Revisão do Código Florestal pode legalizar área de risco e ampliar chance de tragédia
A senadora Marina Silva (AC), candidata do PV derrotada à Presidência da República, associou hoje a tragédia na região serrana do Rio de Janeiro ao desrespeito do homem pelos limites da natureza. Ela fez um apelo para que o Congresso Nacional barre o novo Código Florestal. "Não se pode mudar o Código Florestal permitindo que as pessoas façam construções e edificações nas áreas de preservação permanente", disse a senadora, em visita ao Campus Party, em São Paulo.
Marina lembrou que a questão das enchentes foi um tema abordado por ela durante a campanha presidencial e que está na hora dos governantes olharem esses acontecimentos não apenas como catástrofe, mas com o olhar preventivo. "Lamentavelmente, no Brasil, temos 20 anos de alerta de que iríamos chegar no momento de viver os eventos extremos e infelizmente, como na maioria dos países do mundo, não estamos com uma agenda de adaptação à altura das necessidades que temos para desastres que vão acontecer e que estão se agravando", afirmou Marina. "A natureza não vai se adaptar a nós. Nós é que temos que nos adaptar a ela e, para isso, é preciso investimento", completou.
A senadora defendeu a criação de um sistema de alerta nas áreas de risco, um aprofundamento dos mapas que apontam as áreas mais vulneráveis, o cumprimento dos planos diretores das cidades e a integração entre alta tecnologia e os procedimentos de emergência em situações como as vividas no Rio. Marina citou, como exemplo, a cidade de Areal (RJ), onde o prefeito conseguiu comunicar à população sobre a chuva por meio de um carro de som. "Não podemos tratar com medida provisória (MP) perdas que são eternas."
A senadora Marina Silva (AC), candidata do PV derrotada à Presidência da República, associou hoje a tragédia na região serrana do Rio de Janeiro ao desrespeito do homem pelos limites da natureza. Ela fez um apelo para que o Congresso Nacional barre o novo Código Florestal. "Não se pode mudar o Código Florestal permitindo que as pessoas façam construções e edificações nas áreas de preservação permanente", disse a senadora, em visita ao Campus Party, em São Paulo.
Marina lembrou que a questão das enchentes foi um tema abordado por ela durante a campanha presidencial e que está na hora dos governantes olharem esses acontecimentos não apenas como catástrofe, mas com o olhar preventivo. "Lamentavelmente, no Brasil, temos 20 anos de alerta de que iríamos chegar no momento de viver os eventos extremos e infelizmente, como na maioria dos países do mundo, não estamos com uma agenda de adaptação à altura das necessidades que temos para desastres que vão acontecer e que estão se agravando", afirmou Marina. "A natureza não vai se adaptar a nós. Nós é que temos que nos adaptar a ela e, para isso, é preciso investimento", completou.
A senadora defendeu a criação de um sistema de alerta nas áreas de risco, um aprofundamento dos mapas que apontam as áreas mais vulneráveis, o cumprimento dos planos diretores das cidades e a integração entre alta tecnologia e os procedimentos de emergência em situações como as vividas no Rio. Marina citou, como exemplo, a cidade de Areal (RJ), onde o prefeito conseguiu comunicar à população sobre a chuva por meio de um carro de som. "Não podemos tratar com medida provisória (MP) perdas que são eternas."
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