosos. Fiel ao lema de não recusar uma aposta e com sua honra de apostador em xeque, o seu Rolla pediu prazo de um dia para dar a resposta, e comentam que até fórmulas e livros de Laplace - um dos pioneiros em cálculo de probabilidades -, foram consultados. Conforme combinado, no dia seguinte, com um público recorde em volta, quase todos sócios do tradicional Clube do Comércio, informou a cotação: “considerando os hábitos regulares do sol no passado, a chance dele não nascer é de uma para 2.103.495”. Isto significava que, se o sol não nascesse, em qualquer dia do próximo ano, ele receberia do apostador R$ 2.103.495,00 – caso contrário teria que desembolsar durante um ano, R$ 1,00 diariamente. O sujeito topou e um aperto de mão selou a aposta.
Passado aquele momento natural de perplexidade em que todos falam com todos ao mesmo tempo, os amigos mais chegados se questionavam: o autor da aposta gerara um paradoxo, uma verdadeira armadilha em que somente ele se beneficiaria. Se o sol continuasse nascendo diariamente, o que era infinitamente o mais provável, ele, o apostador, receberia um total de R$ 365,00. Caso o fim do mundo se tornasse uma realidade, ou seja, o sol parasse de nascer, o apostador, teoricamente, teria que pagar mais de dois milhões, que o seu Rolla nunca chegaria a receber. Qual a vantagem em aceitar uma aposta dessas?
Saboreiem a genial resposta do seu Rolla:
- Em primeiro lugar, se eu recusasse esta aposta, aquilo pelo qual eu lutei durante toda a vida, a seriedade, a palavra, cairia por terra e eu nunca mais poderia pensar em apostar, sequer grãos de feijão. Em segundo lugar, espero pagar com a maior satisfação R$ 1,00 diariamente, sinal de que todos nós conseguimos ultrapassar a barreira de mais um dia, vivos.
Continuou seu Rolla,
- Mas, se o impensável acontecer, e o sol não nascer, tenho a mais absoluta certeza de que, pelo menos no último milionésimo de segundo antes do fim, eu ainda terei tempo para pensar, e por que não, vibrar: ganhei dois milhões!
Posfácio:
Jorge Rolla era chamado pelos mais íntimos por Foguinho, mesmo apelido do Irmão, o não menos famoso Osvaldo Rolla, treinador do Grêmio e Cruzeiro e mais tarde cronista desportivo. Jorge Rolla foi um turfista apaixonado re dos grandes ganhadores da Loteria Esportiva nas décadas de 70 e 80, sendo inclusive objeto de reportagem da revista Veja por esse motivo. Faleceu em oito de julho de 2004 e foi um dos meus maiores amigos. Essa crônica é em sua homenagem. Davi Castiel Menda.
O Jorge Rolla era grade amigo de meu pai o ex-jóquei Mário Joaquim Rossano, habitual frequentador de nossa residência, era também proprietário do cavalo Luigi, que ilustra esta coluna, uma homenagem ao Foguinho e ao Benito.
Polla de Potrillos peruana foi de Mr. Dany
O chileno Mr. Dany (Powerscout e As Told, por A.P.Indy), criação do Haras Paso Nevado, propriedade da Caballeriza Dona Licha, foi o ganhador da milha da Polla de Potrillos (G1), na areia de Monterrico, primeira prova da quádrupla coroa peruana.
Dirigido por C. Trujillo e preparado por A. Morales, ele derrotou (foto Jockey Club del Peru) por 3/4 de corpo seu companheiro de cocheira, o americano Fly Lexix Fly (Badge of Silver e Backy Loves Silver, por Silver Charm), na condição de M. Arenas.
Em terceiro, a meio corpo, terminou o favorito Invictus, um peruano filho de Apprentice e Vida Brava, por Janfranco), com Edwin Talaverano up.
Dirigido por C. Trujillo e preparado por A. Morales, ele derrotou (foto Jockey Club del Peru) por 3/4 de corpo seu companheiro de cocheira, o americano Fly Lexix Fly (Badge of Silver e Backy Loves Silver, por Silver Charm), na condição de M. Arenas.
Em terceiro, a meio corpo, terminou o favorito Invictus, um peruano filho de Apprentice e Vida Brava, por Janfranco), com Edwin Talaverano up.
Cristal cometários e indicações para quinta feira
Comentários e indicações para as corridas do dia 22 de setembro de 2011
1º páreo - Dalloz despencou de turma e aqui deve vencer. Sul Brasileiro, Ocean View e Villa-Lobos nos parecem os únicos capazes de derrotar o favorito.
DALLOZ - SUL BRASILEIRO (7-4) - OCEAN VIEW - VILLA-LOBOS
2º páreo - Prova bastante equilibrada, vamos com a ordem: La Monroe, Noite Sulina, Trouble Girl, Lady Lee e Recurso Natural.
LA MONROE - NOITE SULINA (2-3) - TROUBLE GIRL - LADY LEE
3º páreo - Fastest Forever é a força do retrospecto e dificilmente será derrotada. Florão de Tropa parou para reparos e volta em condições de lutar pela vitória. Depois Miss Fast e Paixão Tropical.
FASTEST FOREVER - FLORÃO DE TROPA (4-3) - MISS FAST - PAIXÃO TROPICAL
4º páreo - Gallon tem atuado em alto nível e certamente chegara entre os primeiros. Super Boat venceu como craque, se confirmar ja podem pagar as pules jogadas nele. Nicholson é ótimo corredor, se vencer, não será nenhum tipo de surpresa. Seaport terá prova favorável e pode vencer novamente. Jungle Drive traz uma ficha que pode ser suficiente para lutar pelo topo do placar.
GALLON - SUPER BOAT (4-6) - NICHOLSON – SEAPORT
5º páreo - Grecco Sim além de ser um cavalo de muitas qualidades, é o mais aguerrido na distância e deve vencer. Eu Te Amo esta em ótima forma e deve ser encarada como forte adversária. Campo D'una é tido como um potro diferenciado e sua parceria esta muito confiante na vitória. A seguir, Ebony Graff e Quinteros Mann.
GRECCO SIM - EU TE AMO (4-5) - CAMPO D'UNA - EBONY GRAFF
6º páreo - Fogo do Mig estreia com ótima fama e tem boas chances de debutar com vitória. Huella Sup tem o "selo" do Haras Maluga e deve ser respeitada. Tempest Black vem de ótima corrida e deve ser respeitado. Arimano levou uma corrida e agora pode vencer com pule boa.
FOGO DO MIG - HUELLA SUP (4-3) - TEMPEST BLACK – ARIMANO
7º páreo - Queraíba quase caiu na partida e ainda fez ótima corrida, por isso será nossa indicada. Cédula Verde tem atuado com destaque e pode atropelar em tempo de buscar a vitória. Tarantela Alegre agora esta em distância do seu agrado e pode vencer. Olho vivo em Daylight Dancer e Uma e Mexa.
QUERAÍBA - CEDULA VERDE(3-9) - TARANTELA ALEGRE - DAYLIGHT DANCER
8º páreo - Vamos insistir na marcação de Ton Lua que nos parece superior a esta turma. O Alpinista e Doctor's Brooklin são inimigos temíveis. Susumo, Gallardo e Lambe Espora também entram em pista em condições de buscar o lugar mais alto do placar.
TON LUA - O ALPINISTA (7-6) DOCTOR'S BROOKLIN – SUSUMO
9º páreo - Mestre Curinga depende apenas de boa partida para vencer. Jet Storm na última teve percurso embaralhado e agora é carne de pescoço. Dell'arca anda tinindo e pode vencer sem susto. Xeque Xeque também precisa ser respeitado. Bird Winner pode pegar a ponta e parar só depois do espelho. Os demais só como surpresa.
MESTRE CURINGA - JET STORM (7-6) DELL'ARCA - XEQUE XEQUE
10º páreo - Tendo em vista a fraqueza da turma, vamos optar pelas estreantes Viper Lady, Tiffany Glory, Adrenalina e Avena Bay. Entre as corridas, é bom tomar cuidado com Tarde do Sol, Big Inicência e Águia Máxima.
VIPER LADY - TIFFANY GLORY (4-3) ADRENALINA - AVENA BAY
1º páreo - Dalloz despencou de turma e aqui deve vencer. Sul Brasileiro, Ocean View e Villa-Lobos nos parecem os únicos capazes de derrotar o favorito.
DALLOZ - SUL BRASILEIRO (7-4) - OCEAN VIEW - VILLA-LOBOS
2º páreo - Prova bastante equilibrada, vamos com a ordem: La Monroe, Noite Sulina, Trouble Girl, Lady Lee e Recurso Natural.
LA MONROE - NOITE SULINA (2-3) - TROUBLE GIRL - LADY LEE
3º páreo - Fastest Forever é a força do retrospecto e dificilmente será derrotada. Florão de Tropa parou para reparos e volta em condições de lutar pela vitória. Depois Miss Fast e Paixão Tropical.
FASTEST FOREVER - FLORÃO DE TROPA (4-3) - MISS FAST - PAIXÃO TROPICAL
4º páreo - Gallon tem atuado em alto nível e certamente chegara entre os primeiros. Super Boat venceu como craque, se confirmar ja podem pagar as pules jogadas nele. Nicholson é ótimo corredor, se vencer, não será nenhum tipo de surpresa. Seaport terá prova favorável e pode vencer novamente. Jungle Drive traz uma ficha que pode ser suficiente para lutar pelo topo do placar.
GALLON - SUPER BOAT (4-6) - NICHOLSON – SEAPORT
5º páreo - Grecco Sim além de ser um cavalo de muitas qualidades, é o mais aguerrido na distância e deve vencer. Eu Te Amo esta em ótima forma e deve ser encarada como forte adversária. Campo D'una é tido como um potro diferenciado e sua parceria esta muito confiante na vitória. A seguir, Ebony Graff e Quinteros Mann.
GRECCO SIM - EU TE AMO (4-5) - CAMPO D'UNA - EBONY GRAFF
6º páreo - Fogo do Mig estreia com ótima fama e tem boas chances de debutar com vitória. Huella Sup tem o "selo" do Haras Maluga e deve ser respeitada. Tempest Black vem de ótima corrida e deve ser respeitado. Arimano levou uma corrida e agora pode vencer com pule boa.
FOGO DO MIG - HUELLA SUP (4-3) - TEMPEST BLACK – ARIMANO
7º páreo - Queraíba quase caiu na partida e ainda fez ótima corrida, por isso será nossa indicada. Cédula Verde tem atuado com destaque e pode atropelar em tempo de buscar a vitória. Tarantela Alegre agora esta em distância do seu agrado e pode vencer. Olho vivo em Daylight Dancer e Uma e Mexa.
QUERAÍBA - CEDULA VERDE(3-9) - TARANTELA ALEGRE - DAYLIGHT DANCER
8º páreo - Vamos insistir na marcação de Ton Lua que nos parece superior a esta turma. O Alpinista e Doctor's Brooklin são inimigos temíveis. Susumo, Gallardo e Lambe Espora também entram em pista em condições de buscar o lugar mais alto do placar.
