Toda profissão tem indumentária própria. Uns usam terno e gravata, outros precisam de macacão e alguns têm a necessidade de equipamentos mais específicos para o bom desempenho de suas funções. Para a prática do esporte, que normalmente requer a utilização de roupas leves, o traje mais usual é a dupla short e camiseta. O turfe, entretanto, é um desses esportes que precisam de vestimenta especial.
O jóquei usa bota, capacete, chicote e colete protetor, além de outros detalhes que podem fazer do custo total do equipamento ultrapassar facilmente o valor do prêmio recebido por uma vitória.
Com exceções da blusa e do boné, cuja responsabilidade é do proprietário de cada cavalo, o jóquei é responsável por todo o restante dos acessórios que vai utilizar para disputar um páreo. O capacete, por exemplo,
custa aproximadamente R$ 100,00. Cada par de óculos protetores (há quem use dois ou mais num páreo) vale R$ 20,00. O culote simples tem custo estimado em R$ 40,00. O short de lycra, R$ 20,00; a bota, R$ 70,00 (há quem tenha o capricho de usar bota combinando com as cores do stud ou coudelaria, em cada páreo); a camisa (por baixo da blusa), R$ 20,00; a meia, R$ 10,00; o chicote, R$ 40,00; e o colete de proteção, R$ 150,00.
Um vestuário de cerca de R$ 500,00 (isso em termos de material de fabricação nacional). Isso sem contar que algumas peças têm pouca durabilidade. As botas, por exemplo, duram cerca de três meses. O culote, que alguns usam com o nome bordado, tem uma durabilidade maior, mas têm necessidade de remendos com bastante frequência. Os óculos, no caso de jóqueis que montam mais, costumam durar apenas 20 dias. O chicote normalmente requer troca mensal da ponteira.
Todos, certamente, concordam com a máxima do saudoso poeta Vinícius de Morais, que diz que “beleza é fundamental”. A ela, no entanto, podemos acrescentar que, embora fundamental, varia de preço. E de emoção.
Danielle Franca
http://www.jcb.com.br
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