Insatisfação e indignação, ambas sem limites
Em contato com a redação do Raia Leve, o Sr. Jorge Castilho Marcondes relatou uma imensa insatisfação de sua parte, com respeito à administração do Jockey Club Brasileiro.
O proprietário teve grande dificuldade ao tentar entrar em contato com o clube. Como tratava-se de um assunto importante, sentindo o grande desinteresse dos responsáveis, a indignação foi inevitável para Jorge Marcondes, que é sócio do clube há 73 anos.
"Apesar de já estar virando um lugar comum, o Jockey Club Brasileiro vai de mal a pior".
Passei toda a semana, tentando entrar em contato com o clube por telefone, mas infelizmente não obtive nenhuma resposta. Mesmo deixando recado e meus telefones de contato, o responsável pelo assunto, Superintendente do clube Sr. Roberto Bar, nem se quer deu sinal de interesse, e muito menos, sinal de sua própria existência.
Sou sócio do clube desde 1938 (título 3198), além de ser proprietário e criador de cavalos de corrida há mais de 50 anos e comodatário de uma cocheira da Vila Lagoa há mais de 30.
É inadmissível a atitude dos responsáveis. Portanto, estou levando o assunto ao Raia Leve, assim também para a Ouvidoria do Jockey Club Brasileiro, pois trata-se de um assunto extremamente importante, sério e urgente.
O assunto trata-se do seguinte: A cocheira ao lado, cujo atual comodatário não vem há muitos anos preenchendo as condições do contrato de comodato, já que não possui nenhum cavalo alojado nos seus mais de 30 boxes, a não ser em época de leilão, que os boxes são alugados para criadores alojarem seus potros, ou seja, usa sua cocheira para fins lucrativos.
Esta cocheira, vizinha à minha, começou há mais ou menos 4 meses uma obra de grande porte, que vem quebrando totalmente a rotina de meus cavalos. Pois estou no momento, com a cocheira cheia, e graças a Deus a maioria em carreira.
Tecnicamente, obra em cocheira, deveria obedecer a critérios, para que não sejam prejudicadas as cocheiras vizinhas, pois não é sadio para os animais, principalmente os que estão inscritos, conviverem com britadeiras, marretas e maquitas, inclusive no seu horário de alimentação e descanso. Mas parece que infelizmente o Sr. Roberto Bar, não é sensível aos assuntos técnicos.
O Jockey Club Brasileiro além de ser um dos mais importantes Hipódromos do Brasil, é um dos cartões postais de uma cidade que recebe anualmente mais de 2,0 milhões de turistas de todo o mundo, o que a situa como a cidade mais visitada do país. Porém, é difícil associar este valor patrimonial que o Jockey Club representa para o Rio de janeiro, aos serviços prestados ao público e aos sócios do clube.
Além do notável desmazelo em suas instalações, a assessoria do clube parece também estar entregue à este descaso.
Acreditamos que não só o Sr. Jorge Castilho Marcondes tenha dificuldade em fazer contato com a direção do clube, pois se um sócio de 73 anos, não consegue ao menos ser atendido, imaginemos como deve ser para os mais novos sócios do clube.
por Eluan Turino
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