TON LUA - O ALPINISTA (7-6) DOCTOR'S BROOKLIN – SUSUMO
9º páreo - Mestre Curinga depende apenas de boa partida para vencer. Jet Storm na última teve percurso embaralhado e agora é carne de pescoço. Dell'arca anda tinindo e pode vencer sem susto. Xeque Xeque também precisa ser respeitado. Bird Winner pode pegar a ponta e parar só depois do espelho. Os demais só como surpresa.
MESTRE CURINGA - JET STORM (7-6) DELL'ARCA - XEQUE XEQUE
10º páreo - Tendo em vista a fraqueza da turma, vamos optar pelas estreantes Viper Lady, Tiffany Glory, Adrenalina e Avena Bay. Entre as corridas, é bom tomar cuidado com Tarde do Sol, Big Inicência e Águia Máxima.
VIPER LADY - TIFFANY GLORY (4-3) ADRENALINA - AVENA BAY
Três joquetas representarão o Brasil neste domingo, no Peru
Aderlândia Alves, Jeane Alves e Josiane Gulart, irão representar o turfe brasileiro no II Campeonato Internacional de Joquetas, a ser disputado neste domingo, dia 25, no Hipódromo de Monterrico, no Peru.
As outras 9 participantes são : Kayla Stra (Austrália), Zarella Ore (Peru), Camila Soto (Chile), Maria Bruzual (Chile), Yolanda Del Rosario (Peru), Lucrecia Carabajal (Argentina), Anita Aedo (Chile), Andreas Marinha (Argentina) e Maria Scaldaferri (Argentina).
Por sorteio, Josiane Gulart, campeã da 1ª edição deste torneio, há 2 anos, irá montar Divina Pasión, no 4º páreo, um handicap em 1.000 metros, areia, Mr. Maverick, no 7º, handicap em 1.200 metros, areia, e Torna Sorrento, no 10º, handicap, em 1.400 metros, grama ; Jeane Alves estará no dorso de Relincho, no 4º, de Daddy's Girl, no 7º e de Jay Tee, no 10º e Aderlândia Alves conduzirá Temperado, no 4º, Di Caprio, no 7º e Lincoln, no 10º.
As brasileiras tem viagem marcada com destino à Lima, para quinta-feira, dia 22.
As outras 9 participantes são : Kayla Stra (Austrália), Zarella Ore (Peru), Camila Soto (Chile), Maria Bruzual (Chile), Yolanda Del Rosario (Peru), Lucrecia Carabajal (Argentina), Anita Aedo (Chile), Andreas Marinha (Argentina) e Maria Scaldaferri (Argentina).
Por sorteio, Josiane Gulart, campeã da 1ª edição deste torneio, há 2 anos, irá montar Divina Pasión, no 4º páreo, um handicap em 1.000 metros, areia, Mr. Maverick, no 7º, handicap em 1.200 metros, areia, e Torna Sorrento, no 10º, handicap, em 1.400 metros, grama ; Jeane Alves estará no dorso de Relincho, no 4º, de Daddy's Girl, no 7º e de Jay Tee, no 10º e Aderlândia Alves conduzirá Temperado, no 4º, Di Caprio, no 7º e Lincoln, no 10º.
As brasileiras tem viagem marcada com destino à Lima, para quinta-feira, dia 22.
TBS: Catálogo do Leilão "GP Paraná" já está disponível
Os turfistas interessados já podem visualizar e imprimir o catálogo do 28o Leilão Especial do GP Paraná, este ano trazendo como grande atração a Oferta Total do Plantel do HARAS BELMONT, um dos mais tradicionais e vitoriosos do nosso turfe, e que pela primeira vez irá colocar à venda todo o seu altamente qualificado plantel.
Tambem o tradicionalíssimo Haras Valente fará uma redução de seu plantel de treinamento, abrindo vagas para os potros 2009, e oferecerá seus 9 mais qualificados produtos, apenas reservando algumas femeas em campanha para futuro aproveitamento reprodutivo.
O leilão está repleto de atrações, entre as quais produtos clássicos, inclusive com place em Grupo 1, potros invictos, animais que acabam de competir em G1 (GP Ipiranga), incluindo produtos de Wild Event, Blade Prospector, Romarin, Thignon Lafré, Tiger Heart, Inexplicable, Put it Back, Bonapartiste, A Good Reason, Music Prospector e Burooj.
Também ganham destaque os diversos animais clássicos, entre eles produtos inscritos no GP Paraná, na Milha (este leilão já vendeu 4 ganhadores da Milha!), e no velocidade, e um excepcional potro de 500 kg, da geração 2009, filho de Romarin e irmão próprio de 2 clássicos, inclusive o G1 Grená, em doma.
Fonte: TBS
Tambem o tradicionalíssimo Haras Valente fará uma redução de seu plantel de treinamento, abrindo vagas para os potros 2009, e oferecerá seus 9 mais qualificados produtos, apenas reservando algumas femeas em campanha para futuro aproveitamento reprodutivo.
O leilão está repleto de atrações, entre as quais produtos clássicos, inclusive com place em Grupo 1, potros invictos, animais que acabam de competir em G1 (GP Ipiranga), incluindo produtos de Wild Event, Blade Prospector, Romarin, Thignon Lafré, Tiger Heart, Inexplicable, Put it Back, Bonapartiste, A Good Reason, Music Prospector e Burooj.
Também ganham destaque os diversos animais clássicos, entre eles produtos inscritos no GP Paraná, na Milha (este leilão já vendeu 4 ganhadores da Milha!), e no velocidade, e um excepcional potro de 500 kg, da geração 2009, filho de Romarin e irmão próprio de 2 clássicos, inclusive o G1 Grená, em doma.
Fonte: TBS
Nos bastidores da Gávea
Os cavalos Selo Olímpico e Olimpic Time já estão no Paraná, com o treinador M.F.Gusso. Com intuito de correrem algum páreo na semana máxima do Paraná.
O cavalo Serial Killer, de propriedade do Stud Laurifer, teve um contratempo e está se recuperando no Haras Iposeiras.
O treinador Lucas Eller explodiu essa semana de alegria com a égua Fair Class de Raphael Salomão, que teve no seu dividendo 54,70 por cada real jogado.
Dulcinio Guignoni faturou mais um clássico. Dessa vez para o Stud Grenoble (Taunay) com o animal Tank Boy, numa direção precisa de D.Duarte.
O treinador Darci Minetto foi o destaque da semana escrevendo poucos animais, ganhando 4 corridas na semana: Pule Um (M.Maxini), Xangô (M.Soares), Tabloid (M.Mazini) e Deixa pra Mim (V.Ribeiro). Linda vitória de Tabloid do Stud Racing Time que com essa vitória chegou à 70ª vitória do Stud. A vitória de número 71 deverá ser Birrrenta, que vem de bom segundo lugar.
O aprendiz Luan da Silva Machado de 3ª categoria, não montou Deixa para mim por ter se machucado no box, mais precisamente o calcanhar. Mas hoje, já se encontra bem e deverá montar na próxima semana.
A égua de 4 anos, oriunda de São Paulo, Spacecraft do titular Mario Sparano Vitelli correrá essa semana na Gávea, o Grande Prêmio Costa Ferraz (grupo III) em mil metros grama. E terá a direção de Marcos Mazini e preparo de Paulo dos Santos Lopes.
Estão chegando à Gávea, oriundos do Cristal (RS), dois animais> Las Guitarras e Pride Runner. Ambos ganhadores que pegarão perdedores na Gávea.
Nas copas leilões deu a lógica. Joe Diesel e Licca Chan. Ambos preparados por D.Guignoni. Detalhe: um dos proprietários do Stud Globo esteve presente na Gávea. Dr. Raul Régis de Freitas Lima, que inclusive veio também para assistir Vasco x Grêmio. Ganhou nas pistas, porém no gramado levou um galope, e o cavalo Let me Free do Stud Escorial correu o mesmo páreo do vice presidente do vasco. Perdeu nas pistas de grama da Gávea e ganhou na grama do São Januário.
A égua estreante Very Emotions, como o nome mesmo diz, irá dar muitas emoções à família Weber, do Haras Anderon. Largou e acabou em boa lei. Seu jóquei Ilson Correa não precisou exigir muito dela no percurso. Vai dar o que falar.
Marcos Mazini, chegou às suas 1.000 vitórias, montando Next Flight de propriedade do Haras The Best, e ainda deu rateio compensador. Na foto da vitória teve até faixa. Parabéns!
Olympic Man do Haras Regina, deverá correr contra as feras na milha Aye Lad, Kito Hope e Cir Ltda. Pois demonstrou ser um ótimo arenático.
Essa semana, mais precisamente no domingo, teremos homenagem ao sr. Chico Anysio. Justa homenagem em vida à um dos ilustres turfistas do turfe carioca. Parabéns, JCB, pela homenagem.
por Leandro Mancuso
O cavalo Serial Killer, de propriedade do Stud Laurifer, teve um contratempo e está se recuperando no Haras Iposeiras.
O treinador Lucas Eller explodiu essa semana de alegria com a égua Fair Class de Raphael Salomão, que teve no seu dividendo 54,70 por cada real jogado.
Dulcinio Guignoni faturou mais um clássico. Dessa vez para o Stud Grenoble (Taunay) com o animal Tank Boy, numa direção precisa de D.Duarte.
O treinador Darci Minetto foi o destaque da semana escrevendo poucos animais, ganhando 4 corridas na semana: Pule Um (M.Maxini), Xangô (M.Soares), Tabloid (M.Mazini) e Deixa pra Mim (V.Ribeiro). Linda vitória de Tabloid do Stud Racing Time que com essa vitória chegou à 70ª vitória do Stud. A vitória de número 71 deverá ser Birrrenta, que vem de bom segundo lugar.
O aprendiz Luan da Silva Machado de 3ª categoria, não montou Deixa para mim por ter se machucado no box, mais precisamente o calcanhar. Mas hoje, já se encontra bem e deverá montar na próxima semana.
A égua de 4 anos, oriunda de São Paulo, Spacecraft do titular Mario Sparano Vitelli correrá essa semana na Gávea, o Grande Prêmio Costa Ferraz (grupo III) em mil metros grama. E terá a direção de Marcos Mazini e preparo de Paulo dos Santos Lopes.
Estão chegando à Gávea, oriundos do Cristal (RS), dois animais> Las Guitarras e Pride Runner. Ambos ganhadores que pegarão perdedores na Gávea.
Nas copas leilões deu a lógica. Joe Diesel e Licca Chan. Ambos preparados por D.Guignoni. Detalhe: um dos proprietários do Stud Globo esteve presente na Gávea. Dr. Raul Régis de Freitas Lima, que inclusive veio também para assistir Vasco x Grêmio. Ganhou nas pistas, porém no gramado levou um galope, e o cavalo Let me Free do Stud Escorial correu o mesmo páreo do vice presidente do vasco. Perdeu nas pistas de grama da Gávea e ganhou na grama do São Januário.
A égua estreante Very Emotions, como o nome mesmo diz, irá dar muitas emoções à família Weber, do Haras Anderon. Largou e acabou em boa lei. Seu jóquei Ilson Correa não precisou exigir muito dela no percurso. Vai dar o que falar.
