O juiz Rogério de Assis, da 21ª Vara Cível de Curitiba, a pedido da oposição, determinou nesta sexta-feira (25) que novos “sócios” votem em urna separada na eleição do Jockey Club do Paraná, prevista para 1º de março.
Os oposicionistas (chapa Credibilidade) acusam a atual direção (chapa Consagração) de incluir ilegalmente centenas de novos sócios às vésperas da eleição visando manipular o resultado eleitoral.
O juiz fundamentou que há indícios de doação de títulos a pessoas que seriam parentes de diretores:
“(…) em sede de cognição sumária denota-se que há indícios da plausibilidade do direito do autor, consistente na aparente doação de títulos a pessoas que seriam parentes de diretores. (…) Por ora demonstra-se plausível a alegação de favorecimento e manipulação da atual administração visando a vitória na eleição que se aproxima”.
E por tais razões o magistrado decidiu que “os novos sócios devem votar em urna apartada, devidamente identificada, devendo seus votos ser contabilizados apenas após a decisão final deste processo. Devendo, outrossim, a referida urna ser identificada e lacrada, sendo encaminhada para esta escrivania”.
E tudo sob pena de multa de “R$ 300.000,00 para os membros da Comissão Eleitoral”.
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