Thignon Lafré, uma grande perda para a criação
Ainda que sua morte tenha ocorrido face a causas naturais, e sua idade - 23 anos - embase o acontecimento, Thignon Lafré desaparece de maneira bastante sentida no Paraná, haja vista que o castanho foi um marco na história da criação local. Sua morte ocorreu hoje, no Haras Valente, estabelecimento no qual Thignon Lafré obteve as suas maiores glórias como reprodutor.
Vencedor dos Grandes Prêmios São Paulo (gr.I) e Derby Paulista (gr.I), o descendente da excepcional Risota fez história na defesa da farda do Haras Malurica. Não obstante, o qualificado fundista transformou-se num dos principais pilares genéticos do classicismo nacional, revelando ganhadores de Derbies (em 3 estados distintos), Tríplice Coroa e GP Brasil.
Sua última geração nascerá, portanto, neste segundo semestre de 2011.
Jeane Alves
sábado, 2 de abril de 2011
Beleza Feminina, Duda Molinos
Sinônimo de maquiagem no Brasil, Duda Molinos é sucesso tanto no mundinho fashion como entre o grande público. Não à toa o gaúcho que se mudou para São Paulo em 1984 e mudou o panorama da make up no país tem hoje sua própria linha. Além de desenvolver sombras, batons e bases com seu nome, Duda também é constantemente chamado para ministrar palestras e workshops, assinar editoriais e campanhas e prestar consultoria para grandes empresas. No extenso currículo do maquiador ainda há um livro lançado pela Editora Senac, a apresentação de um quadro no programa global Mais Você, além de ser jurado do Brazil’s Next Top Model.
Quais as cores em alta este ano?
Amarelo, pink, laranja, vermelho, azul, verde, roxo. Qualquer cor com vibração. A cor entra no look quase como um acessório, não precisa ser um David Bowie. O ideal é escolher um ponto do rosto e desenvolver a ideia. A maquiagem colorida começou no verão e vai ficar também no inverno. Ela pode funcionar tanto como um contraponto à roupa escura como para reforçar o modelo.
Existem regras na maquiagem?
Existem, sim, ainda algumas regrinhas, mas não que façam proibições. Elas servem mais para nortear a maquiagem, quase uma convenção estética. Como um dos exemplos podemos citar o fato que as mulheres de pele oliva têm olheiras mais pronunciadas e não ficam bem de roxo, pois parece que as marcas são ainda mais profundas. Já as negras de pele bem escura devem evitar o prata porque o contraste é muito grande.
A brasileira é considerada conservadora em matéria de maquiagem? Você acha que a situação está mudando?
Durante muito tempo se vendeu esse conceito de beleza brasileira natural, reforçado principalmente pelas tops de sucesso internacional, como a Gisele (Bündchen) e a Isabeli (Fontana) que têm um look natural. As mulheres não ousavam na maquiagem muito por causa disso. Mas com a globalização, como uma nova moda mundial, a brasileira entende que uma nova beleza está acontecendo e, nela, o forte são as cores. Ainda não há uma mudança radical, mas ela já está acontecendo, principalmente entre as mulheres mais antenadas, com maior acesso à informação de moda. Na minha marca de make, achei que a linha mais vibrante seria mais conceitual, mas não. Ela está sendo a mais comercial.
Quais as cores em alta este ano?
Amarelo, pink, laranja, vermelho, azul, verde, roxo. Qualquer cor com vibração. A cor entra no look quase como um acessório, não precisa ser um David Bowie. O ideal é escolher um ponto do rosto e desenvolver a ideia. A maquiagem colorida começou no verão e vai ficar também no inverno. Ela pode funcionar tanto como um contraponto à roupa escura como para reforçar o modelo.
Existem regras na maquiagem?
Existem, sim, ainda algumas regrinhas, mas não que façam proibições. Elas servem mais para nortear a maquiagem, quase uma convenção estética. Como um dos exemplos podemos citar o fato que as mulheres de pele oliva têm olheiras mais pronunciadas e não ficam bem de roxo, pois parece que as marcas são ainda mais profundas. Já as negras de pele bem escura devem evitar o prata porque o contraste é muito grande.
A brasileira é considerada conservadora em matéria de maquiagem? Você acha que a situação está mudando?
Durante muito tempo se vendeu esse conceito de beleza brasileira natural, reforçado principalmente pelas tops de sucesso internacional, como a Gisele (Bündchen) e a Isabeli (Fontana) que têm um look natural. As mulheres não ousavam na maquiagem muito por causa disso. Mas com a globalização, como uma nova moda mundial, a brasileira entende que uma nova beleza está acontecendo e, nela, o forte são as cores. Ainda não há uma mudança radical, mas ela já está acontecendo, principalmente entre as mulheres mais antenadas, com maior acesso à informação de moda. Na minha marca de make, achei que a linha mais vibrante seria mais conceitual, mas não. Ela está sendo a mais comercial.
Eurico Rosa é eleito "Jóquei do Ano "
Canadá : Eurico Rosa é eleito "Jóquei do Ano "
Eurico Rosa é mais um brasileiro que brilha muito no exterior !
Em cerimônia realizada ontem à noite no Hipódromo de Woodbine, para entrega do Sovereign Awards ao melhores do ano de 2010 no turfe canadense, o brasileiro Eurico Rosa da Silva foi eleito "jóquei do ano".
Emocionado, Rosa enviou por e-mail, à reportagem do Raia Leve, uma mensagem à seus compatriotas :
" Já são mais de meia noite aqui no Canadá , acabei de chegar da Sovereign Awards e eu tive a felicidade de ganhar como o melhor jóquei. Gostaria de agradecer o Jockey Club de São Paulo por ter me dado a oportunidade de entrar na escolinha de preparação para jóqueis ; também quero agradecer à todos os proprietários e treinadores do Brasil que me deram a chance de começar minha carreira e um agradecimento especial para a Dona Margarida Lara do Haras faxina e para os proprietários do Stud Farda Vencedora com quem tive contrato e por eles serem tão generosos comigo.
A lista de pessoas que me ajudaram é muito grande,não tem como eu escrever aqui, mas eu quero agradecer todas as pessoas que me ajudaram.
Quero aproveitar a oportunidade para desejar boa sorte para a nova diretoria do Jockey Club de São Paulo ; estarei aqui torcendo para que eles tenham muito sucesso ,não só São Paulo como o turfe todo do Brasil.
E não poderia deixar de dar meus parabéns para todos os jóqueis brasileiros que estão fazendo susseso no exterior e no Brasil .
Viva Brasil ! "
por Jair Balla
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Jorge Ricardo vence grupo I em San Isidro
Jorge Ricardo vence grupo I em San Isidro
Jorge Ricardo, "O fenômeno brasileiro das rédeas", levantou o Gran Premio Eliseo Ramirez (gr.I), prova principal de hoje em San Isidro, a bordo de Come Into (Honour and Glory), que assinalou 1:21.12 para os 1.400 metros da pista de grama.
Esta foi a 11.081ª vitória de Jorge Ricardo em sua espetacular carreira.
por Jair Balla
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Carne de boi argentino está com gosto de porco, diz cientista
Carne de boi argentino está com gosto de porco, diz cientista
Cientistas argentinos asseguraram que as mudanças na dieta do gado bovino, que cada vez engorda mais em curral e menos com gramados naturais, pode afetar o sabor da carne bovina, deixando-o com gosto de porco.
Trata-se de uma mudança no sabor que já é detectada pelos consumidores. "Ela está associada com a transformação registrada nos sistemas de engorda", indicaram especialistas do Instituto Nacional de tecnologia Agropecuária (INTA) da Argentina na quinta-feira.
Enrique Pavan, um pesquisador do organismo, explicou que houve um aumento no número de bovinos engordados a base de alimentos industrializados, como alguns derivados de sementes oleaginosas. Elas podem afetar o sabor da carne, informa ele.
Segundo o especialista, este tipo de dieta com alta composição de ácidos graxos contrasta com a dos gramados naturais, que por anos foi fonte de alimentação dos gados na Argentina, país que se ganhou boa fama pela qualidade e o sabor de suas carnes.
Segundo o INTA, como consequência da introdução e extensão deste tipo de práticas alimentícias nos bovinos, a composição de ácidos graxos de bovinos e suínos ficou parecida.
"Na medida em que a proporção de óleos de cereais ou oleaginosas aumenta na dieta dos bovinos, a composição de ácidos graxos da carne bovina se assemelhará cada vez mais à do porco e, em consequência, seu sabor também será mais parecido", explicou Pavan.
Cientistas argentinos asseguraram que as mudanças na dieta do gado bovino, que cada vez engorda mais em curral e menos com gramados naturais, pode afetar o sabor da carne bovina, deixando-o com gosto de porco.
Trata-se de uma mudança no sabor que já é detectada pelos consumidores. "Ela está associada com a transformação registrada nos sistemas de engorda", indicaram especialistas do Instituto Nacional de tecnologia Agropecuária (INTA) da Argentina na quinta-feira.
Enrique Pavan, um pesquisador do organismo, explicou que houve um aumento no número de bovinos engordados a base de alimentos industrializados, como alguns derivados de sementes oleaginosas. Elas podem afetar o sabor da carne, informa ele.
Segundo o especialista, este tipo de dieta com alta composição de ácidos graxos contrasta com a dos gramados naturais, que por anos foi fonte de alimentação dos gados na Argentina, país que se ganhou boa fama pela qualidade e o sabor de suas carnes.
Segundo o INTA, como consequência da introdução e extensão deste tipo de práticas alimentícias nos bovinos, a composição de ácidos graxos de bovinos e suínos ficou parecida.
"Na medida em que a proporção de óleos de cereais ou oleaginosas aumenta na dieta dos bovinos, a composição de ácidos graxos da carne bovina se assemelhará cada vez mais à do porco e, em consequência, seu sabor também será mais parecido", explicou Pavan.
Nanico vence o I GP DE POTROS DE ITAJAI
Saúde Equina, por Tony Gusso
Saúde Equina, por Tony Gusso
BABESIOSE
Todos os envolvidos com cavalos já ouviram falar da famosa NUTALIOSE ou BABESIOSE, uma doença que diminui o rendimento do animal e tem como um dos sinais clínicos característicos a mucosa ocular amarelada a branca, assim como febre pela manhã e ao entardecer, membros posteriores edemaciados na região acima do boleto e em casos mais severos pode presentar sinais semelhantes aos quadros de abdômen agudo (cólica) e urina com sangue. Nos exames laboratoriais apresenta hemólise (hemo = sangue lise = quebra), que é o rompimento da hemácia com liberação da hemoglobina no plasma. Outro fator importante a ser levado em consideração é a restrições à entrada dos animais positivos em eventos internacionais e também a não exportação para países livres da babesiose.
Causada nos cavalos por um hematozoário (Babesia caballi e Babesia equi), um parasita sanguíneo, a contaminação acontece principalmente através de um hospedeiro intermediário, o carrapato. Esta transmissão ocorre após a contaminação deste com um sangue de um animal com babesiose, que, por conseguinte se alimenta de um animal sadio, transmitindo este protozoário.
O diagnóstico se baseia principalmente pelos sinais clínicos e exame laboratorial. A coleta de sangue da periferia (vasos de menor calibre como os da orelha e face), é necessária para a realização do esfregaço, exame onde se coloca uma pequena gota de sangue em uma lâmina para se observar no microscópio a presença ou não do parasita no interior dos eritrócitos (hemácias).
O tratamento é feito com drogas para a eliminação do parasita e melhora dos sinais clínicos secundários como anemia, febre e diminuição de apetite.
Para diminuir a chance de contaminação, o controle do carrapato ajuda no controle da transmissão natural desta doença.
Apesar de ser comum, muitas vezes passamos despercebidos pelos sinais clínicos, portanto segue o conselho de sempre perguntar e escutar aquele que está ao lado do seu animal no dia a dia.
Procure sempre o médico veterinário para o acompanhamento diário ou semanal de seu animal, isso ajuda muito da prevenção da maioria das doenças.
Dr. Tony Gusso - tonygusso@terra.com.br
Médico Veterinário Especialista em Clínica e Cirurgia de Equinos
http://www.raialeve.com.br
BABESIOSE
Todos os envolvidos com cavalos já ouviram falar da famosa NUTALIOSE ou BABESIOSE, uma doença que diminui o rendimento do animal e tem como um dos sinais clínicos característicos a mucosa ocular amarelada a branca, assim como febre pela manhã e ao entardecer, membros posteriores edemaciados na região acima do boleto e em casos mais severos pode presentar sinais semelhantes aos quadros de abdômen agudo (cólica) e urina com sangue. Nos exames laboratoriais apresenta hemólise (hemo = sangue lise = quebra), que é o rompimento da hemácia com liberação da hemoglobina no plasma. Outro fator importante a ser levado em consideração é a restrições à entrada dos animais positivos em eventos internacionais e também a não exportação para países livres da babesiose.
Causada nos cavalos por um hematozoário (Babesia caballi e Babesia equi), um parasita sanguíneo, a contaminação acontece principalmente através de um hospedeiro intermediário, o carrapato. Esta transmissão ocorre após a contaminação deste com um sangue de um animal com babesiose, que, por conseguinte se alimenta de um animal sadio, transmitindo este protozoário.
O diagnóstico se baseia principalmente pelos sinais clínicos e exame laboratorial. A coleta de sangue da periferia (vasos de menor calibre como os da orelha e face), é necessária para a realização do esfregaço, exame onde se coloca uma pequena gota de sangue em uma lâmina para se observar no microscópio a presença ou não do parasita no interior dos eritrócitos (hemácias).
O tratamento é feito com drogas para a eliminação do parasita e melhora dos sinais clínicos secundários como anemia, febre e diminuição de apetite.
Para diminuir a chance de contaminação, o controle do carrapato ajuda no controle da transmissão natural desta doença.
Apesar de ser comum, muitas vezes passamos despercebidos pelos sinais clínicos, portanto segue o conselho de sempre perguntar e escutar aquele que está ao lado do seu animal no dia a dia.
Procure sempre o médico veterinário para o acompanhamento diário ou semanal de seu animal, isso ajuda muito da prevenção da maioria das doenças.
Dr. Tony Gusso - tonygusso@terra.com.br
Médico Veterinário Especialista em Clínica e Cirurgia de Equinos
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GÁVEA, INDICAÇÕES PARA ESTE SÁBADO 02/04/2011
1° Páreo: AREIA: DESEJADA CENTRAL (1) – TRUE MOON (6) – TRUE PARTY (4)
2° Páreo: John The Doctor venceu fácil, conta com o preparo do Guignoni e deve ‘pegar’ bem o percurso. Levando grande vantagem no peso, Energia Chocolate promete endurecer a parada. Super Purse, que já possui vitória nesta distância, também pode entrar na briga.
JOHN THE DOCTOR (4) – ENERGIA CHOCOLATE (3) – SUPER PURSE (2)
3° Páreo: AREIA: PRONOME (6) – FORMIGA ATÔMICA (1) – VOANDO BAY (2)
4° Páreo: AREIA: FADA OUTLAW (2) - RASTILE (5) - LEGAL TIGRESS (4)
5° Páreo: AREIA: PRÓ MEMÓRIA (3) - ESTRELA D´ÁGUA (1) - ZUZU (2)
6° Páreo: Fusili e See The Star formam fortíssima parelha e devem marcar ponto clássico para o Haras Nacional. Com leve destaque a primeira, já que, foi a escolhida pelo Mazini. Tchelona, que venceu uma bela carreira na estréia, surge como principal adversária da P1.
FUSILI (5) – SEE THE STAR (6) – TCHELONA (2)
7° Páreo: Muito veloz e com a vantagem de já ser corrida, Majórica tem ótima oportunidade para emplacar a primeira. Soy Purse, Vagareza Queen e Sobrenatural possuem boa filiação, pertencem a studs consagrados e merece anteção no cânter e principalmente na pedra.