Marcos Mazini, chegou às suas 1.000 vitórias, montando Next Flight de propriedade do Haras The Best, e ainda deu rateio compensador. Na foto da vitória teve até faixa. Parabéns!
Olympic Man do Haras Regina, deverá correr contra as feras na milha Aye Lad, Kito Hope e Cir Ltda. Pois demonstrou ser um ótimo arenático.
Essa semana, mais precisamente no domingo, teremos homenagem ao sr. Chico Anysio. Justa homenagem em vida à um dos ilustres turfistas do turfe carioca. Parabéns, JCB, pela homenagem.
por Leandro Mancuso
Pelotas: Resultados da 8ª reunião da temporada
No ultimo, foram realizados 4 páreos pela 8ª reunião da temporada 2011/2012 no Hipódromo da Tablada.
Nos 1.600 metros do 1º páreo, quem chegou na frente marcando 103", e garantiu o prêmio foi Victor Rei. 5 anos, filho de Legend Victor e Meadow Blue (Pride of Araby), criação do Haras Cerro Formoso, propriedade do Stud Tabajara e está sob os cuidados de CA.Garcia.
Já no último páreo da tarde pelotense, Faceiro, com condução de G.Ferreira, foi quem cruzou o disco na frente marcando 86"1/5. O 6 anos, filho Golden Voyager e Lady Equilia (Dr. Carter), é criação do Haras Clarck Leite, propriedade do Stud Irmãos Vanier e treinamento de P.Ribeiro.
Segue abaixo o resultado dos páreos da tarde de domingo em Pelotas.
1º Páreo - 1.600m
Animal / Jóquei / Treinador / Proprietário
1º- Victor Rei / L.Gouvea / CA.Garcia / Stud Tabajara
2º- Mestre Beleza / H.Demarco / V.Quintana / Stud Amigos do Comendador
3º- Netuno / G.Ferreira / P.Ribeiro / Jefferson e Cia
4º- Comandante Sulista / J.Barreto / M.Rodrigues / Stud Sol do Oriente
5º- Newco / L.Amaral / J.Gonçalves / Stud Los Hermanos
6º- Ten Winner / M.Barreto / M.Petrechel / Haras Marina
2º Páreo - 1.000m
1º- Polakinho / H.Demarco / J.Ribeiro / Stud Mecânica Oliveira
2º- Bullseye / G.Ferreira / CA.Garcia / José Antonio Wasieleski
3º- Dois Esquerdos / M.Barreto / M.Petrechel / Haras Marina
4º- Crocodile Hunter / J.Mattos / JP.Correa / Stud Magu
5º- Alto Taquari / L.Gouvea / V.Quintana / Stud Colorado
3º Páreo - 1.100m
1º- Reykjavik / L.Gouvea / A.Saizer / Adão Saizer
2º- Copo de Leite / M.Barreto / M.Petrechel / Stud às de Ouro
3º- Calandria Sam / L.Amaral / J.Gonçalves / Cláudio Pimentel
4º- La Cabana / J.Barreto / V.Alves / Haras Cinco Irmãos
5º- Sonho Dourado / J.Mattos / JP.Correa / Stud JS.Gás
6º- Status Girl / G.Ferreira / D.Neves / Stud Alles Blau
7º- Quality Princess / F.Gonçalves / JP.Correa / Stud Quality Turfe
8º- Belo do Oriente / H.Demarco / M.Rodrigues / Stud Sol do Oriente
4º Páreo - 1.400m
1º- Faceiro / G.Ferreira / P.Ribeiro / Stud Irmãos Vanier
2º- Noteiro / H.Demarco / J.Ribeiro / Stud Mecânica Oliveira
3º- Tamborim / M.Barreto / M.Petrechel / Stud Braguinha
4º- Oakfast / L.Gouvea / V.Quintana / Francisco Braga
5º- Selo Escarlate / J.Mattos / JP.Correa / Stud JS.Gás
6º- Quioza Dutchman / L.Amaral / J.Gonçalves / Stud JC
7º- Sundown Sallon / J.Barreto / M.Rodrigues / Stud Glenda
por Eluan Turino
Nos 1.600 metros do 1º páreo, quem chegou na frente marcando 103", e garantiu o prêmio foi Victor Rei. 5 anos, filho de Legend Victor e Meadow Blue (Pride of Araby), criação do Haras Cerro Formoso, propriedade do Stud Tabajara e está sob os cuidados de CA.Garcia.
Já no último páreo da tarde pelotense, Faceiro, com condução de G.Ferreira, foi quem cruzou o disco na frente marcando 86"1/5. O 6 anos, filho Golden Voyager e Lady Equilia (Dr. Carter), é criação do Haras Clarck Leite, propriedade do Stud Irmãos Vanier e treinamento de P.Ribeiro.
Segue abaixo o resultado dos páreos da tarde de domingo em Pelotas.
1º Páreo - 1.600m
Animal / Jóquei / Treinador / Proprietário
1º- Victor Rei / L.Gouvea / CA.Garcia / Stud Tabajara
2º- Mestre Beleza / H.Demarco / V.Quintana / Stud Amigos do Comendador
3º- Netuno / G.Ferreira / P.Ribeiro / Jefferson e Cia
4º- Comandante Sulista / J.Barreto / M.Rodrigues / Stud Sol do Oriente
5º- Newco / L.Amaral / J.Gonçalves / Stud Los Hermanos
6º- Ten Winner / M.Barreto / M.Petrechel / Haras Marina
2º Páreo - 1.000m
1º- Polakinho / H.Demarco / J.Ribeiro / Stud Mecânica Oliveira
2º- Bullseye / G.Ferreira / CA.Garcia / José Antonio Wasieleski
3º- Dois Esquerdos / M.Barreto / M.Petrechel / Haras Marina
4º- Crocodile Hunter / J.Mattos / JP.Correa / Stud Magu
5º- Alto Taquari / L.Gouvea / V.Quintana / Stud Colorado
3º Páreo - 1.100m
1º- Reykjavik / L.Gouvea / A.Saizer / Adão Saizer
2º- Copo de Leite / M.Barreto / M.Petrechel / Stud às de Ouro
3º- Calandria Sam / L.Amaral / J.Gonçalves / Cláudio Pimentel
4º- La Cabana / J.Barreto / V.Alves / Haras Cinco Irmãos
5º- Sonho Dourado / J.Mattos / JP.Correa / Stud JS.Gás
6º- Status Girl / G.Ferreira / D.Neves / Stud Alles Blau
7º- Quality Princess / F.Gonçalves / JP.Correa / Stud Quality Turfe
8º- Belo do Oriente / H.Demarco / M.Rodrigues / Stud Sol do Oriente
4º Páreo - 1.400m
1º- Faceiro / G.Ferreira / P.Ribeiro / Stud Irmãos Vanier
2º- Noteiro / H.Demarco / J.Ribeiro / Stud Mecânica Oliveira
3º- Tamborim / M.Barreto / M.Petrechel / Stud Braguinha
4º- Oakfast / L.Gouvea / V.Quintana / Francisco Braga
5º- Selo Escarlate / J.Mattos / JP.Correa / Stud JS.Gás
6º- Quioza Dutchman / L.Amaral / J.Gonçalves / Stud JC
7º- Sundown Sallon / J.Barreto / M.Rodrigues / Stud Glenda
por Eluan Turino
Crital, Comentários e indicações para as corridas de hoje
1º páreo - Dalloz despencou de turma e aqui deve vencer. Sul Brasileiro, Ocean View e Villa-Lobos nos parecem os únicos capazes de derrotar o favorito.
DALLOZ - SUL BRASILEIRO (7-4) - OCEAN VIEW - VILLA-LOBOS
2º páreo - Prova bastante equilibrada, vamos com a ordem: La Monroe, Noite Sulina, Trouble Girl, Lady Lee e Recurso Natural.
LA MONROE - NOITE SULINA (2-3) - TROUBLE GIRL - LADY LEE
3º páreo - Fastest Forever é a força do retrospecto e dificilmente será derrotada. Florão de Tropa parou para reparos e volta em condições de lutar pela vitória. Depois Miss Fast e Paixão Tropical.
FASTEST FOREVER - FLORÃO DE TROPA (4-3) - MISS FAST - PAIXÃO TROPICAL
4º páreo - Gallon tem atuado em alto nível e certamente chegara entre os primeiros. Super Boat venceu como craque, se confirmar ja podem pagar as pules jogadas nele. Nicholson é ótimo corredor, se vencer, não será nenhum tipo de surpresa. Seaport terá prova favorável e pode vencer novamente. Jungle Drive traz uma ficha que pode ser suficiente para lutar pelo topo do placar.
GALLON - SUPER BOAT (4-6) - NICHOLSON – SEAPORT
5º páreo - Grecco Sim além de ser um cavalo de muitas qualidades, é o mais aguerrido na distância e deve vencer. Eu Te Amo esta em ótima forma e deve ser encarada como forte adversária. Campo D'una é tido como um potro diferenciado e sua parceria esta muito confiante na vitória. A seguir, Ebony Graff e Quinteros Mann.
GRECCO SIM - EU TE AMO (4-5) - CAMPO D'UNA - EBONY GRAFF
6º páreo - Fogo do Mig estreia com ótima fama e tem boas chances de debutar com vitória. Huella Sup tem o "selo" do Haras Maluga e deve ser respeitada. Tempest Black vem de ótima corrida e deve ser respeitado. Arimano levou uma corrida e agora pode vencer com pule boa.
FOGO DO MIG - HUELLA SUP (4-3) - TEMPEST BLACK – ARIMANO
7º páreo - Queraíba quase caiu na partida e ainda fez ótima corrida, por isso será nossa indicada. Cédula Verde tem atuado com destaque e pode atropelar em tempo de buscar a vitória. Tarantela Alegre agora esta em distância do seu agrado e pode vencer. Olho vivo em Daylight Dancer e Uma e Mexa.
QUERAÍBA - CEDULA VERDE(3-9) - TARANTELA ALEGRE - DAYLIGHT DANCER
8º páreo - Vamos insistir na marcação de Ton Lua que nos parece superior a esta turma. O Alpinista e Doctor's Brooklin são inimigos temíveis. Susumo, Gallardo e Lambe Espora também entram em pista em condições de buscar o lugar mais alto do placar.
TON LUA - O ALPINISTA (7-6) DOCTOR'S BROOKLIN – SUSUMO
9º páreo - Mestre Curinga depende apenas de boa partida para vencer. Jet Storm na última teve percurso embaralhado e agora é carne de pescoço. Dell'arca anda tinindo e pode vencer sem susto. Xeque Xeque também precisa ser respeitado. Bird Winner pode pegar a ponta e parar só depois do espelho. Os demais só como surpresa.
MESTRE CURINGA - JET STORM (7-6) DELL'ARCA - XEQUE XEQUE
10º páreo - Tendo em vista a fraqueza da turma, vamos optar pelas estreantes Viper Lady, Tiffany Glory, Adrenalina e Avena Bay. Entre as corridas, é bom tomar cuidado com Tarde do Sol, Big Inicência e Águia Máxima.
