Jeane Alves
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Vôo Livre, a puro galope, é o novo Tríplice Coroado do Turfe Paranaense
Depois de Old Tune e Plenty of Kicks, foi a vez de Vôo Livre, filho de Northern Afleet e Paradise Queen (Royal Academy), de criação do Haras Santa Maria de Araras e propriedade de Jamil Name, se sagar Tríplice Coroado em 2012. Há poucos instantes o castanho faturou o Grande Prêmio Prêmio Derby Paranaense – Pedro Alípio Alves de Camargo (gr.III), em 2.000 metros na areia, que deu números finais à Tríplice Coroa no Tarumã.
Dada a partida, Full Poket foi o primeiro, dos cinco inscritos, a aparecer. A montaria de Antônio Queiroz era seguida por Flemington e Vôo Livre, na primeira passagem do lote pelo espelho – Comandante Fahim e Amabile vinham logo depois. Sem alterações no giro da “curva do Pinheirão”, os competidores deram entrada na reta oposta. Percebendo o train lento movido por Full Poket, Valmir Rocha, logo nos 1.400 metros finais, solicitou Vôo Livre. Em rápidos galões o favorito emparelhou a linha do ponteiro. E assim o páreo se estendeu até a última curva, onde Comandante Fahim melhorava algo, ao passo que Flemington não esboçava qualquer tipo de reação.
Com seu jóquei tranquilo, Vôo Livre “tomou de golpe” a primeira colocação, corridos poucos metros do tiro direto. E sem ser exigido a fundo, o ótimo potro liquidou a fatura, vencendo Full Poket por folgada margem. Comandante Fahim foi o terceiro colocado, enquanto Flemington e Amabile fecharam raia.
Mantido em excelente estado por Julio César de Moura Rosa, Vôo Livre conquistou a sua sétima vitória em doze apresentações. Antes da vitória desta noite, Vôo Livre (iniciara sua campanha sob os cuidados de Lucas Quintana, em Cidade Jardim) já havia levantado o Grande Prêmio Antenor de Lara Campos (gr.II) – este na capital paulista – e os Clássicos Luiz Gurgel do Amaral Valente (L), Alo Ticoulat Guimarães (L) e Taça Pinheiro de Ouro (R). Tempo de 2:24.02.
Agora Vôo Livre junta-se a Pirapó (1942), Bastilha (1949), Harmony (1957), Kaky (1958), Pien (1963), Shandô (1965), Riadhis (1978), Itapuruçu (1985), As de Lark (1988), Kahyasin (1999), Hot Always (2000), Juanito Caminador (2001) e Vitalino Mestre (2009).
por Victor Corrêa
transc do Site Raia Leve
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