MAJÓRICA (3) – SOY PURSE (5) – VAGAREZA QUEEN (2)
8° Páreo: Charlevoix deixou impressão das melhores em sua estréia vitoriosa, volta ainda mais bem preparado e é a indicação que se impõe. Maduro no páreo, Stand-By promete vender caro o primeiro posto. Ultimazione, que vai leve, é bom nome para trifeta.
CHARLEVOIX (5) – STAND-BY (6) – ULTIMAZIONE (4)
9° Páreo: AREIA: COUNT LUPIN (4) – NEVER SAY NOWAY (7) – QUICK RHYTHM (1)
10° Páreo: AREIA: GO EASY GO (5) – NIKOLIC (8) – YAMMER (3)
11° Páreo: AREIA: UM BALAÇO (8) – FOGO NA VENTA (2) – OVERBOLD (5)
Indicações sujeitas a alterações, devido às condições da pista, forfaits e ferrageamento.
Por Celson Afonso
2° Páreo: John The Doctor venceu fácil, conta com o preparo do Guignoni e deve ‘pegar’ bem o percurso. Levando grande vantagem no peso, Energia Chocolate promete endurecer a parada. Super Purse, que já possui vitória nesta distância, também pode entrar na briga.
JOHN THE DOCTOR (4) – ENERGIA CHOCOLATE (3) – SUPER PURSE (2)
3° Páreo: AREIA: PRONOME (6) – FORMIGA ATÔMICA (1) – VOANDO BAY (2)
4° Páreo: AREIA: FADA OUTLAW (2) - RASTILE (5) - LEGAL TIGRESS (4)
5° Páreo: AREIA: PRÓ MEMÓRIA (3) - ESTRELA D´ÁGUA (1) - ZUZU (2)
6° Páreo: Fusili e See The Star formam fortíssima parelha e devem marcar ponto clássico para o Haras Nacional. Com leve destaque a primeira, já que, foi a escolhida pelo Mazini. Tchelona, que venceu uma bela carreira na estréia, surge como principal adversária da P1.
FUSILI (5) – SEE THE STAR (6) – TCHELONA (2)
7° Páreo: Muito veloz e com a vantagem de já ser corrida, Majórica tem ótima oportunidade para emplacar a primeira. Soy Purse, Vagareza Queen e Sobrenatural possuem boa filiação, pertencem a studs consagrados e merece anteção no cânter e principalmente na pedra.
MAJÓRICA (3) – SOY PURSE (5) – VAGAREZA QUEEN (2)
8° Páreo: Charlevoix deixou impressão das melhores em sua estréia vitoriosa, volta ainda mais bem preparado e é a indicação que se impõe. Maduro no páreo, Stand-By promete vender caro o primeiro posto. Ultimazione, que vai leve, é bom nome para trifeta.
CHARLEVOIX (5) – STAND-BY (6) – ULTIMAZIONE (4)
9° Páreo: AREIA: COUNT LUPIN (4) – NEVER SAY NOWAY (7) – QUICK RHYTHM (1)
10° Páreo: AREIA: GO EASY GO (5) – NIKOLIC (8) – YAMMER (3)
11° Páreo: AREIA: UM BALAÇO (8) – FOGO NA VENTA (2) – OVERBOLD (5)
Indicações sujeitas a alterações, devido às condições da pista, forfaits e ferrageamento.
Por Celson Afonso
Cidade Jardim, Prova Especial Zenabre em 3.000 metros é a atração neste sábado
ILLUSIONIST
Prova Especial Zenabre em 3.000 metros é a atração neste sábado
Neste sábado, prova de fundo, é o destaque da programação no Hipódromo Paulistano. É a quinta prova, reunindo produtos de 3 e mais nos 3.000 metros, da Prova Especial Zenabre. Illusionist derrotou em distância alentada a Agasias, que há duas semanas, por pouco não levantou prova de Grupo. Confira a seguir o campo da principal carreira de Cidade Jardim:
5º Páreo - PROVA ESPECIAL ZENABRE - Às 17h10 - R$ 8.000,00 - 2.400,00 - 1.600,00 - 800,00 - 400,00 - Criadores 10% - Distância 3.000 m - Grama Aprox.
1 BILHETEIRA (YAGLI) AD.ALVES 56/4
2 LIRIO DO CAMPO (PARME) M.QUINTANA 58
3 JOYSTICK (YAGLI) S.GENEROSO 58
4 YES PEDROCA (HIBERNIAN RHAPSODY) V.LEAL 54
5 SOBRASIL (ROI NORMAND) A.M.SOUZA 58
6 ILLUSIONIST (MARK OF ESTEEM) A.C.SILVA 58
JCSP
Mário de Azevedo Ribeiro, o engenheiro do turfe
Mário de Azevedo Ribeiro, o engenheiro do turfe
O Jockey Club Brasileiro vai homenagear Mário de Azevedo Ribeiro, considerado o grande nome da engenharia no turfe. O Grande Prêmio Mário de Azevedo Ribeiro acontece domingo, no sexto páreo, às 16h55. A prova é reservada a produtos de 2 anos, em 1.400 metros grama.
Foi Linneo de Paula Machado que incumbiu incumbiu Mário Ribeiro de projetar e construir o Hipódromo Brasileiro, obra que durou de 1920 a 1926. A bela construção rendeu o livro "Histórico da Construção do Hipódromo Brasileiro", editado em 1944. Ribeiro, mesma após a morte de Linneo, integrou a administração e continuou colaborando com o Jockey Club Brasileiro.
Na presidência do clube, em 1952, Mário Ribeiro teve a missão de conduzir, em suas primeiras fases, a aquisição da área e as obras da nova Sede Social, no Centro da cidade do Rio de Janeiro, sendo então o administrador geral do empreendimento. Ele saiu da presidência em 1960, quando deixou o cargo para o recém eleito Francisco Eduardo de Paula Machado.
por Danielle Franca
GLÓRIA DE CAMPEÃO, vai retornar ao Brasil
O vencedor da Dubai World Cup 2010, Glória de Campeão chega ao Brasil no início do mês de junho para cumprir temporada de monta no segundo semestre. O pupilo do Stud Estrela Energia atualmente está servindo na Suécia, no Allaback Stud, maior e mais conceituado haras de cobertura para animais de trote (a maior tradição sueca) daquele país e quando retornar para sua terra natal, ficará alojado no haras da coudelaria, no Paraná.
“Ele está ótimo e muito feliz. Em breve vou ser vovó”, brincou Dalva de Oliveira, titular da coudelaria.
Segundo informações do conceituado veterinário Flávio Carneiro, responsável pelos animais do staff do casal Dalva e Stefan Friborg, a temporada de monta começou no dia 10 de fevereiro e foram inscritas 180 éguas, no entanto, apenas 70 foram selecionadas.
“Estive visitando-o no haras e ele está muito bem, cobrindo bastante. Só não temos ainda como prever quantas éguas estão com prenhes positiva”, relatou.
O veterinário comentou ainda que, possivelmente, a égua Princess Woodman, por Roi Normand e Shoo Bee Doo, cria do Haras Anderson – única égua do Estrela Energia no haras sueco, será uma das primeiras a dar a luz a um produto de Glória de Campeão.
O filho de Impression e Audacity, cria do Haras Santarém, deixou as pistas em julho do ano passado após apresentar problemas locomotores, que atingiu 15% do tendão. Por ser um animal de exceção, foi poupado e encaminhado a reprodução.
No exterior, Glória de Campeão venceu alguns páreos importantes, tendo como destaque, além da já citada milionária prova em Dubai, o Singapore Airlines International Cup (G1), em Cingapura, em maio de 2009. Em terras brasileiras, a vitória mais expressiva foi no GP Gervásio Seabra (G2), em 2007, além de excelentes colocações em provas conceituadas tanto no Rio, quanto em São Paulo.
Burros e Mulas, Bem-vindos burros e mulas
Bem-vindos burros e mulas
A mineração em Minas Gerais precisava de um meio de transporte resistente e os tropeiros encontraram uma atividade lucrativa no lombo de muares
Entre o Rio Grande do Sul e Minas Gerais passaram cerca de 12 mil muares por ano entre 1730 e 1897. As tropas seguiam, mas nos caminhos que ficaram conhecidos como a Rota dos Tropeiros muita coisa permaneceu. Ali se formaram famílias, uma gastronomia e cultura típicas e estima-se que nada menos do que mil cidades foram fundadas para dar suporte à nova atividade econômica que se desenvolvia no Brasil.
Aos tropeiros, vendia-se galinha em um ponto, milho e mandioca em outro. Consertavam-se ferraduras e, com o passar dos anos, a rota ganhou casas de palha depois transformadas em pequenos vilarejos. Ainda não é possível listar com certeza quais foram os municípios que nasceram do tropeirismo, mas certamente o trabalho que vem sendo feito pelo pesquisador Carlos Solera, autor de dois livros sobre o assunto, vai ajudar, no mínimo, a não deixar esta cultura cair no esquecimento.
O desejo é ousado: Solera quer ver o tropeirismo ser reconhecido pela Unesco como Patrimônio Mundial da Humanidade. Para realizar essa façanha, monta um dossiê sobre o assunto desde 1979 e atualmente conta com o apoio tanto da Universidade de Girona, na Espanha, que tem prática na elaboração da documentação exigida, como do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) do Paraná. O processo ainda não foi protocolado, mas desde que as pesquisas começaram muito já foi descoberto.
Além de contribuir para o desenvolvimento econômico do Brasil, a atividade dos tropeiros foi lucrativa também para o Império português. Confira outros dados interessantes:
Pedágio
O reinado português só autorizaria a abertura da Rota dos Tropeiros se tivesse lucro. Estabeleceram, então, os postos de registros que nada mais são do que os pedágios de hoje. Na época havia três locais na rota que faziam grande parte dessa taxação: no Rio Pelotas (entre SC e RS), no Rio Iguaçu (entre Lapa e Bolsa Nova) e um em Sorocaba (SP). E o preço cobrado era alto: 20% do total do gado, ou seja, se os tropeiros passavam com mil muares, 200 deles (em dinheiro) deveriam ir para o império. O preço deveria ser pago em espécie.
Lisboa
Após o terremoto que destruiu Lisboa, em 1755, Portugal teve de recorrer aos impostos cobrados dos tropeiros no Brasil para reeguer a cidade. Grande parte do valor usado na reconstrução de Lisboa era oriundo dos cofres brasileiros e da atividade tropeira.
Origem
O nascimento da atividade não se deu no Brasil. Os países vizinhos (como Bolívia, Peru e Argentina) já exerciam a atividade, não apenas com muares, mas com lhamas também. Há ainda registros do tropeirismo feito com camelos em países africanos.
Mapa
Quem imagina que o início do caminho dos tropeiros era o Rio Grande do Sul está enganado. Na Biblioteca Nacional existe o que seria o primeiro mapa da Rota dos Tropeiros e esse documento indica que foi entre as cidades catarinenses de Laguna e Araranguá, exatamente no Morro dos Conventos, que tudo começou (veja mapa ao lado). O traçado original inicia em Laguna e termina em São Luis do Purunã – o caminho até Sorocaba (SP) já existia, assim como o trajeto até Ouro Preto (MG). Parte do trabalho dos tropeiros foi facilitada ainda porque eles fizeram uso de trilhas indígenas para criar a rota.
As explorações da rota se deram por volta de 1728, e em 1730 partiu de Laguna a primeira tropa com muares rumo a Ouro Preto (MG): foram 3 mil mulas e burros conduzidos por 130 tropeiros sob o comando do patrono atual do tropeirismo Cristovão Pereira de Abreu. Levou cerca de um ano e meio para o trajeto ser concluído. “Era cansativo não só para os tropeiros, como para o gado. Por isso eles paravam para invernar (uns três meses) nos Campos Gerais do Paraná. Era um lugar com boa pastagem e o barro era salitroso. O gado, então, não precisava receber sal na alimentação enquanto estava invernando no Paraná”, afirma o pesquisador Carlos Solera.
Os primeiros muares conduzidos eram xucros, mas depois eles foram domesticados e passaram a servir de meio de transporte para os tropeiros e também para conduzir alimentos e outros produtos como a madeira.
Novo ramal
Por volta de 1733, o caminho que começava em Laguna teve de ser abandonado, principalmente porque na região de Urupema havia índios perigosos e pouco sociáveis, o que colocava as tropas em constante perigo. Foi a partir daí que o Rio Grande do Sul entrou para a Rota dos Tropeiros: um novo ramal foi aberto com início na cidade de Viamão (RS) – os tropeiros abandonaram o caminho litorâneo de Laguna e passaram a seguir do Rio Grande do Sul pelo planalto catarinense. “Por este motivo Laguna sofreu um definhamento econômico no período”, afirma o historiador Fábio Kuhn, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
As primeiras mulas que chegaram ao Brasil foram compradas dos países vizinhos que estavam sobre o domínio espanhol (atualmente Bolívia, Argentina e Uruguai): uma outra grande parte foi roubada ou contrabandeada. “Quando os brasileiros perceberam que era uma atividade lucrativa, construíram fazendas de criação de muares nas proximidades de Viamão. O gado muar chegava a custar dez vezes mais que o equino e o bovino na época”, explica Fábio Kuhn.
A disseminação do gado muar no Brasil ocorreu graças ao projeto iniciado pelo português Manoel Gonçalves de Aguiar. Ele era sargento e vivia em Santos (SP), onde dirigia um presídio, e respondia ainda pela costa litorânea de Santos até a região de Laguna (SC). Aguiar foi contemplado, pela Lei das Sesmarias, com um pedaço de terra onde hoje é São Luiz do Purunã (PR) – a partir desse momento ele dividia seu tempo entre as duas cidades. Durante uma inspeção no litoral catarinense, porém, descobriu que existiam muitas mulas soltas no pasto dos países vizinhos e teve a ideia de usar esses animais para o transporte de minérios de Minas Gerais ao Rio de Janeiro, já que muitos escravos estavam morrendo porque não suportavam o trabalho duro.
Nas terras sulamericanas de domínio espanhol havia mulas e burros em grande número e esses animais estavam soltos por causa da exploração de ouro na região, principalmente, do Potosi (atual Bolívia): lá a mineração havia sido desenvolvida pelo menos 100 anos antes que no Brasil. Os espanhóis usaram os animais e, depois que a exploração definhou, eles acabaram abandonando os muares no pasto. O Brasil, precisando desse tipo de gado, passou a comprá-lo, roubá-lo e contrabandeá-lo (até porque o comércio entre Portugal e Espanha era proibido) e só parou quando o Rio Grande do Sul chegou a ser um criador de muares de referência. Depois da grande exploração de muares no Brasil, curiosamente o Império teve de aprovar uma lei que proibisse a criação de mulas, na década de 1760, para evitar uma superprodução de mulas no país e a queda repentina de preço.
por Pollianna Milan
A mineração em Minas Gerais precisava de um meio de transporte resistente e os tropeiros encontraram uma atividade lucrativa no lombo de muares
Entre o Rio Grande do Sul e Minas Gerais passaram cerca de 12 mil muares por ano entre 1730 e 1897. As tropas seguiam, mas nos caminhos que ficaram conhecidos como a Rota dos Tropeiros muita coisa permaneceu. Ali se formaram famílias, uma gastronomia e cultura típicas e estima-se que nada menos do que mil cidades foram fundadas para dar suporte à nova atividade econômica que se desenvolvia no Brasil.