VIPER LADY - TIFFANY GLORY (4-3) ADRENALINA - AVENA BAY
DALLOZ - SUL BRASILEIRO (7-4) - OCEAN VIEW - VILLA-LOBOS
2º páreo - Prova bastante equilibrada, vamos com a ordem: La Monroe, Noite Sulina, Trouble Girl, Lady Lee e Recurso Natural.
LA MONROE - NOITE SULINA (2-3) - TROUBLE GIRL - LADY LEE
3º páreo - Fastest Forever é a força do retrospecto e dificilmente será derrotada. Florão de Tropa parou para reparos e volta em condições de lutar pela vitória. Depois Miss Fast e Paixão Tropical.
FASTEST FOREVER - FLORÃO DE TROPA (4-3) - MISS FAST - PAIXÃO TROPICAL
4º páreo - Gallon tem atuado em alto nível e certamente chegara entre os primeiros. Super Boat venceu como craque, se confirmar ja podem pagar as pules jogadas nele. Nicholson é ótimo corredor, se vencer, não será nenhum tipo de surpresa. Seaport terá prova favorável e pode vencer novamente. Jungle Drive traz uma ficha que pode ser suficiente para lutar pelo topo do placar.
GALLON - SUPER BOAT (4-6) - NICHOLSON – SEAPORT
5º páreo - Grecco Sim além de ser um cavalo de muitas qualidades, é o mais aguerrido na distância e deve vencer. Eu Te Amo esta em ótima forma e deve ser encarada como forte adversária. Campo D'una é tido como um potro diferenciado e sua parceria esta muito confiante na vitória. A seguir, Ebony Graff e Quinteros Mann.
GRECCO SIM - EU TE AMO (4-5) - CAMPO D'UNA - EBONY GRAFF
6º páreo - Fogo do Mig estreia com ótima fama e tem boas chances de debutar com vitória. Huella Sup tem o "selo" do Haras Maluga e deve ser respeitada. Tempest Black vem de ótima corrida e deve ser respeitado. Arimano levou uma corrida e agora pode vencer com pule boa.
FOGO DO MIG - HUELLA SUP (4-3) - TEMPEST BLACK – ARIMANO
7º páreo - Queraíba quase caiu na partida e ainda fez ótima corrida, por isso será nossa indicada. Cédula Verde tem atuado com destaque e pode atropelar em tempo de buscar a vitória. Tarantela Alegre agora esta em distância do seu agrado e pode vencer. Olho vivo em Daylight Dancer e Uma e Mexa.
QUERAÍBA - CEDULA VERDE(3-9) - TARANTELA ALEGRE - DAYLIGHT DANCER
8º páreo - Vamos insistir na marcação de Ton Lua que nos parece superior a esta turma. O Alpinista e Doctor's Brooklin são inimigos temíveis. Susumo, Gallardo e Lambe Espora também entram em pista em condições de buscar o lugar mais alto do placar.
TON LUA - O ALPINISTA (7-6) DOCTOR'S BROOKLIN – SUSUMO
9º páreo - Mestre Curinga depende apenas de boa partida para vencer. Jet Storm na última teve percurso embaralhado e agora é carne de pescoço. Dell'arca anda tinindo e pode vencer sem susto. Xeque Xeque também precisa ser respeitado. Bird Winner pode pegar a ponta e parar só depois do espelho. Os demais só como surpresa.
MESTRE CURINGA - JET STORM (7-6) DELL'ARCA - XEQUE XEQUE
10º páreo - Tendo em vista a fraqueza da turma, vamos optar pelas estreantes Viper Lady, Tiffany Glory, Adrenalina e Avena Bay. Entre as corridas, é bom tomar cuidado com Tarde do Sol, Big Inicência e Águia Máxima.
VIPER LADY - TIFFANY GLORY (4-3) ADRENALINA - AVENA BAY
São Paulo: usineiros incentivam crack para cortadores trabalharem 14 h
Em algumas plantações de cana-de-açúcar no interior do Estado de São Paulo, existem alguns funcionários que, sonho de qualquer usineiro, conseguem trabalhar cerca de 14 horas por dia sem interrupção. O segredo da produtividade é pequeno, barato e cada vez mais fácil de conseguir: o crack. As consequências para o 'superfuncionário', porém, são conhecidas: após poucos anos, uma saúde devastada e, não raro, a morte.
Esse é um dos usos crescentes da droga que mais surpreenderam a Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, da Assembleia Legislativa de São Paulo. A comissão, formada por 29 parlamentares, fez um levantamento inédito sobre a proliferação do entorpecente no Estado, e o apresentou nesta terça-feira.
Segundo o deputado estadual Donisete Braga (PT), as regiões onde a prática é mais comum são Ribeirão Preto, Vale do Ribeira, Pontal, São José do Rio Preto e Alta Paulista, onde há forte indústria sucroalcooleira. "Os funcionários fazem uso da droga para agregar valor físico e aumentar a produção", explicou, acrescentando que, em geral, os trabalhadores são pagos pela produtividade. "Após quatro ou cinco anos, são afastados, demitidos." Como a maioria não possui vínculo formal de trabalho, os trabalhadores nada recebem depois da prestação do serviço, e resta-lhes apenas a saúde debilitada pelo crack.
"Há uma liberação do consumo de crack por parte das usinas", afirmou Braga. "Essa prática acontece com plena conivência dos empresários e das autoridades", completou o deputado Major Olímpio (PDT-SP).
As informações compiladas pelo levantamento, afirmou Braga, são o primeiro passo para acabar com essa situação. Segundo o parlamentar, a partir delas será possível fiscalizar e acompanhar o uso da droga no Estado, e definir ações de erradicação. A pesquisa feita pela Assembleia abordou políticas públicas, investimentos e programasde combate a drogas, e foi respondida por 325 dos 645 municípios do Estado, que concentram 76% da população.
Ricardo F. Santos
Direto de São Paulo
Esse é um dos usos crescentes da droga que mais surpreenderam a Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, da Assembleia Legislativa de São Paulo. A comissão, formada por 29 parlamentares, fez um levantamento inédito sobre a proliferação do entorpecente no Estado, e o apresentou nesta terça-feira.
Segundo o deputado estadual Donisete Braga (PT), as regiões onde a prática é mais comum são Ribeirão Preto, Vale do Ribeira, Pontal, São José do Rio Preto e Alta Paulista, onde há forte indústria sucroalcooleira. "Os funcionários fazem uso da droga para agregar valor físico e aumentar a produção", explicou, acrescentando que, em geral, os trabalhadores são pagos pela produtividade. "Após quatro ou cinco anos, são afastados, demitidos." Como a maioria não possui vínculo formal de trabalho, os trabalhadores nada recebem depois da prestação do serviço, e resta-lhes apenas a saúde debilitada pelo crack.
"Há uma liberação do consumo de crack por parte das usinas", afirmou Braga. "Essa prática acontece com plena conivência dos empresários e das autoridades", completou o deputado Major Olímpio (PDT-SP).
As informações compiladas pelo levantamento, afirmou Braga, são o primeiro passo para acabar com essa situação. Segundo o parlamentar, a partir delas será possível fiscalizar e acompanhar o uso da droga no Estado, e definir ações de erradicação. A pesquisa feita pela Assembleia abordou políticas públicas, investimentos e programasde combate a drogas, e foi respondida por 325 dos 645 municípios do Estado, que concentram 76% da população.
Ricardo F. Santos
Direto de São Paulo
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Rosie Napravnik a primeira Joqueta a vencer o Louisiana Derby
Exclusive More é o melhor no I GP Haras Fazenda Capeaty
Titulares do Haras So Brilliant e parceria, na foto da vitória.
No último domingo, 18, na cidade fronteiriça de São Borja/RS, foi corrido o I GP Haras Fazenda Capeaty, tendo como homenageados João Fiorin, Jorge Ketenhuber, Leolino Alberton, Luiz Schneider e Valmor Patias.
Devido ao pouco número de participantes, mas com bastante qualidade por parte dos concorrentes, tudo foi decididos em uma corrida, e saiu-se ganhador Exclusive More que comandou as ações desde a largada, chegando ao disco com pouco mais de 1 corpo de vantagem sobre Trinca-Ferro, que deixou em terceiro Ki Butui. Exclusive More defende as cores de seu criador Haras So Brilliant (Enio Rolim), que se localiza na própria São Borja, teve como jóquei V.Rodrigues e é preparado por C.Machado. A organização do evento ficou por conta do Haras Fazenda Capeaty, que tem em seu comando Roni Carvalho e Joicemar Piegas.
A seguir o resultado:
RESULTADOS DE DOMINGO (18/9):
1º Páreo – 500m – I GP Haras Fazenda Capeaty – Homenageados João Fiorin, Jorge Ketenhuber, Leolino Alberton, Luiz Schneider e Valmor Patias. 1º Exclusive More (Jóquei: V.Rodrigues – Filiação: Macho, Alazão, 3 anos, do RS, filho de More Style e Agatah West por Magical Mile – Criador e Proprietário: Haras So Brilliant – Treinador: C.Machado); 2º Trinca-Ferro (Spring Halo); 3º Ki Butui (Mig). T: 26”36.
Pista: Areia Pesada.
por Marcelo Santana
Morena Matte levanta o “Presidente João Goulart”
Morena Matte não deu chance as rivais
Morena Matte venceu o Clássico Presidente João Goulart (L.), a milha na areia, para éguas de três anos e mais idade, nesta segunda-feira na Gávea. De criação do Haras São José e Expedictus e propriedade do Stud LECCA, a castanha assinalou 1:39.36 para a distância.
Sob a tocada de Dalto Duarte, Morena Matte foi corrida na segunda colocação, acompanhando Lady Beauty, que saiu ligeira para a ponta. Ao entrarem na reta, Morena Matte dominou a carreira sem luta e cruzou o disco com boa vantagem sobre Vesper of Love, que atropelou e ficou com a dupla. Unbeliaveble Lady finalizou no terceiro posto. English Colony e Lady Beauty completaram o marcador.
Apresentada em excelente forma pelo treinador Venâncio Nahid, a filha de Shudanz e Viva Gata (Midnight Tiger) conquistou sua sétima vitória (a segunda do calendário clássico carioca), em dezessete saídas.
por Rodrigo Pereira
foto Gerson Martins
Normas para utilização dos grupos de cocheiras
Normas para utilização dos grupos de cocheiras de SP e Campinas
Reiteramos os termos do comunicado expedido no dia 15 de junho de 2011 sobre os procedimentos a serem observados pelos comodatários no uso das cocheiras, acrescentando, ao item 8 abaixo reproduzido do referido comunicado, que em relação à realização de qualquer evento comemorativo, de qualquer natureza, deverá, também, ser previamente cientificada a Comissão de Corridas.
Item 8: A realização de qualquer evento comemorativo, de qualquer natureza, deverá observar os seguintes requisitos:
a) Limitação do número de participantes, adequado às condições do espaço;
b) Limitação de horário – quanto ao término, não ultrapassar o horário das 23 horas;
c) Ausência de qualquer sonorização que ultrapasse os limites do espaço;
d) Disciplina quanto ao uso de bebida alcoólica;
e) Necessidade de anuência dos demais ocupantes do espaço;
f) O não atendimento das condições acima expostas caracterizará infração à disciplina do Hipódromo, cuja penalidade observará as disposições do CNC.
