Jeane Alves

Jeane Alves
Vitória de G 1 com Equitana

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Gávea, Proprietários e Profissionais estão insatisfeitos com a administração LECCA

Desde quando assumiu a presidência do JCB, Luiz Eduardo da Costa Carvalho, vem tomando decisões contrárias aos interesses dos sócios do clube e do turfe em particular.

Sua gestão torna-se marcante pela forma de atuar. Sorriso sempre estampado no rosto, conversa agradável com todos, parece dar atenção à conversa, anota as sugestões, e... NADA ACONTECE.

No que diz respeito ao turfe, atividade cuja complexidade desconhece por completo, toma as decisões coerentes com sua nenhuma experiência. Fato agravado por se julgar profundo conhecedor das carreiras, embora não tenha tido sequer um único cavalo antes de se tornar presidente.

Pois bem, iniciou seu mandato, dispensando indiscriminadamente dezenas de funcionários do JCB, sem sequer uma avaliação mais consistente de desempenho, experiência e serviços prestados. Muitos serviam ao clube há mais de 20 anos. Resultado: dezenas de ações na justiça.

Continuou dispensando e chegou a vez do Ernani Pires Ferreira, locutor símbolo do turfe no Rio de Janeiro. Resultado: outra ação na justiça, essa de grande proporção.

Dispensou os vigilantes. Resultado: roubos e arrombamentos nas vilas hípicas.

Renegociou e aditivou o contrato com a CODERE. Surpreendentemente, abriu mão de importantes cláusulas que protegiam o clube da concorrência do simulcasting internacional com as apostas locais e de diversos outros compromissos a que o clube teria direito. Dispensou o pagamento de mais de R$ 6.000.000,00 de dívidas da CODERE.

Houve também o caso das notas fiscais da CODERE. Até hoje sem explicações convincentes, pois ao mesmo tempo em que o presidente defende essa empresa ele denuncia o contrato e seu aditivo.

Prometeu a diversos sócios, uma auditoria na CODERE posto que o clube recebe somente 3% do MGA do simulcasting internacional. Até agora nada. Mais uma vez, outro engodo.

Para fazer receita, alugou o peão do prado e a raia auxiliar de treinamento para shows. Só que as despesas de reparos das pistas foram superiores aos alugueres. Até hoje ainda se percebe o estrago feito. Erro de quem não conhece o turfe, abrindo mão do seu principal palco.

Lançou o Projeto Boulevard, ou melhor, tentou enfiar goela abaixo dos sócios. Sonhava em demolir cocheiras, desalojar cavalos e pessoas, sem o menor constrangimento e conhecimento das consequências do projeto. Até hoje não conseguiu explicar o custo do empreendimento. A insatisfação dos sócios foi tanta que a Odebrecht, parceira do presidente na empreitada desistiu, embora o presidente não consiga deixar de lado a maligna idéia. Resumo: Sócios descontentes e mais ações na justiça.

Contratou pessoas, com altíssimos salários, sem a menor experiência com o mundo do turfe, sendo que várias já foram dispensados. Quase todos não tiveram capacidade para compreender como funciona o mundo do turfe, o que já era previsível. Resumo: aborrecimentos e prejuízos.

Dispensou advogados antigos do clube e contratou dispendiosos escritórios de advocacia, alguns com laços muito próximos a ele, onerando o clube em centenas de milhares de reais.

Se vangloria de estar com confortável situação de caixa. Esquece, porém, que iniciou sua gestão com mais de R$ 5 milhões em caixa, e ainda que o clube recebeu mais de R$ 5 milhões de precatórios provenientes da gestão Fragoso Pires.

Desde sua posse a Comissão de Corridas não conta com um Presidente. O que ocupava o cargo sem que houvesse sido formalmente designado, renunciou em 10/09/2009. Desde lá já se passaram 675 dias.

Até hoje, também continuamos sem Diretor da Casa de Apostas. E todos sabemos que é o movimento de apostas a mola mestre de toda a atividade. Ao invés disso voltou suas energias, de forma obsessiva, para em parceria com a CODERE, instalar maquininhas caça-níqueis no prado.

Por tudo isso, convive com o fantasma do Impeachment.

De positivo, realizou a reforma da pista de grama e a instalação da nova cerca móvel. Mas isso não é mérito, é pura obrigação do cargo de presidente.

Nunca conseguiu recursos fora do turfe. Os patrocínios conseguidos vieram de dentro do turfe, como o do Haras Das Estrelas e do Stud TNT no GP. das Tríplices Coroas. Agora, como agradecimento, pretende tomar a cocheira do Haras das Estrelas. Resultado: mais ação na justiça, dessa vez de um comodatário.

E o apoio ao Projeto TURFE FORTE apresentado em agosto de 2010? A gaveta foi o seu destino.

E a Pedra única? Se não fosse a Diretoria do JCSP, a gaveta seria também seu destino.

Infelizmente, o sonho do presidente é transformar o JCB em um banco de negócios, com vários empreendimentos. Quem atrapalhar, que se mude. Cavalos, Proprietários e Profissionais, o atrapalham e ele os quer vê-los longe.

Agora sonha com um novo empreendimento imobiliário, e para isso movesse com destreza e velocidade, ao tentar cancelar mais de dez contratos de comodatos de forma ardilosa e covarde.

Já avisou que o JCB deixará de administrar a Caixa Beneficiente dos Profissionais, o que com isso acarretará em mais despesas aos profissionais e por conseguinte aumento no trato.

Esta semana, cancela a matrícula de vários profissionais e comunica o encerramento do plano de saúde a que têm direito. Há profissionais e dependentes internados, fora os que estão em delicados tratamentos de saúde. Irão correr risco de vida. É muita perversidade para tanto sorriso.

Com essa ultrapassou todos os limites.

Luiz Octavio Figueiredo
Presidente da Associação Carioca dos Proprietários do Cavalo Puro Sangue Inglês

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