Aos tropeiros, vendia-se galinha em um ponto, milho e mandioca em outro. Consertavam-se ferraduras e, com o passar dos anos, a rota ganhou casas de palha depois transformadas em pequenos vilarejos. Ainda não é possível listar com certeza quais foram os municípios que nasceram do tropeirismo, mas certamente o trabalho que vem sendo feito pelo pesquisador Carlos Solera, autor de dois livros sobre o assunto, vai ajudar, no mínimo, a não deixar esta cultura cair no esquecimento.
O desejo é ousado: Solera quer ver o tropeirismo ser reconhecido pela Unesco como Patrimônio Mundial da Humanidade. Para realizar essa façanha, monta um dossiê sobre o assunto desde 1979 e atualmente conta com o apoio tanto da Universidade de Girona, na Espanha, que tem prática na elaboração da documentação exigida, como do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) do Paraná. O processo ainda não foi protocolado, mas desde que as pesquisas começaram muito já foi descoberto.
Além de contribuir para o desenvolvimento econômico do Brasil, a atividade dos tropeiros foi lucrativa também para o Império português. Confira outros dados interessantes:
Pedágio
O reinado português só autorizaria a abertura da Rota dos Tropeiros se tivesse lucro. Estabeleceram, então, os postos de registros que nada mais são do que os pedágios de hoje. Na época havia três locais na rota que faziam grande parte dessa taxação: no Rio Pelotas (entre SC e RS), no Rio Iguaçu (entre Lapa e Bolsa Nova) e um em Sorocaba (SP). E o preço cobrado era alto: 20% do total do gado, ou seja, se os tropeiros passavam com mil muares, 200 deles (em dinheiro) deveriam ir para o império. O preço deveria ser pago em espécie.
Lisboa
Após o terremoto que destruiu Lisboa, em 1755, Portugal teve de recorrer aos impostos cobrados dos tropeiros no Brasil para reeguer a cidade. Grande parte do valor usado na reconstrução de Lisboa era oriundo dos cofres brasileiros e da atividade tropeira.
Origem
O nascimento da atividade não se deu no Brasil. Os países vizinhos (como Bolívia, Peru e Argentina) já exerciam a atividade, não apenas com muares, mas com lhamas também. Há ainda registros do tropeirismo feito com camelos em países africanos.
Mapa
Quem imagina que o início do caminho dos tropeiros era o Rio Grande do Sul está enganado. Na Biblioteca Nacional existe o que seria o primeiro mapa da Rota dos Tropeiros e esse documento indica que foi entre as cidades catarinenses de Laguna e Araranguá, exatamente no Morro dos Conventos, que tudo começou (veja mapa ao lado). O traçado original inicia em Laguna e termina em São Luis do Purunã – o caminho até Sorocaba (SP) já existia, assim como o trajeto até Ouro Preto (MG). Parte do trabalho dos tropeiros foi facilitada ainda porque eles fizeram uso de trilhas indígenas para criar a rota.
As explorações da rota se deram por volta de 1728, e em 1730 partiu de Laguna a primeira tropa com muares rumo a Ouro Preto (MG): foram 3 mil mulas e burros conduzidos por 130 tropeiros sob o comando do patrono atual do tropeirismo Cristovão Pereira de Abreu. Levou cerca de um ano e meio para o trajeto ser concluído. “Era cansativo não só para os tropeiros, como para o gado. Por isso eles paravam para invernar (uns três meses) nos Campos Gerais do Paraná. Era um lugar com boa pastagem e o barro era salitroso. O gado, então, não precisava receber sal na alimentação enquanto estava invernando no Paraná”, afirma o pesquisador Carlos Solera.
Os primeiros muares conduzidos eram xucros, mas depois eles foram domesticados e passaram a servir de meio de transporte para os tropeiros e também para conduzir alimentos e outros produtos como a madeira.
Novo ramal
Por volta de 1733, o caminho que começava em Laguna teve de ser abandonado, principalmente porque na região de Urupema havia índios perigosos e pouco sociáveis, o que colocava as tropas em constante perigo. Foi a partir daí que o Rio Grande do Sul entrou para a Rota dos Tropeiros: um novo ramal foi aberto com início na cidade de Viamão (RS) – os tropeiros abandonaram o caminho litorâneo de Laguna e passaram a seguir do Rio Grande do Sul pelo planalto catarinense. “Por este motivo Laguna sofreu um definhamento econômico no período”, afirma o historiador Fábio Kuhn, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
As primeiras mulas que chegaram ao Brasil foram compradas dos países vizinhos que estavam sobre o domínio espanhol (atualmente Bolívia, Argentina e Uruguai): uma outra grande parte foi roubada ou contrabandeada. “Quando os brasileiros perceberam que era uma atividade lucrativa, construíram fazendas de criação de muares nas proximidades de Viamão. O gado muar chegava a custar dez vezes mais que o equino e o bovino na época”, explica Fábio Kuhn.
A disseminação do gado muar no Brasil ocorreu graças ao projeto iniciado pelo português Manoel Gonçalves de Aguiar. Ele era sargento e vivia em Santos (SP), onde dirigia um presídio, e respondia ainda pela costa litorânea de Santos até a região de Laguna (SC). Aguiar foi contemplado, pela Lei das Sesmarias, com um pedaço de terra onde hoje é São Luiz do Purunã (PR) – a partir desse momento ele dividia seu tempo entre as duas cidades. Durante uma inspeção no litoral catarinense, porém, descobriu que existiam muitas mulas soltas no pasto dos países vizinhos e teve a ideia de usar esses animais para o transporte de minérios de Minas Gerais ao Rio de Janeiro, já que muitos escravos estavam morrendo porque não suportavam o trabalho duro.
Nas terras sulamericanas de domínio espanhol havia mulas e burros em grande número e esses animais estavam soltos por causa da exploração de ouro na região, principalmente, do Potosi (atual Bolívia): lá a mineração havia sido desenvolvida pelo menos 100 anos antes que no Brasil. Os espanhóis usaram os animais e, depois que a exploração definhou, eles acabaram abandonando os muares no pasto. O Brasil, precisando desse tipo de gado, passou a comprá-lo, roubá-lo e contrabandeá-lo (até porque o comércio entre Portugal e Espanha era proibido) e só parou quando o Rio Grande do Sul chegou a ser um criador de muares de referência. Depois da grande exploração de muares no Brasil, curiosamente o Império teve de aprovar uma lei que proibisse a criação de mulas, na década de 1760, para evitar uma superprodução de mulas no país e a queda repentina de preço.
por Pollianna Milan
Yane Marques é a quinta melhor do mundo no pentatlo moderno
Roberto Micka, entrevista com Roberto Micka
Roberto Micka com o jóquei Jorge Ricardo. "Guardo esta foto com carinho, pois Jorge Ricardo é considerado por muitos como o melhor jóquei brasileiro em todos os tempos, e já venceu todos os principais Grandes Prêmios no Brasil" explica.
Roberto Micka, de 44 anos, começou a freqüentar o Jockey Club do Paraná quando criança, na companhia de seu pai e de sua mãe. Ele era tão novo que não consegue lembrar da primeira vez que foi a um hipódromo. “Uma das minhas lembranças mais antigas é o primeiro Grande Prêmio Paraná que assisti. Foi em 1973, vencido pelo cavalo Oldak, montado pelo jóquei J.Terres”, relembra.
Para ele, a beleza dos animais, o colorido das fardas e a vibração do público durante a reta de chegada são as coisas que mais o fascinam no esporte. “Estas são detalhes que encantam todos os que frequentam um hipódromo”, diz. Além disso, Micka não perde uma corrida do Tarumã por uma simples razão: lá ele pode reencontrar os amigos. “Gosto muito de conversar com eles, ao mesmo tempo que apreciamos o maravilhoso espetáculo das corridas de cavalos. Isto me faz muito bem!”, explica.
A paixão pelo esporte é tão grande que Micka resolveu de fazer disso sua profissão. Em 2008 ele lançou o site Brasil Turfe, que mais tarde, em 2009, tornou-se, também, um jornal impresso. “A minha decisão em lançá-los foi a carência que o turfe brasileiro tinha de informações sobre o turfe nacional e internacional”, conta.
Micka já comprou quatro animais e afirma que nenhum deles foi mais importante que outro. “Todo cavalo é especial para o seu proprietário. Ver um cavalo correndo com a sua farda é algo que realmente emociona”, conta.
E como todo amante do esporte, as três corridas mais marcantes para ele foram em Grande Prêmios. A primeira, em 1976, com a vitória de Grão-de-Bico. “Após a corrida, ganhei o boné da farda do jóquei Juvenal Machado da Silva, que montou o vencedor”, relembra. A segunda, dois anos depois, com a disputadíssima vitória de Riadhis sobre Big Lark. A terceira é mais recente, em 2005, quando Fort Bird foi o vencedor. “Este cavalo era de propriedade de um amigo meu. Fizemos muita festa depois”, conta.
Histórias com relação ao turfe não faltam para Micka. E assim ele pretende continuar: sempre acompanhando o desenvolvimento do esporte. “Com a construção do Shopping em uma parte do terreno do JCPR, a situação irá melhorar muito para todos os envolvidos no turfe paranaense. É muito bom fazer parte desta história”, comemora.
Jockey Club Brasileiro homenageia Luiz Fernando Cirne Lima
JCB homenageia incentivador da Lei do Turfe
Neste sábado, o Jockey Club Brasileiro prestará homenagens a um dos importantes incentivadores do turfe brasileiro, Luiz Fernando Cirne Lima. A prova, reservada a potrancas de 2 anos, em 1.400 metros, grama, acontece no sexto páreo do programa, previsto para largar às 16h55.
Gaúcho apaixonado pela criação de cavalos, Cirne Lima foi ministro da agricultura no Governo do General Emílio Garrastazu Médici entre 1969 a 1973. Graças a ele, o presidente Médici baixou o Decreto Lei n.º 1129, que definiu a renda líquida retirada do Movimento Geral de Apostas destinada às entidades turfísticas no país. Cirne Lima também atuou exaustivamente pela sanção da Lei do Turfe.
Entre os anos de 1998 a 2000, Luiz Fernando Cirne Lima foi eleito presidente do Jockey Club do Rio Grande do Sul.
por Danielle Franca
Stud Alvarenga contrata Nilson Lima
Nilson Lima está bastante animado com a nova oportunidade !
Com a reativação de seu grupo de cocheiras em Cidade Jardim, o Stud Alvarenga, de Álvaro Novis, anunciou há pouco, à reportagem do Raia Leve, a contratação do treinador Nilson Lima.
Inicialmente, um lote de 20 produtos será transferido do Rio de Janeiro e, até sexta-feira, os primeiros animais deverão chegar à São Paulo.
"Estou muito feliz com este convite e não medirei esforços para que esta parceria obtenha muito sucesso", declarou o entusiasmado Nilson Lima.
Sem dúvida, o turfe paulista ficará bastante robustecido com o retorno de uma das principais e consagradas coudelarias do cenário brasileiro.
por Jair Balla
http://www.raialeve.com.br
Com a reativação de seu grupo de cocheiras em Cidade Jardim, o Stud Alvarenga, de Álvaro Novis, anunciou há pouco, à reportagem do Raia Leve, a contratação do treinador Nilson Lima.
Inicialmente, um lote de 20 produtos será transferido do Rio de Janeiro e, até sexta-feira, os primeiros animais deverão chegar à São Paulo.
"Estou muito feliz com este convite e não medirei esforços para que esta parceria obtenha muito sucesso", declarou o entusiasmado Nilson Lima.
Sem dúvida, o turfe paulista ficará bastante robustecido com o retorno de uma das principais e consagradas coudelarias do cenário brasileiro.
por Jair Balla
http://www.raialeve.com.br
O JOCKEY CLUB DE SÃO PAULO TEM SOLUÇÃO
''O Jockey Club de São Paulo tem solução''
ENTREVISTA - Eduardo da Rocha Azevedo, presidente do Jockey Club de São Paulo
02 de abril de 2011 | 0h 00
Ex-presidente da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e fundador da Bolsa Mercantil & de Futuros (BM&F), o empresário Eduardo da Rocha Azevedo, de 61 anos, tornou-se há 18 dias o novo presidente do Jockey Club de São Paulo, herdando, assim, uma dívida de mais de R$ 150 milhões de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e muitos problemas administrativos.
Sócio das Faculdades Campinas (Fecamp), Azevedo, que fez parte da diretoria do clube entre 1999 e 2002, foi eleito em uma disputa acirrada. Ganhou por uma diferença de 228 votos do candidato da situação, Mário Gimenes, apoiado pelo último presidente, Márcio Toledo. Dos 1.332 sócios habilitados a votar, 498 escolheram Azevedo; 270, Gimenes. "Não tenho experiência em eleição em clube, achei que ganharíamos por 100 votos", afirma Azevedo. Agora, ele pretende negociar com a Prefeitura a desapropriação de uma área do clube para a criação de um parque e explica que busca "profissionalizar" o quadro administrativo e mexer no estatuto.
O Jockey deve cerca de R$ 150 milhões de IPTU e tenta resolver há anos uma série de problemas aparentemente insolúveis. O que leva alguém a querer ser presidente de um abacaxi desses?
Minha mulher me pergunta isso todo dia. Considero os problemas solucionáveis. Reunimos uma série de proprietários de corrida para propor uma política administrativa de empresa. Nossa administração vai ser pró-sócio, não para a diretoria aparecer politicamente.
Por onde vai começar?
Pela mudança do estatuto. A primeira missão é uma minuta que preveja um nova postura administrativa para o dia a dia. Hoje você tem diretor geral, diretor financeiro, de jogo, social e não há comunicação. Quero transformar aquilo em empresa. Você acredita que o diretor executivo não pode assinar cheque? Já viu isso? É o melhor emprego do mundo: o sujeito é presidente, manda, mas não tem responsabilidade nenhuma.
O senhor foi presidente da Bovespa (1882/85-1987/90) e fundou a BM&F (1986). Acha que a experiência no mercado financeiro pode ajudá-lo no Jockey?
Na época eu era muito jovem, tinha 31 anos, e aquilo era novo para mim. Então, instituí um diretor executivo, que era o Horácio de Mendonça Neto, que profissionalizou os quadros. Percebo que, sem profissionalizar a administração do Jockey, a coisa não vai andar. Ali, cada diretor manda na sua área, é uma confusão. Precisa organizar.
E em relação à dívida?
Estamos ainda tomando pé da situação, vendo o que foi julgado, o que está sendo negociado. Vamos fazer uma auditoria para tomar ciência de onde estamos entrando.
O que vai ser feito na Chácara do Ferreira (também conhecida como do Jockey)?
Não tenho a menor ideia. Sei que são 150 mil m², a 400 metros da estação do metrô, é um terreno que vale bastante dinheiro e que temos para negociar a dívida com a Prefeitura. Vamos ver quanto desse terreno está arrendado para a Prefeitura, quanto dá para negociar.
E em relação às corridas? É possível contar com a receita?
O Jockey já teve 30% sobre o cavalo vencedor; hoje, tem 27%. Com a tecnologia, o jogo de cavalo é feito pelo computador no mundo todo. No Japão, as pessoas jogam pelo celular, no trem. Não há jockey no mundo que tenha mantido o faturamento de 20 anos atrás.
Para um clube tão tradicional, o preço do título (R$ 5 mil, em até 10 vezes) parece atraente?
Vamos mudar isso. O Jockey tem um patrimônio de R$ 2 bilhões e pouco mais e 10 mil títulos patrimoniais. Se dividir R$ 2 bilhões, dá R$ 200 mil.
Mas é um clube endividado. Por que deve tanto?
Há 6 anos, o Jockey tinha 5 mil sócios pagantes. Hoje, são 1.302. O turfe dá prejuízo. É preciso equilibrar o clube como um todo. Tem de ir na causa dos problemas.
O senhor já esteve na direção do clube em 2000. Por que não conseguiu resolvê-los?