São Paulo, 19 de Setembro 2011.
A Diretoria
Reiteramos os termos do comunicado expedido no dia 15 de junho de 2011 sobre os procedimentos a serem observados pelos comodatários no uso das cocheiras, acrescentando, ao item 8 abaixo reproduzido do referido comunicado, que em relação à realização de qualquer evento comemorativo, de qualquer natureza, deverá, também, ser previamente cientificada a Comissão de Corridas.
Item 8: A realização de qualquer evento comemorativo, de qualquer natureza, deverá observar os seguintes requisitos:
a) Limitação do número de participantes, adequado às condições do espaço;
b) Limitação de horário – quanto ao término, não ultrapassar o horário das 23 horas;
c) Ausência de qualquer sonorização que ultrapasse os limites do espaço;
d) Disciplina quanto ao uso de bebida alcoólica;
e) Necessidade de anuência dos demais ocupantes do espaço;
f) O não atendimento das condições acima expostas caracterizará infração à disciplina do Hipódromo, cuja penalidade observará as disposições do CNC.
São Paulo, 19 de Setembro 2011.
A Diretoria
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Me. Nedawi chega em segundo
O Clasico Vicente L. Casares (gr.III), em 2.500 metros na areia, foi realizado neste domingo em Palermo, na Argentina, e revelou a vitória de Calidoscopio (Luhuk), 8 anos, de criação do Haras La Quebrada e propriedade da Caballeriza Doña Pancha.
Com Pablo Falero “up”, Calidoscopio alcançou o disco de chegada 2 corpos à frente do brasileiro Mr.Nedawi (Nedawi/Stud Hole In One/Haras Old Friends), que, sempre conferindo, formou a dupla em boa atuação. Expressive Halo foi o terceiro, com Lingote de Oro e Mustang Force, conduzidos respectivamente por Jorge Ricardo e Altair Domingos, fecharam o placar.
Treinado por Miguel Cafere, Calidoscopio cobriu a distância em 2:36.17.
por Victor Corrêa
Jorge Ricardo continua com o show
Jorge Ricardo, "o fenômeno brasileiro das rédeas", venceu 3 carreiras na reunião disputada ontem no Hipódromo de San Isidro, na Argentina.
A série teve início logo na prova de abertura, com Baby Lover e seguiu, no 7º páreo, com Ruta D"oro e terminou, no 17º, com Nylons. Ricardo contabiliza, até o momento, 11.291 vitórias na estupenda trajetória ; o atual líder mundial, o canadense Russel Baze, tem 11.354.
Vale sempre lembrar que, em 2009, Jorge Ricardo esteve afastado das pistas por 219 dias, em razão de uma enfermidade.
Formando é o Campeão da PE Ciro Frare
Formando recebeu ótima direção de W.Blandi
Disputada neste domingo, em Cidade Jardim, a Prova Especial Ciro Frare, em 1.500 metros na areia, para produtos de 3 e mais anos, foi vencida por Formando, 4 anos, filho de Music Prospector e Surprise Lark (Tumble Lark), de criação e propriedade do Haras Santa Camila.
Em precisa condução de Waldomiro Blandi, Formando prevaleceu sobre o favorito Jokenpo, sob a escassa margem de um pescoço no disco de sentença, em final bastante acirrado. Gol Tricolor (4 e ¾), de boa atuação, foi o terceiro, com Roberto Alberto (6 e ¾) e Landau (8 e ¾) fechando raia.
Apresentado por Pedro Nickel Filho, Formado agora conta com 4 vitórias em 6 apresentações. Tempo de 1:28.17, com 24.44 e 12.69.
por Victor Corrêa
Chevallier de ponta a ponta
Chevallier venceu de ponta a ponta
Disputada no páreo que abriu a jornada deste domingo em Cidade Jardim, a Prova Especial Max Perlman, em 1.000 metros na pista de grama, para produtos de 3 e mais anos, foi vencida por Chevallier, 4 anos, filho de Red Runner e Gomme D’Arabie (Bright Again), de criação do Haras Xará & Haras Mineral Park e propriedade do Stud Mandrake.
Lançado à dianteira por Leandro Chimenes logo após a partida, Chevallier só teve o seu êxito posto em cheque nos últimos 50 metros, com os avanços de No More. No entanto, o bonito castanho resistiu no primeiro posto, com ¼ de corpo de vantagem sobre o rival no disco de sentença. Camarim (2 e ¼) foi o terceiro, com Príncipe do Egito (2 e ¾) e Divertente (4 e ½) completando o marcador. Paiolo fechou raia, em sexto.
Treinado em Curitiba por Marcos Decki, Chevallier conquistou a sua 3ª vitória em 6 apresentações produzidas em hipódromos oficiais. Tempo de 55.17, com finais de 22.77 e 11.77.
por Victor Corrêa
Tank Boy prevalece entre os fundistas
Tank Boy venceu com a direção segura de D.Duarte
Disputada nesta tarde no Jockey Club Brasileiro, a Prova Especial Gualicho – 6ª Etapa da Taça Quati – em 3.000 metros na grama, destinada a produtos de 4 e mais anos, revelou a vitória do castanho Tank Boy, 5 anos, filho de Wild Event e Lizzy Girl (Lode), de criação do Haras Santa Maria de Araras e propriedade do Stud Grenoble.
Com Dalto Duarte “up”, Tank Boy vigiou as movimentações do ponteiro Samba Mestre na terceira colocação até a cabeceira da grande curva. Logo após este momento, Tank Boy foi travou intensaluta pela ponta com o favorito Decrire, e dominou a carreira nos 200 metros finais para não mais abandonar a primeira colocação.
E apesar do grande esforço final, Decrire ficou na segunda colocação, 3 corpos atrás do vencedor. Afastados, Samba Mestre e Toca-Discos completaram o placar e o reduzido lote.
Treinado por Dulcino Guignoni, vencedor das 3 carreiras do calendário clássico da semana, Tank Boy conquistou a sua quinta vitória, em 21 apresentações produzidas na Gávea. Tempo de 3:10.37.
por Rodrigo Pereira
foto Gerson Martins
Nosso Cavalo está literalmente pelado
* Futebol, tênis, natação, vôlei, basquete, futsal, briga de galo etc, tá sempre na mídia.
* Uma natural divulgação feita por duplo interesse da televisão e dos patrocinadores.
* E a própria televisão ainda paga milhões de reais a terceiros, pelos direitos de imagem.
* Direitos que os atletas também têm participação generosa. Menos os cavalos, claro.
* Infelizmente o turfe, no bico do corvo, sequer é lembrado fora da mídia especializada.
* E não adianta insistir, pois há muito que os cavalos deixaram de ser notícia no Brasil.
* Má vontade da imprensa ou falta de público mesmo? O que você acha?
* Rio, São Paulo e Porto Alegre, juntos somam 8 reuniões semanais. De bom tamanho.
* Nem por isso despertam qualquer atenção da mídia em geral, salvo nos Grandes Prêmios.
* O Tarumã com apenas duas reuniões mensais, há anos foi esquecido na telinha.
* Dos quatro principais hipódromos, é o de menor atividade. Quase parando.
* Só não fecha, por teimosia dos dirigentes que ainda se esforçam “fabricando” cavalos.
* Hoje nossa Vila Hípica, mesmo com as cocheiras destruídas, está com leitos vagos...
* Diferente inclusive do Cristal, que promove regularmente corridas todas as semanas.
* No Tarumã é impossível e pior será se dois ou três studs se mudarem para outros ares...
* Pois além de cavalos, os criadores, jóqueis, treinadores também estão encolhendo...
* Estão seguindo o mesmo exemplo do patrimônio leiloado. E o tombado que se cuide...
* Não se trata, propriamente, de uma crítica, mas de uma pura e lamentável realidade.
* Nem mesmo os maiorais do eixo Rio-São Paulo, podem mais se gabar de grandeza.
* Essa realidade não é inerente apenas ao Tarumã, mas ao dilapidado turfe brasileiro.
* É triste ver os cavalos correndo, quase sem uma viva alma nas arquibancadas. Natural?
* Uma situação difícil, mas que com boa vontade única nacional poderia ser revertida.
* Mas tem sido impossível pela falta de união do eixo, cada vez mais politicamente mentiroso.
* Gastam dinheiro da sociedade em reuniões, pró-reativação do turfe, só pra inglês ver.
* O cinismo, a irresponsabilidade, a falta de vontade têm sido um denominador comum.
* Tarumã e Cristal participam também, mas pouco “apitam” nas decisões. Quais?
* Quais? Uma boa pergunta, pois há anos as decisões são sempre as mesmas: nenhuma.
* Decisões a nível nacional, pois as regionais, como comércio, vão de vento em popa.
* Tomara que apareça um presidente de Jockey Club, com culhões, para provar o contrário.
por Luiz Renato Ribas
* Uma natural divulgação feita por duplo interesse da televisão e dos patrocinadores.
* E a própria televisão ainda paga milhões de reais a terceiros, pelos direitos de imagem.
* Direitos que os atletas também têm participação generosa. Menos os cavalos, claro.
* Infelizmente o turfe, no bico do corvo, sequer é lembrado fora da mídia especializada.
* E não adianta insistir, pois há muito que os cavalos deixaram de ser notícia no Brasil.
* Má vontade da imprensa ou falta de público mesmo? O que você acha?
* Rio, São Paulo e Porto Alegre, juntos somam 8 reuniões semanais. De bom tamanho.
* Nem por isso despertam qualquer atenção da mídia em geral, salvo nos Grandes Prêmios.
* O Tarumã com apenas duas reuniões mensais, há anos foi esquecido na telinha.
* Dos quatro principais hipódromos, é o de menor atividade. Quase parando.
* Só não fecha, por teimosia dos dirigentes que ainda se esforçam “fabricando” cavalos.
* Hoje nossa Vila Hípica, mesmo com as cocheiras destruídas, está com leitos vagos...
* Diferente inclusive do Cristal, que promove regularmente corridas todas as semanas.
* No Tarumã é impossível e pior será se dois ou três studs se mudarem para outros ares...
* Pois além de cavalos, os criadores, jóqueis, treinadores também estão encolhendo...
* Estão seguindo o mesmo exemplo do patrimônio leiloado. E o tombado que se cuide...
* Não se trata, propriamente, de uma crítica, mas de uma pura e lamentável realidade.
* Nem mesmo os maiorais do eixo Rio-São Paulo, podem mais se gabar de grandeza.
* Essa realidade não é inerente apenas ao Tarumã, mas ao dilapidado turfe brasileiro.
* É triste ver os cavalos correndo, quase sem uma viva alma nas arquibancadas. Natural?
* Uma situação difícil, mas que com boa vontade única nacional poderia ser revertida.
* Mas tem sido impossível pela falta de união do eixo, cada vez mais politicamente mentiroso.
* Gastam dinheiro da sociedade em reuniões, pró-reativação do turfe, só pra inglês ver.
* O cinismo, a irresponsabilidade, a falta de vontade têm sido um denominador comum.
* Tarumã e Cristal participam também, mas pouco “apitam” nas decisões. Quais?
* Quais? Uma boa pergunta, pois há anos as decisões são sempre as mesmas: nenhuma.
* Decisões a nível nacional, pois as regionais, como comércio, vão de vento em popa.
* Tomara que apareça um presidente de Jockey Club, com culhões, para provar o contrário.
por Luiz Renato Ribas
domingo, 18 de setembro de 2011
Os 2.200m do Dubai Duty Free Arc Trial ((G3) foram de Green Destiny
Destinado a produtos de três anos e mais idade, os 2.200m do Dubai Duty Free Arc Trial (G3) foram a terceira prova graduada corrida ontem em Newbury.
O quatro anos castrado Green Destiny (Marju e Mubkera, por Nashwan), de Saleh Homaizi & Imad al Sagar, dirigido por Kieron Fallon e preparado por William Haggas, foi o ganhador (foto Newbury). Ele vinha de três vitórias consecutivas, entre as quais no Strensall Stakes (G3).
A segunda colocação, a meio corpo, pertenceu ao três anos Al Kazeem (Dubawi e Kazeem, por Darshaan), na condução de Steve Drowne e treinamento de Roger Charlton, vindo de secundar Sea Moon (Beat Hollow e Eva Luna, por Alleged), posteriormente terceiro no St. Leger Stakes (G1), no Great Voltigeur Stakes (G2).
Quase três corpos atrás, o terceiro foi da égua de quatro anos Sea of Heartbreak (Rock of Gibraltar e Top FOrty, por Rainbow Quest), Richard Hughes up, preparo de Roger Charlton como o segundo colocado.
Deacon Blues domina o quilômetro do Dubai International World Trophy
Em Newbury, foram corridos os 1.000m do Dubai International World Trophy (G3), para produtos de três anos e mais idade.
O castrado de quatro anos Deacon Blues (Compton Place e Persario, por Bishop of Casteel), de Peter Hopper & MIchelle Morris, direção de Frankie Dettori e preparo de James Fanshawe, foi o ganhador (foto Newbury). Ele vinha de três triunfos consecutivos, o último nos 1.200m do Phoenix Sprint Stakes (G3).
Ele chegou um corpo à frente de Masamah, castrao de cinco anos, um filho de Exceed and Excel e Bethesda, por Distant Relative, com Jamie Spencer up e treinado por Kevin Ryan, ganhador, este ano, em Goodwood, do quilômetro do King George Stakes (G3).
Em terceiro, 3/4 de corpo atrás, o três anos Dinkum Diamond (Aussie Rules e Moving Diamonds, por Lomitas), William Buick up e com treinamento de Henry Candy.
Casper Netscher levanta o Mill Reef Stakes
O turfe inglês homenageou neste sábado, em Newbury, um dos maiores corredores de todos os tempos (igualmente um extraoordinário reprodutor e chefe de raça), Mill Ref ( Never Bend e Millan Mill, por Princequillo), de Mr. Paul Mellon, campeão entre outras provas o Derby Stakes (G1), do Prix de l'Arc de Triomphe (G1) e do King George and Queen ElizabethDiamond Stakes (G1), pai, entre outros, de Shirley Heights, Acamas, Creator, Diamond Shoal, Doyoun, Glint of Gold, Ibn Bey e Lashkari.
Reservado para dois anos e em 1.200m, o Mill Reef Stakes (G2), foi levantado (foto Newbury) por Casmar Netscher (Dutch Art e Bella Cantata, por Singspiel, propriedade Charles Wentworth, treinado por Alan McCabe e dirigido por Kieren Fallon recente ganhadopr do Gimcrack Stakes (G2).
Ele deixou, em segundo, a meio corpo, Redact (Strategic Prince e Rainbow Java, por Fairy King), preparo de Tichar Hannon e direção de Richar Hughes.
Pescoço atrás, em terceiro, Saigon (Royal Applause, por Luanshyia, por First Trump), Kirsty Milczarek up e treinaento de James Toller, terceiro no Sirenia Stakes (G3).
Gem of Soul levanta a Prova Especial Jembélia, em Cidade Jardim.
Gem of Soul vence e segue invicta !
A potranca Gem of Soul, 3 anos, filha de Crimson Tide e Mexican Daisy (Jules), de criação e propriedade da Coudelaria Jéssica, levantou, ontém em Cidade Jardim, a Prova Especial Jembélia, prova principal de hoje em Cidade Jardim, sob a condução inspirada de Waldomiro Blandi e treinamento esmerado de Emerson Garcia, em Campinas.
Em 2º lugar, à 3 3/4 corpos, arrematou Fading Wave, com É Fúria cruzando em 3º (4 3/4),
A Águia Voa em 4º (7 1/4), Red's Song em 5º (9 3/4 ) com Formosura Indy (19 1/4) encerrando o lote. Os cronômetros registraram 1:22.03 para os 1.400 metros da pista de grama - cerca móvel à 4 metros. Os jóqueis das duas primeiras colocadas deslocaram apenas 53 kgs.
Esta foi a 2ª vitória de Gem of Soul, em igual número de apresentações.
Prix du Prince d'Orange (G3), vitória de Casamento
O defensor da Godolphin, dirigido por Mickael Barzalona e preparado por MahmoodAl Zarooi, Casamento (Sharmadal e Wedding Gift, por Always Fair), foi o vencedor (foto Longchamp) dos 2.000m do Prix du Prince d'Orange (G3), corrido sábado em Longchamp, em sua primeira boa corrida este ano (a terceira), ele que venceu no ano passado, o Racing Post Trophy (G1).
A um corpo, em segundo, chegou o nascido no Japão, Barocci (Deep Impact e Bastet, por Giant's Causeway), da Ecurie Wildenstein, direção de Christophe Soumillon e preparo de Elie Lellouche, quarto, este ano, do Prix de Fontainebleau (G3), de Glaswegian (Selkirk e Starfan, por Lear Fan).
O terceiro ficou, a focinho do segundo, com Désert Blanc, da Famille Moussac, um Desert Style e Lumière Rouge, por Indian Ridge, preparo de Pascal Bary e dirigido por Stéphane Pasquier.
A lembrar que, em 1978, este G3 serviu de preparo para o bicampeonato do craque Alleged (Hoist the Flag e Princess Pout, por Prince John), no Prix de l'Arc de Triomphe (G1).
Licca-Chan leva a versão para potrancas da Copa Leilões JCB
Em uma demonstração de classe, Licca-Chan (foto) levou como favorita a versão para potrancas da Copa Leilões Jockey Club Brasileiro, reservada a éguas de três anos.
Após a partida, Licca-Chan foi posicionada na quarta colocação por seu jóquei, assistindo o train feito por Vedrai, Ohwhatalady e Unique Zuca. Nos 600 finais, as posições se mantinham, com a vencedora junto a cerca, completamente encerrada. Faltando 200 metros de páreo, Edson Ferreira Filho conseguiu tirar a vencedora do caixote e veio com tudo para cima de Ohwhatalady, que já havia dominado a prova e tirado na frente, livrando pescoço de vantagem no disco.
Em ótima apresentação, Ohwhatalady (Haras Nacional) ficou com a formação da dupla. Via Blue (Stud Amalgáma) e Lolly Beauty (Vera Lúcia de Souza Guignoni) correram nas últimas colocações e, nesta ordem, atropelaram para completar a quadrifeta. Unique Zuca (Stud Gold Horse) foi a quinta e Vedrai (Stud São Francisco da Serra) a sexta colocada.
Treinada por Dulcino Guigoni Licca-Chan, filha de Tiger Hart e Colette, por Burooj, chegou a sua quarta vitória, segunda na grama, em sete atuações. A castanha, defensora do Haras São José da Serra, foi criada pelo Haras Santarém e assinalou 1m38s14 para os 1.600 metros, na grama.
Por Celson Afonso – Foto: Davi Oliveira
Em Belmont Park, o Garden City Stakes (G1) foi de Winter Memories
Reservados à potrancas de três anos, os 1.800m, grama, do Garden City Stakes (G1), corridos ontem em Belmont, foram dominados por pescoço (foto Belmont) por Winter Memories, uma filha de El Prado e Memories of Silver, por Silver Hawk, da Phipps Racing Partnership, dirigida por Javier Castellano e treinada por James Toner. Este ano, ela havia levantado, entre outras provas, o Sands Point Stakes (G2), o Lake George Stakes (G2) e o Appallachian Stakes 9G3).
O segundo lugar ficou com Theysken's Theory (Bernardini e Heat Lightning, por Summer Squall), de Adrew Rose. Seu jóquei foi Garret Gomez e seu treinador é Brian Meehan.
A um corpo e meio, com Corey Nakatami up e preparada por Todd Pletcher, o terceiro posto ficou com More Than Real ( More Than Ready e Miss Seffens, por Dehere), de propriedade de Bobby Flay. No ano passado, ela derrotou Winter Memories na Breeder's Cup Juvenile Fillies Turf (G2).
Leandro Rocha, carreira de sucesso nos EUA !
Leandro Rocha ganha mais 4 em Hoosier Park, nos EUA
Seguindo em sua rotina de conquistas, desde que desembarcou nos EUA há 6 anos, o jóquei brasileiro Leandro Rocha Gonçalves fez um novo rapa no Hipódromo de Hoosier Park.
Na reunião de quinta feira, composta por 13 páreos, Leandro visitou o winner circle no 5º páreo, com K Run, no 6º, com Lil Prickly Cactus,com Cheer For Me Girls, no 9 e com Whitey White Cloud, no 10º.
Com 58 vitória e 26% de aproveitamento, Leandro lidera o atual meeting, que teve ínício em 2 de agosto e cujo encerramento acontecerá em 23 de outubro ; o 2º colocado, com 45 vitórias, é o peruano Fernando de La Cruz.
Lagardère e a revolução do Turfe francês
Ele era engenheiro por formação, casado com brasileira, agraciado com a Ordem do Cruzeiro do Sul pelo governo do país, e construiu um império industrial que incluía a Matra, empresas aeronáuticas, de defesa, a tradicional editora Hachette, e vários outros empreendimentos.
Mas sua grande paixão sempre foram os cavalos de corrida.
Em 1967, começou comprando uma potranca nos leilões de Deauville , Reine des Sables, boa ganhadora, que veio a se tornar avó de Restless Kara, vencedora do Diana francês de 1988. Em 1969, adquiriu sua primeira égua-mãe, Lutine, futura avó de Linamix, que ele instalou em seu haras de Val Henry, na Normandia, criado em 1967.
Em 1981, após a morte de François Dupré, incorporou o histórico Haras d’Ouilly a Val Henry. Sua admiração pela criação Dupré era tanta, que, em 1986, adotou nas pistas as mesmas cores dos soberbos animais Dupré: cinza, boné rosa.