Essa é uma pergunta que eu me faço também. Tínhamos um terreno em Jaguariúna que foi vendido para pagar o emergencial. Mas existem barbaridades administrativas no clube. Da dívida que havia de IPTU, digamos, R$ 50 milhões, cerca de R$ 18 milhões foram tramitados e julgados. Na época, com os "refis" (Programa de Recuperação Fiscal, pelo qual se promovia a regularização dos créditos da União decorrentes de tributos e contribuições com vencimento até 2000), caiu para R$ 4 milhões. Ou 100 prestações de R$ 40 mil. Só que, se deixassem de pagar uma, a dívida voltava à estaca zero. Uma das administrações deixou de pagar.
E em relação à desapropriação que a Prefeitura pretende fazer da sede do clube, para criar um parque?
Ainda não parei para pensar nisso. O primeiro passo é fazer uma auditoria interna e procurar a Prefeitura para negociar. Mas com responsabilidade. Não é ir lá, negociar em não sei quantos anos e não pagar a primeira prestação.
Acha que vai ser fácil negociar com a Prefeitura?
O Jockey é dos sócios, não da Prefeitura. Tem 600 m² à beira da Marginal. Quanto vale? Se, por um lado o Jockey deve R$ 150 milhões, como eles dizem (nossas contas são diferentes), esse terreno vale muito mais hoje. Foi doado pela Cia. City inglesa, que loteou a região, com a condição de promover corrida de cavalos puro-sangue ingleses.
Pretende continuar alugando espaços para eventos?
São contratos longos, tenho de manter. Mas a auditoria deve nos dizer se há prejuízo nesses contratos. Aí, vamos sentar e conversar.
ENTREVISTA - Eduardo da Rocha Azevedo, presidente do Jockey Club de São Paulo
02 de abril de 2011 | 0h 00
Ex-presidente da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e fundador da Bolsa Mercantil & de Futuros (BM&F), o empresário Eduardo da Rocha Azevedo, de 61 anos, tornou-se há 18 dias o novo presidente do Jockey Club de São Paulo, herdando, assim, uma dívida de mais de R$ 150 milhões de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e muitos problemas administrativos.
Sócio das Faculdades Campinas (Fecamp), Azevedo, que fez parte da diretoria do clube entre 1999 e 2002, foi eleito em uma disputa acirrada. Ganhou por uma diferença de 228 votos do candidato da situação, Mário Gimenes, apoiado pelo último presidente, Márcio Toledo. Dos 1.332 sócios habilitados a votar, 498 escolheram Azevedo; 270, Gimenes. "Não tenho experiência em eleição em clube, achei que ganharíamos por 100 votos", afirma Azevedo. Agora, ele pretende negociar com a Prefeitura a desapropriação de uma área do clube para a criação de um parque e explica que busca "profissionalizar" o quadro administrativo e mexer no estatuto.
O Jockey deve cerca de R$ 150 milhões de IPTU e tenta resolver há anos uma série de problemas aparentemente insolúveis. O que leva alguém a querer ser presidente de um abacaxi desses?
Minha mulher me pergunta isso todo dia. Considero os problemas solucionáveis. Reunimos uma série de proprietários de corrida para propor uma política administrativa de empresa. Nossa administração vai ser pró-sócio, não para a diretoria aparecer politicamente.
Por onde vai começar?
Pela mudança do estatuto. A primeira missão é uma minuta que preveja um nova postura administrativa para o dia a dia. Hoje você tem diretor geral, diretor financeiro, de jogo, social e não há comunicação. Quero transformar aquilo em empresa. Você acredita que o diretor executivo não pode assinar cheque? Já viu isso? É o melhor emprego do mundo: o sujeito é presidente, manda, mas não tem responsabilidade nenhuma.
O senhor foi presidente da Bovespa (1882/85-1987/90) e fundou a BM&F (1986). Acha que a experiência no mercado financeiro pode ajudá-lo no Jockey?
Na época eu era muito jovem, tinha 31 anos, e aquilo era novo para mim. Então, instituí um diretor executivo, que era o Horácio de Mendonça Neto, que profissionalizou os quadros. Percebo que, sem profissionalizar a administração do Jockey, a coisa não vai andar. Ali, cada diretor manda na sua área, é uma confusão. Precisa organizar.
E em relação à dívida?
Estamos ainda tomando pé da situação, vendo o que foi julgado, o que está sendo negociado. Vamos fazer uma auditoria para tomar ciência de onde estamos entrando.
O que vai ser feito na Chácara do Ferreira (também conhecida como do Jockey)?
Não tenho a menor ideia. Sei que são 150 mil m², a 400 metros da estação do metrô, é um terreno que vale bastante dinheiro e que temos para negociar a dívida com a Prefeitura. Vamos ver quanto desse terreno está arrendado para a Prefeitura, quanto dá para negociar.
E em relação às corridas? É possível contar com a receita?
O Jockey já teve 30% sobre o cavalo vencedor; hoje, tem 27%. Com a tecnologia, o jogo de cavalo é feito pelo computador no mundo todo. No Japão, as pessoas jogam pelo celular, no trem. Não há jockey no mundo que tenha mantido o faturamento de 20 anos atrás.
Para um clube tão tradicional, o preço do título (R$ 5 mil, em até 10 vezes) parece atraente?
Vamos mudar isso. O Jockey tem um patrimônio de R$ 2 bilhões e pouco mais e 10 mil títulos patrimoniais. Se dividir R$ 2 bilhões, dá R$ 200 mil.
Mas é um clube endividado. Por que deve tanto?
Há 6 anos, o Jockey tinha 5 mil sócios pagantes. Hoje, são 1.302. O turfe dá prejuízo. É preciso equilibrar o clube como um todo. Tem de ir na causa dos problemas.
O senhor já esteve na direção do clube em 2000. Por que não conseguiu resolvê-los?
Essa é uma pergunta que eu me faço também. Tínhamos um terreno em Jaguariúna que foi vendido para pagar o emergencial. Mas existem barbaridades administrativas no clube. Da dívida que havia de IPTU, digamos, R$ 50 milhões, cerca de R$ 18 milhões foram tramitados e julgados. Na época, com os "refis" (Programa de Recuperação Fiscal, pelo qual se promovia a regularização dos créditos da União decorrentes de tributos e contribuições com vencimento até 2000), caiu para R$ 4 milhões. Ou 100 prestações de R$ 40 mil. Só que, se deixassem de pagar uma, a dívida voltava à estaca zero. Uma das administrações deixou de pagar.
E em relação à desapropriação que a Prefeitura pretende fazer da sede do clube, para criar um parque?
Ainda não parei para pensar nisso. O primeiro passo é fazer uma auditoria interna e procurar a Prefeitura para negociar. Mas com responsabilidade. Não é ir lá, negociar em não sei quantos anos e não pagar a primeira prestação.
Acha que vai ser fácil negociar com a Prefeitura?
O Jockey é dos sócios, não da Prefeitura. Tem 600 m² à beira da Marginal. Quanto vale? Se, por um lado o Jockey deve R$ 150 milhões, como eles dizem (nossas contas são diferentes), esse terreno vale muito mais hoje. Foi doado pela Cia. City inglesa, que loteou a região, com a condição de promover corrida de cavalos puro-sangue ingleses.
Pretende continuar alugando espaços para eventos?
São contratos longos, tenho de manter. Mas a auditoria deve nos dizer se há prejuízo nesses contratos. Aí, vamos sentar e conversar.
THIGMON LAFRÉ, MORRE NO PARANÁ
Thignon Lafré, uma grande perda para a criação
Ainda que sua morte tenha ocorrido face a causas naturais, e sua idade - 23 anos - embase o acontecimento, Thignon Lafré desaparece de maneira bastante sentida no Paraná, haja vista que o castanho foi um marco na história da criação local. Sua morte ocorreu hoje, no Haras Valente, estabelecimento no qual Thignon Lafré obteve as suas maiores glórias como reprodutor.
Vencedor dos Grandes Prêmios São Paulo (gr.I) e Derby Paulista (gr.I), o descendente da excepcional Risota fez história na defesa da farda do Haras Malurica. Não obstante, o qualificado fundista transformou-se num dos principais pilares genéticos do classicismo nacional, revelando ganhadores de Derbies (em 3 estados distintos), Tríplice Coroa e GP Brasil.
Sua última geração nascerá, portanto, neste segundo semestre de 2011.
CAVALO BRANCO - LIDERANÇA NACIONAL
LIDERANÇA NACIONAL: QUANDO?
* Turfe no Brasil não tem planejamento com foros nacionais. Cada Jockey Club, no seu pensamento regional, age como se o esporte tivesse interesse apenas local. Morre.
* Em período das eleições, em especial na véspera, a situação e oposição forjam plataformas à última hora com frases de efeito, porém, puramente eleitoreiras.
* Exceção: o candidato eleito da oposição paulista, Eduardo Rocha Azevedo, se lançou à luta prometendo não prometer nada, pedindo apenas a confiança do eleitor.
* Bem, terminado o embate eleitoral lá como aqui no Paraná - ainda sob julgamento - o turfe, que não tem férias, prossegue o seu destino: vida ou morte.
* Os ventos, infelizmente, sopram negativamente fortes - como atividade profissional ou recreativa - para o setor. Infelizmente pecamos, ainda, pela omissão e amadorismo.
* Pouco importa o registro de conquistas internacionais de nossa criação, se a nossa realidade estrutural prossegue sem um objetivo comum, o da integração.
* Vê-se os hipódromos, todos, cada vez mais dependentes de negócios extra-turfe que de suas próprias corridas e, claro, da matéria prima, o cavalo, já bastante escassa.
* Um ciclo criacional negativamente vertiginoso que inevitavelmente está colocando em risco as demais e menores associações turfísticas do país.
* E poucos, neste cenário, prezam a importância dos pequenos centros interioranos pelo fortalecimento nacional do esporte. E é aí que mora o perigo. E não é de hoje.
* Nem São Paulo nem Rio constituem sozinhos a sobrevivência sólida do turfe brasileiro, mas com certeza deveriam representar unidos, essa liderança.
* A importância do Sul, sem desmerecer o Norte, é fundamental como turfe de base à continuidade do esporte e graças, em especial, aos grandes “cancheiros” do interior.
* Ano a ano as corridas em canchas retas, em especial no Rio Grande do Sul, mantém viva a chama do turfe movimentando grandes somas e um entusiasmo incomum.
* O turfe há muito prescinde de um modelo com identidade nacional, a exemplo da Argentina com turfe e pedra únicas, sempre prometido aqui e jamais executado.
* São Paulo, agora sob nova direção, tem tudo para finalmente coordenar essas tocha de esperança dos turfistas brasileiros, sensibilizando o outro gigante: a Gávea.
* Senhor Eduardo Azevedo, ilustre presidente do J.C. de São Paulo, o turfe brasileiro exige não só planejamento profissional de gestão mas, sobretudo, liderança nacional.
* Essa lacuna precisa ser finalmente preenchida sendo inconcebível que a “Fogueira das Vaidades” continue prevalecendo no eixo Rio-São Paulo em prejuízo de todos.
POSSE PRESIDENCIAL NO PARANÁ
“Da Posse. Art. 156º. - A posse dos eleitos será transmitida em sessão ordinária da Assembléia Geral, no dia 30 de março.”
Será transmitida a quem? Em que ano: 2011?
por Luiz Renato Ribas
* Turfe no Brasil não tem planejamento com foros nacionais. Cada Jockey Club, no seu pensamento regional, age como se o esporte tivesse interesse apenas local. Morre.
* Em período das eleições, em especial na véspera, a situação e oposição forjam plataformas à última hora com frases de efeito, porém, puramente eleitoreiras.
* Exceção: o candidato eleito da oposição paulista, Eduardo Rocha Azevedo, se lançou à luta prometendo não prometer nada, pedindo apenas a confiança do eleitor.
* Bem, terminado o embate eleitoral lá como aqui no Paraná - ainda sob julgamento - o turfe, que não tem férias, prossegue o seu destino: vida ou morte.
* Os ventos, infelizmente, sopram negativamente fortes - como atividade profissional ou recreativa - para o setor. Infelizmente pecamos, ainda, pela omissão e amadorismo.
* Pouco importa o registro de conquistas internacionais de nossa criação, se a nossa realidade estrutural prossegue sem um objetivo comum, o da integração.
* Vê-se os hipódromos, todos, cada vez mais dependentes de negócios extra-turfe que de suas próprias corridas e, claro, da matéria prima, o cavalo, já bastante escassa.
* Um ciclo criacional negativamente vertiginoso que inevitavelmente está colocando em risco as demais e menores associações turfísticas do país.
* E poucos, neste cenário, prezam a importância dos pequenos centros interioranos pelo fortalecimento nacional do esporte. E é aí que mora o perigo. E não é de hoje.
* Nem São Paulo nem Rio constituem sozinhos a sobrevivência sólida do turfe brasileiro, mas com certeza deveriam representar unidos, essa liderança.
* A importância do Sul, sem desmerecer o Norte, é fundamental como turfe de base à continuidade do esporte e graças, em especial, aos grandes “cancheiros” do interior.
* Ano a ano as corridas em canchas retas, em especial no Rio Grande do Sul, mantém viva a chama do turfe movimentando grandes somas e um entusiasmo incomum.
* O turfe há muito prescinde de um modelo com identidade nacional, a exemplo da Argentina com turfe e pedra únicas, sempre prometido aqui e jamais executado.
* São Paulo, agora sob nova direção, tem tudo para finalmente coordenar essas tocha de esperança dos turfistas brasileiros, sensibilizando o outro gigante: a Gávea.
* Senhor Eduardo Azevedo, ilustre presidente do J.C. de São Paulo, o turfe brasileiro exige não só planejamento profissional de gestão mas, sobretudo, liderança nacional.
* Essa lacuna precisa ser finalmente preenchida sendo inconcebível que a “Fogueira das Vaidades” continue prevalecendo no eixo Rio-São Paulo em prejuízo de todos.
POSSE PRESIDENCIAL NO PARANÁ
“Da Posse. Art. 156º. - A posse dos eleitos será transmitida em sessão ordinária da Assembléia Geral, no dia 30 de março.”
Será transmitida a quem? Em que ano: 2011?
por Luiz Renato Ribas
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Dunaden é o dono do Prix de Barbeville
Dunaden conquistou linda vitória nos 3100 Metros - Grama - do Prix de Barbeville - Grupo III corrido na tarde desta sábado, 30/04/11 em em Longchamp.
Dunaden um filho de
Nicobar em La Marlina teve precisa direção de Gregory Benoist e seu treinamento é de responsabilidade de M Delzangles.
jockey Gregory Benoist
ag Turf Mund
fotos Internet
Racismo contra Preta Gil
Os filhos do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) foram ao Twitter na manhã desta terça-feira para defender os comentários feitos por ele no "CQC", da Band.
Preta Gil quer processar deputado por comentário racista
No programa, Bolsonaro respondia a uma série de perguntas sobre ditadura e preconceito contra gays e negros. Quando questionado pela cantora Preta Gil sobre como ele agiria caso seu filho se apaixonasse por uma negra, o deputado disse não se preocupar com isso.
"Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu", respondeu o deputado na TV.
Após o programa, Preta Gil disse via Twitter que pretende processar Bolsanaro.
"Em função das várias mensagens enviadas à família Bolsonaro baseadas num mal entendido, cabe aqui o esclarecimento. O deputado Bolsonaro entendeu errado a pergunta 'se seu filho namorasse uma negra', o próprio [apresentador do 'CQC'] Marcelo Tas comenta depois supondo isso. Bolsonaro não é racista nem homofóbico, é apenas contrário às cotas raciais e à apologia ao homossexualismo", escreveu o deputado estadual Flavio Bolsonaro no Twitter.