Cerca de vinte anos depois de ter começado Val Henry, em 1988, Jean-Luc Lagardère tornou-se o número um dos criadores franceses, estatística que ele venceu onze vezes. Em 1995, realizou, afinal, seu grande sonho de éleveur: Linamix, ganhador clássico em 1990 (Poule d’Essai des Poulains), produziu em seu primeiro ano de monta a um outro vencedor de Grupo I, a excelente milheira Miss Satamixa (Prix Jacques Le Marois, linha reta, Deauville). Miss Satamixa foi o sinal de que seu pai, construído inteiramente por Lagardère, iria se transformar em um dos melhores reprodutores já nascidos e criados em solo francês. Ao saber, chamam de sorte...
Ao ser indagado a respeito do tempo e dos investimentos despendidos para consumar este sonho, Lagardère explicou:
“Eu diria que é mais fácil ser o número um no campo tecnológico, que ser o mesmo como criador de cavalos de corrida. No domínio da tecnologia, os imponderáveis são menores que na criação. Nesta, o trabalho de planejar cuidadosamente os cruzamentos, e o sucesso que daí pode eventualmente advir, resulta sempre de uma espécie de delicado equilíbrio entre o fruto do que imaginamos e daquilo que realmente ocorre. Refletir, observar, e observando, poder repensar, é um excitante jogo de paciência com a natureza.”
Dirigente e grande renovador do turfe francês
O ano de 1995, foi também o da eleição de Jean-Luc Lagardère para comandar a France Galop, a entidade máxima do turfe do país, que vivia, à época, uma de suas maiores crises. Aos 67 anos, este homem calmo e silencioso – sempre disposto a ouvir mais do que falar –, mas um observador atento do que ocorria na atividade e impedia seu desenvolvimento, disse em seu discurso de posse:
“Não aceitei este mandato para gerir um declínio julgado inexorável.”
Prosseguiu:
“Meu único credo, e minha única certeza, é que as corridas representam um fantástico capital. E este empreendimento não somente pode ser redesenhado, como melhorado, desde que falemos a mesma linguagem, e expressemos, todos, a mesma inabalável vontade de mudar o atual estado das coisas.”
E concluiu:
“Para isso, é fundamental que nos deixemos levar pela mesma paixão em relação àquilo a quem, a partir desse momento, desejamos servir: o turfe da França.”
Foram cinco as grandes vertentes que perenizaram a atividade, e produziram uma verdadeira revolução no turfe do país:
1. Aproximar o turfe do estado francês, mostrando às autoridades governamentais quão importante era: primeiro, a geração de empregos e, segundo, o recolhimento de impostos proporcionado pelas corridas de cavalo (hoje, a atividade é responsável por 66.000 empregos diretos, quase o dobro disso se considerarmos as atividades colaterais, e o recolhimento de mais de 1,2 bilhões de euros/ano entre impostos e taxas);
2. Reconciliar as corridas rasas com o trote, que alguns, equivocadamente, haviam colaborado, durante anos, para separar;
3. Descentralizar a atividade, com a criação de pólos regionais, na Normandia e no sul do país, prestigiados e protegidos politicamente pelas prefeituras locais (antes dele, o turfe francês estava praticamente concentrado em torno do centro de treinamento de Chantilly e dos hipódromos das cercanias de Paris);
4. Transformar o jogo de apostas em corridas de cavalo em algo nacional e simples, reformando de cima a baixo a estrutura e os métodos de um adormecido e letárgico PMU – Pari Mutuel Urbain, até torná-lo um poderoso e dinâmico instrumento de captação de novos recursos para a indústria do puro sangue (hoje existem 11.000 agências credenciadas de apostas do PMU na França, cobrindo todo o território do hexágono, e o investimento em apostas via INTERNET é mais que significativo).
5. Fazer com que as corridas penetrassem em todas as camadas da população através da televisão, criando com isso uma nova audiência e um novo público para o turfe, sem menosprezar seu público tradicional, que ele fez retornar em massa aos hipódromos, cuidando e modernizando suas instalações.
Nenhuma decisão a respeito da evolução do dia a dia desse programa, jamais foi tomada por Lagardère sem consulta a todos os interessados envolvidos no turfe francês, e discutindo com eles cada novo passo a ser dado.
Como também, nenhuma mudança foi implementada, sem antes debater exaustivamente o assunto com os "Comitês Técnicos" de criadores, proprietários, e profissionais da atividade, criados por ele na estrutura da France Galop (e que funcionam até hoje).
Fazia parte de sua personalidade calma e equilibrada, incentivar o debate e reunir em torno de si as melhores cabeças do esporte, em prol da causa comum de reerguer a indústria do cavalo de corridas na França.
Este processo, de liderar pelo consenso e usar de toda sua paixão para incentivar ao invés de dispersar - já aplicado por Lagardère para erguer e consolidar seu império industrial -, durou praticamente oito anos (1995-2003), período no qual ele mudou a face do turfe local.
Entra o destino, permanece a obra
Ao final do ano de 2003, quando estava para ser reconduzido por aclamação ao seu terceiro mandato à frente da entidade, Lagardère faleceu súbita e inesperadamente, aos 75 anos de idade. A esta época, porém, a France Galop e, principalmente, o PMU (a empresa que dirige as apostas na França) já estavam inteiramente consolidados.
No ano de 1998, todo o apaixonado envolvimento de Lagardère com a France Galop e a criação (que ele dizia ser a base e o princípio de tudo nessa indústria), seu cavalo Sagamix venceu o Prix de l’Arc du Triomphe, e Linamix liderou pela primeira vez as estatísticas de reprodutores. Ele próprio, Jean-Luc, sagrou-se líder de proprietários e criadores.
Sob as cores cinza, boné rosa, seus animais ganharam um total de 12 provas de Grupo I: o Diana (com Restless Kara, 1988); a Poule d’Essai des Poulains (com Linamix, em 1990); o Jacques Le Marois (com Miss Satamixa, em 1995); o Saint Alary (com Luna Wells, em 1996); o Grand Prix de Saint-Cloud (com Fragant Mix, em 1998) e o Prix de l’Arc du Triomphe (com Sagamix, também em 1998); o Grand Prix de Paris (com o tordilho Slickly, em 1999, hoje excelente reprodutor) e o Prix Royal Oak (com Amilynx, em 1999 e 2000); o Criterium de Saint-Cloud (com Sagacity, em 2000); e a Poule d’Essai des Poulains e o Jacques Le Marois (com Vahorimix, em 2001).
Com os animais vendidos por ele em leilão, ou particularmente a vários proprietários, a criação Val Henry venceu mais quatro provas de Grupo I, com Polytain (Derby francês), Slickly (Moulin de Longchamp), Val Royal (Breeders’ Cup Mile), e Fair Mix (Prix Ganay). Dois meses após sua morte, um dos poucos animais retidos pela família, Clodovil, ganhou a Poule d’Essai des Poulains.
Mas na primavera de 2005, seus herdeiros cederam, em um só bloco, porteira fechada, toda a criação Lagardère ao Príncipe Karim Aga Khan. E as cores cinza, boné rosa, que remontavam a François Dupré, finalmente desapareceram.
Os produtos do Haras d’Ouilly, entretanto, continuaram a brilhar nas pistas européias, e no mais alto nível, com Valixir (Prix Ganay e Queen Anne Stakes), Vadawina (Prix Saint Alary) e Carlota Mix (Criterium Internacional).
Tempos depois, a France Galop resolveu dar o nome de seu grande renovador à mais antiga (1858) e melhor dotada prova de Grupo I de seu calendário clássico reservada aos produtos e 2 anos de idade, chamando o Grand Criterium de Prix Jean-Luc Lagardère.
E fazendo-o correr no maior dia do turfe francês, o 1º de outubro do Prix de l’Arc du Triomphe.
Para qualquer juvenil, ganhar o Prix Jean-Luc Lagardère, 1.400 metros, em Longchamp, no difícil percurso da pista nova, segundo disco de chegada, é hoje considerado o grande trampolim para uma brilhante carreira clássica aos 3 anos de idade.
Algumas reflexões
Todo empreendimento humano necessita sempre de um homem especial que o transforme, quando a maioria ao redor parece ter perdido a capacidade de enxergar saídas e soluções. Mas para isso são necessários dois atributos: fé e confiança no futuro. E um essencial: a paixão pelo empreendimento.
Mas paixão é coisa da alma. Paixão não se inventa. Paixão não se improvisa. Ou se é, ou não se é apaixonado por aquilo que realmente toca a nossa sensibilidade. E quando não toca, não há paixão.
Pode até haver simpatia - afinal, as etimologias são iguais: tudo vem de pathos. Pode até haver o prazeroso desfrute da coisa. Mas paixão, essa espécie de virtude ensandecida que move o ser humano, isso não há. E quando não há, só se vê problemas, onde o apaixonado pela coisa só enxerga soluções.
Jean-Luc Lagardère era um apaixonado pelo turfe, em todos os seus sentidos e formas, da criação às corridas; da presença constante nos hipódromos, às viagens para assistir os leilões de potros. Sua segunda natureza, não era outra, senão a paixão pelos cavalos de corrida e tudo que a eles se refere.
Suas palavras no dia da posse na France Galop, são definitivas: "Não aceitei este mandato para gerir um declínio julgado inexorável."
Para ele, nada era inexorável e derradeiro em relação ao turfe francês. Ao contrário, tudo era perfeitamente possível, e todos os caminhos para resgatar a atividade do fosso em que fora atirada, perfeitamente claros. Com uma clareza apaixonada de ofender a vista.
Era essa mesma paixão pelo turfe, aquela que animava e alimentava os fundadores do Jockey Club Brasileiro.
E melhor definição não há, que a frase escrita por eles, em 1926, na placa de bronze da entrada da tribuna social do hipódromo da Gávea, ao se referir à mera "sympathia" (na época era assim a grafia da palavra) do Poder Público, em relação ao custo da majestosa obra.
Os fundadores do clube eram, sem dúvida, apaixonados pelas corridas e pelo hipódromo. E encontraram meios e formas de erguê-lo cercados por todas as dificuldades. O Poder Público, embora desfrutando do empreendimento, era apenas "sympathico" a ele.
Eis a abissal diferença entre as duas coisas.
por Sergio Barcellos
Mas sua grande paixão sempre foram os cavalos de corrida.
Em 1967, começou comprando uma potranca nos leilões de Deauville , Reine des Sables, boa ganhadora, que veio a se tornar avó de Restless Kara, vencedora do Diana francês de 1988. Em 1969, adquiriu sua primeira égua-mãe, Lutine, futura avó de Linamix, que ele instalou em seu haras de Val Henry, na Normandia, criado em 1967.
Em 1981, após a morte de François Dupré, incorporou o histórico Haras d’Ouilly a Val Henry. Sua admiração pela criação Dupré era tanta, que, em 1986, adotou nas pistas as mesmas cores dos soberbos animais Dupré: cinza, boné rosa.
Cerca de vinte anos depois de ter começado Val Henry, em 1988, Jean-Luc Lagardère tornou-se o número um dos criadores franceses, estatística que ele venceu onze vezes. Em 1995, realizou, afinal, seu grande sonho de éleveur: Linamix, ganhador clássico em 1990 (Poule d’Essai des Poulains), produziu em seu primeiro ano de monta a um outro vencedor de Grupo I, a excelente milheira Miss Satamixa (Prix Jacques Le Marois, linha reta, Deauville). Miss Satamixa foi o sinal de que seu pai, construído inteiramente por Lagardère, iria se transformar em um dos melhores reprodutores já nascidos e criados em solo francês. Ao saber, chamam de sorte...
Ao ser indagado a respeito do tempo e dos investimentos despendidos para consumar este sonho, Lagardère explicou:
“Eu diria que é mais fácil ser o número um no campo tecnológico, que ser o mesmo como criador de cavalos de corrida. No domínio da tecnologia, os imponderáveis são menores que na criação. Nesta, o trabalho de planejar cuidadosamente os cruzamentos, e o sucesso que daí pode eventualmente advir, resulta sempre de uma espécie de delicado equilíbrio entre o fruto do que imaginamos e daquilo que realmente ocorre. Refletir, observar, e observando, poder repensar, é um excitante jogo de paciência com a natureza.”
Dirigente e grande renovador do turfe francês
O ano de 1995, foi também o da eleição de Jean-Luc Lagardère para comandar a France Galop, a entidade máxima do turfe do país, que vivia, à época, uma de suas maiores crises. Aos 67 anos, este homem calmo e silencioso – sempre disposto a ouvir mais do que falar –, mas um observador atento do que ocorria na atividade e impedia seu desenvolvimento, disse em seu discurso de posse:
“Não aceitei este mandato para gerir um declínio julgado inexorável.”
Prosseguiu:
“Meu único credo, e minha única certeza, é que as corridas representam um fantástico capital. E este empreendimento não somente pode ser redesenhado, como melhorado, desde que falemos a mesma linguagem, e expressemos, todos, a mesma inabalável vontade de mudar o atual estado das coisas.”
E concluiu:
“Para isso, é fundamental que nos deixemos levar pela mesma paixão em relação àquilo a quem, a partir desse momento, desejamos servir: o turfe da França.”
Foram cinco as grandes vertentes que perenizaram a atividade, e produziram uma verdadeira revolução no turfe do país:
1. Aproximar o turfe do estado francês, mostrando às autoridades governamentais quão importante era: primeiro, a geração de empregos e, segundo, o recolhimento de impostos proporcionado pelas corridas de cavalo (hoje, a atividade é responsável por 66.000 empregos diretos, quase o dobro disso se considerarmos as atividades colaterais, e o recolhimento de mais de 1,2 bilhões de euros/ano entre impostos e taxas);
2. Reconciliar as corridas rasas com o trote, que alguns, equivocadamente, haviam colaborado, durante anos, para separar;
3. Descentralizar a atividade, com a criação de pólos regionais, na Normandia e no sul do país, prestigiados e protegidos politicamente pelas prefeituras locais (antes dele, o turfe francês estava praticamente concentrado em torno do centro de treinamento de Chantilly e dos hipódromos das cercanias de Paris);
4. Transformar o jogo de apostas em corridas de cavalo em algo nacional e simples, reformando de cima a baixo a estrutura e os métodos de um adormecido e letárgico PMU – Pari Mutuel Urbain, até torná-lo um poderoso e dinâmico instrumento de captação de novos recursos para a indústria do puro sangue (hoje existem 11.000 agências credenciadas de apostas do PMU na França, cobrindo todo o território do hexágono, e o investimento em apostas via INTERNET é mais que significativo).
5. Fazer com que as corridas penetrassem em todas as camadas da população através da televisão, criando com isso uma nova audiência e um novo público para o turfe, sem menosprezar seu público tradicional, que ele fez retornar em massa aos hipódromos, cuidando e modernizando suas instalações.
Nenhuma decisão a respeito da evolução do dia a dia desse programa, jamais foi tomada por Lagardère sem consulta a todos os interessados envolvidos no turfe francês, e discutindo com eles cada novo passo a ser dado.
Como também, nenhuma mudança foi implementada, sem antes debater exaustivamente o assunto com os "Comitês Técnicos" de criadores, proprietários, e profissionais da atividade, criados por ele na estrutura da France Galop (e que funcionam até hoje).
Fazia parte de sua personalidade calma e equilibrada, incentivar o debate e reunir em torno de si as melhores cabeças do esporte, em prol da causa comum de reerguer a indústria do cavalo de corridas na França.
Este processo, de liderar pelo consenso e usar de toda sua paixão para incentivar ao invés de dispersar - já aplicado por Lagardère para erguer e consolidar seu império industrial -, durou praticamente oito anos (1995-2003), período no qual ele mudou a face do turfe local.
Entra o destino, permanece a obra
Ao final do ano de 2003, quando estava para ser reconduzido por aclamação ao seu terceiro mandato à frente da entidade, Lagardère faleceu súbita e inesperadamente, aos 75 anos de idade. A esta época, porém, a France Galop e, principalmente, o PMU (a empresa que dirige as apostas na França) já estavam inteiramente consolidados.
No ano de 1998, todo o apaixonado envolvimento de Lagardère com a France Galop e a criação (que ele dizia ser a base e o princípio de tudo nessa indústria), seu cavalo Sagamix venceu o Prix de l’Arc du Triomphe, e Linamix liderou pela primeira vez as estatísticas de reprodutores. Ele próprio, Jean-Luc, sagrou-se líder de proprietários e criadores.
Sob as cores cinza, boné rosa, seus animais ganharam um total de 12 provas de Grupo I: o Diana (com Restless Kara, 1988); a Poule d’Essai des Poulains (com Linamix, em 1990); o Jacques Le Marois (com Miss Satamixa, em 1995); o Saint Alary (com Luna Wells, em 1996); o Grand Prix de Saint-Cloud (com Fragant Mix, em 1998) e o Prix de l’Arc du Triomphe (com Sagamix, também em 1998); o Grand Prix de Paris (com o tordilho Slickly, em 1999, hoje excelente reprodutor) e o Prix Royal Oak (com Amilynx, em 1999 e 2000); o Criterium de Saint-Cloud (com Sagacity, em 2000); e a Poule d’Essai des Poulains e o Jacques Le Marois (com Vahorimix, em 2001).
Com os animais vendidos por ele em leilão, ou particularmente a vários proprietários, a criação Val Henry venceu mais quatro provas de Grupo I, com Polytain (Derby francês), Slickly (Moulin de Longchamp), Val Royal (Breeders’ Cup Mile), e Fair Mix (Prix Ganay). Dois meses após sua morte, um dos poucos animais retidos pela família, Clodovil, ganhou a Poule d’Essai des Poulains.
Mas na primavera de 2005, seus herdeiros cederam, em um só bloco, porteira fechada, toda a criação Lagardère ao Príncipe Karim Aga Khan. E as cores cinza, boné rosa, que remontavam a François Dupré, finalmente desapareceram.
Os produtos do Haras d’Ouilly, entretanto, continuaram a brilhar nas pistas européias, e no mais alto nível, com Valixir (Prix Ganay e Queen Anne Stakes), Vadawina (Prix Saint Alary) e Carlota Mix (Criterium Internacional).
Tempos depois, a France Galop resolveu dar o nome de seu grande renovador à mais antiga (1858) e melhor dotada prova de Grupo I de seu calendário clássico reservada aos produtos e 2 anos de idade, chamando o Grand Criterium de Prix Jean-Luc Lagardère.
E fazendo-o correr no maior dia do turfe francês, o 1º de outubro do Prix de l’Arc du Triomphe.
Para qualquer juvenil, ganhar o Prix Jean-Luc Lagardère, 1.400 metros, em Longchamp, no difícil percurso da pista nova, segundo disco de chegada, é hoje considerado o grande trampolim para uma brilhante carreira clássica aos 3 anos de idade.
Algumas reflexões
Todo empreendimento humano necessita sempre de um homem especial que o transforme, quando a maioria ao redor parece ter perdido a capacidade de enxergar saídas e soluções. Mas para isso são necessários dois atributos: fé e confiança no futuro. E um essencial: a paixão pelo empreendimento.
Mas paixão é coisa da alma. Paixão não se inventa. Paixão não se improvisa. Ou se é, ou não se é apaixonado por aquilo que realmente toca a nossa sensibilidade. E quando não toca, não há paixão.
Pode até haver simpatia - afinal, as etimologias são iguais: tudo vem de pathos. Pode até haver o prazeroso desfrute da coisa. Mas paixão, essa espécie de virtude ensandecida que move o ser humano, isso não há. E quando não há, só se vê problemas, onde o apaixonado pela coisa só enxerga soluções.
Jean-Luc Lagardère era um apaixonado pelo turfe, em todos os seus sentidos e formas, da criação às corridas; da presença constante nos hipódromos, às viagens para assistir os leilões de potros. Sua segunda natureza, não era outra, senão a paixão pelos cavalos de corrida e tudo que a eles se refere.
Suas palavras no dia da posse na France Galop, são definitivas: "Não aceitei este mandato para gerir um declínio julgado inexorável."
Para ele, nada era inexorável e derradeiro em relação ao turfe francês. Ao contrário, tudo era perfeitamente possível, e todos os caminhos para resgatar a atividade do fosso em que fora atirada, perfeitamente claros. Com uma clareza apaixonada de ofender a vista.
Era essa mesma paixão pelo turfe, aquela que animava e alimentava os fundadores do Jockey Club Brasileiro.
E melhor definição não há, que a frase escrita por eles, em 1926, na placa de bronze da entrada da tribuna social do hipódromo da Gávea, ao se referir à mera "sympathia" (na época era assim a grafia da palavra) do Poder Público, em relação ao custo da majestosa obra.
Os fundadores do clube eram, sem dúvida, apaixonados pelas corridas e pelo hipódromo. E encontraram meios e formas de erguê-lo cercados por todas as dificuldades. O Poder Público, embora desfrutando do empreendimento, era apenas "sympathico" a ele.
Eis a abissal diferença entre as duas coisas.
por Sergio Barcellos
Joe Diesel confirma na Copa Leilões JCB
Grande favorito da reunião, Joe Diesel confirmou toda sua categoria ao vencer a Copa Leilões Jockey Club Brasileiro, versão para potros de três anos.
Pulando limpo na frente, o vencedor, conduzido por Dalto Duarte, assumiu a dianteira da carreira, mas logo foi atacado e ultrapassando por Famous Nick, que ponteou a prova até os últimos 400 metros. Neste ponto, Joe Diesel, acionado por seu jóquei, assumiu novamente a dianteira do páreo e fugiu para o espelho, sem dar confiança aos rivais.
Atropelando forte nos instantes decisivos, Zeferino (Stud Big Feeling) ficou com a formação da dupla. Famous Nick (Stud 29 de Agosto), após a intensa disputa pela vitória, esmoreceu e foi o terceiro. Viento Del Sur (Stud Azul e Branco) e Super Pereira (Stud Patylippe) completaram o marcador.
Esta foi a quinta vitória, segunda no gramado, em oito apresentações de Joe Diesel. Filho de Christine’S Outlaw e Darter, por Afleet, o pensionista de Dulcino Guinoni defende o Stud Globo e foi criado pelo Haras Campestre. O vencedor assinalou 1m37s41 para os 1.600 metros, na grama.
Por Celson Afonso – Foto: Davi Oliveira
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