"Preta Gil discutindo valores é algo humorístico! Nunca fomos racistas e sim contra cotas. Um abraço pai! Aprendemos que somos todos iguais. Querem criar o factóide do racismo por que é mais fácil agir assim! Obrigado pela coerência Marcelo Tas. Meu pai nos ensinou a respeitar a todos independente da cor. Os ditadores do homossexualismo e das cotas tentam mais uma vez criar um factóide!", diz a mensagem publicada pelo vereador Carlos Bolsonaro no microblog.
LUCIANO HUCK
Algumas celebridades se manifestaram sobre o caso no microblog.
O apresentador da Globo Luciano Huck escreveu o seguinte recado para Preta: "Feliz um país que tem alguém como você como cidadã. Lamento por aqueles que votaram neste infeliz que esta onde não deveria estar".
O estilista CarlosTufvesson também postou uma mensagem de solidariedade a Preta. "Nós cidadãos de bem não podemos aceitar qualquer forma de preconceito seja o racismo, a homofobia. Tolerância ZERO para o preconceito!"
Julia Moraes/Folhapress
A cantora Preta Gil afirma ter acionado seu advogado para processar deputado sobre declarações no "CQC"
Preta Gil quer processar deputado por comentário racista
No programa, Bolsonaro respondia a uma série de perguntas sobre ditadura e preconceito contra gays e negros. Quando questionado pela cantora Preta Gil sobre como ele agiria caso seu filho se apaixonasse por uma negra, o deputado disse não se preocupar com isso.
"Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu", respondeu o deputado na TV.
Após o programa, Preta Gil disse via Twitter que pretende processar Bolsanaro.
"Em função das várias mensagens enviadas à família Bolsonaro baseadas num mal entendido, cabe aqui o esclarecimento. O deputado Bolsonaro entendeu errado a pergunta 'se seu filho namorasse uma negra', o próprio [apresentador do 'CQC'] Marcelo Tas comenta depois supondo isso. Bolsonaro não é racista nem homofóbico, é apenas contrário às cotas raciais e à apologia ao homossexualismo", escreveu o deputado estadual Flavio Bolsonaro no Twitter.
"Preta Gil discutindo valores é algo humorístico! Nunca fomos racistas e sim contra cotas. Um abraço pai! Aprendemos que somos todos iguais. Querem criar o factóide do racismo por que é mais fácil agir assim! Obrigado pela coerência Marcelo Tas. Meu pai nos ensinou a respeitar a todos independente da cor. Os ditadores do homossexualismo e das cotas tentam mais uma vez criar um factóide!", diz a mensagem publicada pelo vereador Carlos Bolsonaro no microblog.
LUCIANO HUCK
Algumas celebridades se manifestaram sobre o caso no microblog.
O apresentador da Globo Luciano Huck escreveu o seguinte recado para Preta: "Feliz um país que tem alguém como você como cidadã. Lamento por aqueles que votaram neste infeliz que esta onde não deveria estar".
O estilista CarlosTufvesson também postou uma mensagem de solidariedade a Preta. "Nós cidadãos de bem não podemos aceitar qualquer forma de preconceito seja o racismo, a homofobia. Tolerância ZERO para o preconceito!"
Julia Moraes/Folhapress
A cantora Preta Gil afirma ter acionado seu advogado para processar deputado sobre declarações no "CQC"
GÁVEA, PISTAS REFORMADAS
A recuperação da pista diagonal e da pista de treinamento foram concluídas e a partir deste sábado, os profissionais poderão voltar a fazer uso destes importantes instrumentos de trabalho. Na pista de treinamento, foram recuperados alguns trechos que estavam danificados e com ondulações. As cercas estão sendo substituídas pelas antigas cercas móveis (as que eram usadas na raia de grama).
“Futuramente, a antiga cerca móvel será substituída pela cerca que hoje está na parte interna da pista de grama, mas este é um trabalho que demanda tempo”, explicou Paulo Nania, engenheiro agrônomo responsável pela recuperação das pistas e manutenção das mesmas.
Na pista diagonal, a base foi totalmente recuperada, e a areia da cobertura foi trocada por uma mais fina, de primeira qualidade, o que é propício para este tipo de atividade e ao clima tropical do Brasil.
por Danielle Franca - JCB
HISTÓRIA DO TURFE - Sweepstake do Derby Paulista extraída em 09/12/1962
A Loteria do Sweepstake do Derby Paulista extraída em 09/12/1962
Mostramos ao lado a estampa do 6º décimo do bilhete 00386, da extração do Sweepstake do Derby Paulista, promovida pelo Jockey Club de São Paulo, de acordo com a Lei 4.096/62, e carta patente nº 375/62 do Ministério da Fazenda, com sorteio em 9 de Dezembro de 1.962.
O prêmio desta loteria foi de Cr$ 100.000.000,00 (Cem Milhões de Cruzeiros), e sua emissão é de 40.000 bilhetes.
O preço de plano desta loteria era de Cr$ 10.000,00 que acrescido dos impostos incidentes correspondia a um preço de custo de Cr$ 11.000,00 para o bilhete inteiro. O valor do prêmio de final (que correspondia ao menor prêmio) era de Cr$ 20.000,00 para o inteiro.
Além do 1º prêmio com valor de Cr$ 100 milhões, tínhamos o 2º prêmio com Cr$ 25 milhões; o 3º prêmio com 15 milhões; o 4º prêmio com 10 milhões; o 5º prêmio com 8 milhões, além de milhares de prêmios menores.
O valor total dos prêmios distribuídos era de Cr$ 280 milhões, que correspondiam à 70% da arrecadação total.
A quantidade de prêmios sorteados era de 4.248 prêmios ou seja 10,62% da emissão.
Encontramos no bilhete as seguintes observações:
“O sorteio foi realizado às 10:00 horas do dia 9 de Dezembro de 1962, no Tatersaal do Hipódromo Paulistano, na cidade de São Paulo. As vendas seriam encerradas no dia 7 de Dezembro, e entrariam em sorteio somente os bilhetes vendidos.
Os prêmios seriam pagos em São Paulo, no Rio de Janeiro, e em geral, pelas casas lotéricas em qualquer Estado;
No rio de Janeiro: Financiadora Ltda. Av. 13 de Maio, nº 13, 11º - s/11/12/13, e em São Paulo: Agência de Loterias Antunes de Abreu Ltda. Rua 15 de novembro, 35.”
CURIOSIDADE
Como curiosidade devemos salientar que esta Loteria do Sweepstake foi realizada diretamente pelo Jockey Club de São Paulo, com supervisão da firma Financiadora Ltda. (antiga concessionária da Loteria Federal) logo após a Caixa Econômica Federal ter assumido a administração da Loteria Federal do Brasil, em 15 de Setembro de 1962.
Ações do documento
J. B. BARROS UM HARAS MAIS QUE CAMPEÃO
HARAS J.B.BARROS - Mais uma semana de glória para este renomado centro criacional, que não pára de arrebatar troféus. Sábado as vitórias do estreante Levado Dabréca (Red Runner) na Prova Especial Jorge Wallace Simonsen e logo a seguir o sucesso do craque Jéca (Inexplicable) no Clássico Presidente Rafael A. Paes de Barros (L), além do ótimo segundo com o também estreante Lambrusco (Red Runner). No domingo mais um segundo, desta feita com Licordoce (Red Runner) no GP Jacutinga (G.3).
por Dalton Mehl Andrusko
por Dalton Mehl Andrusko
Racismo, Preta Gil quer processar deputado por comentário racista
Preta Gil quer processar deputado por comentário racista
No "CQC" desta segunda-feira, o deputado Jair Bolsonaro (PP) disse que um filho seu nunca namoraria uma mulher negra porque isso seria promiscuidade. Ele respondia a uma pergunta feita por Preta Gil, que em seu perfil no Twitter afirmou estar estudando processar o político.
Preta Gil discutindo valores é algo humorístico, diz filho de deputado
Com 30 quilos a mais, Preta Gil diz que demorou para se aceitar
No programa, Bolsonaro respondia a uma série de perguntas sobre ditadura e preconceito contra gays e negros. Quando questionado pela cantora sobre como ele agiria caso seu filho se apaixonasse por uma negra, o deputado disse não se preocupar com isso.
"Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu", respondeu o deputado.
Pouco depois da exibição do programa, Preta Gil usou seu Twitter para falar sobre o assunto. Ela disse ainda ter enviado o vídeo ao seu advogado.
"Advogado acionado, sou uma mulher Negra, forte e irei até o fim", escreveu no microblog.
Procurado pela Folha na manhã de hoje, o deputado não foi encontrado para comentar o caso.
No "CQC" desta segunda-feira, o deputado Jair Bolsonaro (PP) disse que um filho seu nunca namoraria uma mulher negra porque isso seria promiscuidade. Ele respondia a uma pergunta feita por Preta Gil, que em seu perfil no Twitter afirmou estar estudando processar o político.
Preta Gil discutindo valores é algo humorístico, diz filho de deputado
Com 30 quilos a mais, Preta Gil diz que demorou para se aceitar
No programa, Bolsonaro respondia a uma série de perguntas sobre ditadura e preconceito contra gays e negros. Quando questionado pela cantora sobre como ele agiria caso seu filho se apaixonasse por uma negra, o deputado disse não se preocupar com isso.
"Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu", respondeu o deputado.
Pouco depois da exibição do programa, Preta Gil usou seu Twitter para falar sobre o assunto. Ela disse ainda ter enviado o vídeo ao seu advogado.
"Advogado acionado, sou uma mulher Negra, forte e irei até o fim", escreveu no microblog.
Procurado pela Folha na manhã de hoje, o deputado não foi encontrado para comentar o caso.
GÁVEA, Justiça reafirma cancelamento de Assembleia
Justiça reafirma cancelamento de Assembleia
Em julgamento de recurso do JCB na data de ontem, 29.03.2011, o Colegiado da 15ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro confirmou a medida liminar inicialmente concedida pelo Desembargador Sergio Lucio Cruz, tendo ratificado, por três votos a zero, a decisão de cancelar a convocação forçada de Assembleia Geral, que era pretendida por alguns sócios da oposição para destituir o presidente do clube de forma totalmente irregular e em desacordo com o estatuto.
Da redação.
Orlando Lima, Entrevista com o hipólogo Orlando Lima
Com a proximidade da época em que acontecem os leilões de potros, em que os proprietários buscam “descobrir” potrinhos que sejam craques, o Raia Leve entrevista Orlando Lima.
Um dos poucos hipólogos brasileiros, Orlando Lima, economista, turfista a 39 anos, dedicou boa parte de sua vida ao estudo e à pesquisa do Puro-Sangue Inglês, sendo autor de inúmeros trabalhos sobre as principais linhagens mundiais.
Com sua empresa, Goldblend Consultoria do PSI, realiza estudos que vão desde a seleção de potros em leilões, bem como estudos de cruzamentos, para diversos criadores e proprietários.
Recentemente, selecionou para um cliente, Another Xhow, filho de Suspicious Mind e Esperta Demais, por Stuka, que foi 2° no GP Brasil de 2010. Muito firme em seus conceitos e premissas, segue provando que a escolha de potros deve obedecer estudos e critérios técnicos.
Orlando Lima fala sobre a criação brasileira no cenário internacional, bem como o único desafio a ser superado pelos cavalos brasileiros que é ganhar uma prova de grupo I na Europa.
Leia a seguir a íntegra da entrevista.
RL: Como situa o PSI brasileiro no cenário do Turfe internacional?
OL: Em meu julgamento, a Criação brasileira do PSI alcançou seu auge nas décadas de 50, 60 e 70, época na qual nosso PSI não ia para o Exterior, a não ser em esporádicas incursões pela Argentina.
A partir de meados da década de 80, as saídas de nosso PSI para o Exterior, notadamente para os USA, África do Sul, Argentina e Dubai, tornaram-se, gradativamente, mais freqüentes e foram alcançadas expressivas vitórias, inclusive, em Provas de Grupo 1, culminado com a vitória de GLÓRIA DE CAMPEÃO na Dubai World Cup.
Considero, entretanto, que a maior façanha realizada por um PSI nascido no Brasil no Exterior, pertence a HARD BUCK, ao alcançar o 2º lugar no King George VI and the Queen Elizabeth Stakes, na Inglaterra, numa das Provas mais seletivas dos últimos anos do Calendário nobre europeu, Prova que contou com a participação de 10 vencedoras de Grupo 1.
Assim sendo, resta, ainda, um pesado e difícil DESAFIO a ser vencido pelo PSI brasileiro, ou seja, vencer Prova de Grupo 1 do Calendário nobre da Europa (Itália, Alemanha, Irlanda, Inglaterra e França).
RL: Quais as diferenças primordiais entre os modelos de Turfe europeu e norte americano?
OL: O modelo de Turfe norte americano privilegia distâncias entre os 1 600 m e os 2 000 m, pistas de areia / sintéticas, com Hipódromos apresentando traçado caracterizado por curvas mais fechadas e retas mais curtas, Calendário nobre contemplando suas principais Provas com estas características, resultando em Campanhas curtas e valorizando as Temporadas dos 2 e 3 anos.
Assim sendo, a Criação norte americana, essencialmente, busca dois predicados primordiais: Precocidade e Velocidade.
O modelo de Turfe europeu contempla, em igualdade de importância, todas as distâncias clássicas, mas ressaltando e privilegiando as Provas de Grupo 1 disputadas em 2 400 m, pista de grama, considerada como a distância clássica por excelência, que pontuam seu Calendário nobre, com Hipódromos apresentando um traçado caracterizado por curvas mais abertas, retas mais longas e as Temporadas dos 3 e 4 anos.
Assim sendo, a Criação européia procura equilibrar Velocidade, Consistência e Resistência em todas as faixas do Alcance Estamínico, sobretudo na milha e meia.
RL: Em que modelo enquadra o PSI brasileiro? Qual sua posição sobre a atual situação da Criação brasileira?
OL: As duas questões guardam uma estreita correlação!
A Criação brasileira foi baseada e desenvolvida a partir da Criação européia, particularmente influenciada pela Criação francesa, o que, evidente e naturalmente, determinou que o PSI brasileiro se ajustasse às características do modelo de Turfe europeu, refletido no traçado e pista principal de seus dois Hipódromos mais importantes e no seu Calendário nobre, contemplando suas principais Provas com características muito próximas das disputadas na Europa.
Até a década de 80, a influência quase absoluta da Criação européia em nossa Criação, proporcionou o nascimento de importantes Produtos, sobretudo nas décadas de 50 e 60 que, certamente, se fossem enviados para o Exterior, representariam com grande dignidade nossa Criação do PSI.
A partir de meados da década de 80, presenciamos uma autêntica invasão de Reprodutores típicos da Criação norte americana, num movimento radical, quase absoluto, resultando em Produtos com características distintas das contempladas em nosso Calendário nobre e traçado e pistas de nossos dois principais Hipódromos.
A partir de 2008, se torna nítida uma expressiva reação da Criação brasileira, ao importar, definitivamente ou através do sistema de “shuttle”, Reprodutores europeus e, inclusive, norte americanos, altamente qualificados, alguns dos quais, devidamente comprovados em seus países de origem, o que certamente contribuirá decisivamente para elevar o nível de qualidade da Criação brasileira do PSI.
Orlando Lima é colunista do Raia Leve
RL: Pode citar algum efeito importante da Criação norte americana sobre a Criação brasileira?
OL: O efeito principal dessa influência atingiu em cheio os Fundistas da Criação brasileira, especialistas na distância clássica por excelência do modelo europeu de Turfe, ou seja, os 2 400 m, pista de grama.
Apesar do expressivo número de inscrições das principais Provas de Grupo1, disputadas em 2 400 m, nos dois principais Hipódromos brasileiros, poucos estavam geneticamente capacitados para abordar, com sucesso, essa distância.
A comprovação desta situação ocorreu na disputa da Taça de Ouro Caliente, composta por três Provas de Grupo 2, em 2 400 m, com baixo número de inscrições, uma das quais disputada por apenas 3 a 4 animais.
Devo assinalar o esforço que o Jockey Club Brasileiro vem fazendo em prol dos desprezados, mas importantes, “Stayers”, com a realização da Taça QUATI, patrocinada pelo fundamental e tradicional Criador, Lineu de Paula Machado (Haras São José & Expedictus), composta por uma série de Provas disputadas a partir dos 2 800 m.
RL: No início desta Entrevista, Vc. alertou para o DESAFIO que o PSI brasileiro falta superar! Pode apontar um caminho para vencer este desafio?
OL: Na realidade, quem pesquisou e propôs o DESAFIO, foi o extraordinário Criador José Carlos Fragoso Pires Junior (Haras Santa Ana do Rio Grande).
Como Economista, me especializei em Planejamento Estratégico, cujo objetivo maior é o de viabilizar a realização de Projetos.
Partindo desse conhecimento, formulei um Projeto com abrangência desde a Seleção da Matriz até o Condicionamento / Doma do Produto, até ser entregue ao Treinador, devidamente capacitado para suportar o rigor do Treinamento de pista.
Para sua orientação, o Treinador receberá referências específicas sobre o Produto e sua Campanha deverá ser orientada de tal forma, para que se possa avaliar, com propriedade, seu efetivo potencial para participar, com sucesso, de Provas na Europa.
O detalhamento e abrangência desse Projeto será o tema de Artigo a ser exibido na Coluna FINO TRATO do RAIA LEVE, muito em breve.
RL: Com muita freqüência Vc. se refere ao Planejamento Genético! Pode nos situar sobre sua importância para a Criação do PSI no Brasil?
OL: Processo essencialmente DINÂMICO, não deve se restringir a apenas uma ou duas Temporadas de Monta, já que envolve, em seu ponto de partida, uma constante Seleção e Renovação do Plantel de Matrizes do Haras, assim como, a Seleção de Reprodutores a cada Temporada de Monta, para o qual está sendo realizado o Planejamento Genético.
Em função da extensão e abrangência de seu conceito, extrapola a simples questão genética, ajustando-se adequadamente a um “mixed” de Planejamentos, Estratégico e Genético.
Em última análise, reúne e aplica o instrumental disponível para criar o PSI em suas diversas Etapas, desde a Concepção até o Condicionamento / Doma do Produto.
No Artigo sobre o Projeto que será exibido no RAIA LEVE, consta uma descrição sumária do Planejamento Genético, mas havendo interesse no seu conhecimento por completo e detalhado, poderá acessar meu blog (www.goldblendconsultoria.blogspot.com) ou acessá-lo pelo RAIA LEVE (Links – Brasil – Consultoria Goldblend/ Orlando Lima.
Planejamento Genético é de fundamental importância para qualquer Criação do PSI mas, particularmente, para a Criação brasileira, em boa parte caracterizada por um amadorismo cultural, refletido na casualidade de seus cruzamentos.
RL: Como Economista, como avalia a situação do Mercado do PSI, em âmbito nacional e internacional?
OL: O Mercado Interno do PSI parece passar por um período de transição, refletido na divergência de preços alcançados nos Leilões de 2010 e início de 2011, não permitindo uma avaliação mais precisa de sua tendência.
A lamentar a sequência de Leilões de Liquidação e Redução de Plantéis de Matrizes, resultando numa desvalorização sem precedentes desse fundamental elemento para a Criação do PSI e, consequentemente, evidenciando uma retração de nossa Criação.
O Mercado Externo do PSI foi atingido diretamente pela crise da Economia que eclodiu nos USA no final de 2008, com séria repercussão na Europa, fazendo despencar os preços praticados nos principais Leilões dos USA e da Europa.
Poucos foram os Criadores brasileiros que usufruíram dessa oportunidade e muito menos os que usufruíram dos Leilões europeus.
Recente Leilão de Keeneland, entretanto, já sinalizou com a tendência para recuperação desse fundamental Mercado do PSI, compatível com a sinalização do início da recuperação da Economia desses países, mas com uma boa “garimpagem”, ainda é possível realizar boas aquisições, com um bom Custo / Benefício.
da Redação - Raia Leve
http://www.raialeve.com.br
Um dos poucos hipólogos brasileiros, Orlando Lima, economista, turfista a 39 anos, dedicou boa parte de sua vida ao estudo e à pesquisa do Puro-Sangue Inglês, sendo autor de inúmeros trabalhos sobre as principais linhagens mundiais.
Com sua empresa, Goldblend Consultoria do PSI, realiza estudos que vão desde a seleção de potros em leilões, bem como estudos de cruzamentos, para diversos criadores e proprietários.
Recentemente, selecionou para um cliente, Another Xhow, filho de Suspicious Mind e Esperta Demais, por Stuka, que foi 2° no GP Brasil de 2010. Muito firme em seus conceitos e premissas, segue provando que a escolha de potros deve obedecer estudos e critérios técnicos.
Orlando Lima fala sobre a criação brasileira no cenário internacional, bem como o único desafio a ser superado pelos cavalos brasileiros que é ganhar uma prova de grupo I na Europa.
Leia a seguir a íntegra da entrevista.
RL: Como situa o PSI brasileiro no cenário do Turfe internacional?
OL: Em meu julgamento, a Criação brasileira do PSI alcançou seu auge nas décadas de 50, 60 e 70, época na qual nosso PSI não ia para o Exterior, a não ser em esporádicas incursões pela Argentina.
A partir de meados da década de 80, as saídas de nosso PSI para o Exterior, notadamente para os USA, África do Sul, Argentina e Dubai, tornaram-se, gradativamente, mais freqüentes e foram alcançadas expressivas vitórias, inclusive, em Provas de Grupo 1, culminado com a vitória de GLÓRIA DE CAMPEÃO na Dubai World Cup.
Considero, entretanto, que a maior façanha realizada por um PSI nascido no Brasil no Exterior, pertence a HARD BUCK, ao alcançar o 2º lugar no King George VI and the Queen Elizabeth Stakes, na Inglaterra, numa das Provas mais seletivas dos últimos anos do Calendário nobre europeu, Prova que contou com a participação de 10 vencedoras de Grupo 1.
Assim sendo, resta, ainda, um pesado e difícil DESAFIO a ser vencido pelo PSI brasileiro, ou seja, vencer Prova de Grupo 1 do Calendário nobre da Europa (Itália, Alemanha, Irlanda, Inglaterra e França).
RL: Quais as diferenças primordiais entre os modelos de Turfe europeu e norte americano?
OL: O modelo de Turfe norte americano privilegia distâncias entre os 1 600 m e os 2 000 m, pistas de areia / sintéticas, com Hipódromos apresentando traçado caracterizado por curvas mais fechadas e retas mais curtas, Calendário nobre contemplando suas principais Provas com estas características, resultando em Campanhas curtas e valorizando as Temporadas dos 2 e 3 anos.
Assim sendo, a Criação norte americana, essencialmente, busca dois predicados primordiais: Precocidade e Velocidade.
O modelo de Turfe europeu contempla, em igualdade de importância, todas as distâncias clássicas, mas ressaltando e privilegiando as Provas de Grupo 1 disputadas em 2 400 m, pista de grama, considerada como a distância clássica por excelência, que pontuam seu Calendário nobre, com Hipódromos apresentando um traçado caracterizado por curvas mais abertas, retas mais longas e as Temporadas dos 3 e 4 anos.
Assim sendo, a Criação européia procura equilibrar Velocidade, Consistência e Resistência em todas as faixas do Alcance Estamínico, sobretudo na milha e meia.
RL: Em que modelo enquadra o PSI brasileiro? Qual sua posição sobre a atual situação da Criação brasileira?
OL: As duas questões guardam uma estreita correlação!
A Criação brasileira foi baseada e desenvolvida a partir da Criação européia, particularmente influenciada pela Criação francesa, o que, evidente e naturalmente, determinou que o PSI brasileiro se ajustasse às características do modelo de Turfe europeu, refletido no traçado e pista principal de seus dois Hipódromos mais importantes e no seu Calendário nobre, contemplando suas principais Provas com características muito próximas das disputadas na Europa.
Até a década de 80, a influência quase absoluta da Criação européia em nossa Criação, proporcionou o nascimento de importantes Produtos, sobretudo nas décadas de 50 e 60 que, certamente, se fossem enviados para o Exterior, representariam com grande dignidade nossa Criação do PSI.
A partir de meados da década de 80, presenciamos uma autêntica invasão de Reprodutores típicos da Criação norte americana, num movimento radical, quase absoluto, resultando em Produtos com características distintas das contempladas em nosso Calendário nobre e traçado e pistas de nossos dois principais Hipódromos.
A partir de 2008, se torna nítida uma expressiva reação da Criação brasileira, ao importar, definitivamente ou através do sistema de “shuttle”, Reprodutores europeus e, inclusive, norte americanos, altamente qualificados, alguns dos quais, devidamente comprovados em seus países de origem, o que certamente contribuirá decisivamente para elevar o nível de qualidade da Criação brasileira do PSI.
Orlando Lima é colunista do Raia Leve
RL: Pode citar algum efeito importante da Criação norte americana sobre a Criação brasileira?
OL: O efeito principal dessa influência atingiu em cheio os Fundistas da Criação brasileira, especialistas na distância clássica por excelência do modelo europeu de Turfe, ou seja, os 2 400 m, pista de grama.
Apesar do expressivo número de inscrições das principais Provas de Grupo1, disputadas em 2 400 m, nos dois principais Hipódromos brasileiros, poucos estavam geneticamente capacitados para abordar, com sucesso, essa distância.
A comprovação desta situação ocorreu na disputa da Taça de Ouro Caliente, composta por três Provas de Grupo 2, em 2 400 m, com baixo número de inscrições, uma das quais disputada por apenas 3 a 4 animais.
Devo assinalar o esforço que o Jockey Club Brasileiro vem fazendo em prol dos desprezados, mas importantes, “Stayers”, com a realização da Taça QUATI, patrocinada pelo fundamental e tradicional Criador, Lineu de Paula Machado (Haras São José & Expedictus), composta por uma série de Provas disputadas a partir dos 2 800 m.
RL: No início desta Entrevista, Vc. alertou para o DESAFIO que o PSI brasileiro falta superar! Pode apontar um caminho para vencer este desafio?
OL: Na realidade, quem pesquisou e propôs o DESAFIO, foi o extraordinário Criador José Carlos Fragoso Pires Junior (Haras Santa Ana do Rio Grande).
Como Economista, me especializei em Planejamento Estratégico, cujo objetivo maior é o de viabilizar a realização de Projetos.
Partindo desse conhecimento, formulei um Projeto com abrangência desde a Seleção da Matriz até o Condicionamento / Doma do Produto, até ser entregue ao Treinador, devidamente capacitado para suportar o rigor do Treinamento de pista.
Para sua orientação, o Treinador receberá referências específicas sobre o Produto e sua Campanha deverá ser orientada de tal forma, para que se possa avaliar, com propriedade, seu efetivo potencial para participar, com sucesso, de Provas na Europa.
O detalhamento e abrangência desse Projeto será o tema de Artigo a ser exibido na Coluna FINO TRATO do RAIA LEVE, muito em breve.
RL: Com muita freqüência Vc. se refere ao Planejamento Genético! Pode nos situar sobre sua importância para a Criação do PSI no Brasil?
OL: Processo essencialmente DINÂMICO, não deve se restringir a apenas uma ou duas Temporadas de Monta, já que envolve, em seu ponto de partida, uma constante Seleção e Renovação do Plantel de Matrizes do Haras, assim como, a Seleção de Reprodutores a cada Temporada de Monta, para o qual está sendo realizado o Planejamento Genético.
Em função da extensão e abrangência de seu conceito, extrapola a simples questão genética, ajustando-se adequadamente a um “mixed” de Planejamentos, Estratégico e Genético.
Em última análise, reúne e aplica o instrumental disponível para criar o PSI em suas diversas Etapas, desde a Concepção até o Condicionamento / Doma do Produto.
No Artigo sobre o Projeto que será exibido no RAIA LEVE, consta uma descrição sumária do Planejamento Genético, mas havendo interesse no seu conhecimento por completo e detalhado, poderá acessar meu blog (www.goldblendconsultoria.blogspot.com) ou acessá-lo pelo RAIA LEVE (Links – Brasil – Consultoria Goldblend/ Orlando Lima.
Planejamento Genético é de fundamental importância para qualquer Criação do PSI mas, particularmente, para a Criação brasileira, em boa parte caracterizada por um amadorismo cultural, refletido na casualidade de seus cruzamentos.
RL: Como Economista, como avalia a situação do Mercado do PSI, em âmbito nacional e internacional?
OL: O Mercado Interno do PSI parece passar por um período de transição, refletido na divergência de preços alcançados nos Leilões de 2010 e início de 2011, não permitindo uma avaliação mais precisa de sua tendência.
A lamentar a sequência de Leilões de Liquidação e Redução de Plantéis de Matrizes, resultando numa desvalorização sem precedentes desse fundamental elemento para a Criação do PSI e, consequentemente, evidenciando uma retração de nossa Criação.
O Mercado Externo do PSI foi atingido diretamente pela crise da Economia que eclodiu nos USA no final de 2008, com séria repercussão na Europa, fazendo despencar os preços praticados nos principais Leilões dos USA e da Europa.
Poucos foram os Criadores brasileiros que usufruíram dessa oportunidade e muito menos os que usufruíram dos Leilões europeus.
Recente Leilão de Keeneland, entretanto, já sinalizou com a tendência para recuperação desse fundamental Mercado do PSI, compatível com a sinalização do início da recuperação da Economia desses países, mas com uma boa “garimpagem”, ainda é possível realizar boas aquisições, com um bom Custo / Benefício.
da Redação - Raia Leve
http://www.raialeve.com.br
Mr. Nedawi corre neste sábado em Palermo
Mr. Nedawi corre grupo I em Palermo, no sábado
O cavalo brasileiro Mr. Nedawi (Nedawi), de criação do Haras Old Friends e propriedade do Stud Hole In One, vai disputar o Gran Premio de Honor (gr.I), em 2.000 metros, areia, prova que será corrida no sábado, no Hipódromo de Palermo.
O campo está formado com 11 competidores e Mr. Nedawi, com preparo de João Gabriel Costa e condução de José Aparecido, irá enfrentar Aristocracy, Bloem, Bogeyman, Early Boy, Espalha Brasa, Immaculate, Lucky for Sale, Mad Speed, Star Runner e Wildness.
A prova está marcada para 18:30 hs.
Beto Richa, Isenção do ICMS da tarifa de ônibus continua só na promessa
Isenção do ICMS da tarifa de ônibus continua só na promessa
Bandeira de Beto Richa como prefeito e como candidato em 2010, a medida que reduziria o valor da passagem ainda não tem nem estudos iniciados pelo governo
Embora tenha sido uma promessa de campanha de Beto Richa (PSDB) no ano passado e de o assunto ter sido uma de suas bandeiras como prefeito de Curitiba, a desoneração dos tributos estaduais que incidem sobre o transporte coletivo caminha a passos lentos na nova administração paranaense. A ideia, que poderia reduzir o preço da passagem, não começou nem a ser estudada pelo governo do estado, quase três meses após a mudança de gestão.
Nem a Secretaria Estadual da Fazenda, responsável pela política tributária, nem a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), órgão gestor do transporte público metropolitano na capital, iniciaram estudos ou projetos para discutir a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para os sistemas de ônibus das cidades do Paraná.
“Assumimos o governo com uma dificuldade financeira muito significativa. A situação é delicada. Mas quero fazer [a desoneração do ICMS do diesel do transporte coletivo] este ano ainda.” Beto Richa (PSDB), governador do Paraná
Matéria Completa:
http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/conteudo.phtml?tl=1&id=1109746&tit=Isencao-do-ICMS-da-tarifa-de-onibus-continua-so-na-promessa
Bandeira de Beto Richa como prefeito e como candidato em 2010, a medida que reduziria o valor da passagem ainda não tem nem estudos iniciados pelo governo
Embora tenha sido uma promessa de campanha de Beto Richa (PSDB) no ano passado e de o assunto ter sido uma de suas bandeiras como prefeito de Curitiba, a desoneração dos tributos estaduais que incidem sobre o transporte coletivo caminha a passos lentos na nova administração paranaense. A ideia, que poderia reduzir o preço da passagem, não começou nem a ser estudada pelo governo do estado, quase três meses após a mudança de gestão.
Nem a Secretaria Estadual da Fazenda, responsável pela política tributária, nem a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), órgão gestor do transporte público metropolitano na capital, iniciaram estudos ou projetos para discutir a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para os sistemas de ônibus das cidades do Paraná.
“Assumimos o governo com uma dificuldade financeira muito significativa. A situação é delicada. Mas quero fazer [a desoneração do ICMS do diesel do transporte coletivo] este ano ainda.” Beto Richa (PSDB), governador do Paraná
Matéria Completa:
http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/conteudo.phtml?tl=1&id=1109746&tit=Isencao-do-ICMS-da-tarifa-de-onibus-continua-so-na-promessa
LEILÃO DO TNT ALCANÇOU EXCELENTE RESULTADO
Leilão do TNT movimenta mais de R$ 5 milhões
O leilão do Stud TNT realizado ontem no Tattersall da Gávea, mopvimentou R$ 5.511.000,00 com preço médio de R$ 73.480,00. O mais alto preço coube a potranca VIVA CARINA (Giant’s Causeway e Altamira por Highest Honor), adquirida por R$ 405.000,00. A média dos 8 filhos de Giant’s Causeway foi de R$ 217.500,00 o que corresponde a US$ 138.000.
Fonte: APPS
Durval Amaral e Luiz Claudio Romanelli, Regalias de Secretário
Regalia de secretários é caso único no país
Os deputados Durval Amaral e Luiz Claudio Romanelli se licenciaram para ocupar cargo no governo, mas mantêm vantagens, como gabinete e verba de ressarcimento
Publicado em 27/03/2011 | Rosana Félix Fale conosco RSS Imprimir Enviar por email Receba notícias pelo celular Receba boletins Aumentar letra Diminuir letra As regalias que os secretários estaduais Durval Amaral e Luiz Claudio Romanelli ainda desfrutam na Assembleia Legislativa do Paraná, da qual se licenciaram dos cargos de deputado, são únicas no Brasil. Os dois, apesar de fazerem parte do Executivo, mantêm seus gabinetes e 19 funcionários no Legislativo, a um custo anual de pelo menos R$ 417,6 mil em salários – valor que pode até dobrar, caso sejam pagas gratificações. Em nenhuma das outras 26 assembleias legislativas do país foram localizados gabinetes montados para quem assumiu alguma secretaria. Segundo levantamento feito pela reportagem, cerca de 50 deputados estaduais estão nesta situação. Na Câmara Federal, da qual se licenciaram 46 parlamentares, também não é permitida a manutenção de gabinetes.
Além disso, Amaral e Romanelli ainda utilizam a verba de ressarcimento da atividade parlamentar, que subsidia gastos típicos do mandato. A cota de cada parlamentar é de R$ 15 mil mensais, sendo que o saldo não utilizado pode ser aproveitado nos meses seguintes. Em janeiro e fevereiro, os dois gastaram juntos quase R$ 48 mil com combustível, telefonia, refeições e gráficas. Ao longo deste ano, se eles mantiverem a média de gastos, vão pedir o ressarcimento de R$ 298,8 mil -- mas esse valor, pela lei, pode chegar a até R$ 360 mil.
Saiba mais
Entenda como os deputados mantinham os gabinetes e recebiam verba de ressarcimentoDefesa
Deputados se amparam na lei
Os secretários Luiz Claudio Romanelli e Durval Amaral dizem que estão amparados legalmente para manterem a estrutura de gabinetes na Assembleia. Eles foram questionados sobre o fato de a situação do Paraná ser única em todo o Brasil. Romanelli argumentou que outros legislativos podem adotar a prática. “No Paraná, a lei regulamenta a licença para o exercício de cargo no Executivo. Não conheço a realidade de outros estados, mas é certo que devem ter como prática o que era feito antigamente na Assembleia paranaense, ou sejam nas brechas da lei”, afirmou, por meio de e-mail enviado à reportagem.
Segundo o peemedebista, ele mantém uma estrutura mínima na Assembleia. “É para atender de forma ininterrupta os municípios que me elegeram. Tenho equipes distintas sobre a minha coordenação. Não seria justo misturar este atendimento, com a equipe técnica que formei para promover a gestão das políticas públicas de trabalho, emprego e renda”, acrescentou.
Durval Amaral preferiu não comentar o caso ontem. Segundo sua assessoria de imprensa, não havia nada a acrescentar em relação ao divulgado por ele no início do mês, na primeira reportagem da Gazeta sobre o tema. Na ocasião, ele havia afirmado que a “manutenção de uma estrutura mínima na Assembleia é necessária para o prosseguimento do trabalho parlamentar, atendendo às demandas da sociedade e dos municípios” que representa. (RF)
Somando a verba de gabinete e os salários dos funcionários, o custo da estrutura dupla dos secretários será de pelo menos R$ 716,4 mil. Isso se não for paga nenhuma gratificação extra, o que pode até dobrar os salários. O valor representa um gasto duplo porque as cadeiras de Durval e de Romanelli na Assembleia foram ocupadas pelos suplentes Duílio Genari (PP) e Elton Welter (PT), respectivamente -- Welter deixou a vaga por decisão da Justiça para Gilberto Martin (PMDB). Ou seja, a Assembleia Legislativa, que tem 54 deputados, está usando dinheiro público para manter 56.
Os deputados Durval Amaral e Luiz Claudio Romanelli se licenciaram para ocupar cargo no governo, mas mantêm vantagens, como gabinete e verba de ressarcimento
Publicado em 27/03/2011 | Rosana Félix Fale conosco RSS Imprimir Enviar por email Receba notícias pelo celular Receba boletins Aumentar letra Diminuir letra As regalias que os secretários estaduais Durval Amaral e Luiz Claudio Romanelli ainda desfrutam na Assembleia Legislativa do Paraná, da qual se licenciaram dos cargos de deputado, são únicas no Brasil. Os dois, apesar de fazerem parte do Executivo, mantêm seus gabinetes e 19 funcionários no Legislativo, a um custo anual de pelo menos R$ 417,6 mil em salários – valor que pode até dobrar, caso sejam pagas gratificações. Em nenhuma das outras 26 assembleias legislativas do país foram localizados gabinetes montados para quem assumiu alguma secretaria. Segundo levantamento feito pela reportagem, cerca de 50 deputados estaduais estão nesta situação. Na Câmara Federal, da qual se licenciaram 46 parlamentares, também não é permitida a manutenção de gabinetes.
Além disso, Amaral e Romanelli ainda utilizam a verba de ressarcimento da atividade parlamentar, que subsidia gastos típicos do mandato. A cota de cada parlamentar é de R$ 15 mil mensais, sendo que o saldo não utilizado pode ser aproveitado nos meses seguintes. Em janeiro e fevereiro, os dois gastaram juntos quase R$ 48 mil com combustível, telefonia, refeições e gráficas. Ao longo deste ano, se eles mantiverem a média de gastos, vão pedir o ressarcimento de R$ 298,8 mil -- mas esse valor, pela lei, pode chegar a até R$ 360 mil.
Saiba mais
Entenda como os deputados mantinham os gabinetes e recebiam verba de ressarcimentoDefesa
Deputados se amparam na lei
Os secretários Luiz Claudio Romanelli e Durval Amaral dizem que estão amparados legalmente para manterem a estrutura de gabinetes na Assembleia. Eles foram questionados sobre o fato de a situação do Paraná ser única em todo o Brasil. Romanelli argumentou que outros legislativos podem adotar a prática. “No Paraná, a lei regulamenta a licença para o exercício de cargo no Executivo. Não conheço a realidade de outros estados, mas é certo que devem ter como prática o que era feito antigamente na Assembleia paranaense, ou sejam nas brechas da lei”, afirmou, por meio de e-mail enviado à reportagem.
Segundo o peemedebista, ele mantém uma estrutura mínima na Assembleia. “É para atender de forma ininterrupta os municípios que me elegeram. Tenho equipes distintas sobre a minha coordenação. Não seria justo misturar este atendimento, com a equipe técnica que formei para promover a gestão das políticas públicas de trabalho, emprego e renda”, acrescentou.
Durval Amaral preferiu não comentar o caso ontem. Segundo sua assessoria de imprensa, não havia nada a acrescentar em relação ao divulgado por ele no início do mês, na primeira reportagem da Gazeta sobre o tema. Na ocasião, ele havia afirmado que a “manutenção de uma estrutura mínima na Assembleia é necessária para o prosseguimento do trabalho parlamentar, atendendo às demandas da sociedade e dos municípios” que representa. (RF)
Somando a verba de gabinete e os salários dos funcionários, o custo da estrutura dupla dos secretários será de pelo menos R$ 716,4 mil. Isso se não for paga nenhuma gratificação extra, o que pode até dobrar os salários. O valor representa um gasto duplo porque as cadeiras de Durval e de Romanelli na Assembleia foram ocupadas pelos suplentes Duílio Genari (PP) e Elton Welter (PT), respectivamente -- Welter deixou a vaga por decisão da Justiça para Gilberto Martin (PMDB). Ou seja, a Assembleia Legislativa, que tem 54 deputados, está usando dinheiro público para manter 56.
TARUMÃ, FAVORITOS DA CRONICA PARA ESTA SEXTA 01/04
1º Páreo: LORD SANTARÉM 3 (6) TRUCULENTO 1 (1) TRICKSTER 8 (1)
2º Páreo: LLUVIA TORRENCIAL 10 (7) JESSY 8 (1)
3º Páreo: FERNAND GAIS 3 (6) VENEZA QUEEN 2 (2)
4º Páreo: JOBI 1 (8)
5º Páreo: VIVALDINO 6 (5) QUE PRINCESA 1 (2) CICLISTA 3 (1)
6º Páreo: RESENDE 2 (5) TOURNÉE 6 (2) ELLYSYO 5 (1)
7º Páreo: GRAN RENI 1 (5) ROSBIFE 2 (2) THIS AND THAT 5 (1)
8º Páreo: SENHOR BARI 7 (4) ALVO MILITAR 1 (2) DON CHENDO 2 (1) DON TALK 4 (1)
9º Páreo: DIAMANTE PURO 7 (4) KIONGJÚ 1 (2) MOVIMENTADO 5 (2)
10º Páreo: BARRA FUNDA 5 (7) DILIGÊNCIA 7 (1)
2º Páreo: LLUVIA TORRENCIAL 10 (7) JESSY 8 (1)
3º Páreo: FERNAND GAIS 3 (6) VENEZA QUEEN 2 (2)
4º Páreo: JOBI 1 (8)
5º Páreo: VIVALDINO 6 (5) QUE PRINCESA 1 (2) CICLISTA 3 (1)
6º Páreo: RESENDE 2 (5) TOURNÉE 6 (2) ELLYSYO 5 (1)
7º Páreo: GRAN RENI 1 (5) ROSBIFE 2 (2) THIS AND THAT 5 (1)
8º Páreo: SENHOR BARI 7 (4) ALVO MILITAR 1 (2) DON CHENDO 2 (1) DON TALK 4 (1)
9º Páreo: DIAMANTE PURO 7 (4) KIONGJÚ 1 (2) MOVIMENTADO 5 (2)
10º Páreo: BARRA FUNDA 5 (7) DILIGÊNCIA 7 (1)
MARCOS PILÃO , DIVULGAÇÃO JOCKEY CLUB DE SÃO PAULO
MARCUS PILÃO, é o novo responsável pela divulgação e imprensa do Jockey Club de São Paulo.
quinta-feira, 31 de março de 2011
R Gomes faz estágio em Cidade Jardim
O treinador R. Gomes, responsável pelos animais do Haras Depiguá, Stud CML-Recife, Stud Demerara e Stud Gonzaga Maranhão, se encontra na capital paulista onde permeneceu até esta quinta.
Ele está no centro de treino de Campinas, atualizando-se com as novidades, no treinamento do cavalo PSI. O estágio com o treinador Victor Barbosa, foi patrocinado pelo Haras Depiguá, que está investindo forte na criação de PSI no Nordeste.
No último domingo (27/03/11), R. Gomes não pode assistir a vitória de Personalidade (Stud Gonzaga Maranhão), e a vitória do seu filho aprendiz W. Gomes no 2 páreo no dorso do castanho Vuft. Por telefone, R. Gomes informou que gostou muito de ter conhecido o Joquei Club de São Paulo, e está aproveitando o máximo o estágio em Campinas. É uma experiência a mais. Disse o treinador. Quanto a vitória de Wesley, ele afirmou que haverá comemoração assim que retornar de viagem.
por Francisco Mendonça - PE
Saúde Equina, por Tony Gusso
Saúde Equina, por Tony Gusso
BABESIOSE
Todos os envolvidos com cavalos já ouviram falar da famosa NUTALIOSE ou BABESIOSE, uma doença que diminui o rendimento do animal e tem como um dos sinais clínicos característicos a mucosa ocular amarelada a branca, assim como febre pela manhã e ao entardecer, membros posteriores edemaciados na região acima do boleto e em casos mais severos pode presentar sinais semelhantes aos quadros de abdômen agudo (cólica) e urina com sangue. Nos exames laboratoriais apresenta hemólise (hemo = sangue lise = quebra), que é o rompimento da hemácia com liberação da hemoglobina no plasma. Outro fator importante a ser levado em consideração é a restrições à entrada dos animais positivos em eventos internacionais e também a não exportação para países livres da babesiose.
Causada nos cavalos por um hematozoário (Babesia caballi e Babesia equi), um parasita sanguíneo, a contaminação acontece principalmente através de um hospedeiro intermediário, o carrapato. Esta transmissão ocorre após a contaminação deste com um sangue de um animal com babesiose, que, por conseguinte se alimenta de um animal sadio, transmitindo este protozoário.
O diagnóstico se baseia principalmente pelos sinais clínicos e exame laboratorial. A coleta de sangue da periferia (vasos de menor calibre como os da orelha e face), é necessária para a realização do esfregaço, exame onde se coloca uma pequena gota de sangue em uma lâmina para se observar no microscópio a presença ou não do parasita no interior dos eritrócitos (hemácias).
O tratamento é feito com drogas para a eliminação do parasita e melhora dos sinais clínicos secundários como anemia, febre e diminuição de apetite.
Para diminuir a chance de contaminação, o controle do carrapato ajuda no controle da transmissão natural desta doença.
Apesar de ser comum, muitas vezes passamos despercebidos pelos sinais clínicos, portanto segue o conselho de sempre perguntar e escutar aquele que está ao lado do seu animal no dia a dia.
Procure sempre o médico veterinário para o acompanhamento diário ou semanal de seu animal, isso ajuda muito da prevenção da maioria das doenças.
Dr. Tony Gusso - tonygusso@terra.com.br
Médico Veterinário Especialista em Clínica e Cirurgia de Equinos
http://www.raialeve.com.br
BABESIOSE
Todos os envolvidos com cavalos já ouviram falar da famosa NUTALIOSE ou BABESIOSE, uma doença que diminui o rendimento do animal e tem como um dos sinais clínicos característicos a mucosa ocular amarelada a branca, assim como febre pela manhã e ao entardecer, membros posteriores edemaciados na região acima do boleto e em casos mais severos pode presentar sinais semelhantes aos quadros de abdômen agudo (cólica) e urina com sangue. Nos exames laboratoriais apresenta hemólise (hemo = sangue lise = quebra), que é o rompimento da hemácia com liberação da hemoglobina no plasma. Outro fator importante a ser levado em consideração é a restrições à entrada dos animais positivos em eventos internacionais e também a não exportação para países livres da babesiose.
Causada nos cavalos por um hematozoário (Babesia caballi e Babesia equi), um parasita sanguíneo, a contaminação acontece principalmente através de um hospedeiro intermediário, o carrapato. Esta transmissão ocorre após a contaminação deste com um sangue de um animal com babesiose, que, por conseguinte se alimenta de um animal sadio, transmitindo este protozoário.
O diagnóstico se baseia principalmente pelos sinais clínicos e exame laboratorial. A coleta de sangue da periferia (vasos de menor calibre como os da orelha e face), é necessária para a realização do esfregaço, exame onde se coloca uma pequena gota de sangue em uma lâmina para se observar no microscópio a presença ou não do parasita no interior dos eritrócitos (hemácias).
O tratamento é feito com drogas para a eliminação do parasita e melhora dos sinais clínicos secundários como anemia, febre e diminuição de apetite.
Para diminuir a chance de contaminação, o controle do carrapato ajuda no controle da transmissão natural desta doença.
Apesar de ser comum, muitas vezes passamos despercebidos pelos sinais clínicos, portanto segue o conselho de sempre perguntar e escutar aquele que está ao lado do seu animal no dia a dia.
Procure sempre o médico veterinário para o acompanhamento diário ou semanal de seu animal, isso ajuda muito da prevenção da maioria das doenças.
Dr. Tony Gusso - tonygusso@terra.com.br
Médico Veterinário Especialista em Clínica e Cirurgia de Equinos
http://www.raialeve.com.br
Penca do Arroz 2011
Ministério das Comunicações, farsa nas concessões de Rádio e TV
Donos usam laranjas em licitações de rádios e TVs
Levantamento feito pela repórter especial da Folha no Rio Elvira Lobato mostra que empresas abertas em nomes de outras pessoas (laranjas) são frequentemente usadas por especuladores, igrejas e políticos para comprar concessões de rádio e TV em licitações do governo federal.
Entre os "proprietários" há funcionários públicos, donas de casa e enfermeiro, pessoas com renda incompatível com os negócios. Durante três meses, a reportagem analisou casos de 91 empresas; 44 não funcionam nos endereços registrados. De 1997 a 2010, o Ministério das Comunicações ofereceu 1.872 concessões de rádio e 109 de TV.
Alguns reconheceram à Folha que emprestaram seus nomes para que os reais proprietários não figurem nos registros oficiais. Nenhum, porém, admitiu ter recebido dinheiro em troca.
A pasta diz não ter como identificar se os nomes nos contratos são de laranjas. Afirma também que não pode contestar a veracidade de documentos emitidos por cartórios e juntas comerciais, alguns dos meios usados pela Folha para identificar os proprietários.
Levantamento feito pela repórter especial da Folha no Rio Elvira Lobato mostra que empresas abertas em nomes de outras pessoas (laranjas) são frequentemente usadas por especuladores, igrejas e políticos para comprar concessões de rádio e TV em licitações do governo federal.
Entre os "proprietários" há funcionários públicos, donas de casa e enfermeiro, pessoas com renda incompatível com os negócios. Durante três meses, a reportagem analisou casos de 91 empresas; 44 não funcionam nos endereços registrados. De 1997 a 2010, o Ministério das Comunicações ofereceu 1.872 concessões de rádio e 109 de TV.
Alguns reconheceram à Folha que emprestaram seus nomes para que os reais proprietários não figurem nos registros oficiais. Nenhum, porém, admitiu ter recebido dinheiro em troca.
A pasta diz não ter como identificar se os nomes nos contratos são de laranjas. Afirma também que não pode contestar a veracidade de documentos emitidos por cartórios e juntas comerciais, alguns dos meios usados pela Folha para identificar os proprietários.
TURFE NA CIDADE MARAVILHOSA
O turfe na Cidade Maravilhosa
A ligação da cidade do Rio de Janeiro com o turfe é das mais nobres. Basta citar, por exemplo, as inúmeras ruas e avenidas batizadas por personalidades que ajudaram a construir a atividade na cidade maravilhosa.
No Brasil, o turfe foi o primeiro esporte a se estabelecer. E o Rio, como sede do Governo e maior porto de entrada no país, foi o escolhido para realizar as primeiras carreiras. A primeira corridas de cavalos no Rio foi em 1810, na então denominada Praia da Saudade, hoje Praia de Botafogo. Organizadas por comerciantes ingleses em trânsito no Brasil e aristocratas e nobres, as corridas eram disputadas na areia da praia, sempre que a maré permitia.
Conforme registro do Diário Fluminense de 31 de julho de 1825, era possível encontrar na plateia o imperador D. Pedro I e sua esposa D. Maria Leopoldina. Entretanto, as corridas passaram a ser disputadas oficialmente somente na segunda metade do século XIX, com a criação do Club de Corridas. Em 6 de março de 1847, sob a presidência de Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, o Club marcava, em definitivo, o início das atividades turfísticas na cidade.
Prado Fluminense, onde tudo começou
Localizado num terreno alagadiço, entre os bairros de São Francisco Xavier e Benfica, o Club de Corridas teve sua primeira reunião no dia primeiro de novembro de 1850. Funcionou por cerca de três anos, em meio a muitas dificuldades. O Prado Fluminense, como ficou conhecido, reabriu em 1854 como Jockey Club Fluminense, sendo esta a segunda entidade no Rio. Somente no dia 16 de julho de 1868, nascia o Jockey Club.
No final do século XIX o turfe carioca vivia um momento único. A capital chegou a ter cinco hipódromos funcionando simultaneamente: Club de Corridas Vila-Isabel; Prado Guarany na Praia Formosa , ; Hipódromo Nacional, com sede na Chácara da Cruz - onde hoje é a sede do América Futebol Clube; ‘Turf Club’, na Mangueira; e o ‘Derby Club’, inaugurado em 1885 no terreno onde hoje está o Maracanã.
Em 1919, o terreno do Prado Fluminense serviu de permuta com a prefeitura para a área do Hipódromo da Gávea, com obras concluídas em 1926. O Jockey Club Fluminense, por fim, realizou a última corrida em junho de 1926, quase um mês antes da inauguração do Hipódromo da Gávea. Em 1932, o Derby Club fez a fusão com o Jockey Club, o que resultou na nova entidade: o Jockey Club Brasileiro.
A ligação da cidade do Rio de Janeiro com o turfe é das mais nobres. Basta citar, por exemplo, as inúmeras ruas e avenidas batizadas por personalidades que ajudaram a construir a atividade na cidade maravilhosa.
No Brasil, o turfe foi o primeiro esporte a se estabelecer. E o Rio, como sede do Governo e maior porto de entrada no país, foi o escolhido para realizar as primeiras carreiras. A primeira corridas de cavalos no Rio foi em 1810, na então denominada Praia da Saudade, hoje Praia de Botafogo. Organizadas por comerciantes ingleses em trânsito no Brasil e aristocratas e nobres, as corridas eram disputadas na areia da praia, sempre que a maré permitia.
Conforme registro do Diário Fluminense de 31 de julho de 1825, era possível encontrar na plateia o imperador D. Pedro I e sua esposa D. Maria Leopoldina. Entretanto, as corridas passaram a ser disputadas oficialmente somente na segunda metade do século XIX, com a criação do Club de Corridas. Em 6 de março de 1847, sob a presidência de Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, o Club marcava, em definitivo, o início das atividades turfísticas na cidade.
Prado Fluminense, onde tudo começou
Localizado num terreno alagadiço, entre os bairros de São Francisco Xavier e Benfica, o Club de Corridas teve sua primeira reunião no dia primeiro de novembro de 1850. Funcionou por cerca de três anos, em meio a muitas dificuldades. O Prado Fluminense, como ficou conhecido, reabriu em 1854 como Jockey Club Fluminense, sendo esta a segunda entidade no Rio. Somente no dia 16 de julho de 1868, nascia o Jockey Club.
No final do século XIX o turfe carioca vivia um momento único. A capital chegou a ter cinco hipódromos funcionando simultaneamente: Club de Corridas Vila-Isabel; Prado Guarany na Praia Formosa , ; Hipódromo Nacional, com sede na Chácara da Cruz - onde hoje é a sede do América Futebol Clube; ‘Turf Club’, na Mangueira; e o ‘Derby Club’, inaugurado em 1885 no terreno onde hoje está o Maracanã.
Em 1919, o terreno do Prado Fluminense serviu de permuta com a prefeitura para a área do Hipódromo da Gávea, com obras concluídas em 1926. O Jockey Club Fluminense, por fim, realizou a última corrida em junho de 1926, quase um mês antes da inauguração do Hipódromo da Gávea. Em 1932, o Derby Club fez a fusão com o Jockey Club, o que resultou na nova entidade: o Jockey Club Brasileiro.
quarta-feira, 30 de março de 2011
Zambesi Rhapsody em chegada sensacional
NOS BASTIDORES DA GÁVEA
Nos bastidores da Gávea
1 - O cavalo Tchekov, do Stud Big Ben, após cumprir campanha no Cristal e em Cidade Jardim, chegou na Gávea e ficará aos cuidados de J.A.Lopes, no CT Bella Vista.
2 - J.C.Sampaio recebeu 6 animais do Haras Santa Maria de Araras, na maioria potros, e seguirá treinando esses animais no CT Dedo de Deus.
3 - A égua Embraceful, do stud São Pedro da Aldeia, de Valerio Gomes, seguirá campanha no Hipódromo do Cristal aos cuidados do treinador Cristian Moura, com intuito de correr na esfera clássica do gaúcha.
4 - O cavalo Fever Again, de propriedade do Stud Imortal Tricolor, de Flavio Obino e Ricardo Felizzola, chegou na Gávea onde seguirá campanha e terá no preparo Leopoldo Cury.
5 - Esteve presente na Gávea Alexandre De Camillis, amigo pessoal de T.J.Pereira, para prestigiar as corridas e resolver algumas coisas pendentes do jóquei. Xandy, como é conhecido, também acertou a vinda do cavalo Olympic Pryze, de propriedade de seu pai Sergio De Camillis, e ficará aos cuidados de Darci Minetto.
6 - Brilhante vitória de Mandjula, na ótima direção de Jorge Leme, e preparo nota dez de Cosminho Morgado Neto, que vem mostrando ser ótimo treinador .
7 - O potro Ta Luv, de propriedade do Haras das Estrelas, mostrou ser ótimo arenático. Este filho de Gilded Time e Great Kenneland, vem mostrando franca evolução, tem no preparo Ronaldo Lima, que trabalha no CT Mondesir. Direção nota dez de Bruno Reis, que deu a partida no seu conduzido na hora certa e cravou 1:24.77, marca pouco comum nos dias de hoje.
8 - Vai esquentar as estatísticas de jóquei, Dalto Duarte teve uma semana muito boa e descontou bastante, está praticamente cabeça a cabeça com a H.Fernandes, e com isso quem ganha é o apostador .
9 - Essa semana deve abrir a raia auxiliar para trabalhos matinas, poupando a raia grande para as corridas.
10 - Qual cavalo carioca que poderá superar Jecá se o Grande Premio São Paulo fosse hoje?
11 - O joquei H Fernandes não montou na ultima sexta-feira porque estava suspenso. Seu nome saiu no programa, por isso foi substituido.
12 - O joquei Ilson Correa não montou no sabado e no domingo, pois machucou um dos dedos do pé, até tentou aguentar a dor e montar na sexta feira, porém não conseguiu, devendo voltar aos programas só daqui a 15 dias.
13 - O popular Ica, titular do Stud Daltex, estava viajando nesse final de semana, não compareceu as corridas e Seda da China e Que Bela Luna ganharam lindas corridas, aproveitamento de 100%.
14 - Adquiridos no claming essa semana: Herbie, por Sinval Domingues de Araujo e Embattle, por Stud São Pedro da Aldeia.
15 - J.P.Severo foi contrato pela Coudelaria Mont Blanc, do Sr. Kirk, como gerente de seus animais. Severo trabalhou em Maroñas, Porto Alegre, e foi jóquei inclusive do cavalo Ipão, grande ganhador da esfera clássica no sul.
por Leandro Mancuso
1 - O cavalo Tchekov, do Stud Big Ben, após cumprir campanha no Cristal e em Cidade Jardim, chegou na Gávea e ficará aos cuidados de J.A.Lopes, no CT Bella Vista.
2 - J.C.Sampaio recebeu 6 animais do Haras Santa Maria de Araras, na maioria potros, e seguirá treinando esses animais no CT Dedo de Deus.
3 - A égua Embraceful, do stud São Pedro da Aldeia, de Valerio Gomes, seguirá campanha no Hipódromo do Cristal aos cuidados do treinador Cristian Moura, com intuito de correr na esfera clássica do gaúcha.
4 - O cavalo Fever Again, de propriedade do Stud Imortal Tricolor, de Flavio Obino e Ricardo Felizzola, chegou na Gávea onde seguirá campanha e terá no preparo Leopoldo Cury.
5 - Esteve presente na Gávea Alexandre De Camillis, amigo pessoal de T.J.Pereira, para prestigiar as corridas e resolver algumas coisas pendentes do jóquei. Xandy, como é conhecido, também acertou a vinda do cavalo Olympic Pryze, de propriedade de seu pai Sergio De Camillis, e ficará aos cuidados de Darci Minetto.
6 - Brilhante vitória de Mandjula, na ótima direção de Jorge Leme, e preparo nota dez de Cosminho Morgado Neto, que vem mostrando ser ótimo treinador .
7 - O potro Ta Luv, de propriedade do Haras das Estrelas, mostrou ser ótimo arenático. Este filho de Gilded Time e Great Kenneland, vem mostrando franca evolução, tem no preparo Ronaldo Lima, que trabalha no CT Mondesir. Direção nota dez de Bruno Reis, que deu a partida no seu conduzido na hora certa e cravou 1:24.77, marca pouco comum nos dias de hoje.
8 - Vai esquentar as estatísticas de jóquei, Dalto Duarte teve uma semana muito boa e descontou bastante, está praticamente cabeça a cabeça com a H.Fernandes, e com isso quem ganha é o apostador .
9 - Essa semana deve abrir a raia auxiliar para trabalhos matinas, poupando a raia grande para as corridas.
10 - Qual cavalo carioca que poderá superar Jecá se o Grande Premio São Paulo fosse hoje?
11 - O joquei H Fernandes não montou na ultima sexta-feira porque estava suspenso. Seu nome saiu no programa, por isso foi substituido.
12 - O joquei Ilson Correa não montou no sabado e no domingo, pois machucou um dos dedos do pé, até tentou aguentar a dor e montar na sexta feira, porém não conseguiu, devendo voltar aos programas só daqui a 15 dias.
13 - O popular Ica, titular do Stud Daltex, estava viajando nesse final de semana, não compareceu as corridas e Seda da China e Que Bela Luna ganharam lindas corridas, aproveitamento de 100%.
14 - Adquiridos no claming essa semana: Herbie, por Sinval Domingues de Araujo e Embattle, por Stud São Pedro da Aldeia.
15 - J.P.Severo foi contrato pela Coudelaria Mont Blanc, do Sr. Kirk, como gerente de seus animais. Severo trabalhou em Maroñas, Porto Alegre, e foi jóquei inclusive do cavalo Ipão, grande ganhador da esfera clássica no sul.
por Leandro Mancuso
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